460 likes | 763 Views
Levantamento malacológico, aspectos ecológicos e mapeamento das áreas de risco para transmissão da esquistossomose mansoni. Marco Antônio Andrade de Souza. Introdução. História do Schistosoma mansoni.
E N D
Levantamento malacológico, aspectos ecológicos e mapeamento das áreas de risco para transmissão da esquistossomose mansoni Marco Antônio Andrade de Souza
Introdução História do Schistosoma mansoni Bilhartz, 1851: Descobre o S. haematobium, sendo o primeiro a notar que doentes de hematúria africana eliminavam com as fezes ovos com espículos laterais. S. mansoni S. haematobium Sonsino, 1890: Aventa a hipótese de que ambos os ovos provinham do S. haematobium, dando origem a parasitos fêmeas e machos, respectivamente. Manson, 1903: Aventa a hipótese dos ovos de espículo lateral pertencerem a outra espécie de parasito - Analisou um doente vindo das Antilhas e que nunca esteve na África, encontrando apenas ovos com espículo lateral.
Introdução Katsurada, 1904: Descobre nas províncias de Yamanashi, Hiroshima e Saga ovos sem espículos, encontrados nas fezes de indivíduos doentes. Denomina a nova espécie de S. japonicum, reforçando assim a teoria pluralista de Manson. S. japonicum Sambon, 1907: Propõe a criação de uma espécie parasitológica denominada S. mansoni, em homenagem ao seu mestre, Patrick Manson, após examinar apenas alguns desses ovos de espículo lateral. 1908: Prevalecia ainda a incerteza sobre a dualidade dos Schistosoma de ovos espiculados.Manson e seus discípulos; Looss e a Escola do Cairo
Introdução Pirajá da Silva, 1908Brasileiro Baiano Médico
Introdução Durante 4 anos estudou: Morfologia dos ovos do Schistosoma mansoniMorfologia dos miracídio
Introdução Indivíduos parasitados - Necropsia Morfologia dos vermes adultos
Introdução Morfologia das cercárias
Introdução Esquistossomose Ciclo Biológico Fonte: www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTLM/schistosomiasis.htm, acesso em 04/2007
Introdução Ciclo de transmissão
Introdução Ciclo de transmissão, sinais e sintomas
Introdução O Schistosoma mansoni é nosso??? Por que não Schistosoma silvai? Por que não Schistosoma americano?
Distribuição geográfica da infecção por Schistosoma mansoni Introdução Fonte: www2.ncid.cdc.gov/travel/yb/utils/ybGet.asp?section=dis&obj=schisto.htm, acesso em 03/2007 Acomete aproximadamente 200.000.000 de indivíduos no mundo. Acomete 4,6% da população brasileira- aproximadamente 8.000.000 de indivíduos. Acomete 15,2% da população pernambucana- aproximadamente 1262.000 indivíduos. (Katz & Peixoto, 2000; WHO, 2006)
Introdução Ponto de partida de um trabalho sobre esquistossomose? Relato da presença de indivíduos doentes Relato de óbitos de indivíduos por esquistossomose Relato da presença de moluscos Denúncias de moradores Prevalência da esquistossomose humana (%) Secretaria Municipal de Saúde Secretaria Estadual de Saúde
Materiais e Métodos 1199,418 Km2 de área Souza, 2007
Materiais e Métodos Coleta de moluscos Melo, 2006
Materiais e Métodos Triagem dos moluscos e mensuração dos planorbídeos Triagem e identificação das espécies de heterópteros aquáticos Coutinho, 1950
Materiais e Métodos Taxa de infecção de moluscos -Determinação do índice cercárico global (ICG) -Determinação do índice cercárico específico (ICE) Ruiz, 1952
Materiais e Métodos Identificação dos moluscos. -Parâmetros conquiológicos -Avaliação das estruturas internas (Paraense & Deslandes, 1955; PAHO, 1968)
Materiais e Métodos Realização de testes de suscetibilidade experimental Cepa LE de Schistosoma mansoni Freitas, 1973 Corrêa & Paraense, 1971
Materiais e Métodos Caracterização das formas larvares -Coloração in vivo -Coloração com lugol -Coloração após fixação Desenho em microscópio de câmara clara (Lutz, 1933; Porter, 1938; Ruiz, 1952a-d; Maleck, 1962; Boaventura et alii, 2002) Confecção da carta planorbídica Software Autocad 2006
Januária - MG Resultados
Mariana - MG Resultados
Resultados Locais positivos para Schistosoma mansoni
Resultados Mapa de Cobertura Vegetal Matas de Topo, Encosta e Galerias Áreas de Campos e Pastagens Áreas de Silvicultura Campos Rupestres de Altitudes
Resultados Mapa de Relevo Relevo de Serra Relevo Escarpado Relevo Ondulado Relevo Suave Ondulado Relevo de Planalto Relevo de Planície Aluvial
Resultados Mapa Hipsométrico Faixas de altitudes entre 500 e 2000 m 500 a 600 m 600 a 700 m 700 a 800 m
Resultados Mapa de Bacias Hidrográficas Bacia do Rio Piracicaba Bacia do Rio Gualaxo do Norte Sub-bacia do Córrego Águas Claras Sub-bacia dos Córregos Boa Vista/ Paciência Bacia do Ribeirão do Carmo Bacia do Rio Gualaxo do Sul Sub-bacia do Ribeirão Cachoeira do Brumado
Resultados Carta planorbídica para o município de Mariana
Total Vivos Mortos Positivos * Negativos Biomphalaria glabrata 11147 6102 5045 134 5968 Physa marmorata 12092 9490 2606 01 9489 Lymnaea columella 24 16 08 00 16 Melanoides tuberculatus 02 02 00 00 02 Drepanotrema anatinum 04 03 01 00 03 Drepanotrema lucidum 02 02 00 00 02 Total 23271 15615 7656 135 15480 Resultados Coleta Quantificação e identificação de moluscos * Positivos para larvas de trematódeos
Caracterização das formas larvares Cercárias de cauda bifurcada Resultados Cercária ocelífera BM3 (Schistosomatidae, Spirorchiidae) Estrigeocercária BM2 (Strigeidae, Diplostomatidae) PI pássaros e mamíferos PVS répteis, pássaros e mamíferos
Caracterização das formas larvares Cercárias de cauda simples Resultados Cercária equinóstoma SM1 (Echinostomatidae) PI répteis, pássaros e mamíferos
Est Caracterização das formas larvares Cercárias de cauda simples Resultados Xifidiocercária SM2 (Lecithodendriidae) Xifidiocercária SM3 (Macroderoididae, Haplometridae) PI peixes, anfíbios e répteis PP anfíbios PI pássaros e anfíbios
Caracterização das formas larvares Cercárias de cauda simples Resultados Cercária gimnocéfala SM5 (Fasciolidae) Cercária gimnocéfala SM4 (Fasciolidae) Parasitos do intestino e fígado de mamíferos herbívoros
Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Resultados preliminares
Conclusão Tratamento e Controle