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COMUNIDADES VIRTUAIS: o Fórum como ferramenta de interação de ideias e de saberes. Ana Cláudia Pereira de Almeida IFRS Campus Rio Grande UCPEL. 3 homens - 15 mulheres 17 a 21 anos 1 de SJN – 17 de RG 1 não é concluinte – deseja certificação do EM
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COMUNIDADES VIRTUAIS: o Fórum como ferramenta de interação de ideias e de saberes Ana Cláudia Pereira de Almeida IFRS Campus Rio Grande UCPEL
3 homens - 15 mulheres • 17 a 21 anos • 1 de SJN – 17 de RG • 1 não é concluinte – deseja certificação do EM • 11 tentarão acesso à universidade apenas via ENEM • 6 prestarão prova em IES (UFRGS, UFSM e IFSUL) • 12 fizeram as provas do ENEM em 2010 • 8 desejam cursar alguma Engenharia; nenhum deseja ingressar em cursos da área Humana • 1 não usa computador frequentemente
A essa concepção bancária de educação, antidialógica por natureza, Freire contrapõe a educação humanista e problematizadora, que pressupõe diálogo. Nessa perspectiva, a interação é necessária para a concretização da aprendizagem. Godoy (2007) percebeu muito bem o poder profético da metáfora de Paulo Freire, ao cunhar a expressão EBAD – educação bancária a distância. (...) Em vez de dialógica, interativa e problematizadora, a EaD é pensada como depósito de conhecimentos, transferência do professor para o aluno. A EBAD seria, portanto, antidialógica como a educação bancária de que fala Paulo Freire. (MATTAR, 2009, p. 113)
O grupo cooperativo é um método didático que possibilita maior interação entre os participantes e promove uma ação educativa compartilhada. Nele, o estudar e o aprender são processos construídos coletivamente e centrados na cooperação. Em AVAs é possível trabalhar em grupos cooperativos devido às ferramentas próprias para esse tipo de atividade que os ambientes disponibilizam. Com o objetivo de gerar condições para aprendizagem cooperativa, é necessário propiciar uma interdependência positiva entre os integrantes do grupo, que se caracteriza pela heterogeneidade. Além disso, como nos demais processos de ensino a distância, os aprendizes são responsáveis pelo seu próprio rendimento e pela aprendizagem dos demais componentes do grupo. (ARAÚJO & MARQUESI, 2009, p. 363)
A EaD deve ser vista no espaço colaborativo, como um entrelugar, no qual seja priorizadas as interações, as colaborações e os relacionamentos de aprendizagens. (PORTAL, 2001) Entre os vários tipos de interação, Berge (1999) destaca a interação interpessoal, uma vez que gera motivação e atenção enquanto os alunos esperam o feedback dos colegas; também, diminui a sensação de isolamento do estudo a distância e desenvolve o senso crítico e a capacidade de trabalhar em equipe, pois não raro é a responsável pela sensação de pertencer a uma comunidade.
A interação mútua é um constante vir a ser, que se atualiza através das ações de um interagente em relação à(s) do(s) outro(s), ou seja, não é mera somatória de ações individuais. (PRIMO, 2007) Sims (1997) nomeia interatividade refletidaaquela em que respostas de outras pessoas, incluindo livros e especialistas, são mostradas para que o usuário possa refletir sobre suas próprias respostas. Em um artigo mais recente (2006), o mesmo autor propõe outros conceitos para avaliar como as interações podem ajudar a atingir os objetivos de um curso, entre as quais se destaca, neste caso, o feedback adequado e individualizado, com atividades de auto-avaliação críticas e reflexivas.
Ead no ensino médio “As expectativas gerais de geração net em relação à tecnologia de ponta ainda não impactou suas expectativas específicas quanto ao uso de tecnologia como apoio à aprendizagem.” (ROBERTS, 2005) “Os jovens são capazes de fazer a tecnologia funcionar, mas não são capazes de colocar a tecnologia a serviço do trabalho acadêmico.” (KAVAVIK, 2004) “quanto mais ativamente uma pessoa participar da aquisição de um conhecimento, mais ela irá integrar e reter aquilo que aprender; ora, a multimídia interativa, graças à dimensão reticular ou não linear, favorece uma atitude exploratória, ou mesmo lúdica, face ao material a ser assimilado; é, portanto, um instrumento bem adaptado a uma pedagogia ativa.” (LÉVY, 1993)
Morin (2003, p. 31): “de qualquer forma, o conhecimento permanece como uma aventura para a qual a educação deve fornecer o apoio indispensável. O conhecimento do conhecimento, que comporta a integração do conhecedor em seu conhecimento, deve ser, para a educação, um princípio, uma necessidade permanentes”. Tapscott e Williams (2007, p. 347-8) : “Participar em comunidades colaborativas significa aprender novos conjuntos de habilidades que enfatizam a criação de confiança, o cumprimento de compromissos, as mudanças dinâmicas e o compartilhamento da tomada de decisões com seus peers”