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Evolução curricular no ensino da Matemática. Anos 50. Necessidade de uma reforma. Anos 60. Matemática Moderna. Anos 70. Crítica à Matemática Moderna. Anos 80. Novas orientações curriculares. Anos 90. Novas reformas. Mudar os conteúdos, mudar os métodos.
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Evolução curricular no ensino da Matemática Anos 50 Necessidade de uma reforma Anos 60 Matemática Moderna Anos 70 Crítica à Matemática Moderna Anos 80 Novas orientações curriculares Anos 90 Novas reformas
Mudar os conteúdos, mudar os métodos “Todos estes elementos [que justificavam a necessi- dade de uma reforma] militam em favor de uma revisão do conteúdo e dos métodos de ensino da Matemática tal como ele é praticado nas escolas. […] Terá chegado o momento de organizar sistematica- mente uma troca de pontos de vista entre os promotores de novos métodos de ensino da Matemática e as pessoas encarregadas de elaborar os programas […de forma a que] essa troca incida, não só sobre as modificações de fundo nos programas mas também nas técnicas pedagógicas e os problemas psicológicos que o ensino da Matemática coloca.” (OECE, 1961a, pp. 11-12)
Mudar os conteúdos, mudar os métodos “A modernização do ensino da Matemática terá que ser feita não só quanto a programas, mas também quanto a métodos. (S. Silva, 1964, p.1)
Compreensão versus mecanização A aquisição de conhecimentos deve ser o resultado de conduzida e de uma tomada de consciência pessoal, na maior parte das vezes depois da manipulação de objectos materiais de um género ou de outro.” (OECE, 1961a, p. 113)
243 + 62 + 135 + 50 1 234 x 73 ≈ 12 x 7 000 G. Choquet (Univ. de Paris) Compreensão versus mecanização “Já é altura de não sobrecarregar os alunos com longas multiplicações e divisões; existem máquinas de calcular um pouco por toda a parte. […] É preciso, pelo contrário, que as crianças saibam fazer muito depressa, de cabeça, cálculos simples; é preciso habituá-los a encontrar rapidamente a ordem de grandeza de uma soma ou de um produto” (OECE, 1961a, p. 68).
“Um traço dos programas sugeridos, que deve ser encarado como uma inovação, é insistir na utilização das técnicas experimentais no estudo da Aritmética. Esquecemo-nos demasiadas vezes do facto de que podemos fazer experiências com números do mesmo modo que as fazemos com as figuras concretas da Geometria”. (OECE, 1961b, p.11) Trabalho experimental
23 + ? = 71 - 45 = 27 80 x = 4800 (50 + ) 80 = 6400 Experiências com números “O treino para os cálculos numéricos rápidos obtido geralmente por meio de longas adições, multiplicações e divisões com vários algarismos, pode ser substituído, em parte, por exercícios do tipo seguinte: (OECE, 1961b, pp. 65-66)
Dados 20 x 30, 21 x 29, etc., o que observamos? O que se pode dizer de 40 x 50, 41 x 49 etc.? Mais genericamente: (10n + a) (10 (n + 1) - a) = ? Experiências com números “É também importante apresentar exercícios que desenvolvam o sentido de pesquisa e de observação” O que acontece quando multiplicamos 142 857 por 2, 3, 4 etc.? Que propriedade podemos encontrar ao somar os quatro primeiros números ímpares, ou os cinco primeiros? (OECE, 1961b, p.67)
Experiências com números 1+3+5+…?
O. Botsh (Helmholtz-Gymnasium, Heidelberg) Utilização de materiais “O estudo da geometria plana ou do espaço, de carácter dedutivo, deve ser precedido de um ensino preparatório nas classes elementares (até aos 12 ou 13 anos). O programa destas classes deverá compreender o estudos de objectos concretos […] O trabalho preliminar deverá incluir exercícios de dobragem, corte e colagem, e de desenho e construção de motivos geométricos ornamentais.” (OECE, 1961A, p. 80)
Utilização de materiais “Um modelo material (dando lugar à observação e à experiência) é a base a partir da qual se pode desenvolver a abstracção matemática. […] A Matemática é abstracta e diz respeito a relações entre coisas abstractas. Para o jovem, no entanto, uma experiência concreta, rica e variada é uma via necessária à abstracção.” (OECE, 1961b, p. 75)
Utilização de materiais “Os métodos preconizados exigem muito material e lugar para o guardar. O uso cada vez mais generali-zado em certas regiões, de reservar uma sala unica-mente para a Matemática, é de encorajar fortemente. […] Os alunos tem um acesso próximo a aparelhos matematicamente interessantes […]. Há muitas ocasiões para mostrar modelos matemáticos, gráficos, planos, informações etc., o que faz da sala um local cativante, estimulante e apelativo para aí trabalhar.” (OECE, 1961b, p. 107)
Álgebra 2º ciclo (15-18 anos) “Para ajudar o aluno a fazer as abstracções que caracterizam a Álgebra deste ciclo, é necessário apresentar-lhe não só um grande número de exemplos (e de contra-exemplos), mas também de exercícios do tipo ‘descoberta’ que desenvolvem no aluno uma predisposição para a investigação”. (OECE, 1961b, p. 109) Aprendizagem por descoberta “Não se trata, em nenhum caso, de ensinar estas no- vas noções […] de uma maneira teórica e formal. Pelo contrário, os professores são encorajados a deixar os seus estudantes descobrirem as noções que são a base da maior parte dos assuntos estudados.” (OECE, 1961b, p. 10) Álgebra 1º ciclo (11-15 anos)
Aprendizagem por descoberta “O professor deve abandonar, tanto quanto possível, o método expositivo tradicional […] e procurar, pelo contrário, seguir o método activo, estabelecendo o diálogo com os alunos e estimulando a imaginação destes, de modo a conduzi-los, sempre que possível, à redescoberta. (S. Silva, 1964, p.1)
Aprendizagem por descoberta “O método heurístico (ou deredescoberta) só a princípio poderá parecer mais moroso. A criança que aprende a andar com aparelhos (...) só ilusoriamente aprende mais depressa: na realidade aprende mais devagar e pior.” (S. Silva, 1964)
Equilíbrio entre • concreto e o abstracto • a intuição e a lógica • a mecanização e a compreensão • o exercício rotineiro e o problema novo Ssilva, os equilíbrios “É preciso combater o excesso de exercícios que, como um cancro, acaba por destruir o que pode haver de mais nobre e vital no ensino”
Anos 80 Novas orientações curriculares “O NCTM recomenda que: 1. O foco do ensino da Matemática nos anos 80 seja a resolução de problemas; 2. As competências básicas em Matemática sejam definida de forma a incluirem algo mais que destreza no cálculo; 3. Os programas de Matemática tirem todas as vantagens das potencialidades das calculadoras e dos computadores em todos os níveis de ensino.” Uma agenda para a acção, NCTM, 1980