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A experiência de coordenação de serviços numa região com múltiples provedores / Catalunha Dr. Oriol Morera Rio de Janeiro, março de 2012. OSONA, uma experiência per capita prática. Marco territorial de referência: Análise da população. OSONA 1.263,8 Km2 Densidade: 124 h/Km2
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A experiência de coordenação de serviços numa região com múltiples provedores / Catalunha Dr. Oriol Morera Rio de Janeiro, março de 2012
OSONA, uma experiência per capita prática
Marco territorial de referência: Análise da população OSONA • 1.263,8 Km2 • Densidade: 124 h/Km2 • 156.807 habitantes (RCA 2011) • 52 municípios • Plana de Vic: 75% população
Provedores Públicos de Osona ATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO ESPECIALIZADA
Oferta sanitária pública de Osona • Atenção Primária: • 10 ABS • Atenção Especializada: • Hospital de referência de agudos • 2 Centros sócio-sanitários • 1 Centro de saúde mental • Atenção à dependência química • Reabilitação • Diálises • 1 Mutua (A. Primária e A. Especializada)
O SISTEMA DE COMPRA COM BASE POPULACIONAL COMO OPORTUNIDADE PARA OS PROVEDORES DE OSONA
Âmbito da governabilidade Mantendo a entidade jurídica das instituições: • Potenciar as alianças estratégicas • Criação de um sistema integrado de saúde • Velar pela sustentabilidade global do território • Orientar a saúde aos cidadãos
Âmbito da “gestão” Passar da CONCORRÊNCIA INFLACIONISTA à COLABORAÇÃO EFICIENTE
Âmbito “assistencial” Gestão do continuum assistencial orientado à SAUDE e não à doença
O que pretendemos? Melhorar o serviço aos cidadãos Mais implicação dos profissionais Ser mais eficientes com os recursos disponíveis
Pontos chave de atuação • Incremento capacidade de resolução da Atenção Primária. • Racionalização da Atenção Especializada. • Coordenação de fluxos. Informação entre âmbitos assistenciais. • Racionalização e melhora da Atenção Continuada e Urgências. • Racionalização da prescrição farmacêutica. • Melhora nos sistemas de informação.
Fatores de êxito Corresponsabilizar aos profissionais Investir em tecnologia informática no território Adequar a assistência no lugar mais eficiente
Desenvolvimento (I): 1ª. FASE: • Formulação conjunta da Missão, Valores e Visão dos provedores • Desenho de um Modelo de Assistência • Estrutura organizativa conjunta das 8 instituições • Desenho de um Modelo de Processos • Elaboração dum Plano Diretor do Sistema de Informação Integrado
Missão, Valores e Visão comuns dos provedores que integram a comunidade A MISSÃOconsiste em: Aproximar e facilitar a assistência sanitária à pessoa para oferecer qualidade de serviço com eficiência. OS VALORES 1. Orientação à comunidade A população é o eixo central sobre o qual o sistema e os provedores se organizam para satisfazer suas necessidades. 2. Cooperação Potenciar a ajuda mutua e equitativa entre os provedores. A transparência na comunicação, na tomada de decisões e na informação. 3. Profissionalidade É necessário orientar os profissionais de acordo com a visão definida e a chave está na sua profissionalidade. Com a finalidade de conseguir a visão, necessitamos a máxima profissionalidade de todas as pessoas que estão dentro do sistema sanitário, sendo este, um critério de valoração comum para todo o mundo, para além do nível assistencial ou instituição à qual pertencem. A VISÃO comum dos provedores é: a melhoria da saúde da população.
proporcionar assistência cidadão - biografia SAÚDE ........ n.2 n.i necessidade 1 carteira serviços e atividade PREVENÇÃO N ASSISTÊNCIA Comunitária - 1ª - 2ª domiciliária, ambulatória, ingresso instituições ICS EBAs MUTUAM HGV FCMPPO HSCreu HSJaume (€) PROFISSIONAIS + RECURSOS prod.interm. ortoprótese transport es. urgências fármacos edifícios leitos
Estrutura do SISO • 1.Conselho do SISO • 2.Comissão Permanente • 3.Centro Coordenador • - Planos de gestão • - Sistema de Informação • 4.Equipes de gestão por processos: • (planificar/comunicar, desenvolver: assistência, gestão de usuários, organização e sistemas de informação) • 5.Grupos de trabalho (projetos)
Sistema de Informação Principais Características • Centrar-se na interoperabilidade: cada instituição conserva seu sistema de informação. • Construir uma rede territorial centrada no cidadão • Não é uma extranet hospitalar • Não é uma rede monográfica (diabetes, câncer) • Implantação rápida dos diferentes módulos. • Priorizar a segurança e a proteção de dados. • Identificação unívoca da população de referência
Sistema de Informação ESTRUTURA: Serviços centralizados e descentralizados BD e Serviços centralizados Documentos Protocolos Segurança PKI Nomenclaturas Estruturas Identidade dos pacientes Diagnósticos Motor de Busca --- XML BD e serviços descentralizadores Laboratório Programar visitas Imagens Farmácia SI das entidades que participam no SISO HGV HSC HSJ ICS EAP Remei EAP Centelles FCMPO MUTUAM
Desenvolvimentos (II): 2ª. FASE: • Estruturação de um grupo de Desenvolvimento Assistencial: • Elaboração de Guias de prática clínica • Elaboração de Carteira de Serviços • Planos de Prevenção • Estruturação de uma Equipe de Gestão do Continuum • Assistencial (fluxos de pacientes) • Gestão de prestação farmacêutica: • Elaboração/ implantação Guia Farmacoterapéutica • Plano de Gestão de todo o território • Outros Planos de Gestão (risco compartido) • Prestação ortoprotésica • Transporte sanitário
Desenvolvimento(III): • Racionalização e melhora da Atenção Continuada e Urgências. • Desenvolvimento de um projeto de reabilitação global e integral no território. • Desenvolvimento e implantação de uso do sistema de informação integrado territorial (SE-SISO).
Desenvolvimento (IV): • Atuações concretas encaminhadas a incrementar o nível de Resolução da Atenção Primária Grupos específicos de trabalho: • Crioterapia • Rastreio ocular • Atenção ao viajante • Ecografias na APS • Rastreio câncer cérvix • Controle do Sintrom (anticoagulantes orais) • Pequena cirurgia • Espirometrias • Extração de dentes do siso • Diagnóstico dermatológico imagem digital • Enfermeira comunitária de enlace
Elementos de reflexão: (do instrumento!) Requer atitudes e uma visão Estratégica diferente (propriedades, equipes diretivas, profissionais, …) • Uma distribuição de recursos populacional sem um desenvolvimento de organizações sanitárias integradas comportará desajustes importantes (incentivos não alinhados com os mecanismos de coordenação) (Pere Ibern - CRES - UPF). • A existência de organizações sanitárias integradas é uma condição prévia à adoção de uma atribuição de recursos populacionais (Pere Ibern - CRES - UPF). • Organizações Sanitárias Integradas
Elementos de reflexão: (do instrumento!) • “Prova Piloto” É necessário demarcá-la e AVALIÁ-LA • Fórmula de atribuição de recursos (Compra) • Concreção dos conceitos de Gestão de Risco compartido(DMA’s) • Adequação de instrumentos jurídico-administrativos • Papel do ICS • Evolução Sistemas de Informação • ………………………... • …………………….. • ………………….
Conclusões Distribuição de Recursos com base populacional Favorece a gestão coordenada dos serviços sanitários, a continuidade assistencial e a constituição de alianças entre as diferentes entidades provedoras Estimula a criação de organizações integradas de saúde SIM Melhora do sistema sanitário público ? Melhora o nível de saúde da população SIM SIM (Conclusão provisional)