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A Engenharia Clínica como Estratégia na Gestão Hospitalar.

A Engenharia Clínica como Estratégia na Gestão Hospitalar. Saiu na mídia …. Em maio de 1997. “… o grande responsável pelos custos crescentes na saúde é o avanço da tecnologia.” “… como em qualquer outro negócio, os hospitais precisam de escala para reduzir custos.”.

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A Engenharia Clínica como Estratégia na Gestão Hospitalar.

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Presentation Transcript


  1. A Engenharia Clínica como Estratégia na Gestão Hospitalar.

  2. Saiu na mídia … Em maio de 1997 “… o grande responsável pelos custos crescentes na saúde é o avanço da tecnologia.” “… como em qualquer outro negócio, os hospitais precisam de escala para reduzir custos.” Revista Exame, Edição 635, Ano 30, No. 10, 07/Maio/97, Pág 84 - 96

  3. Motivos para se desenvolver uma GTMH ... Em média no Brasil, os custos com aquisição de tecnologia hospitalar podem atingir até 75% do valor total do capital necessário para a implantação de um hospital *. Por exemplo, se o custo total de implantação de um hospital for igual a US$ 10 milhões, até US$ 7,5 milhões poderão ser investidos em tecnologia. Como fazer para controlar o retorno deste investimento ? Como fazer para controlar todo este parque tecnológico ? * Revista Médicos - Faculdade de Medicina da USP

  4. Mais motivos ... O custo da manutenção hospitalar é de 10%(em relação ao faturamento bruto) e a média nacional entre todos os segmentos da economia é de 4,39% *. Por exemplo, se o faturamento bruto mensal for igual a R$ 1milhão, serão gastos aproximadamente R$ 100 mil na manutenção hospitalar, contra R$ 43,90 mil em outros segmentos da economia nacional. Um desperdício mensal de 5,61 % sobre o faturamento ! No nosso exemplo, um desperdício de R$ 56,10 mil por mês ou R$ 673,20 mil por ano ! * 1o. Seminário de Manutenção Hospitalar - BH/MG - Abr/2000

  5. Ainda mais motivos ... A disponibilidade geral dos equipamentos e sistemas operacionais hospitalares é de 62%, contra 86% da média nacional *. Se considerarmos a disponibilidade igual ao tempo útil do equipamento em operação **, pode-se afirmar que : • Média nacional de disponibilidade = 227 dias úteis por ano • Média hospitalar de disponibilidade = 164dias úteis por ano Ou seja, um desperdício extra de 63dias úteis por ano (28%) ! Como suportar então o lucro cessante do Negócio de Saúde ? (baixo número de atendimentos, de internações, de cirurgias, de procedimentos, de exames, etc…) • 1o. Seminário de Manutenção Hospitalar - BH/MG - Abr/2000 • ** Tempo útil = 22 dias por mês x 12 meses por ano = 264 dias úteis ou 2.112 horas úteis por ano

  6. “Iceberg” de Custos da Tecnologia PV CONSUMÍVEIS CALIBRAÇÃO TREINA- MENTOS ? ? ? TEMPO DE ATENDIMENTO PARTES E PEÇAS DE REPOSIÇÃO MANUTENÇÃO ENERGIA

  7. Enfim, qual é o Objetivo da GTMH ?

  8. Objetivo da GTMH Reduzir os RISCOS e os CUSTOS intrínsecos, decorrentes da utilização das tecnologias médico-hospitalares, bem como melhorar seu planejamento, organização, aquisição e manutenção.

  9. E como fazer a Gestão de Tecnologia Médico-Hospitalar ?

  10. Intensidade de uso Informação Conhecimento Tempo Gestão da TecnologiaMédico-Hospitalar através do Ciclo de Vida Incorporação Utilização Renovação Especificação Aquisição Instalação Treinamento Operação Manutenção Calibração Contratos Treinamento Alienação Substituição Preparação para uma nova incorporação

  11. Ferramentas para uma Completa Gestão da Tecnologia Médico-Hospitalar Engenharia Padronização Informações GTMH S E C Treinamento Metrologia Auditoria

  12. Fornecedor Usuário SEC Informações Administrador Tempo SEC - Serviço de Engenharia Clínica

  13. Adoção de Indicadores “Se você não possui itens de controle, você não gerencia.” Ishikawa • Qualidade do atendimento • Tempo de visita e Tempo de manutenção • Lucro Cessante • MTTR, MTBF, ... • Aumento da disponibilidade • Percentual do parque de equipamentos parado • Número de equipamentos reparados por técnico(Produtividade do Setor) • Outros FOCO = Melhoria na GESTÃO da tecnologia !

  14. Padronização - ManuaisPOP • Manual de Implantação • Manual do Hospital • Manual do SEC • Manual de Engenharia • Procedimentos de Manutenção • Procedimentos de Metrologia

  15. Informações / Informática Software de Gestão Informatizada para Manutenção de Equipamentos e Serviços

  16. Supervisão e Consultorias em Engenharia • Suporte Técnico Especializado • Centralização do Conhecimento • Disseminação de conhecimento / vivência • Geração de especialistas • Adminsitração da Manutenção • Consultorias diversas • ART • Outros

  17. Treinamento – Capacitação - Qualificação Operacional Técnico Manual de Operação Manual Técnico Treinamento Continuado Operação e Manutenção Adequada

  18. Qualificação Profissional T r e i n a m e n t o s • Curso Técnico em Equipamentos Biomédicos : • Sistemas Fisiológicos; • Engenharia Clínica; • Transdutores e Sensores Biomédicos; • Tecnologias de diversos setores, tais como : Laboratório; Berçário; Unidade Coronariana; Centro Cirúrgico; C.T.I.; Radiologia; Fisiatria; Hemodiálise; Outros.

  19. Calibração de Equipamentos Médico-Hospitalares Segundo reportagem exibida no Jornal Nacional em 13/09/00 : • Existem16 milhões de hipertensos no pais. • 51% dos aparelhos de pressão dos consultórios estão descalibrados. • 56% dos aparelhos de pressão dos hospitais estão descalibrados. ... quais os custos e as possíveis conseqüências para um hospital, um sistema de saúde ou para a população ?

  20. Auditoria Periódica • Conformidade com os manuais (POP’s) • Conteúdo da informação • Satisfação do(s) Cliente(s) • Outros

  21. Sistema de Qualidade - PDCA PLANEJAR / DESENVOLVER CORRIGIR / PREVENIR IMPLEMENTAR VERIFICAR

  22. E qual a melhor forma de se implantar uma GTMH?

  23. Cuidados na Implantação da GTMH • Serviço Próprio x Terceirizado x MISTO • Empresas que vendem ou que fazem manutenção de E.B.! • Editais • Man. Corretiva x Man. Preventiva x Man. Preditiva • Sistema de Gestão da Informação. • Qualificação profissional da equipe: • Técnica • Gerencial • Relacional

  24. Sugestões para a Implantação da GTMH • Fazer parte FORMAL do organograma do EAS. • Possuir um planejamento estratégico e um plano de ação. • Adoção de Indicadores / Itens de controle. • Trabalhar em equipe harmonizada com toda a estrutura do hospital. • Área administrativa / financeira • Área médica / saúde • Arquitetura / Engenharia Hospitalar • CCIH / Gerência de Risco • Fornecedores / prestadores de serviço Criação de uma Comissão Consultiva de Tecnologia Médica

  25. Curiosidades do Mercado de Saúde • MS = de 20 a 40% do parque de EB está parado. • Valor do parque nacional em EB = 7 US$ Bilhões. • BH = 8 x mais tomógrafos do que Paris.

  26. Você sabia ? ? ? ? ? • EUA 1983 = 1 milhão de incidentes com prejuízo na área hospitalar = 200 mil envolveram alguma forma de negligência. • EUA 1989 = uso intensivo dos equipamentos médicos ocasionou aproximadamente 10 mil acidentes, com saldo de 1 mil mortes. • Suécia 1984 / 85 = 306 equipamentos causaram acidentes fatais = 21% manutenção, 26% uso indevido e 46% problemas de desempenho. T e c n o v i g i l â n c i a !

  27. Muito Obrigado ! Luiz Eduardo Costa ANVISA Unidade de Tecnovigilância – UTVIG / GGTPS Tel.: (0xx61) 448 1331 / 448 1485 Fax.: (0xx61) 448 1257 eduardo.costa@anvisa.gov.br tecnovigilancia@anvisa.gov.br

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