1 / 10

Balanço energético de um automóvel

Balanço energético de um automóvel. No balanço energético a um automóvel, verificas que as forças de atrito (ou dissipativas) dissipam energia para o ambiente, aumentando a energia interna das partes móveis do automóvel e do ar e diminuindo a energia útil .

inari
Download Presentation

Balanço energético de um automóvel

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Balanço energético de um automóvel No balanço energético a um automóvel, verificas que as forças de atrito (ou dissipativas) dissipam energia para o ambiente, aumentando a energia interna das partes móveis do automóvel e do ar e diminuindo a energia útil. Contudo, elas podem também desempenhar um papel positivo: basta pensar no sistema de travagem do carro.

  2. A força é uma grandeza vectorial, ou seja, fica definida por: • ponto de aplicação, • direcção, • sentido, • intensidade (Newton). Representa-se pelo comprimento ou norma do vector (em Física, chamamos módulo). Representa-se por F (sem vector): F é o módulo de Um corpo sujeito a várias forças comporta-se como se estivesse sujeito à resultante das forças: a qual se obtém pela “regra do paralelogramo”. Ter em atenção que mas . Se as duas forças forem paralelas, F = F1 + F2 ou F = F1 - F2 conforme os sentidos de F1 e F2 forem iguais ou diferentes, respectivamente. Se forem perpendiculares, pelo teorema de Pitágoras: . FORÇAS • Uma força é: • interacção entre dois corpos (exercidas por um corpo sobre outro corpo) • podem ser de contacto ou à distância O peso é a força gravítica que se relaciona com a massa por: P = m g (g = 9,8 m/s2). Chama-se normal a uma força que é exercida num corpo por uma superfície em que esteja apoiado, perpendicularmente a essa superfície. As forças aparecem aos pares, pares acção-reacção, porque resultam de uma interacção entre dois corpos. As forças de um par acção-reacção: têm o mesmo módulo e direcção, sentidos opostos, actuam em corpos diferentes, por isso os seus efeitos não se anulam, resultam da mesma interacção. Exercício: Representa as forças aplicadas num corpo pousado numa mesa.

  3. Em geral, um vector pode escrever-se como a soma das suas componentes em direcções perpendiculares. Considera a força representada na figura ao lado. é a componente de segundo o eixo dos xx. Fx = 5 (já não é vector!) é a projecção escalar de segundo o eixo dos xx. A projecção escalar pode ser um número positivo, negativo ou nulo: é positivo se apontar no sentido positivo do eixo dos xx e é um número negativo se apontar no sentido contrário. Exercício: 1. Calcular a intensidade da força representada no esquema acima. Calcular senα, cosα, α (sen-1 na calculadora), e confirmar . 2. Calcular as projecções escalares, segundo os eixos horizontal e vertical, de uma força de 10N, que faz um ângulo com a vertical de 30º. FORÇAS Sabemos da trigonometria que: Sabendo a intensidade da força, podemos determinar as componentes desta força por:

  4. TRABALHO • O trabalho (W) é uma forma de transferência de energia para um sistema, tal como a radiação e o calor. Para haver realização de trabalho é preciso uma força aplicada num corpo que se desloca. Exemplos de situações em que há transferência de energia por trabalho: • Empurrar um carro; Içar uma mala; • Esfregar as mãos; Atrito. O trabalho realizado por uma força sobre um corpo pode ser potente, resistente ou nulo. É potente quando a força aplicada faz aumentar a energia do corpo, resistente se a faz diminuir e nulo se não altera a energia desse corpo. O trabalho é então uma grandeza física (a unidade é o Joule) que mede a energia transferida pelas forças e calcula-se por: , sendo α o ângulo entre a força e o deslocamento. • Condições para trabalho potente, resistente ou nulo, quando uma força aplicada F desloca o corpo d metros: • O corpo permanece em repouso: d= 0; W= 0 • O corpo desloca-se: • F é perpendicular ao movimento: α = 90º; W= 0: a energia do corpo mantém-se; • F é paralela ao movimento: • O sentido de F coincide com o sentido do movimento: α = 0º, W= Fd, a força realiza trabalho positivo e a energia cinética do corpo aumenta; • F tem sentido contrário ao movimento: α = 180º, W= - F d , a força realiza trabalho negativo e a energia cinética do corpo diminui; • Se a direcção de F faz um ângulo α com o movimento: ver página seguinte. Exercícios: 2.7, 2.8, 2.9.

  5. TRABALHO Força aplicada inclinada relativamente ao deslocamento. Considerar a situação representada ao lado, e os dados: F = 10 N, d = 3m, α = 30º. A força F pode ser decomposta em duas: uma horizontal, Fx e outra vertical, Fy. Calcular Fx, Fy e N. Fx apenas poderá contribuir para o movimento na horizontal, enquanto Fy poderá contribui para um movimento na vertical. No caso do caixote se mover na horizontal, apenas a força segundo esta direcção realiza trabalho; a força Fy, sendo perpendicular ao deslocamento, não realiza trabalho. A componente de uma força segundo a direcção do movimento chama-se força eficaz, força útil ou componente eficaz dessa força, Fef. O trabalho de uma força é o trabalho realizado pela componente eficaz da força e como esta tem a direcção do movimento: Como se determina a intensidade da força eficaz? Então, o trabalho de uma força pode ser determinado, em todos os casos por: Exercício: Determina a força eficaz e o trabalho realizado pela força aplicada no caixote. Interpretação da unidade joule: 1 J é o trabalho realizado por uma força de um newton, quando desloca o seu ponto de aplicação um metro na direcção e sentido da força 1 J = 1 N x 1 m Exercícios: 2.12, 2.13, 2.15.

  6. TRABALHO – plano inclinado O trabalho realizado pelo peso dependerá da inclinação de uma rampa? Faz um esquema da situação ao lado, na qual se sabe que m = 1 kg, d = 3m e α = 30º. 1. Traça duas rectas uma paralela e outra perpendicular ao movimento; 2. Decompõe o peso nas componentes paralela e perpendicular ao movimento; 3. A força gravítica pode ser decomposta em duas; uma, a eficaz, na direcção do movimento; e outra, na direcção perpendicular ao deslocamento, que não realiza trabalho. Calcula a intensidade de P, Px, Py e N. No movimento de descida de um bloco, a força normal não realiza trabalho pois é perpendicular ao deslocamento. Então: A figura ao lado mostra a relação entre α, h e d: 4. Calcula o trabalho realizado pela força gravítica e pela normal. Conclui-se que o trabalho realizado pela força gravítica, num plano inclinado (ou em qualquer outro percurso) é calculado por WP = mgh (descida) ou WP= -mgh (subida). 5. Desenha agora a força F que terá de ser aplicada de modo a que o corpo deslize com velocidade constante. Exercícios: 2.19, 2.23.

  7. Lei do Trabalho - Energia A variação da energia cinética de um corpo é igual à soma dos trabalhos realizados por todas as forças que actuam nesse corpo: A soma dos trabalhos realizados é igual ao trabalho da resultante das forças aplicadas: A variação da energia cinética é a diferença entre a energia cinética final e a energia cinética inicial: Exercícios: 2.26, 27, 29 (30, 31). A variação da energia potencial gravítica é, por definição, igual ao simétrico do trabalho realizado pela força gravítica: O valor de referência para a energia potencial é arbitrário. Se escolhermos para h = 0, Ep = 0, então:

  8. Peso – força conservativa Consideremos o movimento de uma bola lançada ao ar. Quando sobe, o trabalho realizado pelo peso é igual e de sinal oposto ao trabalho na descida, pois a força é a mesma e os deslocamentos são iguais e de sentido oposto: O trabalho total realizado pelo peso foi nulo num percurso fechado: Diz-se que o peso é uma força conservativa. Por outro lado, o trabalho da resistência do ar, desde que a bola é lançada até que regressa ao mesmo ponto, já não é nulo: a força de atrito não é uma força conservativa. O trabalho realizado por uma força conservativa entre dois pontos é sempre o mesmo, qualquer que seja a trajectória.

  9. Forças conservativas e conservação da energia mecânica Num sistema onde só o peso (ou forças conservativas) realiza trabalho, a energia mecânica mantém-se constante, ou seja, conserva-se. O trabalho realizado pelo peso é igual ao simétrico da variação de energia potencial: Por outro lado, pela lei do trabalho – energia: Se não houver forças não conservativas ou se o seu trabalho for nulo: Então: Ou: Então, quando só há forças conservativas, a energia mecânica não varia e dizemos que o sistema é conservativo: Exercícios: 2.34, 37, 38, 40, 42.

  10. Forças não conservativas e variação da energia mecânica Num sistema onde actuem forças conservativas e não conservativas, a energia mecânica do sistema não se mantém constante. Utilizando: Pode escrever-se: Ou: As forças de atrito são forças sempre resistentes. Forças, como as de atrito, que realizam sempre trabalho negativo, dizem-se dissipativas. A energia mecânica de um corpo diminui quando actuam sobre ele forças dissipativas. A energia «perdida» aquece as superfícies em contacto, dissipou-se. Uma força potente, por exemplo, a força de um motor que puxa um corpo também é uma força não conservativa, pelo quea energia mecânica do corpo também varia. Neste caso, como o trabalho realizado é positivo, a energia mecânica aumenta. Exercícios: 2.50, 52, 53, 57, 58.

More Related