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O uso do vídeo em EAD. Prof.° AUREO MORAES Departamento de Jornalismo Centro de Comunicação e Expressão. O uso do vídeo em EAD. Proposta - Apresentar os fundamentos da linguagem do vídeo - Demonstrar as possibilidades do vídeo como ferramenta para a EAD. O uso do vídeo em EAD.
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O uso do vídeo em EAD Prof.° AUREO MORAES Departamento de Jornalismo Centro de Comunicação e Expressão
O uso do vídeo em EAD • Proposta - Apresentar os fundamentos da linguagem do vídeo - Demonstrar as possibilidades do vídeo como ferramenta para a EAD
O uso do vídeo em EAD • O mundo da tv, do cinema, do vídeo, é um mundo de mensagens emotivas, de fantasia. Um mundo em movimento.Atua sobre mecanismos sensoriais mais do que lógicos. A tv trata como espetáculos fatos e acontecimentos.É a sua maneira de ver e transmitir o mundo.
O uso do vídeo em EAD • Como espetáculo, os produtos do cinema, da TV e do vídeo dependem dos resultados dos seus aspectos visuais, da forma espetacular como é exibido. Portanto pode-se dizer que o espetáculo está na essência da linguagem da televisão, do cinema e do vídeo.
O uso do vídeo em EAD • Para que esta linguagem específica do meio TV seja bem percebida, é preciso reconhecer suas características: os planos, movimentos de câmera, pontuação, angulação e alguns recursos.
O uso do vídeo em EAD • Planos de TV • Tomada ou take: É a unidade básica da imagem. É a fração da imagem em um determinado tempo e espaço.
O uso do vídeo em EAD • 1) Planos Fechados: São planos próximos dos objetos. São tomados a pouca distância entre a câmera e o objeto. Procuram ressaltar o ser: personagem ou objeto. Têm poder dramático e intimista. São apropriados para cenas individualizantes. São ricos em expressividade e profundidade. São muito usados em televisão, devido ao tamanho da tela. Existe a expressão que diz: “ São os planos de caras e bocas”.
O uso do vídeo em EAD • 1.1) BCU (Big close up): Plano de detalhe. Procura enquadrar um detalhe do rosto de uma personagem. PPP (Primeiro Primeiríssimo Plano) • 1.2) CU (Close Up): Procura enquadrar o rosto inteiro da personagem. • PP (Primeiro Plano) • 1.3) MCU (Medium Close Up): Enquadrar a personagem do meio para cima. • PMF (Plano Médio Fechado)
O uso do vídeo em EAD • 2- Planos Abertos: São descritivos e generalizantes. São tomadas a distância. São apropriadas para cenas em conjunto. São pobres em expressividade e dramaticidade.
O uso do vídeo em EAD • 2.1) MS (Medium Shot): Divisão da personagem do meio da cintura à cabeça. • Também conhecido como plano de cintura ou boneco de meio. PM (Plano Médio) • 2.2) TS (Thight Shot): Enquadra a personagem da cabeça até a altura da coxa. • PMA (Plano Médio Aberto) • 2.3) KS (Knee Shot): Enquadra o personagem da cabeça até o joelho. • PA (Plano Americano)
O uso do vídeo em EAD • 2.4) FS (Full Shot): Enquadrar o personagem da cabeça aos pés. Revela o ambiente do cenário. PG (Plano Geral) • 2.5) LS (Long Shot): Enquadra o personagem de corpo inteiro, ocupando 2/3 da altura do vídeo. Sobra 1/3 de teto acima da cabeça da personagem. GP (Grande Plano) • 2.6) ELS (Extremo Long Shot) : Procura ressaltar todo o ambiente. A personagem está perdida no ambiente. GPG (Grande Plano Geral)
O uso do vídeo em EAD • Movimentos de Câmera - São as maneiras de movimentar a câmera para a captação de imagem de objetos e personagens. • 1) Dolly-In (aproximação) – • 2) Dolly-Out (afastamento) • 3) Pan (panorâmica)
O uso do vídeo em EAD • 3.1) Pan Right: Panorâmica para a direita. Movimento horizontal da câmera para o seu eixo. • 3.2) Pan Left: Panorâmica para a esquerda. Movimento da câmera no sentido horizontal para esquerda.
O uso do vídeo em EAD • 4) Tilt-Up: Movimento da câmera sobre o seu eixo no sentido vertical, para cima. • 5) Tilt-Dowm: Movimento da Câmera sobre o seu eixo no sentido vertical, para baixo. • 6) Travelling: Movimento do dolly para as laterais, para direita ou para a esquerda.
O uso do vídeo em EAD • 7) Wipe: Chicote: Panorâmica ultra rápida. • 8) Arco: Movimento circular da câmera ao redor do objeto ou personagem em 360 graus. É um movimento conjugado do travelling com as panorâmicas. • 9) Pêndulo: Câmera desloca-se pela lateral até o objeto. É uma conjugação do travelling, das panorâmicas e do dolly.
O uso do vídeo em EAD • Pontuação • 1) Corte: Substituição rápida e instantânea uma imagem por outra. Tudo ocorre no mesmo espaço e no mesmo tempo. • 2) Fusão: Substituição lenta e progressiva de uma imagem por outra. Pressupõe passagem de tempo e espaço. • 3) Superposição: Mistura das duas imagens.
O uso do vídeo em EAD • 4) Efeito Especial: É o destaque, o realce de uma imagem. Com o avanço da computação gráfica, o uso de efeitos especiais é ilimitado. • 5) Fade-In: É o aparecimento progressivo de imagem. Pode ocorrer no início de um programa, no início de uma imagem, numa fusão do nada para a imagem. • 6) Fade-Out: É o desaparecimento da imagem; é o ponto final; é o desaparecimento do programa. A imagem vai desaparecendo lentamente
O uso do vídeo em EAD • Dicas para imagem e texto • Quanto à imagem: • Evitar centralizar demasiadamente a imagem; a simetria perfeita pelo centro nem sempre é a melhor composição; • Cuidar a posição dos objetos na mesma linha da Câmera; • Cuidar com a diferença de tamanho dos apresentadores; • Evitar cenários confusos
O uso do vídeo em EAD • Em agrupamentos, procurar a simplicidade; • Utilizar sempre os comandos da câmera; • Evitar os excessos de movimentação de câmera, para não atrair a atenção para a técnica; • Ter cuidado com roupas, evitando xadrez, vermelho, branco e preto; • Usar gestos naturais.
O uso do vídeo em EAD • Quanto ao texto: • Deve ser claro, direto, simples e conciso; • Usar sempre a ordem direta; • Usar frases curtas, de duas a três linhas no máximo; • Usar parágrafos curtos, evitando palavras difíceis; • Evitar adjetivos desnecessários;
O uso do vídeo em EAD • Quanto ao texto: • Numerar todo material visual que fora utilizado; • Evitar o uso de gíria; • Evitar palavras polissílabas; • Evitar palavras com sons sibilantes; • Evitar cacoetes de expressão oral ( hã, né, entende);
O uso do vídeo em EAD • Levy (1993) afirma que a tecnologia educacional (de comunicação e, por conseguinte, também a tecnologia educacional) é produto da mente humana, mas também é responsável por moldá-la, segundo padrões de apresentação dos signos em qualquer suporte. Um exemplo prático para a noção de que a o processamento mental é alterado ao longo da consolidação do processamento das imagens pelos meios de comunicação pode ser encontrado em Virilio (1993).
O uso do vídeo em EAD • Virilio (1993): até a Primeira Guerra, o olhar humano era horizontal como o olhar dos soldados nas trincheiras. A altura da visão do mundo era, no máximo, a de uma árvore, de um prédio ou de uma torre, das quais se observava o horizonte, de forma estática. No final do conflito: combates aéreos. Pilotos olham a terra de cima, em movimento, em alta velocidade, com mergulhos e vôos rasantes, adquirindo, literalmente, um novo ponto de vista, que será disseminada em imagens feitas com filmadoras acopladas às asas de aviões.
O uso do vídeo em EAD • Hoje, imagens em movimento são identificáveis por qualquer criança, na frente da televisão: carros de corrida, pára-quedas, astronautas. Identificar padrões conhecidos é a base da cognição
O uso do vídeo em EAD • Início da história do cinema: uma única câmera fixa filmava a cena, que acontecia no limite de um único quadro. Costa (1985) descreve esse início: “técnicas de filmagens frontais, sem articulações de planos e variações de ângulos das tomadas”. Ao longo do tempo, foram sendo agregadas mais uma, duas, três ou mais câmeras, que enquadraram a cena a partir de diversos ângulos e permitiram ao editor juntar várias imagens para criar sua própria narrativa.
O uso do vídeo em EAD • Aos poucos, esse conjunto de recursos visuais foi sendo integrado à intenção dos diretores de cinema e televisão e permitiu uma sensível economia de ações, interessante para o relato da trama e para o tamanho do filme.
O uso do vídeo em EAD • Consolida-se a chamada linguagem de planos e cortes, editada a partir de múltiplas tomadas,inclusive da mesma cena. O resultado final é dinâmico e, muitas vezes, a fragmentação é imperceptível ao processamento consciente do espectador.