190 likes | 353 Views
Problemas ambientais em reservatórios :. Alterações nas comunidades do perifiton. Fernanda Cristina Guilherme. Fonte: http://www.nupelia.uem.br. O que é Perifiton?. Fina camada de biofilme na interface entre a água e o substrato.
E N D
Problemas ambientais em reservatórios: Alterações nas comunidades do perifiton Fernanda Cristina Guilherme Fonte:http://www.nupelia.uem.br
O que é Perifiton? • Fina camada de biofilme na interface entre a água e o substrato. • Complexa comunidade de microrganismos (algas, bactérias, fungos e animais), detritos orgânicos e inorgânicos aderidos a substratos inorgânicos ou orgânicos vivos ou mortos (Wetzel, 1983).
Estrutura da Comunidade • Composição de organismos • Arquitetura • Maior parte: Algas Fonte:http://www.aeet.org/ecosistemas/041/r4_ft7.jpg
Dinâmica da comunidade • Influenciada pela qualidade da água e condições hidrológicas • Varia por: nutrientes, luz, substrato ou predação • Aumento e diminuição do número de algas devido a processos ambientais
Conseqüências: -Redução na disponibilidade de perifíton como origem alimentar. -Mudanças nas condições físicas e químicas. -Perda no compartimento de estocagem de nutrientes.
Mudanças em decorrência da construção de reservatório • Transformação de um ambiente lótico em um ambiente lêntico • Alterações na dinâmica da água, na sua profundidade e nas comunidades biológicas.
Destaque para a comunidade perifitica: -Sensíveis a mudanças. -Rápida reprodução e ciclo de vida curto -Os grupos de algas variam com o meio.
Chlorococcales registradas na comunidade perifítica, no reservatório de Corumbá, Estado de Goiás, Brasil, antes e após o represamento das águas. • Objetivos: -Registrar os táxons de Chlorococcales encontrados em material perifítico no reservatório de Corumbá-GO -Comparar a riqueza específica deste grupo antes e após o represamento das águas. • Coletas: Julho/1996 (fase rio), Dezembro/1996 (fase enchimento) a Julho/1997 (fase reservatório)
Resultados • Fase rio - apresentou a maior riqueza específica. • Fase enchimento - caracterizou-se pelo menor número de táxons • Fase reservatório – aumento na riqueza de espécies
Conclusão • Comunidade de Chlorococcales influenciada pela mudança abrupta do sistema : Fase enchimento apresentou menor número de indivíduos Fonte:http://home.manhattan.edu/~frances.cardillo/plants/protoc/scened.gif
Comunidade de algas perifíticas no reservatório de Irai, Estado doParaná, Brasil • Objetivo: analisar a comunidade de algas perifíticas em diferentes estações do ano (verão e inverno) no reservatório de Irai, considerado eutrofizado. • Coletas: realizadas em julho e novembro de 2001.
Resultados • Maior número de espécies foi registrado no mês de novembro • No mês de julho a riqueza de espécies no perifíton foi marcadamente inferior • Menores valores de temperatura e baixa transparência da coluna de água e elevada proporção NT:PT. • Abundância de espécies de diatomáceas
Conclusão • A composição e abundância das algas perifíticas esteve relacionada a fatores como: temperatura, transparência da coluna de água e disponibilidade de nutrientes • As condições eutróficas do ambiente, durante o período estudado, provavelmente beneficiaram a abundância de espécies de diatomáceas. • A melhoria nas condições limnológicas, proporcionou um rápido enriquecimento no número de espécies de algas perifíticas.
Influência do gradiente longitudinal (rio-barragem) na similaridade das comunidades de desmídias perifíticas • Objetivo: -Avaliar a composição de desmídias perifíticas em distintas regiões ao longo do eixo rio-barragem -Principais fatores bióticos e abióticos que afetaram a composição desse conjunto nos Reservatórios de Rosana e de Salto do Vau. • As amostras foram coletadas no verão e inverno de 2002. Fonte:http://test.scielo.br/img/fbpe/rbbio/v59n1/a18f17-35.gif
Resultados • A composição de desmídias perifíticas foi diferente entre os reservatórios e suas regiões ao longo da distribuição longitudinal (rio-barragem) Conclusão • Diferença entre as estações maior em Salto do Vau: Maior variação de temperatura. • Maior riqueza de desmídias observada na região lêntica em Rosana: valores mais elevados de temperatura, pH, condutividade e maior riqueza de macrófitas, principalmente no verão.
Conclusões finais • A flutuação do nível da água, o impedimento da instalação de macrófitas, a baixa transparência da água, a instabilidade de substratos e o grau de inclinação do rio restringem o desenvolvimento do perifíton em reservatórios. • A localização e o tamanho do reservatório na bacia de drenagem, o tempo de permanência da água e os fatores climáticos são características que afetam a diversidade biológica.
Por tudo isso é possível perceber que a instalação de reservatórios influencia muito na comunidade perifitica e, por conseqüência, modifica toda a comunidade, já que o perifiton é parte essencial na dinâmica aquática. • Essa comunidade poderá ser utilizada como importante indicadora das condições ambientais, contribuindo sobre maneira na avaliação dos impactos e na recuperação dos ambientes. • São importantes mais estudos já que esses são escassos.
Referências Bibliográficas • WETZEL, R. G. Opening remarks. In: Wetzel, R. G. (Ed.). Periphyton of freshwater ecosystems. The Hague, Dr. W. Junk, 1983 a.p.3-4(Developments in Hidrobiology, 17). • WETZEL, R. G. Concluding remarks. In: Wetzel, R. G. (Ed.). Periphyton of freshwater ecosystems. The Hague, Dr. W. Junk, 1983 b. p. 337-338. (Developments in Hidrobiology,17). • WETZEL, R. G. Recommendations for future research on periphyton. In: WETZEL, R. G. (Ed.). Periphyton of freshwater ecosystems. The Hague, Dr. W. Junk, 1983 c. p. 339- 346. (Developments in Hidrobiology, 17) • McCORMICK, P. V.; SHUFORD III, E. B. R.; BACKUS, J. G.; KENNEDY, W. C. Spatial and seasonal patterns of periphyton biomass and productivity in the northern Everglades, Florida, USA. Hydrobiologia, v. 362, p. 185-208, 1998 • SAND-JENSEN, K. Physical and chemical parameters regulating growth of periphytic communities. In: Wetzel, R. G. (Ed.). Periphyton of freshwater ecosystem. The Hague. Dr. W Junk Publisher, 1983 p 63-71 • FELISBERTO, Sirlene A; RODRIGUES, L.; LEANDRINI, Josimeire A. Chlorococcales registradas na comunidade perifítica, no reservatório de Corumbá, estado de Goiás, Brasil, antes e após o represamento das águas. Acta Scientiarum, Maringá - PR, v. 23, n. 2, p. 275-282, 2001 • CETTO, Jusara Maria; LEANDRINI, Josimeire A; FELISBERTO, Sirlene Aparecida; RODRIGUES, L.. Comunidade de algas perifíticas no reservatório de Iraí, Estado do Paraná, Brasil. Acta Scientiarum, Maringá, v. 26, n. 1, p. 1-7, 2004. • RODRIGUES, L.; LEANDRINI, Josimeire Aparecida; FONSECA, Iraúza A; SILVA, E. L. V. . Mudanças de biomassa da comunidade perifítica na Planície Alagável do Alto rio Paraná. In: II Workshop PELD - A planície Alagável do alto rio paraná, 2002, Maringá. II Workshop PELD, 2002. v. 1. p. 53-57. • FELISBERTO, Sirlene A; RODRIGUES, L.. Influência do gradiente longitudinal (rio-barragem) na similaridade das comunidades de desmídias perifíticas. Revista Brasileira de Botânica, São Paulo, v. 28, n. 2, p. 241-254, 2005. • TUNDISI, J. G. . Management of Reservoirs in Latin America. In: A. Murdrock. (Org.). Planning and Management of Lakes Reservoirs. : UNEP, 1999, v., p. -. • Endereços eletrônicos: • http://www.nupelia.uem.br Acessado em: 08/11/2006 • http://test.scielo.br/img/fbpe/rbbio/v59n1/a18f17-35.gif Acessado em 08/11/2006 • http://home.manhattan.edu/~frances.cardillo/plants/protoc/scened.gif Acessado em 08/11/2006 • http://www.aeet.org/ecosistemas/041/r4_ft7.jpg Acessado em 08/11/2006