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No entanto, não seria por muito tempo que a Ordem de Malta se localizaria na sua sede original, em Jerusalém: dali transferiu-se para São João de Acre (1221); posteriormente, transitou para Chipre (1291); mais tarde, para Rodes (1310); para Malta (1530 – por concessão de Carlos V);
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No entanto, não seria por muito tempo que a Ordem de Malta se localizaria na sua sede original, em Jerusalém: dali transferiu-se para São João de Acre (1221); posteriormente, transitou para Chipre (1291); mais tarde, para Rodes(1310); para Malta(1530 – por concessão de Carlos V); e, finalmente, para Roma (1834).
O seu primeiro propósito foi, assim, o hospitalar, na assistência aos peregrinos cristãos. No entanto as condições que se empunham na altura levaram a que a Ordem adoptasse uma faceta militar, de modo a poder proteger os peregrinos e toda a Cristandade no Oriente. Mantendo a sua missão histórica de assistência aos doentes, aos necessitados e aos mais desfavorecidos, a Ordem continua, actualmente, o seu trabalho em mais de 120 países.
Os seus programas incluem: • a assistência médica e social; • o auxílio às vítimas dos conflitos armados ou das catástrofes naturais; • os serviços de emergência e de primeiros socorros; • a assistência aos idosos, incapacitados e crianças necessitadas; • a organização de formações em primeiros socorros; • o apoio para os refugiados e deslocados internos.
Balanço dos últimos 50 anos • a ajuda a refugiados durante a crise húngara de 1956; • o estabelecimento e a gestão de um hospital de campanha durante a guerra do Vietname; • a assistência na Tailândia durante vários anos; • os serviços médicos durante as guerras civis do Líbano e El Salvador; • a ajuda a refugiados durante a crise curda;
a ajuda a refugiados na região africana de Big Lakes; • várias acções globais durante a crise dos Balcãs, em 1999; • a ajuda nos terramotos de Itália nos finais dos anos 70 e em 1997; • igualmente na Colômbia e Turquia em 1999 e El Salvador em 2000; • assistência nas inundações e nos furacões na Ucrânia, Hungria e Roménia, em Honduras em 1998 e na Polónia em 1999.
Ainda, desde o princípio deste século, prestou-se ajuda: • nas inundações e furacões de Moçambique em 2000 e 2001; • assistência aos refugiados do Afeganistão de 2001; • ajuda médica e à reconstrução no norte de Iraque em 2003; • ajuda aos refugiados da República Democrática do Congo em 2003; • ajuda à reconstrução após o terramoto de Bam, Irão, em 2004; • ajuda aos refugiados de Darfur, Sudão, em 2004; • ajuda às vítimas do terramoto do Paquistão em 2005;
ajuda depois do tsunami do Sul e Sudeste asiático em 2005; • ajuda às populações vítimas da escassez de Níger e Mali em 2005; • assistência para as vítimas do furacão de New Orleans, Estados Unidos, em 2005; • ajuda às vítimas do terramoto do Paquistão em 2005; • assistência médica às vítimas do terramoto de Java, na Indonésia, em 2006.
Muitas destas acções estiveram a cargo do Malteser International, o serviço de ajuda internacional da Ordem, que oferece assistência de emergência a vítimas de catástrofes naturais e conflitos bélicos. Também leva a cabo projectos de reabilitação e reconstrução, frequentemente em colaboração com as agências das Nações Unidas, organizações internacionais e entidades locais das regiões afectadas. Em várias ocasiões, a Ordem, através de Malteser International, assumiu os serviços médicos das missões de paz da ONU, como na América Central, Kuwait, Timor Oriental, os Balcãs e Afeganistão.