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EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO PRÉ-ESCOLA E ENSINO FUNDAMENTAL

EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO PRÉ-ESCOLA E ENSINO FUNDAMENTAL. Prof.Dr. José Leles de Souza. 1. Fonte: M.Cidades/Denatran. O que vamos refletir?. 2. Ética, Cidadania e Trânsito. Refletir sobre o conceito de trânsito.

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EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO PRÉ-ESCOLA E ENSINO FUNDAMENTAL

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Presentation Transcript


  1. EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO PRÉ-ESCOLA E ENSINO FUNDAMENTAL Prof.Dr. José Leles de Souza 1 Fonte: M.Cidades/Denatran

  2. O que vamos refletir? 2

  3. Ética, Cidadania e Trânsito Refletir sobre o conceito de trânsito. Compreender que qualquer ação educativa de trânsito deve ter como caminho obrigatório a construção da cidadania e que a boa educação no trânsito transcende o mero conhecimento das leis, das regras, da sinalização. 3

  4. Educação de Trânsito nas Escolas Lembrar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI), os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (PCN). Conhecer melhor as Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito no Ensino Fundamental (Portaria 147/09 – Denatran). 4

  5. Recursos Educativos de Trânsito Discutir aspectos importantes para a análise e a elaboração de recursos educativos de qualidade. 5

  6. Objetivos deste período de reflexão lançar um novo olhar ao tema trânsito; reconhecer que a ética e a cidadania devem nortear qualquer ação educativa de trânsito; implementar ações educativas de trânsito em nossas escolas, respeitando a legislação educacional vigente; perceber a coordenação educacional do órgão ou entidade de trânsito como importante parceira neste processo; manter alerta para a qualidade dos recursos educativos de trânsito que utilizarmos; elaborar os próprios recursos educativos de trânsito; criar projetos capazes de atender às necessidades e às expectativas da nossa comunidade escolar. 6

  7. Você acredita na importância de analisar, refletir e debater questões relacionadas ao trânsito? 7

  8. “ amontoado de carros” 8

  9. 9

  10. A ESCOLA, OS PROFESSORES, NÃO PODEM FICAR FORA DESTA REFLEXÃO. 10

  11. O TRÂNSITO COMO FENÔMENO SOCIAL 11 12

  12. MACHISMO 12

  13. Propaganda do SIMCA CHAMBORD, automóvel lançado no Brasil em 1951, publicada em uma revista dos anos 1960. 13

  14. Uma das mensagens da propaganda do SIMCA A ilustração remete à modernidade de Brasília como pano de fundo (poder do automóvel estacionado no Palácio da Alvorada). Destaque para toque de elegância permite associar à imagem feminina da ilustração. Ao comprarem um SIMCA os homens terão as mulheres aos seus pés. Comprar um SIMCA é moderno, elegante, poderoso. 14

  15. COMPETIÇÃO 15

  16. INDIVIDUALISMO 16

  17. VELOCIDADE ETERNAMENTE ATRASADOS. 18

  18. CONSUMISMO 18

  19. A OBSESSÃO PELO AUTOMÓVEL UNIVERSALIZAÇÃO DO SONHO DA MOBILIDADE E DA VELOCIDADE 19

  20. VIOLÊNCIA 14

  21. COMO PENSAR EM TRÂNSITO? LOCOMOÇÃO COMUNICAÇÃO CONVÍVIO SOCIAL 21

  22. A CONVIVÊNCIA SOCIAL baseada na cooperação e no respeito mútuo é um princípio fundamental para exercermos o direito de usufruir o espaço público. 22

  23. Ao utilizar a locomoção, a comunicação e o convívio social como eixos condutores ao desenvolvimento de um trabalho na área da educação de trânsito, certamente será possível ir muito além na questão e perceber que o tema trânsito requer um novo olhar, especialmente no campo da educação. Não haverá limites para o trabalho do profissional da educação de trânsito quando refletir – de verdade – sobre a dimensão do significado da palavra trânsito. 23

  24. TRÂNSITO: REGRAS OU VALORES? 24

  25. ÉTICA A ÉTICA É O PILAR BASE DESTE NOVO OLHAR PARA O TRÂNSITO 25

  26. À meia noite, uma pessoa acena na rua pedindo ajuda. Parar o carro: é certo ou errado? Em um congestionamento, o motorista começa a buzinar. Ele está certo ou errado? O pedestre que não atravessa na faixa, está certo ou errado? Parar em fila dupla. É certo ou errado? 26

  27. Certo ou errado; bom ou mau; bem ou mal; bonito ou feio. Quando se qualifica um comportamento (seja ele qual for), tem-se em vista um critério definido no espaço damoralidade. 27

  28. ESPAÇO DA MORALIDADE  PLANO DA ÉTICA 28

  29. ÉTICA = BEM (COMUM) Pensar sobre nossa conduta e sobre a conduta dos outros a partir de valores e não de receitasprontas. Os valores mudam no decorrer dos tempos, as sociedades mudam, as pessoas mudam e o que ontem era considerado errado, hoje pode ser aceito (ou vice-versa). Não existem verdades absolutas. 29

  30. ÉTICA NO TRÂNSITO ENSINAR ALÉM DO QUE FAZER Fundamentar a educação de trânsito em VALORES é um desafio; um compromisso a ser assumido por todos os profissionais da área. É fácil ensinar o que fazer. É difícil ensinar COMO SER! 30

  31. Que valores são dignos de ser incentivados quando o assunto é trânsito? cooperação tolerância vida igualdade respeito equilíbrio pessoal liberdade responsabilidade colaboração amizade justiça solidariedade 31

  32. EDUCAR PARA O TRÂNSITO NA ESCOLA NÃO É FORMAR FUTUROS MOTORISTAS. 32

  33. Para tornar realidade a educação de trânsito, são necessárias ações educativas comprometidas com informações, mas, sobretudo, com valores ligados à CIDADANIA! 33

  34. TRÂNSITO: UMA PROPOSTA TRANSVERSAL Se quiserem, as escolas podem encaminhar sua prática educativa nesta direção. COMO FAZER? 34

  35. Língua Portuguesa • Matemática • Ciências Naturais • História • Geografia • Arte • Educação Física 35

  36. Os temas transversais para o trabalho escolar do ensino fundamental foram estabelecidos de acordo com os seguintes critérios: urgência social: questões graves que se apresentassem como obstáculos para a concretização da plena cidadania; abrangência nacional: questões que fossem pertinentes a todo o País; possibilidade de ensino e aprendizagem no ensino fundamental: temas ao alcance da aprendizagem nessa etapa de ensino; favorecer a compreensão da realidade e a participação social: temas que possibilitassem uma visão ampla e consistente da realidade brasileira (e do mundo) e a participação social dos alunos. 36

  37. Portaria n. 147/2009 do Denatran Diretrizes Nacionais da Educação para o Trânsito no Ensino Fundamental Blocos de conteúdos: 1º ao 5º anos: 6º ao 9º anos: 1 – Os lugares 2 – A cidade 3 – Direito de ir e vir 1 – As linguagens do trânsito 2 – Segurança no trânsito 3 – Convivência social no trânsito 37

  38. Para transversalizar o trânsito, pode-se utilizar: • Literatura e livros paradidáticos • Músicas • Filmes • Filmes publicitários • Artigos de revistas e de jornais • Internet 38

  39. AS DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO SERÃO MELHOR APLICADAS SE BUSCARMOS A INTERDISCIPLINARIDADE. 39

  40. Para que a interdisciplinaridade ocorra é necessário... que os professores estejam preparados para estabelecer uma relação de troca de experiências; integrar as disciplinas escolares entre si e com a realidade; superar a fragmentação do ensino, a fim de que os alunos sejam capazes – mediante uma visão global do mundo – exercerem sua cidadania. 40

  41. Vale Lembrar: Trânsito como tema transversal não é nova disciplina. É conteúdo educacional – fundamentado em aspectos da vida social – que transpassa pelas disciplinas. O professor vai inserir, em sua aula, atividades que favoreçam a análise e a reflexão sobre este tema, a fim de que os alunos realizem sua própria aprendizagem e traduzam em comportamentos os conhecimentos construídos. 41

  42. Toda mensagem tem uma finalidade: ela pode servir para transmitir um conteúdo intelectual, exprimir (ou ocultar) emoções e desejos, para hostilizar ou atrair pessoas, incentivar ou inibir contatos e ainda pode, bem simplesmente, servir para evitar o silêncio. Por isso se diz que uma mensagem tem muitas funções, muitos significados. Edward Lopes. 42

  43. Por isso, devemos ficar atentos aos RECURSOS EDUCATIVOS e suas finalidades Para quê? Qual ou quais os seus objetivos ao utilizar determinado recurso educativo? Para quem? Qual o público-alvo? Crianças, jovens, adultos? Pedestres, motoristas, ciclistas? O público-alvo vai definir qual o recurso educativo mais adequado, qual a linguagem será utilizada, a intenção do texto etc. Como fazer? Como será possível viabilizar a produção ou a aquisição do recurso educativo? 43

  44. Algumas possibilidades: A cidade utilizada como recurso educativo Sugestões de atividades relacionadas à cidade: sua história, sua arquitetura, as relações sociais, o transporte coletivo etc. Conhecer realmente a cidade em que se vive e olhar para ela torna cada um responsável na tarefa de entender e de agir sobre este espaço. 44

  45. A literatura utilizada como recurso educativo A literatura pode ser um grande recurso para o trabalho com educação de trânsito, sobretudo com crianças e adolescentes. 45

  46. A informática utilizada como recurso educativo O uso da tecnologia informática está cada vez mais difundido. Na área de educação de trânsito é possível encontrar alguns softwares. No entanto, antes de adquirir este recurso, é necessário analisar seu conteúdo. A internet para transmitir informações. Por meio deste canal, pode ter um espaço para divulgar eventos, trabalhos de alunos, responder perguntas e manter os usuários sempre bem informados sobre as ações educativas desenvolvidas. 46

  47. Falta recurso financeiro? Todo professor educador é sempre um excelente garimpeiro, pois consegue enxergar preciosidades para seu trabalho em tudo o que encontrar: papéis, folhetos que recebe nas esquinas, jornais, revistas, figuras, livros, rótulos de embalagem... Tudo – quando um professor quer – pode se transformar em riqueza na sala de aula. Juciara Rodrigues. VOCÊ TAMBÉM PODE SER UM GARIMPEIRO! 47

  48. Pense nisso! Todo recurso educativo deve ter como principal objetivo desenvolver valores, transformar comportamentos. A nossa missão é assumir o compromisso de trabalhar pela construção de uma sociedade democrática e cidadã, no trânsito e na vida. 48

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