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CONTRIBUIÇÃO DA DOBRA DA TROPOPAUSA NA FORMAÇÃO E INTENSIFICAÇÃO DE CICLONES A LESTE DO SUL DO BRASIL. Clara Iwabe e Rosmeri Rocha. Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas IAG – USP. Introdução.
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CONTRIBUIÇÃO DA DOBRA DA TROPOPAUSA NA FORMAÇÃO E INTENSIFICAÇÃO DE CICLONES A LESTE DO SUL DO BRASIL Clara Iwabe e Rosmeri Rocha Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas IAG – USP
Introdução • Dobra da Tropopausa, ou do inglês Tropopause Fold, foi definida por Reed (1955) como sendo uma intrusão do ar estratosférico para os níveis médios e baixos da troposfera; • Pode ser identificada utilizando Vorticidade Potencial (Reed, 1955; Hoskins et. al, 1985); • Ocorre 12 a 24 horas antes do início da ciclogênese (Uccellini et. al, 1985); • Causa um aquecimento anômalo na baixa estratosfera (Hirschberg e Fritsch, 1991); • Advecção quente de temperatura numa coluna atmosférica implica na tendência de circulação ciclônica em superfície e queda de pressão (Sutcliffe, 1947).
Dobra da Tropopausa Davies e Rossa, 1998
Dados • Dados da Reanálise 2 (NCEP/DOE- REANALYSIS II, Boulder, Colorado, USA), (Kanamitsu et. al, 2002), espaçamento da grade 2,5°x2,5° www.cdc.noaa.gov • Dados de ozônio do Total Ozone Mapping Spectrometer (TOMS), espaçamento da grade 1,25°x1,0° www.badc.nerc.ac.uk
Imagens do Satélite GOES-8 (IR) Caso I 16/04/99 12Z 17/04/99 12Z 19/04/99 12Z 18/04/99 12Z Fonte: Cptec-INPE
Análise Sinótica (Caso I) Pressão ao Nível Médio do Mar (hPa) e Altura Geopot. de 500hPa ([m) Advec. de Temperatura em 1000hPa (x10-5 K s-1)e Mov. Vertical em 500hPa (Pa s-1) Advec. de Vorticidade (x10-10 s-2) e Altura Geop. de 500hPa (m)
Advec. de Temperatura em 1000hPa (x10-5 K s-1)e Mov. Vertical em 500hPa (Pa s-1) Advec. de Vorticidade (x10-10 s-2) e Altura Geop. de 500hPa (m) Pressão ao Nível Médio do Mar (hPa) e Altura Geopot. de 500hPa (m)
Dobra da Tropopausa (Caso I) Coluna de Ozônio do TOMS (DU) Pressão ao Nível Médio do Mar (hPa) e PV em 300hPa Diverg. do Vetor Q (x10-15 m s-1 kg-1), Temp. Potencial (K) e PV Umidade Relativa (%) e PV
Anomalia de Temperatura em 200 hPa (Caso I) Movimento Vertical (Pa s-1) e Temperatura do Ar (K) Pressão ao Nível Médio do Mar (hPa) e Temperatura do Ar em 200hPa (K)
Balanço de Calor (Caso I) Variação Local (K dia-1) Advecção Horizontal (K dia-1) Advecção Vertical (K dia-1) Termo Diabático (K dia-1) Expansão/Compressão Adiabática (K dia-1)
Imagens do Satélite GOES-8 (IR) (Caso II) 28/05/99 12Z 29/05/99 12Z 30/05/99 12Z 01/06/99 12Z Fonte: Cptec-INPE
Análise Sinótica (Caso II) Advec. de Vorticidade (x10-10 s-2) e Altura Geop. de 500hPa (m) Pressão ao Nível Médio do Mar (hPa) e Altura Geop. de 500hPa (m) Advec. de Temperatura em 1000hPa (x10-5 K s-1)e Mov. Vertical em 500hPa (Pa s-1)
Advec. de Temperatura em 1000hPa (x10-5 K s-1)e Mov. Vertical em 500hPa (Pa s-1) Advec. de Vorticidade (x10-10 s-2) e Altura Geop. de 500hPa (m) Pressão ao Nível Médio do Mar (hPa) e Altura Geop. de 500hPa (m)
Dobra da Tropopausa (Caso II) Pressão ao Nível Médio do Mar (hPa) e PV em 300hPa Coluna de Ozônio do TOMS (DU) Umidade Relativa (%) e PV Diverg. do Vetor Q (x10-15 m s-1 kg-1), Temp. Potencial (K) e PV
Pressão ao Nível Médio do Mar (hPa) e PV em 300hPa Coluna de Ozônio do TOMS (DU) Umidade Relativa (%) e PV Diverg. do Vetor Q (x10-15 m s-1 kg-1), Temp. Potencial (K) e PV
Anomalia de Temperaturaem 200 hPa (Caso II) Pressão ao Nível Médio do Mar (hPa) e Temperatura do Ar em 200hPa (K) Movimento Vertical (Pa s-1) e Temperatura do Ar (K)
Balanço de Calor (Caso II) Advecção Horizontal (K dia-1) Advecção Vertical (K dia-1) Variação Local (K dia-1) Termo Diabático (K dia-1) Expansão/Compressão Adiabática (K dia-1)
Conclusão • Em ambos os eventos, ciclogênese de superfície estava associada ao fenômeno de dobramento da tropopausa; • A dobra da tropopausa provocou anomalia quente de temperatura em 200 hPa; • Variação local de temperatura positiva ocorreu a leste da dobra acima da baixa pressão de superfície; • Variação de temperatura a leste da dobra foi, na maior parte, devido à advecção horizontal; • Aquecimento a leste da dobra em 200 hPa concordou com o modelo de Hirschberg e Fritsch (1991);
Qual é o mecanismo que produz a dobra da tropopausa? Qual é a relação com os jatos? Todos os ciclones formados na costa leste do Sul da América Latina, estão associados à perturbação da tropopausa? Questões para futuras investigações
Próximos Passos • Análise quantitativa da relação entre a dobra da tropopausa e mudanças de pressão na superfície; • Investigação do mecanismo de produção da dobra e associação com jatos; • Avaliação estatística da relação entre dobra da tropopausa e ciclogênese de superfície para o ano de 1999.