Conhecimento Verdade e validade Tipos de conhecimento

1. ConhecimentoVerdade e validadeTipos de conhecimento

2. O conhecimento • Entre os principais problemas filosóficos está o conhecimento.

3. O ser humano desde seus primórdios até nossos dias, • vive uma incessante busca para compreender a si e o mundo.

4. Conhecimento • O problema do conhecimento, é o problema da verdade. • É necessária a relação entre: sujeito cognoscenteeobjeto cognoscível.

5. Nessa relação, só haverá conhecimento se o sujeito conseguir representá-lo mentalmente. • Surgem então duas correntes filosóficas que vão tratar dessa relação.

6. Realismo(objeto é determinante para conhecimento) • As percepções que temos dos objetos correspondem de fato às características presentes nestes. Ex: Formas e cores que o sujeito percebe em um pássaro, ele realmente as possui.

7. IdealismoSujeito é determinante para o conhecimento • A percepção da realidade é constituída pelas nossas ideias, pela nossa consciência. • O que existe seria a representação que o sujeito faz do objeto. Ex: as cores e formas que o sujeito percebe no pássaro são apenas ideias.

8. Possibilidades do conhecimento • Verdade em sentido básico: correspondência entre o que se pensa ou diz e a realidade que se quer conhecer ou expressar. Ex: se digo, o pássaro é azul, e ele realmente é azul, então temos um conhecimento verdadeiro.

9. Os diversos filósofos se referem à ideia de conhecer o objeto na sua essência (o ser), na realidade mesma, intrísseca. • Surgem correntes para descobrir o que é a verdade.

10. Ceticismo Absoluto • Nega de forma total a possibilidade de conhecer a verdade. O homem nada pode afirmar. • Górgias e Pirro.

11. Críticos consideram doutrina: >radical- nega totalmente a possibilidade de conhecer, > estéril-não leva a nada, > contraditória- ao dizer que nada é verdadeiro afirma uma verdade.

12. Ceticismo Relativo • Nega parcialmente nossa capacidade de conhecer a verdade. • Doutrinas: >Subjetivismo: O conhecimento limita-se às ideias e representações elaboradas pelo sujeito pensante. Protágoras- A verdade não está nas coisas, é construída >Relativismo: Existem só verdade relativas, valida a um tempo e espaço.

13. >Probabilismo: Só podemos alcançar verdade prováveis. Nunca chega à certezas. >Pragmatismo: Concebe o homem como seres práticos, ativos e não apenas pensantes. A verdade é o que é útil, dá certo e serve aos interesses das pessoas na vida prática.

14. Dogmatismo • Defende de forma categórica a possibilidade de atingir a verdade. >Dogmatismo ingênuo- percebemos o mundo tal como ele é. >Dogmatismo crítico- através de trabalho metódico, racional e científico, o ser humano é capaz de conhecer a realidade.

15. Criticismo • Criado Kant, para superar o impasse criado pelo ceticismo e dogmatismo. • Acredita na possibilidade de conhecimento, mas se pergunta pelas reais condições em que ele é possível. • Distingue o que nosso entendimento pode conhecer e o que não pode.

16. Fontes do saber • Surgem duas correstes que responderam às questões relativas a origem do conhecimento. • Empirismo e racionalismo.

17. As fontes do conhecimento Empirismo – empeira = experiência sensorial. • Nossas idéias são provenientes de nossa percepções sensoriais. • Locke: ao nascermos nossa mente é como um papel em branco, desprovida de idéias. As idéias da mente humana vem da experiência.

18. Racionalismo – ratio =razão. • Atribui exclusiva confiança na razão humana como instrumento capaz de conhecer a verdade. • Os princípios lógico fundamentais seriam inatos . • Descartes: experiência fonte permanente de erros.

19. Formas de conhecimentoAntiguidade • COSMOGONIA: O homem grego inicialmente recorria a explicações míticas criadas para interpretar a vida, entender o mundo. • COSMOLOGIA: Os pré-socráticos iniciam o desligamento entre filosofia e mito, primeiros pensadores dogmáticos. • ONTOLOGIA: o conhecimento do ser.

20. Conhecimento na Idade Média • Sec. V ao XV problema principal era a conciliação entre: fé e razão

21. A fé • O antecedente necessário de toda vida espiritual; • Era a crença irrestrita às verdade reveladas por Deus aos homens; • Verdades expressas nas Sagradas Escrituras (Bíblia) e interpretadas pela igreja

22. A verdade • Os filósofos não precisavam mais se dedicar à busca da verdade, • já teria sido revelada por Deus aos homens; • Resta-lhes demonstrá-las racionalmente pela fé;

23. Conhecimento Idade Moderna • A filosofia passa a se orientar pelo “conhecer”. • É a fase da Teoria do conhecimento: >Epistemologia ("Epistemé": saber.) : estudo no campo de pesquisa, em cada ramo das ciências >Gnoseologia (Gnosis = conhecimento): se preocupa com a validade do conhecimento em função do sujeito cognoscente.

24. Questão 1- Marque o que for falso: • A intuição é importante por ser o ponto de partida do conhecimento, possibilidade de invenção, da descoberta. • Um grande representante do ceticismo foi Sócrates, pois buscava verdade, mas nunca as encontrava. • O conhecimento é o esforço psicológico pelo qual procuramos nos apropriar intelectualmente de objetos. • Um exemplo de dogma é o da santíssima Trindade, pois não importa se a razão consegue entender essa verdade.

25. 2-O que é afinal conhecer? Conforme Richard Rorty, na concepção dos filósofos, “conhecer é representar cuidadosamente o que é exterior à mente”. Outra concepção importante é a de que existe uma relação entre dois elementos básicos, exceto: A) Um sujeito conhecedor e um objeto conhecido. B)Nossa consciencia e a realidade do mundo. C) Sujeito cogsnocível e objeto cognoscente. D) Sujeito cognoscente e sujeito cognoscível.

26. 3-Dependendo da corrente filosófica, será dada, no processo de conhecimento, maior importância ao sujeito ou ao objeto. Em relação a esta afirmação assinale a resposta errada: A) De acordo com o realismo as percepções que temos dos objetos são reais. b)Para o realismo as cores e formas que percebemos em um pássaro são ideias ou representações desses atributos. c)Para os idealistas os objetos seriam “construídos” de acordo com a capacidade de percepção do sujeito. d)O realismo da maior importância ao objeto do conhecimento enquanto o idealismo da importância ao sujeito de conhecimento.

27. 1-b 2-c 3-b