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O PNE 2014-2024 e os Desafios da EDUCAÇÃO SUPERIOR paulo.speller@mec.gov.br. 2. Visão. 3. Tendências da Educação Superior pós-LDB. Expansão; Forte presença do setor privado; Diversificação; Sistema essencialmente federal; Desequilíbrio regional nas matrículas e cursos;
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O PNE 2014-2024 e os Desafios da EDUCAÇÃO SUPERIORpaulo.speller@mec.gov.br
Visão 3
Tendências da Educação Superior pós-LDB • Expansão; • Forte presença do setor privado; • Diversificação; • Sistema essencialmente federal; • Desequilíbrio regional nas matrículas e cursos; • Ampliação das oportunidades de acesso; • Desequilíbrio de oferta; • Ociosidade de vagas no setor privado; • Corrida por titulação; • Lento incremento da taxa de escolarização.
Metas com grande impacto sobre a Educação Superior • Meta 3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% .
Metas com grande impacto sobre a Educação Superior • Meta 6: oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.
Metas com grande impacto sobre a Educação Superior • Meta 16: formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
Metas com grande impacto sobre a ES • Meta 17: valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.
Metas com grande impacto sobre a ES • Meta 18: assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de Carreira para os (as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.
Metas para a Educação Superior • Meta 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.
MAIS VAGAS NOTURNAS NAS IFES 12.3. elevar gradualmente a taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais nas universidades públicas para 90% (noventa por cento), ofertar, no mínimo, um terço das vagas em cursos noturnos e elevar a relação de estudantes por professor (a) para 18 (dezoito), mediante estratégias de aproveitamento de créditos e inovações acadêmicas que valorizem a aquisição de competências de nível superior;
EXPANSÃO E INTERIORIZAÇÃO DAS IFES 12.2) Ampliar a oferta de vagas por meio da expansão e interiorização da rede federal de educação superior, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e do Sistema Universidade Aberta do Brasil.
APOIO AO ACESSO E À PERMANÊNCIA NA ES • 12.5) Ampliar as taxas de acesso à educação superior de estudantes egressos da escola pública, apoiando seu sucesso acadêmico.
AÇÕES AFIRMATIVAS PARA INCLUSÃO NA ES • 12.9) Ampliar a participação proporcional de grupos historicamente desfavorecidos na educação superior.
PESQUISAS VOLTADAS ÀS DEMANDAS SOCIAIS • 12.11) Fomentar estudos e pesquisas que analisem a necessidade de articulação entre formação, currículo e mundo do trabalho, considerando as necessidades econômicas, sociais e culturais do País;
MAIS MOBILIDADE ACADÊMICA • 12.12) Consolidar e ampliar programas e ações de incentivo à mobilidade estudantil e docente em cursos de graduação e pós-graduação, em âmbito nacional e internacional.
MAIS BIBLIOTECAS DIGITAIS • 12.15) Institucionalizar programa de composição de acervo digital de referências bibliográficas para os cursos de graduação.
Metas para a Educação Superior Meta 13: elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.
Percentual de Doutores no Corpo Docente da Educação Superior
Percentual de Mestres e Doutores no Corpo Docente da Educação Superior
PESQUISAS VIA STRICTO SENSU • 13.5) Elevar o padrão de qualidade das universidades, direcionando sua atividade para a pesquisa institucionalizada, na forma de programas de pós-graduação strictosensu.
DUPLICAR O NÚMERO DE DOUTORES E MESTRES/ANO Meta 14: elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação strictosensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.
ABERTURA DE MESTRADOS E DOUTORADOS À DISTÂNCIA • 14.4) Expandir a oferta de cursos de pós-graduação strictosensuutilizando metodologias, recursos e tecnologias de educação a distância, inclusive por meio do Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB. Observação: há que se enfrentar a endogenia das comissões da Capes, ainda resistentes à EAD.
MESTRADOS E DOUTORADOS NOS CAMPI DO INTERIOR 14.8) Ampliar a oferta de programas de pós-graduação strictosensu, especialmente o de doutorado, no âmbito dos programas de expansão e interiorização das IES públicas;
MAIS INTERCÂMBIO 14.6) Promover o intercâmbio científico e tecnológico, nacional e internacional, entre as instituições de ensino, pesquisa e extensão.
MAIS BIBLITOECA DIGITAL NA PG • 14.9) Manter e expandir programa de acervo digital de referências bibliográficas para os cursos de pós-graduação.
PORTAL ELETRÔNICO PARA O PROFESSOR 16.4) Ampliar e consolidar portal eletrônico para subsidiar o professor na preparação de aulas, disponibilizando gratuitamente roteiros didáticos e material suplementar.
Lastbutnotleast: o PIB Meta 20: ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.
Fonte Sustentável 20.1) Garantir fonte de financiamento permanente e sustentável para todas as etapas e modalidades da educação pública.
COMENTÁRIOS • O novo PNE está, como um todo, em sintonia com o debate internacional (CMES) sobre a Educação Superior; • A taxa de escolarização líquida proposta para o Ensino Médio é ambiciosa, difícil de viabilizar, por envolver todos os entes federados, mas fundamental para organizar o sistema e regular o fluxo das matrículas; • A taxa de escolarização líquida para a ES exigirá grande esforço nacional de todas as categorias administrativas;
Desafios que estão postos • Superar a política de expansão para chegar a uma política de democratização efetiva de acesso a estudantes carentes (Prouni, Fies, Expansão e consolidação da rede federal, política de cotas e outras ações afirmativas devem continuar); • Buscar maior equilíbrio entre o público e o privado(% de matrículas do setor privado deve diminuir com expansão de campi públicos, interiorização das IFES, criação e consolidação de novas IFES, vagas noturnas nas IFES, etc.); • Trabalhar a diversidade de modelos(já estamos presenciando forte expansão de cursos tecnológicos e de novas titulações, em maior sintonia com as necessidades regionais e nacionais);
Desafios do presente • Descentralizar sem balcanizar o sistema de educação superior (Sistemas estaduais exigem mais participação federal (adesão ao PNAEST, Proext, PET), comunitárias adquirem novo status, IFES exigem maior autonomia. O desafio é manter a unidade na descentralização); • Promover o equilíbrio Regional de oferta de educação superior (norte, nordeste e centro-oeste devem experimentar grande expansão. A educação superior está ainda desproporcionalmente centrada no sul e sudeste); • Estimular a melhoria das condições de permanência no campus(Com a implantação da lei das cotas, vamos precisar ampliar o PNAES, o Programa de Bolsa Permanência, Implantar Programa de Apoio Acadêmico, etc.).
Desafios do presente Estimular a melhoria das condições de permanência no campus(Com a implantação da lei das cotas, vamos precisar ampliar o PNAES, o Programa de Bolsa Permanência, Implantar Programa de Apoio Acadêmico, etc.); Superar o desequilíbrio de oferta (deveremos ter políticas de incentivo à abertura de cursos vinculados a programas de Estado que buscam inspiração na imagem de futuro para o país. Nas licenciaturas, as áreas carentes deverão receber apoio especial).
Desafios do presente Superar a ociosidade de vagas, com programas de valorização do ensino médio, estabilização do fluxo escolar, expansão de programas de bolsas e de financiamento estudantil; Manter e ampliar a política de apoio público à titulação do corpo docente e formação de mestres e doutores; Acelerar em muito o incremento da taxa de escolarização na educação superior.
Resumindo os Desafios da Educação Superior nos próximos anos: • Não abrir mão do sonho de chegarmos o mais rapidamente possível a 33% dos jovens de 18 a 24 anos na Educação Superior; • Consolidar o Sinaes para garantir que as nossas instituições possam exercer as suas funções com qualidade e que, assim, possam efetivamente contribuir para o avanço da arte e da ciência, e para a melhoria da qualidade da vida de toda a população.