E N D
Sistema de Informação Sandra Oliveira (...) é imperativo fazer a distinção entre dados e informações. Informações deve ser aquilo que leva à compreensão (...) o que constituí informação para uma pessoa pode não passar de dados para outra. Se não faz sentido para você , a denominação de informação não se aplica. Wurman. 1992.p.43
Sistema de informação em Saúde - SIS Sandra Oliveira De acordo com Peres e Leite, 2005 , o sistema de informação em saúde representa um dos instrumentos essenciais para o conhecimento da realidade por meio da coleta de dados socioeconômico, demográfico e epidemiológicos da população e que pode operacionalizar a gestão do Sistema Único de Saúde nos vários níveis que o constituem.
Sistema de informação em Saúde – SIS Segundo MOTA e CARVALHO, 2003,p.605 o SIS contribui: • A informação em saúde é essencial a tomada de decisões e conhecimento da realidade • A informação requer conhecimento sobre o perfil da mobimortalidade, principais fatores de riscos, seus determinantes,características demográficas e informações sobre os serviços(...) • A informação é importante para a abordagem de problemas individuais e coletivos, gerando assistência nas unidade de saúde até o estabelecimento de políticas específicas. • A formulação de planos e programas, sua implementação e avaliação • Os sistemas de informação contribuem com os meis para a construção do conhecimento em Sandra Oliveira
Sistema Nacionais de Informação em Saúde -SNIS • O SUS agrega diversos sistemas de informação de base nacional que abrangem a assistência ambulatorial e hospitalar e os dados de vigilância epidemiológica e sanitária além de informações sobre as condições de infra –estrutura dos serviços de saúde nas esferas municipais, estaduais e federal Sandra Oliveira
Sistema de Informação sobre Mortalidade SIM • Fornece informações ,definido prioridades nos programas de prevenção e controle de doenças, os dados das declarações de óbitos –DO, coletados pelas Secretarias Estaduais de Saúde. • A DO – o seu preenchimento integral com a utilização do CID, serve de instrumento de grande importância para as vigilância epidemiológica e sanitária possui além características pessoais, condição do óbito e causas básicas e associadas Sandra Oliveira
Sistema de Informações sobre Nascidos Vivo- SINASC • Coleta e processa os dados,fluxo e divulgação de informações sobre os nascidos vivos tais como: sexo, local de nascimento,tipo de parto,peso ao nascer,condições da gestação,idade gestacional e realização de pré-natal • Documento utilizado – Declaração de Nascido Vivo – DN • Os dados de mortalidade são coletados e enviados para o SIM e DN para o SINASC Sandra Oliveira
Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN • Sistema que agrega informações sobre notificação e investigação de doenças de notificação compulsória, sendo facultativo aos estados e municípios agregar outras doenças de importância e de relevância para os entes Sandra Oliveira
Sistema de Informações Hospitalares - SIH Sandra Oliveira Além de contribuir para conhecer a situação de saúde e acompanhar e avaliar os resultados de ações e serviços, oferecem subsídios para que se efetuem os pagamentos ou glosas dos procedimentos executados pelas unidades conveniadas com o SUS. Instrumento de coleta de dados é a Autorização de Internação Hospitalar - AIH
Sistema de Informação Ambulatoriais – SIS hoje Boletim de Produção Ambulatorial - BPA Sandra Oliveira Instrumento que serve para acompanhamento e pagamento aos prestadores de serviços dos procedimentos realizados em todas as unidades ambulatoriais, próprias ou conveniadas do SUS. Procedimentos especiais que utilizam o sistema de informações para Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade - APAC
Sistema de Informação da Atenção Básica - SIAB Sandra Oliveira Criado em 1998, devido a implantação do Programa da Saúde da Família –PSF, para dar autonomia em planejamento e monitorização de ações de saúde dos Agentes Comunitários de Saúde – PSF. Agrega informações sobre as famílias cadastradas e condições sócioeconômicas, das ações de atenção à saúde. O SIAB tem vários instrumentos de coletas, que veremos a seguir
São instrumentos de coleta de dados: Sandra Oliveira • cadastramento das famílias - Ficha A;• acompanhamento de gestantes - Ficha B-GES;• acompanhamento de hipertensos - Ficha B-HA;• acompanhamento de diabéticos - Ficha B-DIA;• acompanhamento de pacientes com tuberculose - Ficha B-TB;• acompanhamento de pacientes com hanseníase - Ficha B-HAN;• acompanhamento de crianças - Ficha C (Cartão da Criança);• registro de atividades, procedimentos e notificações - Ficha D.
PROCEDIMENTOS BÁSICOS Sandra Oliveira Para a utilização do SIAB em toda sua capacidade, o município precisa:Definir os segmentos territoriais, indicando quais são urbanos ou rurais, e atribuir-lhes códigos seqüenciais de dois algarismos.Definir as áreas de abrangência de cada equipe (PACS ou PSF) e atribuir-lhes códigos seqüenciais com três algarismos.Identificar o modelo de atenção à saúde existente em cada área: Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), Programa de Saúde da Família (PSF) ou outro (atendimento à demanda espontânea, oferta organizada etc.): Município com o SIAB informatizado: ao cadastrar a equipe é necessário registrara informação sobre o modelo de atenção no campo correspondente.
São instrumentos de consolidação dos dados: Sandra Oliveira • relatórios de consolidado anual das famílias cadastradas - Relatórios A1, A2, A3 e A4;• relatório de situação de saúde e acompanhamento das famílias - Relatório SSA2 eSSA4;• relatórios de produção e marcadores para avaliação - Relatório PMA2 e PMA4.Os números 1, 2, 3 e 4 nos relatórios indicam os níveis de agregação (3) e município (4).
O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) utiliza os seguintes instrumentos do SIAB para o cadastramento das famílias Sandra Oliveira 1. Ficha A e de gestantes e das crianças (fichas B-GES e C;2. Ficha de registro de atividades, procedimentos e notificações (ficha D); e3. Os relatórios de situação de saúde e acompanhamento das famílias (relatórios SSA2e SSA4).• nos locais onde PACS ,acompanham sistematicamente os hipertensos, os diabéticos e os pacientes com tuberculose ou hanseníase, sugere-se a utilização das fichas B-HA, B-DIA, B-TB e B-HAN, respectivamente, instrumentos específico de acompanhamento destes grupos.• os relatórios PM2 e PM4.
Instrumento de coleta do siab • Ficha A – preenchida na primeira consulta e atualizada mensalmente, ou se existe o sistema na unidade deve ser atualizada de imediato. • Ficha B- Grupos prioritários para monitoramento • Ficha B – Gestante • Ficha B – HÁ (hipertensos) • Ficha B – DIA (diabéticos) • Ficha B – TB ( tuberculose) • Ficha B – HAN (hanseníase) • Ficha C – Cartão da criança • Ficha D – Registro de atividades do ACS,auxiliar, técnicos, enfermeiro e médico Sandra Oliveira
Relatórios de consolidação dos dados do siab • Relatório SSA – 2 , consolida os dados da situação de saúde e acompanhamento das famílias provenientes das fichas: Fichas A, B, C, e D refere-se ás microáreas de uma mesma área • Relatório SSA - 4 , acompanhamento da situação das famílias no município. • Relatório PMA 2, Produção e marcadores para avaliação. Consolida a produção de serviços e a ocorrência de marcadores(eventos mórbidos ou situações indesejáveis) dados constantes das fichas D e dos relatórios SSA2 Sandra Oliveira
Relatórios de consolidação dos dados do siab Sandra Oliveira Relatório PMA 4 - Produção e marcadores para avaliação por município. Refere-se ao consolidação mensal dos dados PMA2 Relatório A 1 – consolidado do cadastramento familiar por microárea, dados coletados nas diversas fichas A Relatório A 2 consolidado por área – função de consolidar dados dos relatórios A1 de uma mesma equipe, representa a soma das informações do A1 Relatório A3 – cadastramento familiar por segmento , refere-se ao cadastramento pelas equipes de um mesmo segmento territorial Relatório A4 – consolidado do cadastramento familiar por município, refere-se a todos os dados cadastrados por todas as equipes do município
Sistema de Informação Atenção Básica 3.SIAB – passa a responder essa demanda, permitindo conhecer a realidade sócioeconômico, sócio sanitária, avaliar adequação dos serviços oferecidos e readequá-lo Sandra Oliveira 1. A ESF, foi idealizado em 1994 para cumprir o direito constitucional do Estado de garantir ao cidadão seu direito de receber atenção integral à saúde 2.Maisde 23.896 ACS já visitam com regularidade domicílios em todo estado que conta hoje com 2.392 equipes. 4. COSAC – Coordenação de Saúde Comunitária , da Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde, solicita ao DATASUS um sistema
Conceitos básicos 1- Modelo de atenção: resultado da combinação tecnologias empregadas para assistências à saúde de uma dada população.No Siab o usuário deve identificar o modelo que esta sendo usado. 2 - Família: conjunto de pessoas ligadas por laços de parentescos,dependência domestica ou normas de convivência,que vivem residem no mesmo domicílio.inclui empregado, pensionistas agregados.BRASIL,1988 3 –Domicílio: local estruturamente separado e independente, constituído de um ou mais cômodos. Em casos de cômodos (cortiço ) considera-se como domicílio cada unidade residencial. São considerados domicílios: prédio em construção, embarcação, carroça, vagão,tenda,gruta e outros locais que estejam servindo de moradia para família.BRASIL, 1998. 4- Peridomicílio: é o espaço externo próximo à casa e que inclui os anexos. Sandra Oliveira
5 – Anexos: é a unidade de construção, permanente ou não, peridomiciliar,que serva de depósitos ou abrigo de animais. 6 – Microárea:espaço geográfico delimitado onde residem cerca de 400 a 750 pessoas e corresponde área de atuação de um ACS. 7- Segmento Territorial: o segmento é um conjunto de áreas contíguas que pode corresponder à delimitação de um Distrito Sanitário, de uma zona de informação -ZI (IBGE),ou outro nível de agregação de importancia para o planejamento e avaliação da saúde no Município. 7-Área: conjunto de microárea sob a responsabilidad de uma equipe de saúde. A composição da equipe de saúde e as coberturas assistenciais variam de acordo ao modelo e a área pode assumir diversas configurações: 7.1 – Área para o PACS, é um conjunto de microárea coberta por uma equipe da PACS ( um instrutor e no máximo 30 ACS) dentro um mesmo segmento territorial 7.2 – Área no PSF, é o conjunto de microáreas contíguas sob a responsabilidade de uma equipe de saúde da família onde residem em média de 2.400 a 4.500 famílias 7.3 Outros – demanda espontâneas, ofertas programáticas, nos modelos onde não há adscrição de clientela por território, os dados refere-se a população atendida na unidade de saúde. Sandra Oliveira