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Classes Sociais. Classes Sociais. Classe social : Um grupo de pessoas que têm status social similar segundo critérios diversos, mas normalmente o econômico é o mais lembrado. Classe social: é um grupo de pessoas que vivencia a mesma realidade: Econômica; Política; e cultural.
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Classe social: Um grupo de pessoas que têm status social similar segundo critérios diversos, mas normalmente o econômico é o mais lembrado.
Classe social: é um grupo de pessoas que vivencia a mesma realidade: Econômica; Política; e cultural. Esses três fatores determinarão a qual classe pertencerá cada cidadão.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE: que utiliza uma classificação baseada nos dados do censo populacional;
A divisão social do IBGE é baseada no número de salários mínimos: divide a sociedade em apenas cinco faixas de renda ou classes sociais e leva em conta apenas a renda familiar do grupo em questão as estratificações econômicas são definidas pelas classes A, B, C, D e E.
A visão do IBGE, baseada no número de salários mínimos, é mais simples e divide em apenas cinco faixas de renda ou classes sociais, conforme a tabela abaixo válida para o ano de 2014 (salário mínimo em R$ 725).Esta tabela foi obtida a partir de vários artigos sobre classes sociais nas pesquisas do IBGE divulgados na imprensa e é parecida com a visão da FGV.
Carolina Matos (Folha de S. Paulo, 12/12/10) argumenta que, no país que já foi chamado de “Belíndia” por misturar a riqueza da Bélgica e a miséria da Índia, a nova classe média chega cada vez mais perto do padrão de consumo do Primeiro Mundo.
Daqui a dez anos, essa fatia dos brasileiros deve, sozinha, colocar o equivalente ao poder de compra de toda a Bélgica no bolso; O poder de compra da classe C deve quase dobrar e saltar para R$ 757 bilhões em 2020, de acordo com estudo feito pela consultoria Plano CDE
Pastore (2000): final do século XX: quando o Brasil tinha oportunidades sociais restritas (principalmente se comparado as atuais) ele manteve uma intensa mobilidade social; resultou em 90% dos filhos tendo alcançado a uma situação social melhor ou igual que a de seus pais.
Pastore (2000): constatou que a mobilidade ascendente ocorreu na faixa etária entre 30 e 50 anos de idade; os quais se encontravam no auge de suas carreiras profissionais.
Pastore (2000): A maior parte da ascensão social ocorreu na base da pirâmide, ou seja, a ascensão veio das classes mais baixas; pois os filhos, ao migrarem para a cidade, mesmo com condições de vida mínima, encontravam ocupação em uma posição melhor que a de seus genitores, que se encontravam no setor rural com condições econômico-sociais muito baixas.
Pastore (2000): Essa ascensão ou mobilidade social representou, naquele momento, uma significativa melhoria dos padrões de vida; com uma elevação do nível de consumo e a abertura de novas oportunidades de acesso à escola, ao trabalho e à renda para uma boa parcela das novas gerações.
Pastore (2000): Em consequência à redução dos estratos inferiores e à ampliação dos estratos médios e altos, surgiu no Brasil a tão famosa: classe média que abarca as classes B e C.
Mobilidade Social É a possibilidade de um indivíduo (ou um grupo) que pertence a determinada posição social transitar para outra, de acordo com o sistema de estratificação social.
Mobilidade Social Portanto é bom frisar que mobilidade social é um termo neutro no universo das Ciências Sociais; Isso porque tanto ele pode indicar algo positivo a respeito de um país - caso as pessoas estejam ascendendo na pirâmide que define as classes sociais – quanto ele também pode ser negativo se o movimento for inverso.
Mobilidade Social No Brasil, mobilidade social, sob a forma de ascensão, ainda está entre as mais altas do mundo, apesar da crise econômica dos últimos anos. Sociólogo José Pastore afirma que, do universo dos que se movem no nosso país, 80% subiram na escala social e apenas 20% desceram em uma geração.
Mobilidade Social Por isso o que os dados nos indicam é que a maioria das famílias brasileiras está em condições melhores do que a geração anterior e, segundo o IBGE , 40% das pessoas vivem melhor hoje do que há vinte anos.
Mobilidade Social Horizontal Nessa categoria o indivíduo tem sua posição social alterada devido a fatores geracionais ou profissionais, mas não implica uma mudança de classe social. A mobilidade acontece dentro da mesma classe.
Mobilidade Social Horizontal Por exemplo, um jovem estudante universitário que desenvolve trabalhos de pesquisa na graduação (bolsista) num futuro próximo será um profissional com mais prestígio e mais rendimentos do que quando era estudante bolsista. Esse mudou de posição social, mas que, apesar disso, permaneceu na mesma classe social.
Mobilidade Social Horizontal Uma pessoa que morava no interior e defendia ideias políticas muito conservadoras se muda para capital, onde, sob novas influencias ela passa a defender ideias progressistas, ainda que isso em nada influencie seu nível de renda. Essa situação nos mostra uma pessoa que experimentou uma grande mudança de posição social mas que, apesar disso, permaneceu no mesmo estrato social. Assim, a mudança de uma posição social dentro da mesma camada social caracteriza-se como mobilidade social horizontal.
Mobilidade Social Vertical Nesse tipo há uma alteração de classe social que pode acontecer de forma ascendente (de uma classe baixa para outra superior) ou descendente (de uma classe alta para outra inferior). Mas é preciso lembrar que o fenômeno da mobilidade social varia de sociedade para sociedade, de cultura para cultura.
Mobilidade Social Vertical Descendente ou de queda social:quando a pessoa piora de posição no sistema de estratificação, passando a integrar um grupo economicamente inferior. a falência e o consequente empobrecimento de um comerciante, que acarretaria uma significativa mudança no padrão de consumo de sua família.
Mobilidade Social Vertical Ascendente ou de ascensão social: quando a pessoa melhora sua posição no sistema de estratificação social, passando a integrar um grupo economicamente superior a seu grupo anterior. Podemos pensar no filho de um operário que, por meio do estudo, se forma professor, ingressa no mestrado, doutorado e passa a lecionar numa Universidade, passando assim a fazer parte da classe média.
Mobilidade Social Vertical A chegada do ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, em janeiro de 2003 foi uma das maiores expressões dessa mobilidade. Com ele, passaram a integrar o governo diversas pessoas provenientes das camadas mais baixas da sociedade; Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente , que foi seringueira no Acre e só pôde estudar a partir dos 17 anos.
A ascensão social depende muito da origem de classe de cada indivíduo: Assim, por mais que pretendam nos vender a ideia de igualdade, fica bem claro que alguém que nasce e vive numa camada social elevada tem mais oportunidade e condições de se manter nesse nível, ascender ainda mais e se sair melhor do que os originários das camadas inferiores.
Caso dos pretendentes aos cursos universitários: Aqueles que desde o início de sua vida escolar frequentaram boas escolas e, além disso, estudaram em cursinhos preparatórios de boa qualidade têm mais possibilidade de aprovação no vestibular das universidades não pagas; federais e estaduais.
Desigualdades econômicas e sociais De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para a comunidade internacional, uma vez que pertencemos a lista dos países mais desiguais do mundo.
Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo; E em 2012, o Brasil ficou como o 4º país mais desigual da América Latina em distribuição de renda; ficando atrás somente de Guatemala, Honduras e Colômbia, segundo relatório sobre as cidades latino-americanas, feito pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat).
24/04/2013 - Atualização: o Brasil aparece em quarto, apesar das melhorias nesse setor na última década, informou nesta quarta-feira uma fonte do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); Segundo dados do PNUD, Honduras, Bolívia, Colômbia, Brasil e Chile são os países mais desiguais por renda; Já as nações de menos desigualdade são Nicarágua, Argentina, Venezuela, Uruguai, Jamaica e Peru.
"A América Latina continua sendo a região do mundo que tem, de longe, a mais alta desigualdade", anunciou o coordenador do Relatório Nacional de Desenvolvimento Humano da Colômbia 2013, Hernando Gómez, em uma entrevista coletiva.
Pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia pré-1930; e como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.
Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. A flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência.
Mas o que a gente percebe é que o combate à desigualdade deixou de ser entendida como uma responsabilidade nacional e passou a ser internacional.
o fato é que o Brasil tem o quarto pior índice de desigualdade da América Latina e apesar do aumento dos gastos sociais nos últimos dez anos, apresentou uma baixa mobilidade social e educacional entre gerações. O fator financeiro não é a única origem para isto, a falta de acesso à educação, saúde, moradia, cultura, etc, também fazem parte do nosso país.
Na região, em seu conjunto, "a desigualdade diminuiu" e isso "deve ser comemorado e valorizado", comentou o representante do PNUD. A queda na desigualdade se deve, principalmente, ao aumento no nível educacional, à melhora no sistema de saúde e a um maior acesso ao emprego, além dos programas públicos de transferência de renda.
A particularidade brasileira de acumulo de capital nas mãos de poucos, permeia a nossa história, desde o Brasil Colônia. Naquele momento, iniciamos um pressuposto de extrema desigualdade e criamos a manutenção de elevado contingente de cidadão que passariam a viver abaixo da linha de pobreza.
Há 10 anos atrás o programa de governo do então candidato, Lula, que insistia na importância de programas de transferência de renda para diminuir o enorme abismos existente entre as classes sociais brasileira.
Após o governo Lula, o ultimo Censo constatou que ações dessa natureza implementadas por ele, geraram uma redução de 21% no coeficiente de Gini brasileiro - índice que mede a desigualdade de distribuição de renda em uma sociedade.
O quadro abaixo com dados de 01/2012 e fica fácil de perceber que o Brasil vem conseguindo aprofundar a redução das desigualdades.
Segundo Marcelo Néri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV: o Brasil vem conseguindo aprofundar a redução das desigualdades, mesmo diante da crise mundial;
Entre janeiro de 2011e o mesmo mês em 2012: a desigualdade de renda caiu 2,1%, de acordo com as pesquisas mensais de emprego; e a pobreza caiu 8%; índices melhores que os da década passada, marcada pela redução da pobreza e da desigualdade.
A realidade é que no Brasil as classes dirigentes poucas vezes desprenderam grandes esforços para melhorar as questões de distribuição de renda. Em consequência disso, temos graves prejuízos sociais como a violência, péssimas condições de vida e trabalho etc.
Números do Brasil Veja resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE feita em 2013 com 362.555 pessoas em 1.100 municípios
O estudo investiga dados sobre população, migração, educação, trabalho, famílias, domicílios e rendimento;
ATUALIZAÇÃO IMPORTANTE:na sexta-feira, 19, dia seguinte à divulgação desta Pnad, o IBGE informou que dados da pesquisa estavam incorretos.