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Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Processos de Fabricação I Prof. Jorge Marques dos Anjos. Aula 11 Torneamento - Introdução Parte 1. Conceito.
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Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Curso: Engenharia de Produção Disciplina: Processos de Fabricação I Prof. Jorge Marques dos Anjos Aula 11 Torneamento - Introdução Parte 1
Conceito • O processo que se baseia no movimento da peça em torno de seu próprio eixo chama-se torneamento • É uma operação de usinagem que permite trabalhar peças cilíndricas movidas por um movimento uniforme de rotação em torno de um eixo fixo
Movimentos • Movimento de corte: relacionado à peça • Movimento de avanço: relacionado à ferramenta • Movimento de penetração: relativo a ferramenta – Profundidade de corte
Operações • Superfícies cilíndrica internas e externas • Superfícies cilíndrica cônicas internas e externas
Operações Machos e cossinetes
Carros f = carro principal (longitudinal); o carro transversal movimenta-se sobre ele. e = carro transversal; o carro porta ferramentas movimenta-se sobre este. i = carro porta ferramentas; permite rotação em torno de seu eixo d = porta ferramentas; apoia-se no carro porta ferramentas, permite rotação. j = cremalheira; quando engrenada ao fuso desloca o carro transversal com avanço uniforme e automático. k = fuso: controla o avanço automático l = vara: guia do carro transversal.
Etapas de um torneamento básico • Prender a peça na castanha • Prender a ferramenta no porta ferramentas • Localizar a posição vertical do eixo da peça (da castanha) • Localizar a face da peça (ponto mais alto) • Zerar o dial (disco graduado) do carro longitudinal. • Retornar a ferramenta • Regular o torno na velocidade de corte determinada • Ligar o torno • Aproximar a ferramenta, avançar a profundidade de faceamento desejada (normalmente 0,2 mm). O faceamento é necessário para formar um plano de referência.
Etapas de um torneamento básico • Facear a peça. • Verificar se o faceamento removeu os relevos, garantiu o plano de referência. • Se necessário, repetir a operação de faceamento com novo avanço. • Medir o comprimento a ser usinado e marcar este local com a ferramenta encostando na peça em movimento. Nesta etapa pode aproveitar para zerar o carro transversal. • Aproximar a ferramenta e usinar com a profundidade de corte e avanço determinada.
Prendendo a peça Placa
Prendendo pela superfície externa • Fixação é feita por meio da parte raiada interna das castanhas voltada para o eixo da placa universal
Prendendo pela superfície interna • Fixação é feita por meio da parte raiada externa das castanhas
Prendendo peça em formato de disco • Usa-se castanhas invertidas
Faceamento • Localizar a altura: Usa-se o contra-ponta como referência. • Depois, toca-se na peça e Zera o anel graduado do carro longitudinal • Usina-se +/- 0,2 mm na face.
Marcação do comprimento • Realizar no material uma superfície plana perpendicular ao eixo do torno • Operação de 0,2 mm
Rotação do torno • Cálculo da rotação: = rotação por minuto (RPM) = velocidade de corte = (peça x ferram.) = Diâmetro (inicial, máximo) da peça
Operação • Ligar o torno • Realizar o movimento de aproximação • Iniciar operação • Medir a peça • Repetir até chegar nas dimensões desejadas