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Resumos e descritores: o cartão de visita do artigo. Lewis Joel Greene Regina C. Figueiredo Castro II Encontro de Editores Científicos de Periódicos da Área da Saúde, São Paulo, 24 de setembro de 1999. Descritores.
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Resumos e descritores: o cartão de visita do artigo Lewis Joel Greene Regina C. Figueiredo Castro II Encontro de Editores Científicos de Periódicos da Área da Saúde, São Paulo, 24 de setembro de 1999
Descritores • Conceitos extraídos de um vocabulário controlado que descrevem o conteúdo de um documento • Vocabulários da área da saúde: • MeSH (Medical Subject Headings da U.S. National Library of Medicine • DeCS (Descritores em Ciências da Saúde), que corresponde à tradução do Mesh ao português e espanhol, com ampliação do vocabulário para as áreas de Saúde Pública e Homeopatia.
Nas revistas: Identificar os principais assuntos tratados no artigo de forma mais sintética que o resumo Facilitar a preparação de índice de assuntos da revista ou a indexação dos artigos em bases de dados Nas bases de dados: Identificar os principais assuntos tratados nos artigos e todos os aspectos relacionados, de acordo a um vocabulário controlado Facilitar a busca de artigos na base por assunto, permitindo combinações entre termos Objetivos
Título, descritores e resumos são o primeiro contato do usuário com o artigo: - Título: texto claro, conciso e preciso, que define o conteúdo do artigo - Resumo: texto mais detalhado, às vezes estruturado em seções, que sintetiza as principais idéias de um trabalho, informando objetivos, material, métodos, resultados, conclusões - Descritores: conceitos que exprimem o conteúdo do artigo
Título, descritores e resumos são o marketing do artigo Portanto, nada de propaganda enganosa! - o título não deve prometer ao usuário mais do que oferece no texto e nem deve omitir informação - os descritores devem retratar fielmente o que foi discutido no artigo e não o que só foi mencionado - os resumos devem esclarecer ao usuário o conteúdo para que ele possa tomar a decisão de ler ou não o artigo
Os descritores que aparecem nas revistas são os mesmos que aparecem nas bases de dados? • Sim, no caso de bases de dados como SciELO e PubMED, que registram os artigos de revistas antes que sejam indexados nas bases de dados LILACS e MEDLINE • Não, no caso das bases de dados tipo MEDLINE e LILACS, que usam uma lógica e princípios de representação temática diferentes dos da revista
Menopausa Osteoporose Sistema Cardiovascular Densidade óssea Lipídios/sangue Menopausa/sangue Osteoporose pos-menopausa/diagnóstico Idades: Adulto, Meia-idade,Idoso Feminino Humano Brasil Analise de variancia Analise de regressão Estudo exploratório da associação entre o perfil lipídico e a densidade mineral óssea em mulheres menopausadas, em hospital de referência de Campinas
Parasitos Pré-escolar Áreas de pobreza Epidemiologia Enteropatias parasitarias/epidemiologia Enteropatias parasitarias/ parasitologia Áreas de pobreza População urbana/estatísticas Brasil/epidemiologia Lactente, Pré-escolar Humano Prevalência Distribuição por idade Enteroparasitoses em pré-escolares de comunidades favelizadas da cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Mortalidade Causas externas Análise espacial Violência/estatística Mortalidae/tendências Causa da morte/tendências Distribuição por sexo Distribuiçã por idade Brasil/epidemiologia Idades: lactente, pré-escolar, criança, adolescencia, adulto, meia-idade Masculino / Feminino Humano Estudo comparativo Violência e morte: diferenciais da mortalidade por causas externas no espaço urbano de Recife, Pernambuco, Brasil, 1991.
Esquistossomose mansoni Área livre de esquistossomose Mesorregião “Noroeste de Minas” Biomphalaria straminea Biomphalaria peregrina Minas Gerais Brasil Esquistossomose mansoni/epidemiol. Esquistossomose mansoni/diagnóstico Schistosoma mansoni/isolamento Schistosoma mansoni/fisiologia Biomphalaria/ parasitologia Relações hospedeiro-parasita Fezes/parasitologia Brasil/epidemiologia Prevalência Idades: criança, adolescência Reavaliaçãoda esquistossomose mansoni em Minas Gerais, Brasil. III. Mesorregião “Noroeste de Minas”
Doença de Chagas Artérias coronárias Hipertrofia cardíaca Isquemia miocárdica Doença de Chagas/complicações Aneurisma cardíaco/parasitologia Aneurisma cardíaco/patologia Vasos coronarios/patologia Peso dos órgãos Idades: adulto, meia-idade, idoso, idoso de 80 anos ou + Humano, feminino, masculino Estudos prospectivos Aneurisma cardíaco na doença de Chagas
Vocabulário controlado • Permite controle de sinônimos • Permite pré-coordenação dos assuntos • Permite especificar os aspectos estudados de uma doença, fenômeno, método, etc
Febre Febre de origem desconhecida AIDS Sindrome de deficiência adquirida Febre de origem indeterminada Febre de causa desconhecida/etiologia Sindrome de imunodeficiencia adquirida/complicações AIDS veja Síndrome de imunodeficiência adquirida Febre de origem desconhecida em pacientes com sindrome de imunodeficiênciaadquirida no Brasil: relato de 55 casos
Farmacovigilância Uso de medicamentos Medicamentos Vigilância de produtos comercializados Preparações farmacêuticas/ efeitos adversos Programas governamentais/organização Brasil Organização Mundial da Saúde Vigilância de drogas comercializadas use Vigil6ancia de produtos comercializados Farmacovigilância: um instrumento necessário
Tumor de Leydig Testículo Neoplasia Neoplasias testiculares Células de Leydig Tumor de células de Leydig; relato de três casos
Permite especificar os aspectos estudados de uma doença, fenômeno, método, etc
Cateter venoso central de inserção periférica Quimioterapia Acesso venoso central Enfermagem Cuidados de enfermagem/ normas Cuidados de enfermagem/ métodos Enfermagem é para a especialidade Instalação, manutenção e manuseio de cateteres venososcentrais de inserção periférica em pacientes submetidos a tratamento quimioterápico
Hemoglobina Métodos Quantificação Equipamento Hemoglobinas/análise Doadores de sangue/normas Avaliação de três métodos de dosagem de hemoglobina em doadores de sangue
O ideal seria que os descritores indicados pelas revistas representassem o conteúdo dos artigos de forma completa com uma lógica semelhante às das bases de dados. Usar o DeCS (ou o MeSH) para identificação dos descritores, como recomenda a norma de Vancouver, seria uma solução intermediária.