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DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALENTEJO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CONCELHO DE MARVÃO CÓDIGO 135641. Um turista, um amigo no Alentejo. Lendas e Tradições. Vozes do passado para ouvir no futuro. 8ºA Escola Básica Integrada Dr. Manuel Magro Machado Santo António das Areias Março - 2012.
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DIREÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DO ALENTEJO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CONCELHO DE MARVÃO CÓDIGO 135641 Um turista, um amigo no Alentejo Lendas eTradições Vozes do passado para ouvir no futuro 8ºA Escola Básica Integrada Dr. Manuel Magro Machado Santo António das Areias Março - 2012
Introdução Neste trabalho pretendemos apresentar algumas lendas do concelho de Marvão, nomeadamente: lenda de Nossa Senhora da Estrela; lenda da Ponte Romana da Portagem; lenda do Penedo da Rainha; lenda do Ataque dos Mouros ao Castelo de Marvão; Ao realizar este trabalho, ampliamos conhecimentos sobre o nosso concelho e temos oportunidade de transmitir aos turistas do Alentejo as nossas lendas, que, embora do passado, contribuíram para a história local e devem continuar a ser lembradas como marcas de tradição que devemos preservar no presente e não esquecer no futuro.
Lenda de Nossa Senhora da Estrela Marvão Retirada do site: www.google.com/imagens da nossa senhora da Estrela - Marvão
1. Lenda de Nossa Senhora da Estrela Marvão A causa de se edificar um convento neste sítio deve-se à virgem Mãe de Deus, por um seu milagre ilustre, ou aparecimento glorioso, com que faz esmerar a piedade católica na sua veneração e culto. Assim, a Senhora de Marvão tem título de Estrela devido às luzes com que apareceu. Numa ocasião, tentaram os castelhanos tomar a vila de Marvão de surpresa ou por uma traição maquinada por algum que mostrou ser pouco amigo da sua pátria. E chegada depois da meia-noite, quando se lhes representou que tinham bem logrado a sua diligência, repentinamente lhes amanheceu, ou se antecipou o dia. E nesse tempo tocaram os religiosos sinos ou do céu mandou a rainha da glória aos seus anjos que lhe tocassem a rebate.
Lenda de Nossa Senhora da Estrela (outra versão) Nos meados do séc.VIII, sem conseguir resistir ao avanço dos muçulmanos na região, os habitantes de Marvão abandonaram as suas terras para buscar refúgio nas montanhas das Astúrias, onde se mantinha viva a resistência cristã. Antes de partir, porém, trataram de esconder as imagens sagradas. À época da reconquista, passado mais de quatro séculos, afirmou-se que, em uma noite, um pastor guiado por uma estrela dirigiu-se a um monte, onde encontrou, entre as rochas, uma imagem de Nossa Senhora. Em sinal de devoção, foi erguido um templo no mesmo sítio onde se encontra agora a igreja de Nossa Senhora da Estrela de Marvão, tendo a mesma se tornado a protetora do castelo.
1ª Versão da Lenda Havia um mouro que queria casar com uma donzela e pediu a mão dela em casamento, mas fazia falta uma ponte para se passar para o outro lado do rio onde se encontrava a igreja. Então, o pai da donzela disse ao mouro que lhe dava a mão da filha se ele conseguisse construir uma ponte numa só noite e o mouro aceitou. Mas, quando o sol já ia alto, ainda faltava pôr uma pedra. Logo, o pai da donzela disse que não. Entretanto começaram a passar carros de bois e o mouro já não pôde casar com a donzela. Constata-se que ainda hoje lá falta
2ª Versão da Lenda Conta-se que o nome da localidade Portagem surgiu após a construção da ponte que facilitava a passagem do rio, mas quem lá queria passar tinha que pagar uma portagem. Então, os romanos deram àquela terra o nome de Portagem Lenda da Ponte da Portagem2848 × 2136 - 1493k - jpgnortealentejano.blogsp...
3ª Versão da lenda Como o rio Sever formava grossos caudais durante o inverno, os habitantes da Portagem pensaram em construir uma ponte, por onde pudessem passar a salvo durante todo o ano. Reuniram-se então para a projetar e para recolher dinheiro para a sua construção. Nessa assembleia apareceu um cavaleiro desconhecido que, pelo vestuário, parecia ser pessoa de muitas posses e que se ofereceu para fazer a ponte às suas custas, pedindo em troca a entrega a D. Belzebut das almas de toda a população.
Antes de responderem, os moradores pediram para conferenciar a sós. Volvidos à reunião, acordaram com Satanás que lhe entregavam as almas se ele construísse a ponte ao longo de uma noite, ou seja, desde o pôr ao nascer do Sol. Satanás aceitou o desafio e, esfregando as mãos de contente, chamou a si todos os seus homens para carregarem para o local destinado, uma a uma, todas as pedras necessárias para a construção da ponte. Durante toda a noite Satanás trabalhou, mas, ao nascer do sol, faltava uma pedra. O Sol já ia alto e à ponte ainda faltava uma pedra para ficar concluída.
A esperteza dos habitantes tinha-lhes, assim, salvo a alma e tinham conseguido obter, sem esforço, uma ponte, à custa apenas de esconderem de Satanás uma pequena pedra que faltava para acabar a obra. Satanás, vendo-se enganado, anteviu uma desgraça para quem lá colocasse a pedra em falta. Os anos e os séculos passaram e à ponte sempre faltou a lendária pedra. Já no nosso século, um habitante da Portagem colocou a pedra que faltava. Passado pouco tempo, não se sabe se por ironia do destino, se devido à maldição se Satanás, este rapaz veio a sofrer um acidente de automóvel, ficando assim paralítico.
Beirã Há uns anos atrás …
Beirã Atualmente
O casamento de D. Leonor de Áustria, irmã do imperador Carlos V, foi ainda mais deslumbrante que o primeiro e, como vamos ver, revestido de maior luxo e desusada pompa.
Um resplandecente cortejo dos mais distintos fidalgos e cavaleiros portugueses atravessou, então, os ásperos caminhos do concelho em direção a Castelo de Vide, acompanhando a futura rainha, que de Valência de Alcântara se dirigia para a vila do Crato, onde era aguardada por D. Manuel.
Ainda hoje se conserva a tradição do nome de Penedo da Rainha, por que é conhecido um grande bloco de granito que se vê perto da casa do falecido Dr. Magalhães, na Beirã, por lá ter descansado D. Leonor a sua fadiga.
Há muito tempo, os mouros atacaram o castelo de Marvão e, ao subirem a encosta sul, ao chegarem a meio, acamparam para fazer um culto a Alá e ergueram ali uma espécie de ermida. Nessa mesquita eram sacrificados os cristãos e eram depositadas as armas que lhes eram apanhadas em combate. No local, foi encontrado um crânio, atravessado por um prego. Dizem as pessoas que esse crânio pertencia ao senhor do castelo de Marvão, que aí sofrera um terrível martírio. Quem encontrar as armas do senhor do castelo de Marvão terá o perdão de Deus, mas tem que entregá-las ao convento de Nossa Senhora da Estrela. • http://nortealentejano.blogspot.com/2009/12/lenda-do-ataque-dos-mouros-marvao.html
Conclusão As lendas do nosso concelho incluem-se no seu património e podem ser uma forma de identificar Marvão e de transmitir aos que nos visitam a herança dos nossos antepassados, revivendo e valorizando a cultura local como forma de atrair turistas e conquistar amigos. Vale a pena conhecer Marvão, com as suas lendas e tradições, hoje e sempre, lembrando o passado. Pois, como disse AlbertEinstein: "Além das aptidões e das qualidades herdadas, é a tradição que faz de nós aquilo que somos."
8º A Escola Básica Integrada Dr. Manuel Magro Machado Santo António das Areias - Marvão