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Formação de professores, ainda parte do problema.

Formação de professores, ainda parte do problema. Por que?. O problema institucional. Sem conteúdos não há pedagogia e didática que resolvam. A prática não começa onde a teoria termina. Não tem referência no currículo da EB. “Disciplinarismo”.

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  1. Formação de professores, ainda parte do problema.

  2. Por que? • O problema institucional. • Sem conteúdos não há pedagogia e didática que resolvam. • A prática não começa onde a teoria termina. • Não tem referência no currículo da EB. • “Disciplinarismo”. • Multidisciplinar e disciplinar mal resolvido .

  3. O que é um bom professor? • Não há resposta completa a essa pergunta. • A resposta empírica de chegar de alguns estudos como os da Mc Kinsey e os de Eric Hanushek. Alunos do “bom” professor aprendem pelo menos 50% a mais por ano. Em oito anos isso representará 4 anos a mais de escolaridade!

  4. Como é o bom professor? • Fez um curso superior de boa qualidade, não necessariamente de formação específica. • Não tem necessariamente mestrado ou doutorado. • Gosta do que faz, tem entusiasmo. • Acredita que todo aluno é capaz de aprender. • Sabe o conteúdo que seus alunos precisam aprender.

  5. O que faz um bom professor? • Domina o conteúdo. • Gerencia as situações de aprendizagem: o estudo de Doug Lemov e as técnicas de sala de aula. • Tem boa prática porque domina a teoria e sabe a teoria porque a pratica. • Trabalha em grupo, troca experiências com os colegas, planeja junto (a experiência do Japão e da China).

  6. Tendências (1) • Formação inicial, formação continuada e avaliação vinculadas pelos mesmos princípios. • Formação e avaliação na prática da sala de aula e na escola. • Prática desde o primeiro dia da formação inicial. • Estágio e Residência ponte com a formação continuada. • Avaliação de desempenho desde o início da carreira (período probatório). • Complexidade, diversificação de instrumentos e metodologias; desempenho dos alunos como um dos indicadores.

  7. Tendências (II) • Complexidade. • Diversificação de instrumentos e metodologias; • desempenho dos alunos como um dos indicadores. • Considerar o desempenho dos alunos entre os vários instrumentos e metodologias. • Formação e avaliação referidas a um currículo determinado. • Adoção de padrões: descritores sobre o que o professor é ou será capaz de fazer a partir da experiência de formação. • Uso dos mesmos padrões para avaliação do desemp.

  8. Tendências (III): importância dos padrões • Padrões de ensino na EB como referência. São indicações do desenvolvimento profissional no longo prazo. • Padrões gerais e padrões específicos. • Padrões mais ou menos detalhados dependendo do nível de definição: países federativos ou não.

  9. Padrões no Brasil • As Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica em Nível Superior: Parecer CNE 09/2001 homologado e publicado no DOU de 18/01/2002). • Os conflitos e impasses: é urgente buscar consenso!

  10. Exemplos • Utilizar modos diferentes e flexíveis de organização do tempo, do espaço e de agrupamento dos alunos, para favorecer e enriquecer seu processo de desenvolvimento e aprendizagem; • Manejar diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, sabendo eleger as mais adequadas, considerando a diversidade dos alunos, os objetivos das atividades propostas e as características dos próprios conteúdos; • Identificar, analisar e produzir materiais e recursos para utilização didática, diversificando as possíveis atividades e potencializando seu uso em diferentes situações .

  11. Níveis de especificação • DCNs e regime de colaboração. • Ex.: “Utilizar modos diferentes e flexíveis de organização do tempo, do espaço e de agrupamento dos alunos, para favorecer e enriquecer seu processo de desenvolvimento e aprendizagem”. Pode ser especificada em: • Arrumar o espaço físico de acordo com o tipo de aula; • Manter o ritmo da classe sem deixar momentos “em branco” na interação. • Verificar sempre a adequação do conteúdo ao tempo disponível.

  12. No curto prazo • Articular formação inicial, formação continuada, avaliação de desempenho e carreira. • Superar a segmentação polivalente e especialista. • Aproximar a formação inicial do modelo clínico. • Introduzir a prática desde o início da formação; • Tornar o estágio efetivo, integrado na escola-campo, com participação e responsabilidade da escola-campo; • Criar modelos de residência escolar na formação inicial. • Tornar o estágio ou a residência uma transição para a carreira. • Aproveitar o período probatório dos concursados para fazer residência escolar com apoio de professores experientes e avaliadores.

  13. A médio e longo prazo • Padrões curriculares nacionais para a educação básica como referência para a formação de professores. • Padrões para formação de professores e para avaliação dos cursos: • Gerais para todos os professores. • Específicos dependendo da etapa da EB em que vão atuar e da disciplina que vão ensinar. • Diversificados dependendo da região ou estado. • Integração da formação num mesmo projeto pedagógico e institucional com incentivos para inovações como formação por áreas, formação interdisciplinar.

  14. Qualidade levada a sério: cursos de formação • Rever o esquema de financiamento. • Avaliar com rigor (a partir dos padrões), os cursos de formação públicos e privados. • Bolsas para que os alunos dos cursos de formação estudem em tempo integral. Para discussão: qual o papel dos CEEs? Elaborar ou adequar padrões para cursos de sua jurisdição?

  15. Qualidade levada a sério: formação continuada • Quando contratar ou conveniar instituições e cursos: • referenciar no currículo da EB; • exigir padrões rigorosos; • induzir projetos inovadores e de qualidade; • condicionar o pagamento a resultados confiáveis de avaliação. • Criar condições para que os professores tenham espaços e tempos na escola para trabalho conjunto, com apoio e supervisão de tutores, mentores, avaliadores e com frequência no mínimo semanal.

  16. OBRIGADA! Guiomar Namo de Mello guiomar@uol.com.br www.namodemello.com.br

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