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SEPTICEMIA NEONATAL. Martha V. Gonçalves Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br. MGV MAIO 2007. SEPSE Evidência clínica de resposta sistêmica à infecção Alta Morbidade 11 a 25% das longas internações em UTIN
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SEPTICEMIA NEONATAL Martha V. Gonçalves Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF www.paulomargotto.com.br MGV MAIO 2007
SEPSEEvidência clínica de resposta sistêmica à infecção Alta Morbidade 11 a 25% das longas internações em UTIN Alta Mortalidade Até 50% nos casos não tratados -- causa 13 a 15% das mortes neonatais INFECÇÃO BACTERIANA
A incidência aumentou com a sobrevivência de RN muito prematuros
Incidência: Maior em prematuros • <1000 g 26% • 1000 -2000 g 8-9% • 1% a 4% na população geral de RN Maior no sexo masculino
Precoce Até 72h de vida →Relaciona-se a fatores da gestação e parto 85% nas primeiras 24h 5% entre 24-48h 10 % entre 48h-6 dias Tardia Após 72 horas → Relaciona-se a fatores ambientais 6º dia até 3 meses SEPSE
SEPSE PRECOCEFATORES PREDISPONENTES MATERNOS PARTO RECÉM NASCIDO
Colonização pelo SGB ITU (exceto se tratada até 72h do início do trabalho de parto) Corioamnionite Leucorréia Outros sítios de infecção Febre materna Hipertonia Uterina Gestação múltipla RISCO MATERNO
Ruptura prolongada de membranas (>24 h) Ruptura prematura de membranas Mais importante se < 37 semanas Líquido amniótico purulento/ odor fétido Trabalho de parto prolongado Taquicardia fetal Toques vaginais múltiplos Parto em condições sépticas Contaminação com fezes materna Fatores relacionados ao parto:
Prematuridade Baixo peso Asfixia perinatal Aspiração meconial Procedimentos invasivos (reanimação, cateterismo umbilical) Germes envolvidos Estreptococo do grupo B, E. coli, S. aureus, S. epidermidis, Listeria monocytogenes, outros Gram – Fatores relativos ao RN
SEPSE TARDIA Hospitalar Domiciliar
Fatores de risco Prematuridade (56% em < 28 semanas) Permanência longa em UTIN Muito baixo peso (< 1000g) PCA Ventilação mecânica prolongada Displasia Broncopulmonar Enterocolite necrosante Cateter central de longa permanência Outros procedimentos invasivos Stress e dor neonatal SEPSE TARDIA
Deficiente resposta imune fisiológica do RN : ↓ quimiotaxia, ↓fagocitose, ↓capacidade de matar a bactéria,rápida exaustão da reserva medular de neutrófilos Resposta de células T: reduzida e mais lenta. Deficiente produção de citocinas e ↓ atividade citotóxica Níveis baixos de imunoglobulinas, complemento, fibronectina Barreira de pele/mucosas pouco eficiente IMUNOLOGIA
Germes mais frequentes Origem hospitalar Stphylococcus epidermidis, S. aureus, Gram negativos (Klebsiella, Pseudomonas,Stenotrophomonas maltophilia,Enterobacter,Serratia, Acinetobacter, Burkholderia cepacia), Candida sp. Origem domiciliar Estreptococo do grupo B, S. aureus, gram-negativos, herpes, outros vírus. SEPSE TARDIA
Hipo ou Hipertermia Apnéia, bradipnéia, gemência, taquidispnéia Palidez, cianose, pele marmórea, enchimento capilar lentificado (> 3 seg) Icterícia idiopática Irritabilidade, letargia, hipotonia, convulsões Taquicardia, bradicardia, hipotensão Vômitos, resíduos gástricos, distensão abdominal. Hemorragias (CIVD) Apresentação Clínica: multissistêmica e inespecífica
Corrente Sanguínea Pneumonia Gastrointestinal (ECN) Meningite Pele (abcessos, celulite) Artrite séptica PRINCIPAIS LOCALIZAÇÕES
Culturas Sangue (padrão ouro), líquor, urina, aspirado traqueal Índices leucocitários, plaquetopenia Proteínas de fase aguda (PCR) Líquor Gasometria (acidose, lactato) Outros Citocinas, fibronectina, procaciltonina... Radiologia Avaliação Laboratorial
Sepse Precoce Ampicilina + Gentamicina Situação especial : internação materna prolongada Sepse Tardia Hospitalar: Domiciliar Cefepime + Amicacina Ampicilina + Gentamicina Meropenem+Vancomicina Ciprofloxacina Tazobactam-piperacilina Ampicilina –sulbactam Anfotericina B(sepse fúngica) Antibioticoterapia
Manter aporte hídrico adequado Manter aporte calórico (NPT) Suporte respiratório(VM, CPAP, oxigênio) Tratamento do choque →Expansão, suporte vasoativo, correção de acidose Sedação/analgesia Hemoderivados (plasma, conc. hemácias) Atenção aos sangramentos (vit K, inibidor H2) Tratamento de suporte
Ações de combate à Infecção na UTIN Lavagem das mãos Uso do álcool 70% Uso racional de antimicrobianos: Conhecer a microbiota do próprio serviço = Germes e perfil de sensibilidade Indicação e duração criteriosa do tratamento