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Elementos básicos sobre o Processo RVCC. (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências). Pressupostos do Processo RVCC. Baixa qualificação dos trabalhadores Portugueses Altíssima percentagem de adultos activos sem escolaridade obrigatória (agora sem secundário)
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Elementos básicos sobre o Processo RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências)
Pressupostos do Processo RVCC • Baixa qualificação dos trabalhadores Portugueses • Altíssima percentagem de adultos activos sem escolaridade obrigatória (agora sem secundário) • Alta percentagem de adultos activos sem escolaridade obrigatória, mas realizando funções de alguma responsabilidade / complexidade • É possível fazer equivaler as competências ganhas em todos os contextos (profissional, escolar, social, familiar, etc.), ao longo da nossa vida, a um diploma escolar • Uma questão de justiça social
A “evolução” do sistema nacional de RVCC • Grupo de missão (1996-1998) • Constituição da ANEFA (1999…) • Primeiros 6 centros-piloto (2000/2001) • Rede de 84 centros prevista para Jan 2006 • Janeiro de 2005 – 84 centros • ANEFA (1999 – 2002) • DGFV (2003-2006) • Extinção de tudo o que não fosse RVCC, EFA, S@ber Mais • Introdução de metas quantitativas no processo RVCC • 2006: Lançamento do Programa «Novas Oportunidades» • Ampliação da rede de centros (170 abertos num ano) • Eliminação da legislação que exigia acreditação das instituições promotoras dos centros • Possibilidades das Escolas Secundárias promoverem Centros NO, EFA, etc. • ANQ (2007-?)
Fases do Processo RVCC • 1. Acolhimento / Inscrição • 2. Reconhecimento • Balanço de competências (frente ao referencial de competências-chave) • Conscientização do adulto • Negociação (nível, formação…) • 3. Validação • Formação (se necessário…) • Elaboração do dossier pessoal / portfolio • Validação por parte da equipa • Sessão de júri de validação • 4. Certificação
Equipa de um centro RVCC – nível básico e secundário • Director • Coordenador • Administrativo • Técnico de apoio à gestão financeira • Profissionais de RVC (3) • Formadores (2): 1 para MV e TIC; 1 para LC e CE • Profissionais de RVC (2) • Formadores (6): 2 para CP, 2 para STC, 2 para CLC
Estruturação do processo RVCC– Centro da ESE/Ualg (nível básico) • Acolhimento / Informação • Entrevistas biográficas (perfil e reenc.; PI/ PC) • 6 sessões colectivas • Balanço Formação Complementar Acções Curta Duração Elaboração Portfolio Júri de Validação
Júri de validação– modelo centro Lagoa • Apresentação por parte do adulto • Comentários por parte da equipa, se necessário • Apreciação do avaliador externo • Questões colocadas pelo avaliador externo • Dinâmica colectiva
Vantagens do processo RVCC • Horários, condições contextuais, condições de aprendizagem centradas no adulto activo • Vantagens profissionais imediatas • Aumento da auto-confiança, auto-estima, etc. • Reconhecimento social das competências • Reconhecimento da importância das profissões de baixo valor social • Uma revalorização da educação e da formação, como atitude básica da vida dos adultos • Possibilidade de continuidade de estudos / formação
Perigos de um processo RVCC sem rigor nem qualidade • Certificação não traz revalorização dos aspectos educativos e formativos • Perigo de fazer a equivalência Vida = certificação • Insucesso nos níveis educativos imediatamente superiores • Frustrar expectativas criadas • Gastar recursos numa «fábrica» de certificação sem vantagens para nenhuma das partes envolvidas • Descredibilização do sistema em si