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DOMÍNIO PESSOAL

DOMÍNIO PESSOAL. O espírito da Organização de Aprendizagem. As organizações só aprendem através de indivíduos que aprendem . O aprendizado individual não garante o aprendizado organizacional, mas sem ele não há como ocorrer o aprendizado organizacional. Domínio Pessoal e Proficiência.

jazlynn
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DOMÍNIO PESSOAL

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Presentation Transcript


  1. DOMÍNIO PESSOAL O espírito da Organização de Aprendizagem

  2. As organizações só aprendem através de indivíduos que aprendem. O aprendizado individual não garante o aprendizado organizacional, mas sem ele não há como ocorrer o aprendizado organizacional.

  3. Domínio Pessoal e Proficiência • O domínio pessoal vai além da habilidade e competência. Pois busca fazer da vida um trabalho criativo, viver a vida de um ponto de vista criativo em contraposição a um reativo. • Quando o domínio pessoal torna-se uma disciplina – uma atividade que integramos na nossa vida. Ele incorpora dois movimentos:

  4. Esclarecer continuamente o que é importante para nós. 2) Aprender continuamente a enxergar com mais clareza a realidade do momento. Logo, a justaposição do nosso objetivo (o que desejamos) com uma imagem clara da realidade (onde estamos em relação ao que desejamos) gera a “tensão criativa”: uma força para uni-los, resultante da tendência natural que a tensão tem de buscar resolução. A essência do domínio pessoal está em aprender a gerar e manter tensão criativa em nossas vidas.

  5. O QUE DESEJAMOS????? Onde estamos em relação ao que desejamos?? Tensão Criativa

  6. Devemos expandir a capacidade de produzir os resultados que realmente queremos na vida. • O domínio pessoal sugere um nível especial de proficiência em todos os aspectos da vida, tanto pessoal como profissional. • Veja as principais características da pessoas com alto nível de domínio pessoal:

  7. Têm um sentido especial de vida; • Vai além dos objetivos e metas ocasionais; • A realidade do momento é um aliado, e não inimigo; • Aprende identificar e trabalhar com as forças de mudança ao invés de resistir; • Buscam sempre procurar com clareza a realidade; • Sentem-se ligadas ao próximo e à vida em si, porém não abrem mão de sua individualidade; • Sentem-se parte de um processo criativo maior, no qual podem influir mas que não podem controlar unilateralmente.

  8. Pessoas deste nível alto de domínio pessoal, vivem em contínuo aprendizado. Elas nunca “chegam”, pois tem consciência da sua ignorância, da sua incompetência, das suas áreas de crescimento. E são profundamente autoconfiantes.

  9. Resistências do domínio pessoal • As empresas resistem incentivar o domínio pessoal. Pois acreditam ser abstrato e em parte adotar conceitos inquantificáveis (ex. intuição e visão pessoal); • Na cultura materialista é difícil entender esta premissa. • Outra forma de resistência é o cinismo. Pois muitos já depositaram grandes esperanças nas pessoas. Depois, ao verem que essas pessoas não corresponderam às suas expectativas ficam decepcionados, magoados e amargurados.

  10. O domínio pessoal coloca em “risco” a ordem de uma empresa bem-administrada.Pois conferir poder as pessoas dentro de uma organização desordenada pode ser contraproducente. Lembrando, seria ingenuidade desenvolver o domínio pessoal dentro de uma empresa se seus dirigentes não tivessem a capacidade de criar um objetivo comum e modelos mentais comuns para orientar os administradores locais.

  11. A Disciplina do Domínio Pessoal • Veja, os principais princípios e práticas que constituem a base para a contínua expansão do domínio pessoal. - OBJETIVO PESSOAL; - MANTENDO A TENSÃO CRIATIVA; - “CONFLITO ESTRUTURAL”: O PODER DE SUA IMPOTÊNCIA. - COMPROMISSO COM A VERDADE; - USANDO O SUBCONSCIENTE.

  12. Objetivo Pessoal • Objetivo pessoal é algo que vem de dentro de nós. • Adultos têm pouca noção do que seja objetivo de vida e, quando questionados sobre o que querem, falam apenas do que querem se ver livres. Estas visões negativas são comuns. • Dicas para isso...Tente focalizar os meios e não os resultados.

  13. A capacidade de se concentrar nos principais desejos intrínsecos, não apenas em objetivos secundários, é a pedra fundamental do domínio pessoal. • O verdadeiro objetivo não pode ser compreendido isoladamente da idéia do nosso propósito de vida. Todo ser humano tem um propósito de vida, e a felicidade está diretamente relacionada ao fato de se viver de maneira coerente com esse propósito.

  14. Quando as pessoas realmente se interessam pelo que estão fazendo, elas se empenham naturalmente, pois estão fazendo o que realmente querem. Elas estão cheias de entusiasmo e energia e mostram-se perseverantes diante de obstáculos e contratempos, pois estão fazendo o que é preciso. • É o objetivo de vida atraindo-o para seguir em frente que faz todo o trabalho valer a pena.

  15. O objetivo de vida é diferente de propósito de vida. Vamos ver... • O propósito é uma espécie de direção geral, ao passo que objetivo é uma destinação específica, uma imagem do futuro que desejamos ter.O propósito é abstrato; o objetivo é concreto. • Ex. O propósito é “ser o melhor que puder; e o objetivo é tirar uma folga de três minutos a cada quilômetro. • Pode-se dizer que nada acontece enquanto não houver objetivo, mas igualmente verdade que um objetivo sem um propósito não passa de simplesmente uma boa idéia. • Identificar o objetivo é um dos aspectos mais fáceis do domínio pessoal. Um desafio mais difícil para muitos, está em encarar a realidade.

  16. Mantendo a Tensão Criativa • As pessoas costumam ter dificuldade em falar sobre seus objetivos, mesmo quando eles são claros. Por quê? Porque temos a nítida consciência do espaço que existe entre nosso objetivo e a realidade. • Lembrando, se não houvesse esse espaço, não haveria necessidade de ação para nos mover na direção do objetivo. Na verdade, esse espaço é a fonte de energia criativa, chamada: “tensão criativa”.

  17. O que a tensão busca? Resolução ou liberação. E como se resolve esta tensão? Levar a realidade para o objetivo, ou trazer o objetivo para a realidade. • O princípio central do domínio pessoal é a tensão criativa. Esta tensão é a força que entra em ação no momento em que identificamos um objetivo em desacordo com a realidade atual.

  18. Pessoas confundem tensão criativa com tensão emocional. A tensão emocional é vista como “emoções negativas” Vamos chamar atenção em uma coisa... 1) É comum nos sentirmos profundamente desanimados quando ainda não conseguimos atingir um objetivo, ficamos tentados a aliviar a carga de desânimo. E o que acontece...Vamos baixar o objetivo!

  19. Nosso objetivo na realidade é ficar atento com o escape emocional, afinal os nossos objetivos devem estar o mais próximo da realidade. Quando baixamos o que queremos como resultado, acabamos pagando um alto preço. • É interessante que, quando temos um objetivo que difere da realidade do momento, existe um espaço entre ambos (tensão criativa) que pode ser resolvido de suas maneiras. Veja:

  20. 1) Tomar atitudes que coloquem a realidade no nível do objetivo. Mas mudar a realidade leva tempo, e é isso que leva à frustração e à tensão emocional do processo.E muitos com isso...acabam baixando seus objetivos para colocá-lo em nível com a realidade atual (p.146 – esquema).Porém isso não resolve.

  21. Neste período é comum surgir a dinâmica de “ transferência de responsabilidade”, onde ocorre a seguinte situação: objetivo não atingindo, frustração, rebaixamento do objetivo, alívio temporário, e pressão pára baixar mais ainda o objetivo. Gradativamente, a responsabilidade vai sendo transferida para que o objetivo seja rebaixado.

  22. Nas organizações, os objetivos se desgastam devido à baixa tolerância pela tensão emocional. Pois muitas vezes, não estamos dispostos a conviver com a tensão emocional.Por outro lado, quando compreendemos a tensão criativa e permitimos que ela atue (não baixando nosso objetivo), o objetivo torna-se uma força ativa.

  23. Pessoas realmente criativas usam o espaço existente entre o objetivo e a realidade atual para gerar energia. • O domínio da tensão criativa modifica a maneira de ver o “fracasso”. O fracasso é simplesmente uma prova do distanciamento entre o objetivo e a realidade.

  24. O fracasso é uma oportunidade de tomar conhecimento – das imagens errôneas da realidade, das estratégias que não funcionam como se esperava, da clareza do objetivo. • Um erro é uma experiência cujos benefícios ainda não se tirou proveito. (Ed Land).

  25. Se o fundamento na busca do domínio pessoal é ser fiel a seu objetivo, a segunda meta mais importante é o compromisso com a verdade. • “ O indivíduo realmente criativo sabe, que toda criação provêm do trabalho com restrições. Sem restrições não há criação” (Robert Fritz).

  26. “Conflito Estrutural”: O poder de sua impotência • Diga em voz alta a seguinte frase: “ Eu posso criar minha vida exatamente como quero, em todas as dimensões – trabalho, família, amigos, comunidade e o mundo em geral”. Note sua reação interna diante dessa afirmação, a “vozinha” no fundo de sua cabeça. “Quem ele pensa que está enganando?”.

  27. Muitos de nós somos dominados pela idéia de que não somos capazes de realizar nossos desejos. De onde vem essa idéia? Ouvimos constantemente que não podemos alcançar ou fazer determinadas coisas, e acabamos nos convencendo de que não temos capacidade de ter o que queremos.

  28. A maioria de nós acredita em duas coisas contraditórias que limitam a nossa capacidade de criar o que realmente queremos. Uma delas é a nossa impotência – ou incapacidade de realizar o que realmente queremos – e outra é nosso desmerecimento, ou seja, a idéia de que não merecemos o que realmente desejamos.

  29. Fritz usa uma metáfora pra descrever como essas idéias contraditórias criam um sistema que nos impede de atingir nossos objetivos. Imagine que há um elástico (tensão criativa) puxando-o na direção do seu objetivo. E imagine um segundo elástico a puxá-lo, preso na idéia de impotência e desmerecimento. Quando o primeiro tenta puxá-lo na direção do objetivo, o segundo o puxa para trás, na direção da idéia de que você não pode ( ou não merece) atingir seu objetivo.

  30. Esse sistema de duas tensões em sentidos contrários é chamado de “conflito estrutural”. • O que fazer para vencer as forças do conflito estrutural? Uma delas é deixar que nosso objetivo se desgaste. A segunda é a “manipulação do conflito”, na qual tentamos fazer um maior esforço na direção do que queremos, criando um conflito artificial para fugir do que não queremos – é o chamado “objetivo negativo”.

  31. A resposta daqueles que buscam o domínio pessoal é uma simples pergunta: “Você quer mesmo passar a vida inteira com medo do fracasso?”. O trágico é que muita gente que se habitua à manipulação de conflito passa a acreditar que só num estado de contínua ansiedade e medo é que se pode vencer na vida.

  32. A terceira estratégia é a da “ força de vontade”, na qual nós ficamos obcecados em superar todas as formas de resistência a fim de atingir nossos objetivos. E é considerado a força de vontade como sinônimo de pessoas bem-sucedidas, onde possuem uma fixação maníaca de objetivos, disposição para “pagar o preço”, capacidade de derrotar qualquer oposição e superar qualquer obstáculo.

  33. Mas se o domínio pessoal não se desenvolve enquanto mantivermos idéias desencorajadoras, e as idéias só mudam quando exercemos nosso domínio pessoal, como fazer para começar a modificar as estruturas profundas de nossa vida?

  34. Compromisso com a Verdade • Para resolver um conflito estrutural é preciso falar a verdade. • O compromisso com a verdade é buscar incansavelmente eliminar os mecanismos pelos quais limitamos ou enganamos a nós mesmos, impedindo-nos de ver como as coisas realmente são, e desafiar continuamente nossas teorias sobre o por que de as coisas serem como são.

  35. Pessoas com alto grau de domínio pessoal são mestres em descobrir as estruturas que estão em jogo. • Quanto maior for o compromisso com a verdade, mais tensão criativa entra em jogo, pois a realidade passa a ser vista mais como ela realmente é. No contexto da tensão criativa, o compromisso com a verdade torna-se uma força geradora, da mesma forma que o objetivo.

  36. Usando o subconsciente, ou: você não precisa ficar atento a tudo • Pessoas com alto grau de domínio pessoal tem capacidade de realizar tarefas extremamente complexas com graça e facilidade. E é por meio do subconsciente que lidamos com a complexidade, ou seja, quando desenvolvemos um grau maior de comunicação entre o consciente e o subconsciente.

  37. O que todos nós achamos normal e exploramos casualmente, elas encaram como uma disciplina. • Nosso subconsciente tem uma capacidade dez vezes superior à do consciente, e é na mente do homem que está o segredo que poderá determinar nosso futuro. • O subconsciente é igualmente importante em nosso aprendizado.

  38. A princípio, toda tarefa nova requer muita atenção consciente e esforço mas, à medida que aprendemos as técnicas necessárias para executá-la, a atividade passa gradualmente do consciente para o controle do subconsciente. • Por isso que existem práticas de “meditação” que buscam acalmar o consciente e trabalham mais produtivamente o subconsciente. • As pessoas com alto grau de domínio pessoal têm uma técnica especial para se concentrar, concentrando-se no resultado desejado, e não no “processo” ou nos meios que supõem necessários para se alcançar esse resultado.

  39. Precisamos aprender a separar o que realmente desejamos daquilo que achamos que precisamos para obtê-lo. Um bom exercício para começar é pegar um determinado aspecto de seu objetivo e imaginar que ele foi totalmente realizado. Em seguida, pergunte a si mesmo: “Se eu tivesse realmente conseguido isso, o que isso me traria de bom?”. Geralmente as pessoas descobrem que a resposta a essa pergunta revela desejos “ mais profundos” ocultos atrás do objetivo.

  40. Domínio Pessoal e a Quinta Disciplina • À medida que os indivíduos praticam a disciplina do domínio pessoal,uma série de mudanças começa a ocorrer gradativamente em seu interior. São elas: - Integração entre razão e intuição; - Uma visão melhor da nossa ligação com o mundo; - Compaixão - Compromisso com o todo.

  41. Integração entre razão e intuição • Atualmente, numerosos estudos mostram que administradores experientes baseiam-se muito na intuição ao resolver problemas complexos, não dependendo apenas da racionalidade. • Precisamos reintegrar a intuição e a racionalidade. E o raciocínio sistêmico pode ser a chave para integrar a razão e a intuição.

  42. Uma visão melhor da nossa ligação com o mundo • O crescimento pessoal está em “ fechar os círculos”, ou seja, em estar sempre descobrindo como as aparentes forças externas estão na verdade inter-relacionadas com nossas ações. • Para a maioria de nós, porém, esse processo de “fechar círculo” se interrompe muito cedo.Á medida que ficamos mais velhos, nosso ritmo de descoberta se reduz, e passamos a ver cada vez menos ligações entre nossos atos e as forças externas.

  43. Compaixão • Começamos a perceber que todos nós estamos presos a estruturas, estruturas entranhadas em nosso modo de pensar e no meio social em que vivemos. Nossa tendência de culparmos uns aos outros vai desaparecendo, dando lugar a uma visão melhor das forças dentro das quais operamos.

  44. Não somos vítimas nem culpados, mas apenas seres humanos controlados por forças que ainda não aprendemos a reconhecer. • À medida que as pessoas percebem melhor os sistemas em que operam e vêem com mais clareza as pressões que influenciam seu comportamento, elas desenvolvem um sentimento mais profundo de compaixão e empatia.

  45. Compromisso com o todo • O espírito de união e compaixão que caracteriza os indivíduos com alto grau de domínio pessoal gera naturalmente um objetivo mais amplo. • Indivíduos comprometidos com um objetivo que esteja além de seus interesses pessoais descobrem que possuem um potencial de energia que não é aproveitado na busca de objetivos menores, e o mesmo acontece com organizações que buscam este nível de comprometimento.

  46. Fomentando o Domínio Pessoal dentro de uma organização • Não se deve esquecer que a busca do crescimento pessoal é sempre uma questão de opção. Demais comentários finais deste item (p. 161 e 162) Senge, Peter (1990).

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