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Trombose Venosa Profunda. Hospital Geral de Jacarepaguá Cirurgia Geral Milena Portavales – R2 Cir geral. Trombose Venosa Profunda. Etiologia: Fatores clínicos Defeitos plasmáticos hereditários ou adquiridos. Tríade de Virchow : Estase venosa, lesão endotelial e hipercoagulabilidade.
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Trombose Venosa Profunda Hospital Geral de Jacarepaguá Cirurgia Geral Milena Portavales – R2 Cir geral.
Trombose Venosa Profunda Etiologia: • Fatores clínicos • Defeitos plasmáticos hereditários ou adquiridos. Tríade de Virchow: Estase venosa, lesão endotelial e hipercoagulabilidade
Trombose Venosa Profunda Condições clínicas (80%): • Estase venosa • Sepse • Pós-operatório • Neoplasias • Traumatismos • Insuficiência Cardíaca Congestiva • Síndrome Nefrótica
Trombose Venosa Profunda • Insuficiência venosa • Obesidade • Queimaduras • Tabagismo • Idade avançada • Uso de estrógenos • Problemas anatômicos vasculares
Trombose Venosa Profunda Alterações hematológicas (20%): Deficiência de: • antitrombina III • Proteína III • Proteína C • Proteína S • Plasminogênio • Cofator II da heparina • Ativador do plasminogênio tecidual
Trombose Venosa Profunda • Fator V( resistente a PTN C ativada) • Lipoproteína A • Presença de anticoagulante lúpico • Anticorpo antifosfolipídeos • Trombocitoses benignas ou malignas • Elevação do fator VII 40% das tromboses juvenis ou recorrentes associam-se a resistência à PTN C
Trombose Venosa Profunda • EUA: 300/600 mil internações hospitalares • TEP : Morte em 12% dos pacientes hospitalizados • Apenas 30% dos pacientes hospitalizados e de risco p/ TVP recebem profilaxia adequada
Trombose Venosa Profunda • É a principal causa do tromboembolismo pulmonar (TEP) • Geralmente é assintomática • Profilaxia farmacológica ou não farmacológica devem ser instituídas de rotina
Trombose Venosa Profunda Localização: • Vasos distais (abaixo da veia poplítea), porém podem se propagar p/segmentos proximais (veia poplítea, femoral,ilíaca e cava) Sinais e Sintomas: • Dor a palpação e dosiflexão do pé (sinal de Homans) • Dor a compressão da panturrilha (sinal de Lowenberg)
Trombose Venosa Profunda • Edema pela estase venosa • Palidez e Cianose do MI ( espasmo arterial) Síndrome compartimental ( pelo edema): Dor, edema, cianose, petéquias hemorrágicas Complicações Principais: TEP e Síndrome pós TVP( hipertensão venosa)
Trombose Venosa Profunda Flegmasia cerulea dolens. Quadro mais grave da trombose venosa profunda, leva a isquemia arterial com necrose da extremidade.
Trombose Venosa Profunda Diagnóstico: • Anamnese • Exame físico • D- dímero • Doppler de MMIs
PROFILAXIA • IDADE > 40 ANOS 1 • IDADE > 60 ANOS 2 • OBESIDADE 1 • USO DE ESTRÓGENOS 1 • NEOPLASIA 2 • GRAVIDEZ 1 • IMOBILIZAÇÃO 2 • DEFICIÊNCIA DE PTN C, S 1 • TABAGISMO 1 • SD NEFÓTICA 1 • POLICITEMIA 2 • DÇ AUTO-IMUNE 1 • LEUCEMIAS 2 • CIRURGIAS ORTOPÉDICAS 4
PROFILAXIA • IAM NÃO COMPLICADO 1 • IAM COMPLICADO 2 • AVC 2 • ANTECEDENTES DE TVP 2 • EDEMA, VARIZES 2 • DM 1 • ICC 2 • H. FAM 2 • CIR. DE GRADE PORTE NOS ÚLTIMOS 6 MESES 1 • QUEIMADURAS EXTENSAS 2 • SAF 2 • INFECÇÕES 1 • TEMPO CIRURGICO < 60 MIN 1 • TEMPO CIRURGICO > 60 MIN 2
PROFILAXIA Durante a internação a profilaxia farmacológica deverá ser mantida enquanto persistirem os fatores de risco • Após Alta: Alto risco, farmacológico 3/4 semanas, baixo risco não farmacológico. Profilaxia não farmacológica: • Meias elásticas, deambulação, compressão pneumática
PROFILAXIA Pré Operatório • Pacientes de risco moderado: Heparina de baixo peso molecular sc 20mg 2 horas antes da cirurgia e após durante 7/10 dias • Pacientes de alto risco: Heparina de baixo peso molecular sc 40mg 12 horas antes da cirurgia e após durante 7/10 dias Contra indicações absolutas: Presença de sangramento ativo e distúrbios hemorrágicos graves
TRATAMENTO • Iniciar anticoagulante sc ou venoso ( heparina não fracionada/ heparina de baixo peso molecular) em dose plena e após 48 horas iniciar anticoagulante VO ajustando a dose p/ INR 2/3 vezes do valor normal. Suspender heparina após 15 dias.