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O Poder da Igreja Medieval

IDADE MÉDIA. O Poder da Igreja Medieval. A expansão do cristianismo. Embora tenha sido considerada uma seita subsersiva , durante boa parte do Império Romano, o cristianismo se tornou a religião mais importante da Europa Ocidental .

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O Poder da Igreja Medieval

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Presentation Transcript


  1. IDADE MÉDIA O Poder da Igreja Medieval

  2. A expansão do cristianismo Embora tenha sido considerada uma seita subsersiva, durante boa parte do Império Romano, o cristianismo se tornou a religião mais importante da Europa Ocidental. Sem dúvida o grande responsável pela difusão do cristianismo, teve o seu início com Paulo de Tarso, que havia nascido 10 anos após a morte de Jesus Cristo.

  3. A expansão do cristianismo Com Constantino (306-337), a partir da garantia da liberdade de culto, o cristianismo ganhou a condição de expandir por todo o império romano entre os século IV e VI . Teodósio, em 391, com o reconhecimento do novo credo, dava ao cristianismo os ares de religião oficial do Império Romano. O corpo eclesiástico, responsável pela liturgia, começou a ser formado desde os primórdios do cristianismo se tornando bastante organizado. Assim, dentro de uma hierarquia onde bispos, que conduziam as cerimônias, presbiteros e diáconos, que serviam de auxiliares foi montada uma das mais poderosas instituições da Idade Média. Dessa forma o cristianismo se expandiu por toda a Europa, parte da África e Ásia.

  4. A expansão do cristianismo

  5. A organização do clero ARCEBISPO BISPO VIGÁRIO DIOCESE (BISPADO) VÁRIAS DIOCESES (PROVÍNCIA ECLESIÁSTICA) VÁRIAS IGREJAS PARÓQUIAS

  6. A Igreja Católica Medieval A Igreja Católica se tornou a Instituição mais importante poderosa do medievo. Nas suas mãos estava o Poder Espiritual (poder sobre a família, e sociedade) e o Poder Temporal ( autoridade sobre a política, administração de bens, etc.) Nos Estados Pontifícios o Papa mantinha o Poder Temporal e Espiritual. A Igreja Medieval também matinhas obras de caridade, leprosários, orfanatos, asilos, além de escolas e centros culturais, administrados por Abades. Nas Abadias., existia um poder total por parte da Igreja, não podendo ser invadida sem autorização do próprio Papa. Assim, não foi incomum a Igreja dar asilo a quem lhe interessasse, sem que qualquer força policial pudesse intervir. A Igreja não era uma “célula” única, se dividindo em Ordens Religiosas.

  7. As ordens religiosas Os beneditinos, foram a mais antiga Ordem Monástica, criada a partir de uma abadia 529, por São Bento. A ordem foi criada no Monte Cassino, após a morte de São Bento (480-543), em Núrsia, na Itália Os monges deveriam fazer votos de castidade , pobreza e de obediência aos superiores. Outras ordens foram criadas na Baixa Idade Média, como a dos dominicanos, por Domingos de Guzmán, em 1260. Outras ordens foram criadas na Baixa Idade Média, como a dos dominicanos, por Domingos de Guzmán, em 1260. Na Itália, com Francisco de Assis (1182-1226) os franciscanos, fizeram parte das chamadas ordens mendicantes, renunciavam a bens materiais. Administrado por abadessas, também existiam ordens femininas, como a das carmelitas, todas eram ordens seculares, que tinham contato com o mundo. De maneira geral, as ordens viviam da caridade pública e da ajuda de homens e famílias abastadas, que contribuíam com a sobrevivência das mesmas.

  8. O questionamento do poder No século X, graças as grandes divergências entre algumas ordens religiosas, começaram alguns movimentos de contestação do poder temporal da Igreja. Na França, na abadia de Cluny, um grupo de monges formavam um mosteiro que se dedicava a seguir às ordens papais, sem interferência da nobreza. Esses monges, de ordem beneditina, também questionavam a simonia, além da vida suntuosa de alguns bispos . A partir século XI, o o bispo ou abade passou a receber o báculo e o anel, do próprio rei ( a entronização) prestando juramento de fidelidade e de vassalagem ao monarca. Em 1073, um monge de Cluny, se tornava papa com o nome de Gregório VII, tomando medidas soberanas no Dictatus papae.

  9. A questão das investiduras Os sucessores de Otão I, afim de manter a autoridade real, passaram a nomear os bispos e abades, para dirigir os mosteiros e dioceses. Somente com o papa Calixto II, em 1122, se chegava ao fim a Querela das Investiduras. A atitude de Henrique IV acabou por provocar uma dissidência dos senhores feudais. O imperador Henrique V, e o papa assinaram um tratado pondo fim às dipustas quanto ao poder. Os senhores feudais acompanharam a autonomia da Igreja nas questões espirituais. Com isso, o rei tinha certa autoridade sobre os rumos da Igreja Católica. Assim Henrique IV perdia o direito de suserania sobre os nobres de terras da Europa. O acordo foi a Dieta ou Concordata de Worms, onde os bispos e abades passavam a receber do papa o poder espiritual simbolizado pelo báculo e o anel. Entretanto, em 1075, o papa Gregório VII (1073-1085), publicou um decreto contra essa prática. Enfraquecido, Henrique IV teve de recuar em sua decisão contra o papado. Pelo decreto o papa proibia a escolha de bispos e abades pelo leigos, como o rei. Quanto ao Imperador a coroa e o cetro , formalizaria o símbolo do seu poder temporal (político) O imperador , em 1077, se viu obrigado a se dirigir até a Itália, sede do papado, e humilhar-se pedindo perdão publicamente ao papa Gregório VII. Esse embate entre o poder espiritual (igreja) e o poder temporal (o rei), ficou conhecido como “A Querela das Investiduras”. Tais símbolos se tornaram tão importantes para as relações entre o Estado e a Igreja, que perduraram até o fim da Idade Média. Em 962, Otão I, fundou o Sacro Império Germânico-romano, substituto do Império Romano do Ocidente. Contudo, em 1080, frente a um poderoso exército, destronou o papa dando posse a um outro, Clemente III. O outro personagem desse fato foi o rei Henrique IV, da Germânia, imperador do Sacro Império Germânico-romano. O imperador declarou o papa deposto e, o papa, por sua vez, declarou o imperador excomungado. O papa Gregório VII, fugiu se refugiando na Península Italiana, passando assim a existir dois papas, até 1122, durante 42 anos. Essa unidade esteve presente inclusive nas Cruzadas.

  10. O cativeiro de Avignon Com Felipe IV, o Belo, se deu continuidade à política de seus antecessores, expandindo fronteira e centralizando o poder real. Graças às dificuldades financeiras Felipe IV levou a conflitos com a Igreja Católica, da qual resolveu cobrar impostos. O Papa Bonifácio VIII acabou ameaçando o rei de excomunhão e através da Bula Unam Sanctam, reafirmou a autoridade da Igreja sobre os homens. Graças ao agravamento da situação, Felipe IV, convocou a Assembleia dos Estados Gerais, que reunia membros do clero, da nobreza e dos comerciantes que acabou autorizando os impostos. Com a morte de Bonifácio VIII o rei interferiu na sucessão papal escolhendo Clemente V e transferindo o papado para Avingnon, na França. Durante 70 anos (1307-1377) o papa esteve sob a tutela dos reis franceses, o que intensificou a crise dentro da cristandade. Assim o papado se dividiu, com eleições de pontífices em Pisa e Roma determinando excomunhões e perseguições. Isso ficou conhecido como o “Cisma do Ocidente”. A crise só terminou em 1417, com a eleição de Martim V, no Concílio de Constança.

  11. O Sacro Império Romano-Germânico A extensão territorial do Sacro Império Romano-Germânico variou durante sua história, mas no seu ápice englobou os territórios dos Estados modernos da Europa Ocidental. Na maior parte da sua história, o império consistiu de centenas de pequenos reinos, principados, ducados, condados, Cidades livres imperiais, e outros domínios com forte caráter simbólico e religioso. Apesar de seu nome, na maior parte da sua existência não incluiu a cidade de Roma. Lutas entre os papas e os Imperadores do Sacro Império foram comuns levando a poderes locais que, por vezes, se sobrepunham ao soberano. Os soberanos do Sacro Império, por um curto período, foram os Carolíngios, depois: os Guideshi, os Saxões, a Dinastia Sália, os von Süpplingerburg, os von Hohenstaufen, os Guelfos, os von Wittelsbach, e os von Habsburg.

  12. As heresias VALDENSES ALBIGENSES ou CÁTAROS Mercador e banqueiro francês de Lyon Amálgama de conceitos cristãos, gnósticos e maniqueístas Abandonou o comércio e se tornou pregador Pregavam a fraternidade, vida simples e divisão dos bens eclesiásticos Fez voto de pobreza e exigiu o mesmo da Igreja Foram considerados hereges e, por isso, perseguidos e condenados pela Igreja Em 1173 fez voto de pobreza e doou seus bens aos pobres Por ordem do Papa Gregório IX se formou a Cruzada Albigense (1209-1244) Ainda com o Papa Lúcio III aconteceu, em 1184, a punição de hereges que poderiam ser punidos por leis civis. Pedro Valdo 1140-1217 Venda de indulgências Cidade de Albi, Languedoc

  13. O pensamento da Alta Idade Média Na Alta Idade Média se destacou o pensamento de Santo Agostinho (354-430) O pensamento agostiniano fundia a cultura greco-romana à filosofia cristã. Santo Agostinho se baseou na filosofia de Platão do chamado “mundo das coisas” (real) e“mundo das ideias”. Segundo essa prática o mundo real (mundano) era apenas uma contemplação do mundo espiritual. Para Santo Agostinho o mundo terreno era apenas a realização da vontade de Deus, ou seja, uma predestinação. Portanto, apenas pelos sacramentos da Igreja (a fé) o homem alcançaria a salvação eterna. Mesmo assim, não faltaram críticas e manifestações contra a Igreja como os poetas goliardos e mesmo o carnaval.

  14. FINAL DO 2º CAPÍTULO

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