1 / 69

TUBERCULOSE

TUBERCULOSE. José Garcia Centro de Saúde de Guimarães. TUBERCULOSE. Princípios básicos. TUBERCULOSE. Onda secular da tuberculose. TUBERCULOSE. O que é a tuberculose? Infecção bateriana Mycobacterium Tuberculosis / Bovis / Africanum BACILO DA TUBERCULOSE.

ingrid
Download Presentation

TUBERCULOSE

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. TUBERCULOSE José Garcia Centro de Saúde de Guimarães

  2. TUBERCULOSE Princípios básicos

  3. TUBERCULOSE Onda secular da tuberculose

  4. TUBERCULOSE • O que é a tuberculose? • Infecção bateriana • Mycobacterium Tuberculosis / Bovis / Africanum • BACILO DA TUBERCULOSE • Pessoas de todas as idades, nacionalidades, níveis sociais e económicos

  5. TUBERCULOSE Doença que pode causar grandes danos nos pulmões ou outras partes do corpo e ser muito grave • O que é a tuberculose?

  6. TUBERCULOSE Como se propaga a tuberculose? (1) • Através do ar: • Falar • Tossir • Espirrar

  7. TUBERCULOSE Como se propaga a tuberculose? (2) Para se propagar a doença tem de haver um contacto mais ou menos diário com pessoa infectada • Família • Amigos • Colegas

  8. TUBERCULOSE Que significa ter a infecção da tuberculose ? Que as bactérias estão no corpo, mas inactivas

  9. TUBERCULOSE Que significa ter a infecção da tuberculose ? As defesas do organismo criaram uma parede à volta das bactérias Podem permanecer assim (vivas-inactivas)anos, sem provocar doença ou contagiar

  10. TUBERCULOSE Que é a doença da tuberculose ? (1) Doença grave causada por bactérias activas Se as defesas do corpo estiverem fracas, é possível ficar com a doença pouco depois do contágio

  11. TUBERCULOSE Que é a doença da tuberculose ? (2) Se as defesas do corpo estiverem fracas também é possível que as bactérias inactivas se reactivem e apareça a doença idade doença grave abuso de drogas ou álcool HIV

  12. TUBERCULOSE Que é a doença da tuberculose ? (3)

  13. TUBERCULOSE Quais são os sintomas da tuberculose ? (1) • Podem aparecer: • Cansaço constante • Perda de peso • Tosse persistente (várias semanas) • Febre • Suores nocturnos • Perda de apetite

  14. TUBERCULOSE Quais são os sintomas da tuberculose ? (2) • Na tuberculose avançada: • Expectoração com sangue Muitos doentes têm sintomas muito leves

  15. TUBERCULOSE Que podemos fazer para combater a tuberculose? Infectados: tratamento Doentes: tratamento Conviventes: tratamento

  16. TUBERCULOSE Mais em pormenor

  17. TUBERCULOSE • É pouco frequente que uma criança seja fonte de contágio • As crianças infectadas representam uma importante fonte de produção de futuros casos • Nem todos os indivíduos infectados desenvolvem doença, depende da virulência do mycobacterium, da idade e do estado imunitário

  18. TUBERCULOSE • O ser humano é o reservatório principal • A fonte de maior interesse são os doentes com TBC pulmonar com cultura de expectoração positiva e com cavernas pulmonares • Doentes tuberculosos antigos, portadores de lesões residuais não tratadas ou tratados de forma inadequada também podem contagiar • As principais fontes de contágio na criança são a família, o infantário ou escola e outros centros sociais

  19. TUBERCULOSE A transmissão por via aérea é a mais importante, a digestiva de pouca importância actualmente. A considerar a cutâneo-mucosa e a transplacentar. 10 a 15% dos infectados podem desenvolver a doença durante os 5 anos após a infecção.

  20. TUBERCULOSE O risco depende de factores: (1) • genéticos, • resistência natural ao bacilo, • virulência e quantidade da população bacteriana, • tempo de exposição com a fonte, • estado imunitário do receptor alterado por : • malnutrição, diabetes, doenças víricas, vacina com vírus atenuados (polio oral, tríplice vírica), outras • imunodeficiências congénitas ou adquiridas (Sida, processos oncológicas e nefrológicos), • quimioterapia oncológica e tratamento com corticosteroides, • idade < de 2 anos : > risco de apresentar formas disseminadas através do sangue • pessoal de saúde

  21. TUBERCULOSE O risco depende de factores: (2) • genéticos, • resistência natural ao bacilo, • virulência e quantidade da população bacteriana, • tempo de exposição com a fonte, • estado imunitário do receptor alterado por : • malnutrição, diabetes, doenças víricas, vacina com vírus atenuados (polio oral, tríplice vírica), outras • imunodeficiências congénitas ou adquiridas (Sida, processos oncológicas e nefrológicos), • quimioterapia oncológica e tratamento com corticosteroides, • idade < de 2 anos : > risco de apresentar formas disseminadas através do sangue • pessoal de saúde

  22. TUBERCULOSE PATOGENIA Inalação do bacilo -> bronquíolos ou alvéolos -> inflamação inespecífica

  23. TUBERCULOSE PATOGENIA Inalação do bacilo -> bronquíolos ou alvéolos -> inflamação inespecífica -> multiplicação bacteriana lenta

  24. TUBERCULOSE PATOGENIA Inalação do bacilo -> bronquíolos ou alvéolos -> inflamação inespecífica -> multiplicação bacteriana lenta -> transporte aos gânglios linfáticos mediastínicos (primoinfecção).

  25. TUBERCULOSE PATOGENIA Inalação do bacilo -> bronquíolos ou alvéolos -> inflamação inespecífica -> multiplicação bacteriana lenta -> transporte aos gânglios linfáticos mediastínicos (primoinfecção). -> destruição de bacilos / alguns ficam em estado latente (inactivos) e iludem as defesas -> provocam posteriormente a doença por exacerbação endógena (TBC pós-primária) -> outros chegam a destruir os macrófagos e por via hematogénea disseminam-se (TBC extrapulmonar)

  26. TUBERCULOSE PATOGENIA • a infecção bacilar desencadeia uma resposta imunitária entre 4 a 10 semanas e que é manifesta pela prova tuberculínica em 90% dos infectados, a imunidade adquirida é suficiente para prevenir uma multiplicação dos bacilos da infecção inicial

  27. TUBERCULOSE 1 - primo-infecção (sem queixas) ou tuberculose infecção 2 - tuberculose pós-primária 3 - tuberculose extra-pulmonar - miliar 4 - meningite tuberculosa 5 - pleurisia tuberculosa 6 - adenite tuberculosa ou tuberculose ganglionar FORMAS CLÍNICAS

  28. TUBERCULOSE FORMAS CLÍNICAS - 1 - primo-infecção (1) - 2 - tuberculose pós-primária - 3 - tuberculose extra-pulmonar - miliar - 4 - meningite tuberculosa - 5 - pleurisia tuberculosa - 6 - adenite tuberculosa -7 tuberculose ganglionar --- primo-infecção assintomática ou TBC infecção --- É a apresentação mais frequente na idade escolar Todas as crianças com infecção tuberculosa devem fazer tratamento (quimioprofilaxia) para prevenir uma futura doença

  29. TUBERCULOSE FORMAS CLÍNICAS - 1 - primo-infecção (2) As manifestações podem ser inespecíficas e de grau variável: • astenia • anorexia • sudação nocturna • síndrome febril prolongado / intermitente ou ter um predomínio de sintomas respiratórios: • febre • dor costal por compromisso pleural • outros

  30. TUBERCULOSE FORMAS CLÌNICAS - 1 - primo-infecção (3) Geralmente as lesões da primo-infecção são fechadas. O prognóstico da primo-infecção na criança é geralmente BOM.

  31. TUBERCULOSE FORMAS CLÌNICAS - 2 - tuberculose pós-primária - 1 - primo-infecção assintomática ou TBC infecção 2 – 3 - tuberculose extra-pulmonar - miliar - 4 - meningite tuberculosa - 5 - pleurisia tuberculosa - 6 - adenite tuberculosa -7 tuberculose ganglionar É uma re-infecção exógena ou uma reactivação endógena(bacilos de focos residuais de uma primo-infecção) Tem tendência á progressão e disseminação broncogénea e á produção de áreas de necrose >formação de cavernas É pouco frequente em crianças (6-7%)

  32. TUBERCULOSE FORMAS CLÌNICAS - 3 - tuberculose extra-pulmonar – miliar - 1 - primo-infecção assintomática ou TBC infecção - 2 - tuberculose pós-primária - 3 - - 4 - meningite tuberculosa - 5 - pleurisia tuberculosa - 6 - adenite tuberculosa -7 tuberculose ganglionar Mais frequente em crianças pequenas e doentes com HIV+ Erosão de um vaso sanguíneo a partir de um foco tuberculoso --> disseminação em pequenos nódulos muito numerosos Clínica variável: alteração do estado geral / febre / Dispneia

  33. TUBERCULOSE FORMAS CLÌNICAS - 4 - meningite tuberculosa (1) - 1 - primo-infecção assintomática ou TBC infecção - 2 - tuberculose pós-primária - 3 - tuberculose extra-pulmonar - miliar - 4 - - 5 - pleurisia tuberculosa - 6 - adenite tuberculosa -7 tuberculose ganglionar Afecta principalmente as crianças pequenas e os imuno-deprimidos, e é a forma tuberculosa mais grave quer pela elevada mortalidade, quer pelas sequelas.

  34. TUBERCULOSE FORMAS CLÌNICAS - 5 - pleurisia tuberculosa / tuberculose pleural - 1 - primo-infecção assintomática ou TBC infecção - 2 - tuberculose pós-primária - 3 - tuberculose extra-pulmonar - miliar - 4 - meningite tuberculosa .5 - - 6 - adenite tuberculosa -7 tuberculose ganglionar É uma complicação frequente da Tuberculose primária em crianças maiores, adolescentes e adultos Progressão directa de um foco tuberculoso junto à pleura ou por via sanguínea. Confirmação por análise histológica e bacteriana da biópsia pleural

  35. TUBERCULOSE FORMAS CLÌNICAS - 6 - adenite tuberculosa - 1 - primo-infecção assintomática ou TBC infecção - 2 - tuberculose pós-primária - 3 - tuberculose extra-pulmonar - miliar - 4 - meningite tuberculosa - 5 - pleurisia tuberculosa - 6 - -7 tuberculose ganglionar Frequente Um ou (geralmente) mais gânglios com curso crónico de fistulização e cicatrização (principalmente cervicais) Confirmação diagnóstica por biópsia ganglionar Além do tratamento por vezes é necessária a recessão cirúrgica

  36. TUBERCULOSE baseia-se na tríada: -reacção à tuberculina -imagens radiológicas -detecção do BK (Bacilo de Koch)(cultura) difícil / raro em crianças (< 40%) DIAGNÓSTICO

  37. TUBERCULOSE Prova de hipersensibilidade retardada às proteínas do BK. Melhor método para o diagnóstico da tuberculose se não tiver havido vacina prévia. Diagnóstico REACÇÃO TUBERCULINICA (1) Injecção intra-dérmica. A leitura realiza-se às 72 horas medindo-se o diâmetro transversal da enduração (não do eritema).

  38. TUBERCULOSE A reacção considera-se: • nos não vacinados e menores de 15 anos: • =>10 infecção ou doença • nos vacinados : • =>15 provável infecção (não positiva) • Aumentos de 6 ou + mm em espaços de tempo superiores a 3 meses <> provável infecção Diagnóstico REACÇÃO TUBERCULINICA (2)

  39. TUBERCULOSE A existência de reacção indica que o indivíduo esteve em contacto com o MBT, mas não implica necessariamente doença ou infecção. Num indivíduo que passa de negativo a positivo sem vacina, ou que eleva o valor da leitura em mais de 6 mm considera-se que há viragem tuberculínica Diagnóstico REACÇÃO TUBERCULINICA (3)

  40. TUBERCULOSE Falsos positivos: • hematoma • vacina BCG prévia • hipersensibilidade aos componentes • infecção por micobactérias atípicas Diagnóstico REACÇÃO TUBERCULINICA (4)

  41. TUBERCULOSE Falsos negativos (1) • defeitos técnicos • erro de leitura • período de incubação (repetir após 3 meses) • vacina em más condições • recém nascidos • idosos (>55 / 60 anos) Diagnóstico REACÇÃO TUBERCULINICA (5)

  42. TUBERCULOSE Falsos negativos(2) • anergia por • doença tuberculosa grave • imuno-supressores • doenças víricas (sarampo, varicela) • vacina de vírus atenuados • desnutrição grave • SIDA • imunodeficiência Diagnóstico REACÇÃO TUBERCULINICA (6)

  43. TUBERCULOSE • Meningoencefalite tuberculosa Geralmente (-) • Pericárdio Geralmente (+) • Ganglionar Geralmente (+) • Renal / urinária Sem resultado certo / útil • Genital masculina Sem resultado certo / útil • Pulmonar Em + - 20% (–) • Miliar Geralmente (-) Diagnóstico REACÇÃO TUBERCULINICA (7)

  44. TUBERCULOSE Fazer Mantoux anual: • Contacto com infectado • Vindos ou que têm os país em regiões de alta prevalência • HIV sero-positivos • Outras condições de imunossupressão • Hodgkin, linfoma, diabetes mellitus, insuficiência renal crónica, má nutrição • Exposição frequente com infectados com HIV • Exposição frequente com utilizadores de drogas E.V. • Encarcerados ou internados em lares, cadeias,etc.. Diagnóstico REACÇÃO TUBERCULINICA (9)

  45. TUBERCULOSE Fontes de contágio Perante um doente com RT (+) ou com doença tuberculosa deve tentar-se estabelecer a fonte de contagio mediante um interrogatório e a realização de provas tuberculínicas na família, companheiros de escola ou pessoas de contacto frequente

  46. TUBERCULOSE É o único método de diagnóstico definitivo de Tuberculose. (exame cultural) - TRÊS colheitas Muito difícil em crianças Diagnóstico BACTERIOLOGIA (1) Realizam-se: Exame directo pouco sensível / rápido Exame cultural sensível demorado (6 a 8 semanas)

  47. TUBERCULOSE As culturas são indispensáveis para realizar identificação da estirpe estudos de sensibilidade / resistência in vitro aos antibióticos Diagnóstico BACTERIOLOGIA (2)

  48. TUBERCULOSE Deve realizar-se um Rx pulmonar sempre que se encontre uma prova tuberculínica positiva Diagnóstico RADIOLOGIA (1) Não há imagens específicas. Há-as sugestivas

  49. TUBERCULOSE Os sinais radiológicos (do 1º RX) não servem para estabelecer o prognóstico nem a duração do tratamento. Diagnóstico RADIOLOGIA (2)

  50. TUBERCULOSE Nos Seronegativos • 78% — tosse • 74% — queixas gerais • 60% — febre • 37% — hemoptise • 80% — mantoux + QUADRO CLÍNICO (1)

More Related