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Universidade de Santo Amaro Faculdade de Farmácia. TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA. Adriano Oliveira Rocha Ana Paula Moreira Camila Bernardo Silva Carla Pinheiro da Silva Erika Viana Silva Joana D’arc Paiva Joana da Silva Almeida Luciana Barbosa Souza Renata Rossettini Palombo
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Universidade de Santo AmaroFaculdade de Farmácia TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA
Adriano Oliveira Rocha Ana Paula Moreira Camila Bernardo Silva Carla Pinheiro da Silva Erika Viana Silva Joana D’arc Paiva Joana da Silva Almeida Luciana Barbosa Souza Renata Rossettini Palombo Susana Mariano Santos
O QUE É MEDULA ÓSSEA? É um tecido líquido que ocupa o interior de ossos longos e de ossos chatos, composto por: • Matriz extracelular • Células estromais • Células hematopoéticas Células Tronco Hematopoéticas (CTH) São os precursores das linhagem mielóide e linfóide do indivíduo
HEMATOPOESE Processo dinâmico • Produção • Diferenciação • Maturação Principal órgão responsável: MEDULA ÓSSEA
FONTES DE CÉLULAS TRONCO Medula Óssea Sangue Periférico Sangue do Cordão Umbilical
TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA Devido a capacidade proliferativa das células tronco hematopoéticas (CTH) é possível realizar o transplante de medula óssea, o qual tem como objetivo a restauração/substituição do tecido doente por um tecido sadio Entretanto é importante ressaltar que o TMO é considerado como uma opção terapêutica, sendo necessário antes do transplante a avaliação médica do quadro clínico do paciente
INÍCIO DOS TRANSPLANTES DE MEDULA ÓSSEA Segunda Guerra Mundial 1959: 1º transplante de medula óssea singênico 1960: 1º transplante de medula óssea alogênico 1968: primeiros transplantes para corrigir as deficiências imunológicas Década de 80: início dos transplantes com células tronco do sangue periférico 1988: uso de células-tronco do cordão umbilical humano em transplante 1993: primeiro banco de sangue de cordão umbilical e placentário público 2004: primeiro transplante de sangue de cordão umbilical no Brasil
INDICAÇÕES PARA O TMO É indicado para o tratamento de doenças adquiridas e congênitas de caráter maligno ou não.
TIPOS DE TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA • AUTÓLOGO: uso da própria medula do paciente • SINGÊNICO: realizado entre gêmeos univitelinos • ALOGÊNICO: enxertamento de medula entre indivíduos geneticamente diferentes • Doador Aparentado • Doador Não Aparentado
IMPLICAÇÕES PARA O TMO Alto custo Procedimento invasivo Remissão da doença de base Infecções Rejeição do transplante Compatibilidade Transplantes alogênicos = aumento no risco de incompatibilidades
QUE COMPATIBILIDADE? Compatibilidade tecidual entre doador e receptor • HISTOCOMPATIBILIDADE - HLA São as diferenças nestes alelos que determinam a rejeição do transplante
COLETA DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS Células Obtidas da Medula Óssea • Crista Ilíaca anterior e posterior • Osso externo • Tíbia São feitas várias punções com agulhas de 6 a 10 cm de comprimento, aspirando alíquotas de 3 a 5 mL, perfazendo um total de 10 a 15 mL/kg do receptor Duração: 1 a 2 horas Realizado em centro cirúrgico (doador sob anestesia geral ou parcial) Riscos (dores intensas no local da aspiração e anestésicos comuns)
COLETA DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS Células Obtidas do Cordão Umbilical • Coletado após o nascimento Este é um procedimento limitado, pois o volume de sangue obtido é de aproximadamente 50 a 200 mL (volume é suficiente apenas para pacientes com peso inferior a 30 kg) Após a coleta as células são congeladas - disponibilidade imediata
COLETA DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS Células Obtidas do Sangue Periférico • Coletado por aférese • Fatores de crescimento - GM-CSF ou G-CSF - (mobilização) É preciso realizar três coletas consecutivas para a obtenção da quantidade necessária (150 – 300 mL) de células que vão garantir a “pega” Duração: 3 dias de coleta – cada coleta (4 horas) Procedimento simples Isenção de riscos (anestésicos e dor residual)
COLETA DE CÉLULAS TRONCO HEMATOPOÉTICAS CATETER EQUIPAMENTO DE AFERESE
ARMAZENAMENTO O congelamento é aplicado as células tronco obtidas do cordão umbilical Células tronco obtidas da medula óssea sem tratamento podem ser armazenadas por um período de até 48 horas à - 4 ºC antes da infusão no paciente
INFUSÃO DAS CÉLULAS TRONCO • Regime de Condicionamento Zero • Imunossupressão • Remoção de células não desejáveis O tratamento dos pacientes pré TMO com altas doses de quimioterápicos e irradiação gama tem como objetivo principal a supressão da capacidade proliferativa das células imunológicas bem como a destruição da doença de base
INFUSÃO DAS CÉLULAS TRONCO • Acompanhamento psicológico pré, durante e pós transplante • Familiares • Doente • Avaliação do doador • Desistência (Explicar o procedimento) Fornece suporte emocional e informações sobre os procedimentos hospitalares e conscientiza a todos sobre os recursos que podem ser mobilizados no tratamento da doença O receptor do transplante após receber as altas doses de drogas – necessita OBRIGATORIAMENTE da infusão da medula do doador
INFUSÃO DAS CÉLULAS TRONCO Via endovenosa Acompanhamento médico Verificação da “pega”
COMPLICAÇÕES DA INFUSÃO DA MEDULA Micro-embolia Gordurosa Sobrecarga de volume Febre Reação Anafilática
COMPLICAÇÕES PÓS TRANSPLANTE • Relacionado a intensa imunodepressão • Infecções bacterianas, fúngicas, virais ou por protozoários • Recorrência da doença maligna • Falência da Medula Óssea • Rejeição do Enxerto • Doença do Enxerto Contra Hospedeiro (DECH)
DIFERENÇAS ENTRE O TRANSPLANTE ALOGÊNICO E O TRANSPLANTE AUTÓLOGO QUANTO AO RISCO DE INFECÇÃO TRANSPLANTE ALOGÊNICO FATORES PREDISPONENTES TRANSPLANTE AUTÓLOGO ANEMIA APLÁSTICA-NEUTRO- DOENÇA DE BASE DOENÇA DE HODGKIN-IMUNIDADE PENIA CELULAR COMPROMETIDA IMUNOLOGICAMENTE COMPE- CÉLULAS PROGENITORAS IMUNODEFICIENTES(DEPENDENDO TENTES INFUNDIDAS DA DOENÇA DE BASE) PEGA MAIS LENTA, REJEIÇÃO FASE DE APLASIA PEGA RÁPIDA(ESPECIALMENTE USANDO CÉLULAS TRONCO PERI- FÉRICAS IMUNOSSUPRESSÃO (CONTROLE FASE PÓS-PEGA RECUPERAÇÃO IMUNOLÓGICA DE- DE DECH AGUDA) PENDE DO CONTROLE DA DOENÇA DE BASE IMUNOSSUPRESSÃO (CONTROLE APÓS O D+100 RECUPERAÇÃO IMUNOLÓGICA DE- DE DECH CRÔNICA) PENDE DO CONTROLE DA DOENÇA DE BASE
DOENÇA DO ENXERTO CONTRA HOSPEDEIRO (DECH) Caracterizado por ser um efeito secundário da intensa imunossupressão Remoção dos linfócitos T da medula do doador (prevenção contra rejeição) DECH aguda (DECHa): primeiros 100 dias após o transplante DECH crônica (DECHc): após os 100 dias As células T doadas reconhecem os antígenos do hospedeiro como estranhas Profilaxia: Corticosteróides e imunossupressores
REGISTRO DE DOADORES Registro informatizado onde ficam arquivados os dados dos dadores (características celulares, dados pessoais) BONE MARROW DONORS WORLDWIDE (BMDW)
REGISTRO DE DOADORES Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (REDOME) Auxilia na busca de doadores para pacientes que não possuem doadores aparentados Registro Brasileiro de Receptores de Medula Óssea (REREME) Acelera a realização do transplante
CENTROS DE TRANSPLANTE Existem 42 centros para transplantes no Brasil, entre eles podemos citar: • INCA • Hospital de Clínicas da Universidade de São Paulo (HCUSP) • Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HCUFPR) • Universidade de Campinas (UNICAMP) • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) • Hospital Amaral Carvalho - Jaú/SP • Hospital Real Português - Recife/PE • Hospital Albert Einstein - SP/SP
CAMPANHA NACIONAL DE DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA Campanha liderada pelo INCA em parceria com os hemocentros em junho de 2004 aumentou o registro brasileiro de doadores Atualmente o resgistro responde por 70% dos doadores encontrados
Não perca tempo: SALVE UMA VIDA!! Seja um doador de medula óssea!