330 likes | 832 Views
Cardiopatias acianóticas. Vinícius Santana Pereira R1 de Pediatria Orientadora: Dra Antonella Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br. Introdução. O diagrama das câmaras cardíacas. Fisiopatologia das lesões acianóticas com shunt esquerdo direito CIA CIV PCA
E N D
Cardiopatias acianóticas Vinícius Santana Pereira R1 de Pediatria Orientadora: Dra Antonella Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br
Introdução • O diagrama das câmaras cardíacas
Fisiopatologia das lesões acianóticas com shunt esquerdo direito • CIA • CIV • PCA • Defeito do septo AV
Defeitos do septo atrial • A magnitude do shunt esquerdo-direito é determinado pelo tamanho do defeito e pela relação entre a “distensibilidade” entre o ventrículo esquerdo e direito. • O ventrículo direito é mais distensível que o esquerdo shunt esquerdo direito. • O átrio direito, ventrículo direito e artéria pulmonar estarão dilatados.
Defeitos do septo atrial • No Raio X de tórax • Aumento do átrio direito, Ventrículo direito e artéria pulmonar. • O átrio esquerdo não se dilata o sangue que chega a essa câmara é enviada ao átrio direito assim que chega.
Defeitos do septo atrial • No ECG: • Dilatação de câmaras direitas aumento do tempo de despolarização pode produzir padrão semelhante a bloqueio de ramo direito. • Hipertrofia de ventrículo direito. • Na ausculta: • O shunt per si é silencioso. • Estenose Relativa da valva pulmonar pode causar um sopro sistólico ejetivo.
Defeitos do septo atrial • Repercussão clínica: • Raramente causa insuficiência cardíaca congestiva. • Terceira a quarta década de vida: ICC ou hipertensão pulmonar podem se manifestar. • Um CIA amplo pode dar desdobramento fixo de B2.
Defeitos do septo Ventricular • A magnitude do shunt é determinado pelo tamanho do defeito e pelo nível de Resistência Vascular Pulmonar. • Shunt e ICC em RN • Defeito pequeno o shunt normalmente é pequeno o grau de congestão vascular e aumento de câmaras é pequeno. • O próprio shunt produz um sopro sistólico. • Ausculta: B2 normofonética
Defeitos do septo Ventricular • Defeito moderado o shunt já apresenta tamanho significativo. • O ventrículo direito não sofre importante sobrecarga de volume entra em sístole junto com VE. • Sopro sistólico é audível. • Pode-se auscultar sopro diastólico de estenose mitral relativa
Defeitos do septo Ventricular • Defeito grande shunt muito intenso pode transmitir pressão em altos níveis para o VD Hipertrofia de VD. • Raio X com aumento biventricular. • Em caso de não ser tratado: hipertrofia de artérias pulmonares aumento da pressão pulmonar a níveis sistêmicos diminuição do shunt ou shunt bidirecional ausência de sopro ou cianose, respectivamente.
Persistência do Ducto Arterioso • Possui uma hemodinâmica semelhante ao defeito do septo ventricular. • A magnitude do shunt esquerda-direita depende da resistência oferecida pelo ducto quando o mesmo é pequeno, e pelo nível da resistência vascular pulmonar quando o PCA é grande.
Persistência do Ducto Arterioso • As câmaras hipertrofiadas também são semelhantes ao defeito de septo ventricular, exceto pela aorta, que está dilatada na PDA. • As conseqüências hemodinâmicas também são semelhantes. • Gradiente de pressão entre artéria pulmonar e aorta contínuo shunt em todo o ciclo cardíaco sopro contínuo.
Defeitos de Septo AV • Contribuição do septo AV na vida fetal (óstium primum): • No fechamento da parte inferior do septo inter-atrial e da parte superior do septo inter-ventricular. • Na formação da valva tricúspede e mitral. • Conclusão defeito nesse septo podem causar CIA, CIV e fendas nas valvas mitral ou tricúspede.
Defeitos de Septo AV • Forma parcial do defeito apenas um CIA está presente (CIA tipo ostium primum), freqüente associação com anormalidades na valva mitral. • Hemodinamicamente é similar ao CIA tipo ostium secundum. • O quadro clínico também é semelhante.
Defeitos de Septo AV • DIFERENÇA: no CIA tipo ostium primum há desvio no eixo QRS ou hemibloqueio anterior esquerdo no ECG anormalidades na formação do feixe de HIS. • Forma completa • Soma dos efeitos do CIA, CIV e incompetência da valva A-V com orifício único. • A magnitude do shunt é determinado pelo nível da resistência vascular pulmonar.
Defeitos de Septo AV • Existe sobrecarga de volume em câmaras esquerdas pelo CIV e parcialmente pela regurgitação valvar. • A sobrecarga de câmaras direitas ocorre devido a CIA e desenvolvimento de hipertensão pulmonar precoce. • Ao exame físico: precórdio agitado e sopros de regurgitação sistólico de CIV e regurgitação da valva A-V, hiperfonese de B2.
Obstrução à saída ventricular São as lesões que causam obstrução à saída ventricular: • Estenose aórtica. • Estenose pulmonar. • Coarctação da aorta. • Produzem 3 alterações: • Sopro sistólico ejetivo. • Hipertrofia de seu respectivo ventrículo. • Dilatação pós- estenótica.
Obstrução à saída ventricular • Estenose de valva aórtica e pulmonar: • Sopro de ejeção mais audível sobre a área distal à obstrução. • Em casos de estenose isolada o sopro é diretamente proporcional à severidade das estenose.
Obstrução à saída ventricular • Se a obstrução é severa, o ventrículo que irá tentar vencer a resistência irá hipertrofiar (VE se hipertrofia na estenose aórtica e o VD se hipertrofia na estenose pulmonar) • Coarctação da aorta: • Um sopro sistólico de ejeção está presente sobre a aorta descendente (FAA e dorso) • Comumente associado a uma valva aórtica bicúspide.
Obstrução à saída ventricular • Dependendo da severidade, os pulsos femorais podem estar diminuídos ou ausentes. • Ocorre uma sobrecarga de pressão em VE. • Muitos pacientes que desenvolvem sintomas precoces têm outras alterações associadas (CIV, insuficiência mitral) • Algumas crianças mais velhas desenvolvem circulação colateral, o que permite sobreviver relativamente bem.
Estenose de valva átrio-ventricular • Estenose mitral: tem origem mais freqüentemente reumática que congênita. • Causa gradiente pressórico na diástole sopro diastólico. • Quando a valva é móvel pode haver estalido de abertura • Estenose importante aumento pressórico de átrio esquerdo aumenta pressão sobre veias pulmonares
Estenose de valva átrio-ventricular • Casos graves: edema pulmonar. • Dispnéia e ortopnéia podem aparecer. • Longo prazo hipertensão de artéria pulmonar hipertrofia de VD insuficiência cardíaca direita.
Estenose de valva átrio-ventricular • Estenose tricúspede: rara e freqüentemente congênita. • Causa hipertrofia de átrio direito. • Cursa com hepatomegalia e turgência jugular. • Normalmente cursa com sopro mesodiastólico.
Lesões de insuficiência valvar • Em geral, quando severas, causam dilatação proximal e distalmente. • Insuficiência mitral • Principal problema sobrecarga de câmaras esquerdas. • Sopro sistólico regurgitante melhor ouvido em focos de ápice. • Comumente associado a B3
Lesões de insuficiência valvar • Casos severos pode estar associado a estenose mitral “relativa”. • Insuficiência tricúspide • Hemodinamicamente semelhante a estenose mitral. • Aumento de câmaras direitas. • Sopro sistólico mais audível em foco tricúspide.
Lesões de insuficiência valvar • Insuficiência aórtica • Ocorre sobrecarga de volume do ventrículo esquerdo com conseqüente dilatação. • Ocorre, ainda, dilatação da aorta. • Pode cursar com pressão divergente ( aumento de pressão sistólica, com manutenção de pressão diastólica. Há um sopro diastólico imediatamente após B2.
Lesões de insuficiência valvar • Insuficiência pulmonar • Possui uma fisiopatologia similar à insuficiência aórtica. • O ventrículo direito se dilata e artéria pulmonar também pode sofrer. • Um sopro diastólico é audível.
"Estou sempre alegre. Essa é a maneira de resolver os problemas da vida.“ "O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar.“ Charles Chaplin