1 / 17

ECONOMIA REGIONAL E URBANA

ECONOMIA REGIONAL E URBANA. Docente UNAES: Zaida de Andrade Lopes Godoy Profa. Msc Analista de Regulação – Economista Mestre em Agronegócios UFMS Pesquisadora – CNPq (Espaço de Fronteira/CADEF). ECONOMIA REGIONAL E URBANA. ESPAÇOS ECONÔMICOS E REGIÕES

Download Presentation

ECONOMIA REGIONAL E URBANA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. ECONOMIA REGIONAL E URBANA Docente UNAES: Zaida de Andrade Lopes Godoy Profa. Msc Analista de Regulação – Economista Mestre em Agronegócios UFMS Pesquisadora – CNPq (Espaço de Fronteira/CADEF)

  2. ECONOMIA REGIONAL E URBANA ESPAÇOS ECONÔMICOS E REGIÕES (Referência básica: CLEMENTE, Ademir, Economia Regional e Urbana. SP: Atlas, 1994.)

  3. ECONOMIA REGIONAL E URBANA Espaços Econômicos (abstratos) (François Perroux) tem origem na atividade humana. As relações que se estabelecem quando seres humanos atuam sobre o espaço físico na busca de sobrevivência e conforto dão origem aos espaços econômicos. Portanto, os espaços econômicos são espaços abstratos constituídos por relações de produção, de consumo, de tributação, de investimento, de exportação, de importação e de migração.

  4. ECONOMIA REGIONAL E URBANA ILUSTRAÇÃO DE ESPAÇO ABSTRATO NÃO ECONÔMICO / Matemático Exemplo: (fonte: Algumas Técnicas de Análise de Imagens utilizando Fractais , Prof.:  Aldo von Wangenheim; Alunos:  Cássio Lopes Carlos Henrique Z. Pantaleão) Intuitivamente, a dimensão de um espaço métrico (ou conjunto) é igual ao número de parâmetros Reais (coordenadas) necessários para endereçar unicamente um elemento deste espaço, a partir de um elemento do conjunto tomado como referência (a “origem”).   Neste contexto, um ponto possuiria dimensão 0.   A Reta possuiria dimensão 1, pois apenas uma coordenada é necessária para endereçar cada ponto sobre a mesma.   O Plano possuiria dimensão 2, pois são necessárias duas coordenadas para descrever um elemento deste conjunto.   Generalizando, o Espaço Euclidiano Rn é n-dimensional.

  5. ECONOMIA REGIONAL E URBANA • Figura 1 – Ilustração do conceito de dimensão do Espaço Euclidiano Rn, onde uma reta possui dimensão 1, um plano dimensão 2 e um cubo dimensão 3.

  6. ECONOMIA REGIONAL E URBANA Perroux estabelece três diferentes conceitos de espaços econômicos como: conteúdo de um plano Campo de força Conjunto homogêneo.

  7. O ESPAÇO DE PLANEJAMENTO (Espaço (econômico) como conteúdo de um plano) É o território abragindo por suas decisões de compra (de insumos) e pr suas decisões de venda (de produtos). Ou, ainda, o espaço de planejamento de certa entidade pública é representado pelo território sobre o qual exerce suas atividades. Uma empresa, um órgão público, ou qualquer outro agente econômico têm suas regiões de planejamento, que afetam suas decisões e são afetadas por estas. Ex: planos de desenvolvimento regional – PNDR, PDFF...

  8. O ESPAÇO POLARIZADO (Espaço (econômico) como campo de força) Compreende forças de atração (centrípetas) e de repulsão (centrífugas), e surge devido às concentrações de populações e de produção, basicamente. Traz implícito a existência de um pólo (ou nó). Uma região polarizada pode, portanto, ser pensada como a área de influência de certo pólo. A partir do pólo, as funções que os subespaços desempenham podem ser hierarquizadas de forma decrescente, como é encontrado na Teoria dos Lugares Centrais. Ex.: Regiões metropolitanas, SP no século XX.

  9. O ESPAÇO POLARIZADO Fator complicador: as metrópoles possuem em seu entorno centros menores, as cidades-satélites ou cidades-dormitórios, essas localidades não contam com a arrecadação dos impostos sobre as compras de mercadorias e serviços que seus habitantes realizam no grande centro; desta forma as administrações locais devem resolver problemas graves de deficiências de infra-estrutura e de serviços públicos em geral. A marginalidade e falta de segurança são conseqüências desta situação. Quais as possibilidades de manutenção da tendência de reversão da polarização em longo prazo?

  10. O ESPAÇO HOMOGÊNEO (Espaço (econômico) como conjunto homogêneo) É definido como invariante com respeito a algum aspecto econômico de interesse. Apresentam implícita a idéia de homogeneidade. Dessa forma, variáveis como renda, preço, produção e tantas outras do domínio da economia podem ser utilizados para a delimitação de espaços homogêneos. Na delimitação de regiões homogêneas a especificidade do critério de homogeneidade e a dimensão territorial estão diretamente relacionadas. Ex.: Região do Pantanal, Região do ABC Paulista, Região da Baixada Fluminense, Região do Cerrado; Região Têxtil de SC, Região dos Minérios, Curitiba.

  11. OS TRÊS CONCEITOS COMPARADOS Região Homogênea – Espaço invariante, uniforme Região Polarizada (ou nodal) – Espaço diferenciado e funcionalmente integrado Região de Planejamento – Espaço enquanto conteúdo de um plano O conceito de Região homogênea e o de Região Polarizada serão mais ou menos privilegiados no estabelecimento de uma região de planejamento dependendo da natureza do plano.

  12. ECONOMIA REGIONAL E URBANA REGIÕES POLÍTICO-ADMINISTRATIVAS MESO E MICRORREGIÕES Pesquisa: Identificar as Regiões Político-administrativas brasileiras e as Meso e Microrregiões de Mato Grosso do Sul

  13. Questões de fixação 1) Como são definidos os espaços abstratos? 2) Por que não é possível fazer a aplicação formal (simbólica) do conceito de espaços abstratos no campo da Economia? 3) Um espaço (econômico) abstrato é um conjunto de relações (econômicas) que definem um objeto (de interesse na Economia). De que tipo são as relações econômicas que definem cada espaço econômico e de um exemplo de cada um 4) conceitue os três espaços econômicos e de um exemplo de cada um. 5) em que medida e de que forma a divisão geopolítica condiciona a análise regional? 6) de que forma os critérios de homogeneidade e polarização devem ser levados em conta na delimitação de regiões de planejamento? 7) como a fundação IBGE estabelece a divisão do território brasileiro em meso e microrregiões? 8) ao final de 1991, teve início a propagação da cólera no Brasil, a partir da Amazônia. Sabia-se que os dois fatores-chave eram, de um lado, a pobreza e a falta de cuidados pessoais da população, e, de outro, os fluxos de pessoas e mercadorias. Como os conceitos de região homogênea, polarizada e de planejamento poderiam ter sido utilizados nos estudos de controle da doença?

  14. Fonte de pesquisa para aprofundar conhecimento: BOUDEVILLE, J.R. Os espaços econômicos. Trad. Heloysa de Lima Dantas. São Paulo: Difusão Européia. 1973.124p. CHRISTALLER, W. Central places in southern germany. Trad. Carlisle W. Baskin. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1966. IBGE – www.ibge.gov.br PERROUX, F. A economia do século XX. Trad. José Lebre de Freitas. Lisboa: Herder, 1967. 758 p.

  15. Divisão Regional (para ampliação do conhecimento, fonte: IBGE) Histórico Os estudos da Divisão Regional do IBGE tiveram início em 1941 sob a coordenação do Prof. Fábio Macedo Soares Guimarães. O objetivo principal de seu trabalho foi de sistematizar as várias "divisões regionais" que vinham sendo propostas, de forma que fosse organizada uma única Divisão Regional do Brasil para a divulgação das estatísticas brasileiras. a primeira Divisão do Brasil em regiões, a saber: Norte, Nordeste, Leste, Sul e Centro-Oeste. A Resolução 143 de 6 de julho de 1945, por sua vez, estabelece a Divisão do Brasil em Zonas Fisiográficas, baseadas em critérios econômicos do agrupamento de municípios. Estas Zonas Fisiográficas foram utilizadas até 1970 para a divulgação das estatísticas produzidas pelo IBGE e pelas Unidades da Federação. Já na década de 60, em decorrência das transformações ocorridas no espaço nacional, foram retomados os estudos para a revisão da Divisão Regional, a nível macro e das Zonas Fisiográficas.

  16. Divisão Regional (para ampliação do conhecimento, fonte: IBGE) Metodologia O caráter intrínseco da revisão da Divisão Regional do Brasil refere-se a um conjunto de determinações econômicas, sociais e políticas que dizem respeito à totalidade da organização do espaço nacional, referendado no caso brasileiro pela forma desigual como vem se processando o desenvolvimento das forças produtivas em suas interações como o quadro natural. Sem deixar de lado as partes constitutivas da referida totalidade, a Divisão Regional em macrorregiões a partir de uma perspectiva histórico-espacial enfatiza a divisão inter-regional da produção no País, a par da internacionalização do capital havida pós-60, buscando as raízes desse processo na forma como o estado ora tende a intervir, ora a se contrair, em face da evolução do processo de acumulação e de valorização do capital, que pode ser traduzido nos sucessivos e variados Planos de Governo. A Divisão Regional do Brasil em mesorregiões, partindo de determinações mais amplas a nível conjuntural, buscou identificar áreas individualizadas em cada uma das Unidades Federadas, tomadas como universo de análise e definiu as mesorregiões com base nas seguintes dimensões: o processo social como determinante, o quadro natural como condicionante e a rede de comunicação e de lugares como elemento da articulação espacial.

  17. Divisão Regional (para ampliação do conhecimento, fonte: IBGE) Aplicabilidade Elaboração de políticas públicas; subsidiar o sistema de decisões quanto à localização de atividades econômicas, sociais e tributárias; subsidiar o planejamento, estudos e identificação das estruturas espaciais de regiões metropolitanas e outras formas de aglomerações urbanas e rurais.

More Related