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Inovação e Ambiente Reflexões sobre actividades de investigação em curso no Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento, IN+ Pedro Santos Vieira. A interacção entre a inovação tecnológica e o ambiente foi analisada segundo duas perspectivas:
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Inovação e Ambiente Reflexões sobre actividades de investigação em curso no Centro de Estudos em Inovação, Tecnologia e Políticas de Desenvolvimento, IN+ Pedro Santos Vieira
A interacção entre a inovação tecnológica e o ambiente foi analisada segundo duas perspectivas: Hipótese de Kuznets Ambiental Consumo directo de materiais (relação: desmaterialização-crescimento económico) Modelos endógenos de crescimento Hipótese de Porter Análise Qualitativa Análise Quantitativa Inovação e Ambiente
A relação entre crescimento económico e danos ambientais pode descrever-se de acordo com uma curva em U-invertido Hipótese de Kuznets Ambiental Impacto Ambiental PIB per capita
Qual a relevância da Inovação tecnológica? A inovação tecnológica contribui para o crescimento económico e possibilita a utilização de novos processos e produtos que causam menos danos ou utilizam recursos mais eficientemente Qual a importância do tema? Se se verificar a validade da hipótese de Kuznets ambiental, então a redução dos danos ambientais pode conseguir-se como consequência natural do processo de desenvolvimento económico, que assenta em grande parte na adopção de novas tecnologias de produção e de consumo. A implicação em termos de políticas públicas é que o estímulo à inovação pode ter reflexos positivos na melhoria dos danos ambientais. Hipótese de Kuznets Ambiental- II
Questões analisadas: Será que a hipótese de Kuznets ambiental se aplica ao consumo directo de materiais (possibilitando, assim, relacionar a desmaterialização das economias – no sentido do seu progresso para economias baseadas no conhecimento, muito por via da inovação tecnológica – e o crescimento económico)? Que modelo conceptual pode explicar/prever a hipótese de Kuznets ambiental? Hipótese de Kuznets Ambiental- III
Resultados: Dissertação mestrado de Ângela Canas Trabalho final de curso de João Rodrigues Conseguiram-se avanços na modelação face ao pouco trabalho conceptual existente. Clarificaram-se definições que, em economia, têm sido algo imprecisas. A inovação tecnológica é explicitamente introduzida como sendo capaz de alterar dinamicamente não só o nível de produção (crescimento económico) mas também os serviços fornecidos pelo capital natural (o que resulta na previsão teórica da curva de Kuznets ambiental). Analisou-se ainda o efeito de perturbações evolutivas e de interferências estruturais na estabilidade do modelo (este campo é totalmente novo). Hipótese de Kuznets –Conclusões
A regulamentação ambiental impõe, a curto prazo, custos adicionais às empresas mas pode, a longo prazo, estimular a adopção de novas tecnologias. Assim, embora a regulamentação ambiental prejudique a “eficiência estática” da economia (uma vez que impõe custos a curto prazo), contribui para a “eficiência dinâmica” da economia (geração e adopção de novas tecnologias a prazo) Hipótese de Porter - I Static model Dynamic model
Qual a relevância da Inovação tecnológica? A inovação tecnológica surge como elo fundamental ligando as preocupações ambientais e a competitividade e produtividade da economia Qual a importância do tema? Compreender se, e como, se verifica a hipótese de Porter pode ser importante para melhor articular a concepção e implementação de políticas orientadas para a protecção do ambiente e para a promoção da competitividade e produtividade da economia, objectivos que, muitas vezes, são considerados disjuntos, quando não opostos Hipótese de Porter- II
Questões analisadas: Que informação quantitativa sobre a validade/melhor compreensão da hipótese de Porter se pode extrair dos resultados do CIS? De que forma se manifesta a relação entre as preocupações ambientais e a inovação tecnológica em sectores que não estão sujeitos a pesadas intervenções legislativas na área do ambiente? Hipótese de Porter - III
Análise Qualitativa Para Além da Hipótese de Porter: Inovação Tecnológica Fruto de Preocupações Ambientais no Sector do Calçado em Portugal (Pedro Faria, Inês Viegas, Pedro Conceição) Análise Quantitativa Are Environmental Concerns Drivers of Innovation? Evidence from the Community Innovation Survey Results for Portugal (Pedro Vieira, Pedro Conceição, Manuel Heitor) Caracterização Quantitativa da Relação Entre Inovação e Ambiente (Miguel Preto, Pedro Conceição, Pedro Santos Vieira) Hipótese de Porter-IV
Para Além da Hipótese de Porter: Inovação Tecnológica Fruto de Preocupações Ambientais no Sector do Calçado em Portugal Pedro Faria, Inês Viegas, Pedro Conceição
Meios de Influência sobre as Empresas Mercado: clientes, consumidores, fornecedores, concorrência Internos: accionistas, gestores, trabalhadores, parceiros Estado: regulamentação Empresas Opinião Pública Unidades de I&D
A Actuação Estratégica do CTC Regulamentações Ambientais + Rígidas Ambiente = Factor de Diferenciação Aumento da Consciência Ambiental das Populações Futuro Presente Políticas Públicas Pensamento Estratégico CTC CTC MTD Inovação Empresas da Fileira Empresas da Fileira
Relação entre Ambiente e Inovação: Caso Preocupação Ambiental Inovações Tecnológicas Fornecedores de Colas Fornecedores de Equipamento Indústria do Calçado Emissão de COV devido à utilização de Colas de Base Solvente Substituição de Colas de Base Solvente por Colas de Base Aquosa Produção de Colas de Base Aquosa Produção de Maquinaria Adaptada às Colas de Base Aquosa Produto e Processo Produto Produto
Análise Qualitativa - Conclusões Específicas • Hipótese de Porter não se verifica no sector do calçado de couro • Preocupações ambientais estimulam a inovação tecnológica • CTC é o centro do processo de inovação Genéricas • Preocupações ambientais podem estimular inovação tecnológica • Papel relevante dos centros tecnológicos e das associações empresariais • Eficácia da inovação garantida pelo envolvimento de toda a cadeia de valor • Pressão do consumidor = factor crucial para implementação do DS
Are Environmental Concerns Drivers of Innovation? Evidence from the Community Innovation Survey Results for Portugal Pedro Vieira, Pedro Conceição, Manuel Heitor
Context Porter’s hypothesis Research Question Are Environmental Concerns Drivers of Innovation? Novelty of the work - large data sample (Portugal) - innovation data (CIS II) Static model Dynamic model
- Portuguese Ministry of Science and Technology (OST) - Second Community Innovation Survey (CIS II) - 1995-1997 Universe:15 599 firms Sample:3 416 firms 1 429 firms - manufacturing sector 1 987 firms - services sector Answer rate:1 837firms (53,8%) 820 firms - manufacturing sector (57,3%) 1 017 firms - services sector (51,2%) Methodology I
Only Product Innov. Only Process Innov. Product or Process Innov. Product and Process Innov. Reduct. Env. Damage Not. Relevant 140 319 822 362 Small Imp. 26 69 235 140 Moderate Imp. 90 282 677 304 High Imp. 11 323 659 326 994 2392 1132 267 Innovating Exploratory data analysis Statistical tests Disaggregated study Multivariate analysis Methodology II
Exploratory data analysis - Statistic tests II Drivers of innovation Information Sources
Exploratory data analysis-Statistic tests III Innovation-related activities Cooperation
Exploratory data analysis-Statistic tests IV Innovation Barriers
Exploratory data analysis –Tech. Content Disaggregated study Contingency Table
Exploratory data analysis – Patents Disaggregated analysis Contingency Table
Exploratory data analysis – Public Disaggregated analysis Contingency Table
Environmental concerns as drivers of innovation Low-technology Large Size Low productivity Important High productivity High Exports Share High Exports Share Small size High-technology Not Relevant Low productivity High productivity Low Exports Share Low Exports Share % of innovating firms Exploratory data analysis – Collection I Group
Environmental Concerns as Drivers Without Environmental Concerns as Drivers Total employment decreased Continuous R&D Public Support Information Sources (universities, internet, conferences, clients, consultants, fairs) Cooperation (universities, USA, Japan) Barriers (lack of flexibility and lack of interest by customers) Increase production capacity Patented Information Sources (firms of the same group, patents) Exploratory data analysis – Collection II
LOGIT (DIDEC) = f ( ) LOGIT (DIDEC) = Multivariate model – development I Generic Model Group, Tech. Content, Dimension, Productivity, Exports Share Initial Model a1*GP + a21*HIGHTECH + a22*MEDTECH + a3*LOGEMP + a4*LOGPROD +a5*EXPSHA
Multivariate model – development III Basic Model a1*GP + a21*HIGHTECH + a22*MEDTECH + a3*LOGEMP + a4*LOGPROD + a5*EXPSHA LOGIT (DIDEC) = + a61*GP*HIGHTECH + a62*GP*MEDTECH + a63*GP*LOGEMP + a64*GP*LOGPROD
Multivariate model – development IV *(AM3 controling for sector with industry dummies)
Multivariate model Characteristics Activities Productivity R&D Positive effects: Exports Share Public Support Negative effects: Dimension Discussion of the Porter’s hypothesis: - Preferencial markets - Capacity to change - Regulation Technological Content Main Conclusions Patenting
Recommendations Future Surveys (several) answers should not depend on the innovating nature of the firm Classification on the answers Ambiguous character of some questions
Caracterização Quantitativa da Relação Entre Inovação e Ambiente Miguel Preto, Pedro Conceição, Pedro Santos Vieira
Inovações do presente trabalho: introdução de sectores de actividade e interacções análise multivariada de empresas de serviços levantamento sectorial de algumas inovações ambientais LOGIT (DIDEC) = f ( ) Introdução Modelos Usados Generic Model Group, Ind. Sector, Dimension, Productivity, Exports Share
Serviços I Modelo Inicial Modelo Inicial 2 Modelo Básico 1 Estimativa Valor-p Estimativa Valor-p Estimativa Valor-p -7,055 0,000 -7,904 0,000 InovAmb=0 -8,292 0,000 0,145 0,312 -0,299 0,020 Grupo 0,482 0,000 0,550 0,000 LnEmp 0,511 0,000 -0,755 0,000 -0,764 0,000 LnProd -0,787 0,000 -0,068 0,048 -0,102 0,006 LnExport -0,061 0,077 Modelo Básico 2 Modelo com Interacções 2 Estimativa Valor-p Estimativa Valor-p -9,523 0,000 InovAmb=0 -7,334 0,000 -9,611 0,000 Grupo_PT -0,106 0,533 13,777 0,995 Grupo_INT 0,549 0,009 0,624 0,000 LnEmp 0,467 0,000 -1,043 0,000 LnProd -0,775 0,000 -0,120 0,003 -0,119 0,002 LnExport
Análise Sectorial Serviços II Modelo com Interacções 2 Sector referência: Serviços de Arquitectura e Engenharia
Indústria I Modelo com Interacções 2
Análise Sectorial Indústria II Modelo com Interacções 2 Sector referência: Outras indústrias transformadoras
Análise Sectorial Conclusões • Indústria • Maior sofisticação tecnológica Ind. química Ind. metalúrgica e prod. metálicos Máquinas e equipamentos + grupos internacionais – independentes e grupos nacionais • Menor sofisticação tecnológica Têxteis e vestuário Borracha e matérias plásticas Minerais não metálicos – independente da ligação a grupos económicos • Serviços Transportes Telecomunicações Comércio + independente da ligação a grupos económicos + independentes e grupos internacionais – grupos nacionais
Hipótese de Porter - Conclusões Resumo da análise qualitativa: • Preocupações ambientais podem estimular inovação tecnológica • Papel relevante dos centros tecnológicos e das associações empresariais • Eficácia da inovação garantida pelo envolvimento de toda a cadeia de valor • Pressão do consumidor = factor crucial para implementação do DS Resumo da análise quantitativa: Indústria Serviços - + Dimensão + - Produtividade + - Exportações
Sugestões Finais para o CIS Alterações ao inquérito: • (several) answers should not depend on the innovating nature ofthe firm • Classification on the answers • Use of different environmental damage categories • Ambiguous character of some questions
Inovação e Ambiente Algum Trabalho de Investigação no Center for Innovation, Technology and Policy Research Pedro Santos Vieira