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Erradicação do Aedes aegypti [febre amarela]. OBS: Isto serve para se pensar a situação da Dengue Apresentado e discutido no laboratório de história de doenças,dpto de pesquisa da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz Pesquisa: A História da Dengue no Rio de Janeiro-1982-2002
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Erradicação do Aedes aegypti[febre amarela] OBS: Isto serve para se pensar a situação da Dengue Apresentado e discutido no laboratório de história de doenças,dpto de pesquisa da Casa de Oswaldo Cruz/Fiocruz Pesquisa: A História da Dengue no Rio de Janeiro-1982-2002 maranhao@ensp.fiocruz.br emaranhao@hotmail.com Eduardo Maranhão- 2007
Avaliação • Avaliação • Objetivos alcançados Com a iniciativa, e com um forte suporte da Comissão Internacional de Saúde da Fundação Rockfeller [ internacional Health Commission of Rockfeller Foundation ], foi desencadeado um programa para a erradicação da febre amarela do hemisfério ocidental em 1915, sem um limite definitivo para as operações serem estabelecidas. • Em 1924, a F.A tinha sido erradicada da América do Norte e Central, as ilhas do Caribe e parte da América do Sul, e em 1934 de todo o hemisfério. O atraso depois de 1924 foi devido a problemas(conflito- Coluna Prestes ? ) encontrados no Brasil nos anos 1928-1933 • Numa abordagem ampla do ponto de vista operacional consideramos um sucesso razoável, não esquecendo que a campanha não foi planejada como uma operação simultaneamente sincronizada , e a influencia desagregadora[ desorganizadora] da II* guerra mundial . • ESPM
Sucesso e fracasso relacionados a 6 precondições • Precondição 1 “ Disponibilidade de uma ferramenta relativamente barata com efetividade comprovada que corte a transmissão” • A ferramenta foi o controle do mosquito , isto é, a redução da prevalência do Aedes aegypti abaixo de um certo nível crítico . • Esta efetividade foi demonstrada [provada], antes do início do programa no hemisfério, pela a rápida e completa eliminação da doença em Cuba,Panamá,Louisiana e outras regiões. • Em princípio simples,independente de qualquer coisa especial, de equipamentos tecnológicos especiais, como demonstrou Gorgas nos anos 1902-1906 muito antes dos inseticidas sintéticos estarem disponíveis. OBS: O aspecto custo é discutido na precondição 5. ESPM
1 • Precondição 2 “Características epidemiológicas facilitam a detecção efetiva de casos e a vigilância[ epidemiológica e entomológica] nos últimos estágios da campanha”. • Condições sob as quais se deve considerar como sendo favoráveis no todo. • Não existe estado de portador crônico constituindo uma fonte potencial de transmissão renovada que dificultaria a detecção • Detecção rápida de casos agudos, os primeiros casos de uma transmissão nova,não são facilmente assegurados [garantidos]; esta dificuldade é, entretanto, amplamente compensada pela vigilância do mosquito, conhecendo os níveis críticos de densidade que constituem um sinal de alarme antes do potencial surgimento[aparecimento] dos casos. • ESPM
2 • Precondição 3 “Doença de reconhecida importância nacional (ou internacional) . • Não existe dúvida que esta é uma condição plenamente satisfeita • ESPM
3 • Precondição 4 “ Uma razão específica para a erradicação e não apenas o controle”. • A factibilidade, combinada a gravidade da doença ( F.Amarela) e o perigo de novas grandes epidemias foram, uma razão “suficientemente específica” para a tentativa da erradicação da doença(F.Amarela) no hemisfério. • O perigo de tais epidemias estarão sempre presentes o tempo em que o Aedes aegypti estiver presente. • A erradicação da deste mosquito do hemisfério não era em 1915 considerada possível. • Somente foi considerada a luz dos resultados alcançados pela campanha após 1947. • A erradicação da doença(F.Amarela) do hemisfério removeu o perigo de surtos epidêmicos em larga escala. ESPM
4 • Precondição 5 “ Adequados recursos financeiros, gerenciamento e recursos administrativos”. • O custo do controle do Aedes a um nível que quebrasse [rompesse] a transmissão da doença(F.Amarela*) foi considerada gerenciável[manejável] e demonstrada durante a campanha. • (OBS: a situação é diferente quando olhamos para a erradicação do mosquito) • OBS:A necessidade de recursos de gerentes altamente capacitados, uma administração pública totalmente eficiente, e o suporte de serviços médicos são muito menos rigorosos, nas campanhas de erradicação da malária ou bouba. • O controle do Aedes é mais efetivo se conduzido por um autônomo, uma organização vertical, requerendo relativamente poucos profissionais de alto nível e administradores, mas com estrita e regular supervisão de campo. • De modo a obter a erradicação da doença (F.Amarela) em uma determinada área, este tipo rígido de operação tem que se manter com força total somente por períodos curtos ( 2 – 3 anos) outro fator favorável a um programa de erradicação ESPM
5 • Precondição 6”Fatores adversos da ecologia humana não são um sério impedimento”. • Geralmente a campanha não encontrou dificuldades sérias neste campo. • Nota: estas Precondições foram elaboradas pelo epidemiologista Peres Yekutiel . • ESPM
Referencia • National Library of Medicine,Cataloging in Publication • Peres Yekutiel. • Erradication of infectious diseases: a critical study- P.Yekutiel-.Basel,New York,Karger,1980. • (Contribuitions to epidemiology and biostatistics; v.2) • 1.Communicable Diseases 2.Communicable Disesses Control I. Title II.Series • ISBN 3-8055-3068-4