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E N D
1. Custos Lean SEP 5777 - Desenvolvimento de Sistemas de Produção Enxuta
2. Custos Lean Eduardo
Marcelo
Roberta
3. Sumário da Apresentação
Introdução
Métodos de Custeio
Inadequação dos sistemas de custeio para o Lean Manufacturing
Contabilidade Lean
4. Distinção entre contabilidade financeira e gerencial Contabilidade financeira
Segue critérios padronizados
Princípio de conservadorismo
Aplicada na Demonstração de Resultados (DRE)
Auditoria externa independente
Mercado de capitais
Imposto de renda
Geralmente não é apropriada para suportar tomada de decisões
OBRIGATÓRIA!!!
5. Sistemas de Custeio Métodos:
Tradicionais
Método do Custo Padrão
Método dos centros de custo
Contemporâneo
Unidade de Esforço de Produção
Custeio Baseado em Atividades
Contabilidade de Ganhos
Custo Meta
Os métodos contemporâneos estão voltados ao gerenciamento da empresa.
Informações passíveis de serem utilizadas para a identificação e posterior eliminação de focos de perdas (ineficiência e ociosidade).
6. Método do Custo Padrão Calcula os itens de custo com base em dados históricos (mão-de-obra direta, matéria-prima, mão-de-obra indireta).
Princípio do custeio por absorção, comparando o realizado com o planejado.
Função de parametrizar os custos reais, que por sua vez devem ser apurados seguindo outra sistemática, já que esta direciona para a detecção dos desvios e aponta para possíveis causas.
Atua no controle e no acompanhamento da produção.
7. Método dos centros de custo Muito usado no Brasil
Centrado na departamentalização da empresa (centros de custos)
Princípio do custeio total, ou seja, rateia todos os bens ou serviços, utilizados ou não, aos produtos
MOD são as principais bases de rateio
8. Método das Unidades de Esforço de Produção Fundamenta-se na simplificação do controle de gestão através do conceito de Unidade de Esforço Produção, visando desta forma unificar a produção sob um só referencial determinado.
Pode representar o esforço humano, da máquina ou equipamento utilizado, dos capitais investidos ou da energia aplicada.
Satisfaz as necessidades gerenciais, quanto ao controle dos custos industriais e medição da produtividade (controle de eficiência, eficácia e ociosidade) para o chão de fábrica.
Maior contribuição está na apropriação mais precisa dos custos indiretos de fabricação aos produtos.
Para despesas administrativas é mais difícil sendo feita de maneira arbitrária.
Custo de fabricação = despesas totais / quantidade fabricada
Princípio do custeio por absorção
9. Método do Custeio Baseado em Atividades (ABC) Objetivo principal é aprimorar a alocação dos custos indiretos fixos aos produtos, principalmente custos administrativos.
Eficaz quanto ao entendimento, controle e alocação aos produtos, dos custos de apoio à produção.
Consiste em:
dividir a empresa em centros de custos
seccionar estes em atividades
calcular o custo de cada atividade
compreender seu comportamento, para então identificar causadores destes custos.
Por fim, os custos são alocados aos produtos de acordo com a intensidade de uso, em função do número de direcionadores de custo.
Utiliza o custeio por absorção e integral .
10. Método do Target Cost (Custo Meta) Visa compreender a origem dos custos e medí-los, no sentido de reduzir o custo dos produtos até que seja atingido o custo-meta.
Processo: determinar o custo-meta (Preço estimado pelo marketing - características e funcionalidades) e atingir o custo-meta usando a engenharia de valor ou outras técnicas de redução de custos.
Prinípios:
custo é guiado pelo preço
enfoque no consumidor
custos determinados no projeto
envolvimento da empresa como um todo
orientação para o custo do ciclo de vida
envolvimento da cadeia de valor
Custo-alvo = preço de venda – lucro desejado
Objetivo:
Reduzir os custos totais, mantedo alta qualidade;
Planejar estrategicamente os lucros.
11. Método de Contabilidade de Ganhos O foco da sistemática concentra-se na exploração da restrição
A otimização das partes pode não conduzir a otimização global e reconhece nas medidas de eficiência uma ameaça à otimização do resultado da organização.
Princípio do custeio variável.
12. Inadequação dos sistemas de custeio para a Lean Manufacturing Os sistemas de custeio tradicionais levam a adoção de práticas não lean, como produzir lotes grandes e manter inventário
Os métodos tradicionais são baseados nas premissas da produção em massa – economias de escala em lotes grandes – e podem levar a decisões equivocadas sobre:
Lucratividade de clientes
Make or Buy
Racionalização de produtos
Os sistemas tradicionais são complexos e exigem trabalho que não agrega valor para coletar dados e produzir relatórios
13. I. Não consideram a limitação da capacidade produtiva no recurso gargalo (margem de contribuição por unidade de tempo do gargalo)
14. II. Incentivam investimentos que geram otimização local, mas não resultam em maior lucratividade da empresa como um todo
15. III. Os sistema de custeio tradicionais não focam o fluxo de produtos
16. IV. Apesar da melhoria operacional com a adoção da lean, os sistemas de custeio tradicionais podem indicar que os custos aumentaram
17. Contabilidade Lean Não existe novo conceito de contabilidade Lean
Principios da contabilidade Lean
Foco no fluxo de materiais e não em produto
Foco na otimização global dos recursos e não na otimização local de utilização
18. “A soma dos ótimos locais ou individuais não é igual ao ótimo global”.
“É impossível uma pessoa julgar idéias de um novo paradigma analisando-as sob o prisma do velho paradigma”.
(João Mario Csillag)
19. “Será que se variarmos o número de vezes em que movimentamos o material, os nossos custos irão aumentar? Se aumentarmos o número de vezes em que movimentamos o material iremos contratar mais uma pessoa para fazer essa movimentação? Ou se diminuirmos o número de vezes em que movimentamos os materiais mandaremos alguém embora?” (Tomas Corbett Neto)
20. A Contabilidade de Custos rateia custo entre os produtos e em qualquer sistema de rateio as despesas rateadas não variam diretamente com o volume da produção e ou com mudanças no mix (ou com qualquer outra variável), portanto, não relevando sua contribuição para uma decisão / ação ao lucro final. Ver Contabilidade de Ganhos (Corbett)
21. Vantagem do Custeio ABC “... nada melhor do que conhecer o custo individual de todas as atividades de um processo, pois, dessa maneira, pode-se verificar as atividades que não agregam valores e que devem ter seus custos minimizados ou até eliminados, e as atividades que podem sofrer um processo de racionalização a fim de se atingir um cenários mais real. Essa é a maior utilidade do ABC segundo Martins (2001), auxiliar no processo de racionalização, reengenharia e redução de gastos dentro da empresa.” (Lucas Romeiro Aquino)
22. “A Engenharia de Valor é utilizada para redução dos custos dos componentes. Os custos de overhead são reduzidos mediante a utilização do custeio baseado em atividades ABC e gerenciamento baseado em atividades ABM.”
(Fabrícia Souza Teixeira)
24. “For me, costs exist to be lowered, not calculated"Taiichi Ohno, em “Workplace Management”
25. Referências Aquino, L. R. Fixação de Preços de Venda dos Produtos. Universidade Federal de Itajubá – Instituto de Engenharia Mecânica – Departamento de Produção
ICMS por estimativa. Custo Meta. Acesso em 25/05/2004, <http://www.ccsa.ufpb.br/~nca/custo%20meta.html>;
MARTINS, E. (2003). Contabilidade de Custos. São Paulo, Atlas.
CORBETT Neto, T. Contabilidade de ganhos: a nova contabilidade gerencial de acordo com a Teoria das restrições. São Paulo. Nobel, 1997.
Maskel, B; Baggaley, B. Pratctical Lean Accounting: A proven system for measuring and managing the lean enterprise. Productivity Press. New York, NY. 2003
Apropriação de Custos. Acesso em 25/05/2004, http://www.eps.ufsc.br/disserta99/platt/cap2b.html
Ponte, V. M. R.; Riccio, E. L; Lustosa, P. R. B. Uma Análise comparativa entre a “COntabilidade de Ganhos – trhoughput”e o “Método do custeio variável”. Trabalho apresentado VII Congresso de Custos – FEA/USP
Teixeira, F.S. O Processo do Target Costing no Auxílio à Sobrevivência Empresarial: Estudo de caso da Damaso Ltda – FEA / USP.