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Panorama da Humanização da Saúde Brasil. Reforma ético-político-cultural e resultou de amplo debate na sociedade brasileira. SUS Sistema Único de Saúde Democracia e saúde Constituição Federal de 1988 - Exercício de Cidadania Capítulo Seguridade Social - Sessão Saúde:
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Reforma ético-político-cultural e resultou de amplo debate na sociedade brasileira SUS Sistema Único de Saúde Democracia e saúde Constituição Federal de 1988 - Exercício de Cidadania Capítulo Seguridade Social - Sessão Saúde: • Saúde é direito de todo cidadão • Integralidade • Descentralização (municipalização – regionalização) • Participação e cidadania
1º Setor GOVERNO 2º Setor PRIVADO 3º Setor SOCIAL Criação de novas políticas de relacionamento, com valores éticos, princípios e principalmente diálogo. Co-responsável no desenvolvimento da sociedade, apoiando com recursos técnicos científicos, intelectual e financeiros REDE Aproximação com a sociedade, detectando necessidades e lideranças para manter o sistema viável e em equilíbrio entre a demanda e oferta dos serviços sociais
Saúde e Sustentável Futuro Agora/Perspectiva Geral Transformações Âmbito Políticas e Sociais Econômica
HUMANIZAÇÃO DA SAÚDE HOSPITALAR Equipe de Profissionais Ambiência O Paciente Arquitetura Habilidade e Técnica Individualidade e Integralidade Prevenção e Higiene Princípios Científicos e Técnicos História de vida Solidariedade Compaixão Capacidade de comunicação e compreensão O Ser Humano Outros
Mudanças Sociais, Demográficas e do Sistema de Saúde: alto dinamismo da demanda em saúde Redução progressiva da desigualdade Índice de GINI: redução de 10% em uma década (IBGE)
Mudanças Sociais, Demográficas e do Sistema de Saúde: alto dinamismo da demanda em saúde Melhoria substancial dos níveis de pobreza Programas de assistência social - 19,3 milhões de pessoas saíram da pobreza desde 2003 (10,6% pop) Expansão da classe média (54% da população)
Mudanças Sociais, Demográficas e do Sistema de Saúde: alto dinamismo da demanda em saúde Consolidação do Sistema de Saúde (SUS) O “Programa Saúde da Família” está em 94% dos municípios, cobrindo cerca de 95,4 milhões de pessoas (51% pop) Taxa de mortalidade infantil: a maior redução nos últimos 10 anos em nível mundial (5,2% a.a.) Aumento da expectativa de vida: de 67 anos (1990) p/73 anos Perspectiva de longo prazo para o envelhecimento populacional
Mudanças Sociais, Demográficas e do Sistema de Saúde: alto dinamismo da demanda em saúde Crises da Saúde Violência ( Banalização) Educação Formação e Ensino Continuado Falta de Ética e Valores Mercantilismo Individual Novos Paradigmas Competição e Inovação
Complexo Econômico-Industrial da Saúde: o elo mais frágil do Sistema Nacional de Inovação em Saúde Geração de Conhecimentos Instituições Científicas e Tecnológicas Complexo Produtivo da Saúde Vacinas Indústria Farmacêutica Prestação de Serviços em Saúde Reagentes para Diagnóstico Equipamentos Médicos Hemoderivados Inovação, Difusão e Incorporação Tecnológica Desenvolvimento Econômico e Social Fonte: Gadelha, 2005
Universo Relações Publicas Públicos Internacionais Acionistas Relações com a Mídia Lideres de Opinião Relações com ramo de atuação Relações com empregados Comunidade Financeira Relações com Governo Relações com Consumidores Comunicações Mercadológicas Assuntos Públicos Relações Comunitárias Relações Políticas Relações com a Minoria
Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS) Setores Industriais Indústria de base Química e Biotecnológica Indústria de base Mecânica, Eletrônica e de Materiais • Medicamentos • Fármacos • Vacinas • Hemoderivados • Reagentes para Diagnóstico • Equipamentos Mecânicos • Equipamentos Eletrônicos • Próteses e Órteses • Materiais ESTADO: Promoção + Regulação Serviços em Saúde Serviços de Diagnóstico Ambulatórios Hospitais Fonte: Gadelha, 2003.
Saúde e Desenvolvimento no BrasilContexto Atual • Saúde na política Industrial e de Inovação • Produção e inovação na agenda da saúde • Política de Desenvolvimento Produtivo • Relacionamentos Humanizados
O que é o humano? Combinação de três elementos: Materialidade do corpo Imagem do corpo Palavra que se inscreve no corpo
Rede de imagens e palavras: Primeiro pela mãe Depois pelos familiares Social
MEIOS DE COMUNICAÇÃOO CIDADÃO COMO MÍDIA • democratização do informar, entreter e saber; • Pensar o sujeito como um ser histórico; • Possibilidades de interação com o mundo; • Informação para educação como uma prática social; • Envolvimento e construção de uma relação mundo e • ser humano mais saudáveis.
Responsabilidade Pessoal INVESTIMENTO CONSCIÊNCIA CONSTÂNCIA COMPROMETIMENTO RESULTADO FUTURO TRANSFORMAÇÃO DOS RELACIONAMENTOS
Políticas Públicas A construção de Políticas Públicas deve estar conectada comprometida com a coletivização da gestão, com a publicizacão das relações entre trabalho (saberes); sujeitos (necessidades, desejos e interesses) e poderes (modos de por em relação saberes e sujeitos).(Barros, M. E. B. de & Barros, R. B. de. (2007). Da dor ao prazer no trabalho.)
PRINCÍPIOS DA PNH Transversalidade, entendida como ampliação e aumento da capacidade de comunicação Indissociabilidade entre práticas de gestão e práticas de atenção à saúde, entre a política e a clínica Protagonismo dos sujeitos e dos coletivos
Política Pública Paciente
Paciente Cliente Usuário Consumidor HARMONIZAÇÃO DOS INTERESSES DOS AGENTES DO MERCADO • respeito à dignidade, saúde, segurança e proteção aos interesses econômicos • Boa-fé objetiva • Equilíbrio nas relações contratuais • Informação ampla • Interdependência na atividade político/econômica • Responsabilidade social • Desenvolvimento sustentável • Consumo responsável
Paciente Política Pública Não é uma Doença
Paciente Política Pública Não é uma Doença Integral e Interdependente ACOLHIMENTO
Profissional da Saúde Política Pública Paixão Pela Profissão GESTÃO PARTICIPATIVA – VALORIZAÇÃO DO CUIDADOR
Profissional da Saúde Política Pública Paixão Pela Profissão Vida e Morte GESTÃO PARTICIPATIVA
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO É uma aposta radical na reinvenção dos serviços e das práticas de saúde, as quais devem ampliar tanto a satisfação de usuários como de trabalhadores Uma nova forma de fazer e mensurar os acontecimentos positivos na saúde
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO O documento base do Ministério da Saúde sobre a Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde assume, entre outras diretrizes, que a “Humanização” deve ser vista como política que transversaliza todo sistema: das rotinas nos serviços às instâncias e estratégias de gestão, criando operações capazes de fomentar trocas solidárias, em redes multiprofissionais e interdisciplinares; implicando gestores, profissionais e usuários em processos humanizados de produção dos serviços e – por consequência – de perfis subjetivos (modos de ser sujeito), a partir de novas formas de pensar e cuidar da saúde, e de enfrentar seusagravos.(MENDES, V.L.F.M. Uma clínica no coletivo)
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO Tal proposta, no entanto, não é de fácil assimilação e operacionalização, pois requer mais do que mudanças e/ou aprimoramentos técnicos e procedimentais; mais do que refinamento e racionalização administrativa e gerencial; ela requer apropriação dos processos de trabalho, por gestores, profissionais e usuários, supondo outra ética na produção dos saberes, das práticas e das relações no campo da saúde. Isto, naturalmente, implica também outras formas de pensar e fazer nossas políticas de existência, pessoais e sociais.(Mendes, 2007)
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO Plano Discursivo tendo ética por base: • A saúde é produção social e histórica, • A saúdecomodireitoinalienável de cadacidadão, e • É a garantia de acessoeqüitativo a serviços e práticasintegrais.
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO A ética construiu novos princípios • Saúde como direito e participação de cada SER HUMANO/ BRASIL, • Princípio da universalidade, ou seja, de acolhimento da diversidade do povo brasileiro (cultural, social,econômica, étnica, de opção sexual, etc), • Integralidade, com ênfase nas medidas preventivas.
“A humanização não é um discurso piegas, não é uma política ingênua, banal. É uma aposta radical”Prof. Dr. Gastão Wagner de Sousa Campos
MÉTODO DA PNH Por método entende-se a condução de um processo ou o seu modo de caminhar (meta = fim; hodos = caminho) A PNH caminha no sentido da inclusão, nos processos de produção de saúde, dos diferentes agentes implicados nestes processos. Podemos falar de um “método de tríplice inclusão”
TRÍPLICE INCLUSÃO Inclusão de todos os sujeitos (RODAS) Inclusão dos coletivos (dos movimentos sociais e do modo de afecção proposto pelos coletivos); e (CONSTRUÇÃO DE REDES) Inclusão dos analisadores sociais, derivados dos efeitos da inclusão de sujeitos e coletivos nos processos de trabalho, elementos de tencionamento, de perturbação do instituído (GESTÃO DE CONFLITOS)
DIRETRIZES DA PNH • Clínica Ampliada • Gestão Participativa e Democrática • Valorização do Trabalho e do Trabalhador • Acolhimento • Ambiência • Defesa dos Direitos do Usuário • Fomento das grupalidades, coletivos e redes • Construção da memória do SUS que dá certo
DISPOSITIVOS DA PNH 1/2 • Acolhimento com classificação de risco • Sistemas de gestão participativa e co-gestão • Contratos de gestão • Grupo de Trabalho em Humanização • Câmara Técnica de Humanização • Programa de Formação em saúde do Trabalhador • Comunidade Ampliada de Pesquisa • Equipe de referência e de Apoio Matricial
DISPOSITIVOS DA PNH 2/2 • Equipe de referência • Prontuário Interdisciplinar • Projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva • Projetos co-Geridos de Ambiência • Direitos dos usuários • Visita Aberta e Direito a Acompanhante • Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores da saúde • Gerência de “porta aberta”, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de satisfação de usuários e trabalhadores
OBRIGADO OBRIGADO WWW.VALDIRCIMINO.COM.BR WWW.VIVAEDEIXEVIVER.ORG.BR
www.agenda2020.org.br A publicização trata da migração de parte da gestão dos órgãos prestadores de serviços não exclusivos de Estado (nas áreas da arte e cultura, pesquisa, meio ambiente, esportes, assistência social, educação e saúde) para entidades públicas de direito privado, cujo protótipo são as Fundações, veladas pelo Ministério Público - chamadas Organizações Sociais; Separar o conceito de “prover” e de “produzir”. A responsabilidade e dever de prover estes serviços continuam sendo do Estado; Em áreas críticas, como educação e saúde, a publicização deve ser trabalhada em fases, através de projetos-piloto que comprovem a eficiência e continuidade destes serviços pelas Organizações Sociais;