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JIT – Just in Time Objetivo:

JIT – Just in Time Objetivo: Aumentar o retorno sobre o investimento da empresa através do aumento da receita, da redução dos custos e do imobilizado e da participação dos empregados no processo produtivo. O que é Sistema de Produção Enxuta?.

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JIT – Just in Time Objetivo:

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Presentation Transcript


  1. JIT – Just in Time Objetivo: Aumentar o retorno sobre o investimento da empresa através do aumento da receita, da redução dos custos e do imobilizado e da participação dos empregados no processo produtivo.

  2. O que é Sistema de Produção Enxuta? • Produção “Enxuta” ( do original em inglês, “lean”) é um termo cunhado no final dos anos 80 pelos pesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle Program), um programa de pesquisas ligado ao MIT, para definir um sistema de produção mais eficiente, flexível, ágil e inovador do que a produção em massa; um sistema habilitado a enfrentar um mercado em constante mudança.

  3. Mas afinal, existe mesmo um “Modelo” Japonês? • “pode-se falar de um modelo, ou trata-se simplesmente de um conjunto de técnicas e métodos?” • A maioria acredita que o “modelo japones” apresenta-se como alternativa de organização industrial aos países ocidentais.

  4. Três Abordagens para a Explicação do Sucesso Japonês: • A abordagem cultural; • A abordagem centrada nas relações humanas; • A abordagem do ponto de vista do controle da produção. • Os autores ocidentais tendem a apresentar o modelo através do ponto de vista do controle da produção em detrimento dos fatores culturais e relações humanas.

  5. Analisando o modelo do ponto de vista do controle da produção • Uma abordagem muito difundida: utilização do “fordismo” como contra-ponto. • Daí surgem definições tais como pré-fordismo, ultra-fordismo, pós-fordismo, neo-fordismoe outras tantas. • O tema ainda está cercado de muita polêmica. Existe uma grande distância separando-nos de uma interpretação e definição clara e única do sistema japonês.

  6. Modelo Japonês: Continuismo ou Inovação? • O modelo japonês não se contrapõe ao princípio de produção em massa, mas sim, à necessidade de produzir em grandes lotes. • Esta idéia de continuidade é reforçada pelas inúmeras declarações de Ohno, reconhecendo que o Sistema Toyota de Produção foi constituído, inspirado em vários aspectos da organização das fábricas de Ford.

  7. O Modelo Japonês: Um Modelo Híbrido? • Cresce o número de adeptos da definição do sistema de gerenciamento japonês como um modelo “híbrido”, que alia algumas das velhas práticas fordistas (estudo de tempos e movimentos, linhas de montagem, ...) a novas técnicas (JIT, autonomação, Kanban, ...) genuinamente japonesas.

  8. Uma mudança fundamental • No Sistema Toyota de Produção, o princípio dos tempos alocados ou impostos, característica da escola Taylorista, é substituído por tarefas múltiplas em padrões de tempo e trabalho flexíveis, definindo o que se pode chamar de princípio do trabalho em tempos partilhados. • Esta deve ser considerada como uma mudança de tremendo impacto sobre a teoria de gestão da produção, muito embora os estudos de tempos e movimentos estejam mais presentes do que nunca.

  9. JIT – Just in Time “...propõe-se a fazer um produto em fluxo balanceado e sincronizado segundo as necessidades do consumidor com o mínimo absoluto de recursos”.

  10. JIT – Just in Time “...conjunto integrado de atividades projetado para obter uma produção de alto volume usando um mínimo de estoques de matérias-primas, estoques em processos e produtos acabados”. “...é baseado na lógica de que nada será produzido até que seja necessário”.

  11. Histórico do Just in Time • Década de 1960 • Japão • Fábrica da Toyota Motor Company • Taichi Ohno • Forma alternativa à produção em massa • “produção enxuta”, • Gestão dos materiais • Trabalho humano nas fábricas.

  12. JIT – Just in Time • Preceitos: • preparo rápido de máquinas; • disposição física celular;

  13. JIT – Just in Time • Preceitos: • redução de estoques; • produção “puxada”;

  14. JIT – Just in Time • Preceitos: • círculos de controle da qualidade; • lotes de produção pequenos; • qualidade absoluta; • manutenção preventiva, etc.

  15. Excesso de estoques mascaram problemas

  16. JIT diminui estoques e permite detectar e corrigir os problemas

  17. Filosofia das operações JIT • Eliminação de desperdícios; • Envolvimento dos funcionários na produção; • Esforço de aprimoramento contínuo.

  18. Eliminação de desperdícios (Toyota – 7 tipos) • Superprodução • Tempo de espera • Transporte • Processo • Estoque • Movimentação • Produtos defeituosos

  19. Envolvimento de todos • Cultura organizacional • Resolução de problemas por equipes • Inclusão de tarefas de manutenção e set-up • Rotação de cargos • Multi-habilidades • Responsabilidade pessoal e engajamento

  20. Aprimoramento contínuo (Kaizen) • Desempenho real x ideal • Aproximação com o tempo. • Critério – medida de desempenho • - qualidade • - velocidade • - confiabilidade • - flexibilidade • - custo

  21. Técnicas JIT 1 – Práticas básicas de trabalho 1.1 – Disciplina 1.2 – Flexibilidade 1.3 – Igualdade 1.4 – Autonomia (autoridade parar linha, coleta de dados, programação de materiais, resolução de problemas) 1.5 – Desenvolvimento de pessoal 1.6 – Qualidade de vida no trabalho 1.7 - Criatividade

  22. Técnicas JIT • 2 – Projeto para a manufatura • Projeto determina 70% a 80% dos custos de produção; • Redução do número de componentes • Redução do número de submontagens • Melhor uso de materiais • melhor uso de métodos

  23. Técnicas JIT • 3 – Foco na operação • simplicidade, repetição e experiência trazem competência; • Focalizar conjunto limitado e gerenciável de produtos, tecnologias, volumes e mercados; • Estabelecer políticas básicas de manufatura estruturadas em uma única missão de manufatura.

  24. Técnicas JIT • 4 – Máquinas simples e pequenas • usar várias máquinas pequenas em detrimento de uma grande; • equipamento barato e feito em casa para modificar máquinas universais; • qualificação da engenharia; • flexibilidade do arranjo físico; • minimização dos riscos de investimento.

  25. Técnicas JIT • 5 – Arranjo físico e fluxo • fluxo suave de materiais, dados e pessoas; • posto de trabalho próximo evita estoque; • arranjo para a visibilidade; • linhas em forma de U para balancear a capacidade; • arranjo físico celular.

  26. Técnicas JIT • 6 – Manutenção produtiva total (TPM) • elimina a variabilidade em processos; • responsabilidade de manutenção e reparos simples; • envolvimento de todos os funcionários; • planos de manutenção; • manutenção entre paradas.

  27. Técnicas JIT • 7 – Redução de set-up • set-up = tempo decorrido na troca do processo do final da produção de um lote até a produção da primeira peça boa do próximo lote. • tempo para busca de ferramentas e equipamentos; • pré-preparação de tarefas; • prática de rotinas de set-up; • auxílios mecânicos simples.

  28. Técnicas JIT • 7 – Redução de set-up • transformar set-up interno em externo • - ferramentas pré-montadas; • - montagem de ferramentas ou matrizes em um dispositivo padrão; • - dispositivos para carga e descarga de novas ferramentas e matrizes.

  29. Técnicas JIT • 8 – Envolvimento total das pessoas • seleção de novos funcionários • negociação direta com fornecedores sobre programação, qualidade e informações sobre entrega; • auto-avaliação de desempenho; • orçamento de melhorias; • planejamento e a revisão do trabalho diário; • negociação direta com o cliente sobre problemas e necessidades.

  30. Técnicas JIT • 9 – Visibilidade • exibição de medidas de desempenho no local de trabalho; • luzes coloridas indicando paradas; • exibição de gráficos de controle da qualidade; • listas de verificação e técnicas de melhoria visíveis; • produtos bons e ruins e produtos concorrentes; • controle visual com kanbans; • arranjo físico sem divisórias.

  31. Técnicas JIT • 10 – Fornecimento JIT • parcerias para entrega no momento necessário; • problema de JIT forçado.

  32. KANBAN KANBAN é Cartão Um cartão = Uma Embalagem Cheia Númerodapeça: 1234567Z Localização: Ala: 5 Caixa 47 Quant. do lote: 6 Fornecedor: WS 83 Cliente: WS 116

  33. Cadacaixaprecisater um cartão • A linha de montagemsempreretiramateriaisdacélula de produção (método de puxaro fluxo de materiais) • Os contentoresnãopodem ser movimentadossem um kanban • Os contentoresdevemconter o mesmonúmero de peças • Somentepeçassemdefeitosãotransferidas • A produção total nãodeveultrapassar a quantidadeautorizada O sistema kanban de um único cartão

  34. Linha de montagem 1 O2 Célula de produção O3 O1 Linha de montagem 2 O2 Área dearmazenagem Painel Cartão kanbanpara o produto 1 O sistema kanban de um único cartão Cartão kanban para o produto 2 Contentores vazios Contentores cheios Figura 13.3

  35. Linha de montagem 1 O2 Célula de produção O3 O1 Linha de montagem 2 O2 Área dearmazenagem Painel Cartão kanbanpara o produto 1 O sistema kanban de um único cartão Cartão kanban para o produto 2 Contentores vazios Contentores cheios Figura 13.3

  36. Linha de montagem 1 O2 Célula de produção O3 O1 Linha de montagem 2 O2 Área dearmazenagem Painel Cartão kanban para o produto 1 O sistema kanban de um único cartão Cartão kanban para o produto 2 Contentores vazios Contentores cheios Figura 13.3

  37. Linha de montagem 1 O2 Célula de produção O3 O1 Linha de montagem 2 O2 Área dearmazenagem Painel Cartão kanbanpara o produto 1 O sistema kanban de um único cartão Cartão kanban para o produto 2 Contentores vazios Contentores cheios Figura 13.3

  38. Linha de montagem 1 O2 Célula de produção O3 O1 Linha de montagem 2 O2 Área dearmazenagem Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 O sistema kanban de um único cartão Contentores vazios Contentores cheios Figura 13.3

  39. Linha de montagem 1 O2 Célula de produção O3 O1 Linha de montagem 2 O2 Área dearmazenagem Painel Cartão kanban para o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 O sistema kanban de único cartão Contentores vazios Contentores cheios Figura 13.3

  40. Linha de montagem 1 Linha de montagem 2 Área dearmazenagem Painel Cartão kanbanpara o produto 1 Cartão kanban para o produto 2 O sistema kanban de um único cartão Contentores vazios O2 Célula de produção O3 O1 Contentores cheios O2 Figura 13.3

  41. Referências Bibliográficas: LIKER, JEFFREY K. Modelo Toyota, O - 14 Princípios De Gestão. BOOKMAN COMPANHIA ED., 2005. Esta apresentação foi feita como apanhado de assuntos baseado nas apresentações abaixo indicadas: Material do Senhor Professor Miguel Antonio Pelizan da Pós Graduação em Gestão da Produção. UNIFRA. Disponível em: http://www.unifra.br/pos/gestaoprodutos/downloads/Aula%206.ppt, acesso em 17 set 2009. Material do Senhor Professor Ricardo Oliveira. Sistemas de Produção Enxuta. FADEPE. Disponível em: http://www.fadepe.com.br/restrito/conteudo/admpro2_prod_enxuta.ppt Uso em sala de aula. Proibida a comercialização e/ou publicação.

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