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Sociedade na 1ª República. Trabalho realizado por: Francisco Fernandes nº8 9ºC Miguel Martins nº16 9ºC Rui Marinho nº19 9ºC Rui Lopes nº21 9ºC. Escola E.B. 2,3 da Maia História Prof.ª Fátima Barroso 2010/2011 Março 2011. Introdução.
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Sociedade na 1ª República Trabalho realizado por: Francisco Fernandes nº8 9ºC Miguel Martins nº16 9ºC Rui Marinho nº19 9ºC Rui Lopes nº21 9ºC Escola E.B. 2,3 da Maia História Prof.ª Fátima Barroso 2010/2011 Março 2011
Introdução Realizamos este trabalho no âmbito da disciplina de História. O tema do trabalho foi-nos sugerido pela professora de História, Fátima Barroso. Neste trabalho iremos falar sobre a sociedade durante a 1ª República Portuguesa.
A situação do país Portugal era um país pobre e atrasado, essencialmente rural, com uma indústria pouco desenvolvida e uma população analfabeta. A grande maioria da população vive na miséria e passa fome. Na esperança de uma vida melhor, as pessoas trocam os campos pelas cidades.
A situação do país A capital é o destino mais procurado. Aí existem grandes fábricas metalúrgicas, têxteis, tabaco, moagens e de armamento, tal como no Norte. No centro há a indústria do vidro e dos lanifícios. Na margem sul do Tejo as corticeiras. As pescas e as conservas de peixe concentram-se nos centros urbanos do litoral e o Sul está entregue à agricultura, com as grandes propriedades a produzir trigo, azeite, cortiça e gado.
Condições de vida Se nos campos os portugueses viviam mal, nas cidades não ficam melhor. Viviam em casas com poucas condições e trabalhavam 12 a 14 horas por dia e folgavam ao domingo. Só em 1918 o horário de trabalho passa para oito horas diárias. O trabalho infantil é vulgarmente aceite. As condições de vida agravam-se e pioram ainda mais com a entrada de Portugal na Primeira Guerra Mundial.
Emigração Perante a miséria e sem perspectiva de melhoria, nem sequer nas cidades, só resta um rumo aos portugueses: a emigração. Só nos primeiros três anos da década de 1910 saem do país cerca de 200 mil portugueses. O seu destino principal são as Américas e o Brasil.
Assistência Médica Os trabalhadores não têm assistência médica ou quaisquer regalias sociais e poucos são os direitos que lhes são reconhecidos. Só as famílias mais ricas têm acesso à assistência médica, enquanto as classes mais baixas e o proletariado sofrem em silêncio ou aceitam as mezinhas e cuidados de curandeiros. A mortalidade infantil é aterradora.
Ricos e pobres Ricos e pobres não se misturavam, mas as suas diferenças ficavam esquecidas quando era para assistir ao futebol, aos atletismo e à tourada. O Carnaval é outra festa democrática em que todas as classes saltavam para a rua para se divertir lado a lado.
Inovações Apesar do atraso do país, as grandes novidades vão chegando a Portugal. Inovações tecnológicas como o telefone, o telégrafo ou a electricidade estão em pleno desenvolvimento nesta década de 10 e tornam o Universo mais pequeno. O cinema, a bicicleta, o automóvel, o avião, trazem às sociedades novas concepções de vida e inspiram homens e mulheres a procurar algo mais: novas experiências, novos conhecimentos e sensações. E a sociedade aristocrática portuguesa tem meios para os procurar.
Vida nas cidades O seu ritmo palpitante sente-se nas ruas, nos fados cantados às esquinas ou nas tabernas e vielas, nas manchetes dos jornais gritadas pelos ardinas, nos pregões dos vendedores pelas ruas. Não fosse a instabilidade política e as precárias condições de vida de uma faixa muito alargada da população, e viver num grande centro urbano na década de 1910 teria sido uma experiência bem excitante e positiva para os habitantes locais.
Vida nas cidades Toda esta cultura do divertimento é consumida e cultivada pela sociedade portuguesa mais abastada, nesta década de 1910. As visitas às estações de verão e às capitais da moda eram normais. Com o fim da época balnear, em Outubro, as pessoas voltavam às cidades, mesmo a tempo da nova temporada de concertos e ver o que há de novo no teatro.
Homens Para os cavalheiros a vida e feita do cumprimento das suas funções políticas e ministeriais ou de encontros de negócios. Para eles, também os cafés do Chiado oferecem uma alternativa aos gabinetes mofentos e abafados. Na década de 1910, os cafés do Chiado são ponto de reunião da sociedade e muitos foram os acordos políticos ou os grandes negócios firmados nas mesas destes estabelecimentos selectos.
Mulheres A mulher começa a ter uma maior liberdade de acção. Começam a praticar desporto, a passear sozinhas e, com o início da guerra, a ter de desempenhar tarefas que antes seriam impensáveis, o que só ajuda à sua emancipação. Tal como no estrangeiro, também em Portugal há feministas, sufragistas e mulheres que lutam pelos direitos do seu género. Destacaram-se: Adelaide Cabete, Domitila Carvalho, Maria Veleda, Regina Quintanilha, Ana de Castro Osório e Carolina Beatriz Ângelo.
Transportes Na decada de 1910, o comboio ainda e o melo de transporte mais rápido do país. Nas grandes cidades, como em Lisboa e o no Porto, as redes de eléctrico estão em expansão: cada vez chegam a pontos mais distantes da cidade. Os automóveis, que continuam a espantar e a atrair as populações já não são tão raros como isso, e Portugal chega mesmo a liderar as estatísticas da época. Entre 1912e 1913, o Porto e a cidade europeia com mais automóveis por mil habitantes.
Conclusão Após a realização deste trabalho verificámos as diferenças nas vidas da pessoas, comparando com os dias de Hoje. Durante a realização do mesmo não sentimos dificuldades pois a informação foi-nos fornecida pela professora. Foi muito enriquecedor e gratificante para nós realizar este trabalho.