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MB ASSOCIADOS Cenário Macroeconômico 20 de Novembro de 2008. Economia Internacional. Taxas de Juros – Última variação absoluta (em pp). Fonte: Financial Times, Folha on line, Estado de São Paulo. Elaboração: MB Associados.
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MB ASSOCIADOS Cenário Macroeconômico 20 de Novembro de 2008
Taxas de Juros – Última variação absoluta (em pp) Fonte: Financial Times, Folha on line, Estado de São Paulo. Elaboração: MB Associados. Nota: variação absoluta da taxa vigente em relação a imediatamente anterior.
EUA: Elevação do grau de exigência dos bancos para concessão de crédito % líquido de respondentes que disseram que houve AUMENTO de exigência para a concessão de empréstimos Comércio e Indústria Famílias: Cartão de crédito Fonte: Federal Reserve. Elaboração: MB Associados.
Evolução do PIB (crescimento em relação ao trimestre anterior - %)
PIB – EUAVariação trimestral, ajustado sazonalmente (anualizado - %) Projeção Macroeconomic Advisers
Taxa de desemprego e recessões - EUA Projeção Início 2009 7,0%
Indicador Confiança dos Empresários Indústria: PMI (Purchasing Managers' Index PMI) Fonte: FMI.
Produção IndustrialCres. Acumulado 12 meses - % Zona do Euro Alemanha
OCDE: Projeções (% ao ano) Fonte: OCDE. Elaboração: MB Associados.
Produção IndustrialCres. Acumulado 12 meses - % China Índia
Bancos Brasileiros pouco Alavancados Total de crédito privado(% PIB) Média da taxa do BIS para os 50 maiores bancos (%) Source: Bacen. Prepared by: Credit Suisse. Source: Nation Master (2004/2005 data). Prepared by: MB Associados.
Normalização das linhas de crédito? As medidas do BC de redução dos compulsórios tendem a proteger a posição dos bancos pequenos, reduzindo o risco de insolvência. Tendem também a destravar parcialmente o interbancário. Entretanto, tanto quanto no exterior, a recuperação do mercado de crédito será bastante lenta. Por ora os recursos para empresas estão muito escassos e bem mais caros (140 a 150% do CDI para operações relativamente curtas).
Efeitos da Crise: Avaliação Setorial Setores mais endividados devem ser mais fortemente afetados, especialmente aqueles em moeda estrangeira (bônus, duplo indexador, operações derivativos câmbio); A desvalorização cambial beneficia as empresas exportadoras, que, por sua vez, sofrerão com a queda da demanda internacional. Entretanto, outro efeito positivo da alta do câmbio é tornar rentável a compra de produtos produzidos internamente (nacionalização da produção).
Efeitos da Crise: Avaliação Setorial A crise internacional piorou em setembro e pegou as empresas no momento de elaboração do planejamento estratégico e do orçamento para 2009. Com o aumento da incerteza e a redução do crédito, a imensa maioria das companhias resolveu adiar seus investimentos. A preservação do caixa passou a ser prioritário.
Efeitos da Crise: Avaliação Setorial Bens de maior valor agregado também serão mais afetados pela piora nas condições de oferta de crédito; Os consumidores de renda mais alta sentirão mais (esfriamento demanda trabalho qualificado e perdas de riqueza (ações, fundos, etc). Desaceleração desigual entre os setores: “efeito cascata”.
O que deve acontecer com a massa real de rendimentos em 2008 e 2009 ? • Apesar da crise atual, 2008 devemos continuar a ver uma expansão da classe média, com aceleração da massa real de renda das classes superiores • Isso é condizente com a continuidade do crescimento da economia por três anos seguidos, o que leva à demanda de mão-de-obra mais qualificada. • Em 2009, entretanto, por conta da freada esperada na atividade, devemos ver essa classe média e média alta perder fôlego. Justamente setores com demanda de mão-de-obra qualificada devem perder fôlego. PNAD – massa real de renda das famílias—crescimento em valor (R$ bilhões)
Produção industrial — dados dessazonalizados — média móvel 3 meses 2008: 5,3% 2009: 2,7%
A desaceleração da economia, num primeiro momento, não deverá significar desaceleração imediata de emprego Taxa de desemprego (%)
Cenário mais provável:crescimento trimestral do PIB (var. trimestre contra mesmo trim. do ano anterior - %) Fonte: IBGE. Elaboração: MB Associados.
Redução na Oferta de Crédito Evolução das linhas de ACC para Exportação (US$ milhões) – média diária Redução na oferta de empréstimos em dólar (inclusive ACC); Aumento da incerteza quanto a posição dos bancos pequenos; Preocupação quanto a exposição de empresas a operações de derivativos; Fonte: Banco Central. Elaboração: MB Associados.
Valor das exportações e importações (crescimento acumulado em 12 meses em %) Hipóteses para 2009: (i) Crescimento mundial: 2,0%; (ii) Preço das commodities estáveis nos patamares de outubro; (iii) PIB Brasil:2,8%; (iv) Inflação Brasil: 5,2%; (v) Inflação mundial: 1,0%; (vi) Taxa de câmbio: R$/US$ 2,00
Evolução do Transações Correntes e da Balança Comercial (US$ Bilhões)
Evolução da Taxa de Câmbio (R$/US$) Banco Central: operações no mercado de câmbio até dia 14/11 (US$ bi) Evolução da Taxa de Câmbio (R$/US$) Fonte: Broadcast. Elaboração: MB Associados.
Perspectivas MB Associados para a evolução da Inflação Além da redução nos preços de commodities, a queda na demanda mundial irá sancionar também uma redução nos preços dos produtos industriais (ex.: nafta e cadeia petroquímica; aço). Muitos importadores de produtos brasileiros estão pedindo descontos nos preços em dólar por conta da desvalorização do câmbio (ex. Rússia/carnes). O mesmo é verdade para os produtos importados pelo Brasil; A significativa redução na demanda doméstica vai impedir um pass-through mais intenso do câmbio para a inflação; Taxa de câmbio não deve subir tanto quanto subiu nas duas últimas crises (1999 e 2002/2003).
Queda na demanda doméstica em 2009 conterá maior pass-through • Menor crescimento da massa salarial; • Fim do ciclo de queda na taxa de desemprego; • Crédito mais caro e restrito; • Forte redução dos investimentos; • Limites à expansão dos gastos fiscais: • Prefeituras já gastaram suas dotações por conta das eleições em 2008; • Governo federal terá que se ajustar a uma queda nas receitas por conta da redução do crescimento da economia (IR, CSLL, IPI etc).
Arrecadação Federal(part. em relação ao total arrecadado até set)
Taxa real de câmbio (R$/US$) – supondo que o câmbio chegasse a R$/US$ 2,2 em 2009
Resumo das Projeções de Longo Prazo dos Principais Indicadores Macroeconômicos
Apêndice Setor Externo
Necessidades e fontes de financiamento externo (US$ bilhões) Projeções
Apêndice Café
Estoques nos países consumidores Fonte: Associação de café verde de Nova Iorque (GCA), Organização Internacional do Café (OIC) Elaboração: MB Agro