Miguel Roberto Soares Silva

1. "O Seguro Incêndio no Brasil" Parte V Como ficou o Seguro Incêndio no Brasil Miguel Roberto Soares Silva

2. " O Seguro Incêndio no Brasil " CONFORME VIMOS O SEGURO INCÊNDIO GARANTIA APENAS: • Incêndio • Queda de Raio • Explosão de gás de uso doméstico • E umas poucas coberturas acessórias Miguel Roberto Soares Silva

3. " O Seguro Incêndio no Brasil " • ERA TIDO COMO UM SEGURO, PESADO E RETRÓGRADO • Sua modalidade a Risco Total ou Proporcional, obrigava segurar 100% do patrimônio fosse ele perecível ou não, caso contrário entrava em rateio. Miguel Roberto Soares Silva

4. " O Seguro Incêndio no Brasil " O mercado todo pleiteava ao IRB: • Seguro mais moderno, que incluísse todas as coberturas em uma única apólice. • Seguro a 1° Risco Absoluto e a 1° Risco Relativo. • Uma única verba garantindo todo o parque industrial. Miguel Roberto Soares Silva

5. " O Seguro Incêndio no Brasil " Em 1990 o IRB lança no mercado a 1ª Tarifa de Seguro Incêndio Simplificada Era tão simplificada que somente se aplicava a Residências, Comércios e Consultórios Miguel Roberto Soares Silva

6. " O Seguro Incêndio no Brasil " • Miguel Roberto Soares Silva

7. " O Seguro Incêndio no Brasil " • Embora continuasse complexa, já era um avanço. • As vésperas da mesma entrar em vigor, o Governo Collor liberou o Mercado Segurador. • Dali para a frente virou um salseiro danado, concorrência predatória entre seguradoras, os prêmios caíram assustadoramente, sinistros apareceram, veio o plano real. Miguel Roberto Soares Silva

8. " O Seguro Incêndio no Brasil " • A confusão já partiu do nome dos novos seguros: • Multirisco, Multirrisco,Multi-RiscoouMulti Risco. • Riscos Nominados e Riscos Nomeados • Riscos Operacionais. Miguel Roberto Soares Silva

9. " O Seguro Incêndio no Brasil " • Como o IRB fazia tudo, ninguém tinha experiência e começaram os improvisos. Adotaram a tarifa do IRB para todas as atividades e começaram os enxertos. • No afã de obter resultados começaram as pegadinhas nos seguros. Uma virgula aqui, uma observação lá e muita restrição. • Hoje com poucas exceções temos que fazer o seguro que a Companhia quer, e não o que o Segurado deseja ou necessita. Miguel Roberto Soares Silva

10. " O Seguro Incêndio no Brasil " Vamos ver uma situação: • Vou me utilizar da mesma figura que se utilizam os fabricantes de cerveja para lhes mostrar como está o mercado para o corretor: Miguel Roberto Soares Silva

11. " O Seguro Incêndio no Brasil " Se a Carolina Ferraz entrar em uma loja para comprar roupas que manequim ela vai pedir? Talvez 38 ou 40 !! Não sei. • Miguel Roberto Soares Silva

12. " O Seguro Incêndio no Brasil " E se a Luize Altenhofem entrar na mesma loja para comprar este tipo de roupa que manequim ela vai pedir? Calça 38 ou 40 ? Sutiã 44 ou 46 ?Não sei. • Miguel Roberto Soares Silva

13. " O Seguro Incêndio no Brasil " • Vocês devem estar se indagando onde eu quero chegar. Miguel Roberto Soares Silva

14. " O Seguro Incêndio no Brasil " • O mercado segurador procurando sobreviver com os prêmios baixos e a concorrência acirrada, engessou os seus produtos. • Você compra o que está na prateleira ou não faz seguro. • Era esta a situação que o mercado pleiteava ao IRB em 1990? • Miguel Roberto Soares Silva

15. " O Seguro Incêndio no Brasil " • Tenho certeza que não, o segurado quer comprar um seguro adequado a sua atividade e as suas necessidades. • Se uma loja pode lhe oferecer opção de numerações diferentes porque o seguro não? • Até mesmo sapatos podemos comprar um pé 37 e outro 38. • Miguel Roberto Soares Silva

16. " O Seguro Incêndio no Brasil " Isto é seguro moderno? Vocês devem estar se perguntando: O Miguel veio aqui para criticar o seguro? Não, eu vivo em função dele, quero lhes mostrar toda a realidade para que entendam esse emaranhado de situações. V a m o s v e r mais ? Miguel Roberto Soares Silva

17. " O Seguro Incêndio no Brasil " • Qualquer atividade que tenha trabalhos de madeira ou de plástico. Não se aceita. • Fabricação de artigos de papel e papelão. Difícil aceitação. • Casas pré moldadas de madeira. Nem pensar! • Construções que não sejam superior ou sólida. Não se consegue fazer seguro? Miguel Roberto Soares Silva

18. " O Seguro Incêndio no Brasil " • Quero lhes fazer um alerta: Tomem cuidado com: • FRANQUIAS: Abusivas, há franquia com valor superior a verba segurada. • CONCEITO de coberturas: Cláusula com o mesmo nome cobrem coisas diferentes de seguradora para seguradora. Miguel Roberto Soares Silva

19. " O Seguro Incêndio no Brasil " Hoje as seguradoras querem resultados e não a satisfação do segurado. Vamos ver algumas situações reais: Miguel Roberto Soares Silva

20. "O Seguro Incêndio no Brasil" Além do Risco Assumido pela Seguradoratodos estes fatores encareciam o processo • Aqui estava o grande aliado do Departamento de Segurança. Quanto mais equipamento instalasse maiores eram os descontos e menores os prêmios de seguro. • Os prêmios eram tão altos que os equipamentos instalados tinham seus custos amortizados em poucos anos. Miguel Roberto Soares Silva

21. “O Seguro Incêndio no Brasil” Escritórios com Gabinetes Médicos, Dentários e Colônia de Férias Valor em Risco = 11.075.000,00 – LMI = 2.400.000,00 SEGURADORAS PRÊMIOS Vejamos alguns números tirados de casos reais “ A “ R$ 13.032,60 “ B “ R$ 22.330,04 “ C “ R$ 35.355,47 “ D “ R$ 69.626,01 “ E “ Declinou o risco Miguel Roberto Soares Silva

22. “O Seguro Incêndio no Brasil” Metalúrgica com processos de soldagem, pintura e montagem de componentes eletrônicos. Valor em Risco = 12.750.000,00 – LMI = 10.500.000,00 SEGURADORAS PRÊMIOS “ A “ R$ 12.328,63 “ B “ R$ 14.919,78 “ C “ R$ 19.800,79 “ D “ R$ 24.293,89 “ E “ Declinou o risco Miguel Roberto Soares Silva

23. “O Seguro Incêndio no Brasil” Fábrica de Artigos de Borracha sem emprego de inflamáveis Valor em Risco = 221.500.000,00 – LMI = 73.500.000,00 SEGURADORAS PRÊMIOS “ A “ R$ 244.168,49 “ B “ R$ 360.237,36 “ C “ R$ 482.877,48 “ D “ R$ 751.711,53 “ E, F, G, H, e I “ Declinaram o risco Miguel Roberto Soares Silva

24. " O Seguro Incêndio no Brasil " CONTINUA NA PARTE VIClique aqui para abrir a próxima parte Miguel Roberto Soares Silva