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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NA INFÂNCIA - INTERPRETANDO NOVOS CONSENSOS

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NA INFÂNCIA - INTERPRETANDO NOVOS CONSENSOS. Dra. Cláudia Cendon. INTRODUÇÃO. Estudo do Nacional Institute for Health and Clinical Excellence - Estudo NICE -Inglaterra , Ago 2007

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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NA INFÂNCIA - INTERPRETANDO NOVOS CONSENSOS

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  1. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIONA INFÂNCIA - INTERPRETANDO NOVOS CONSENSOS Dra. Cláudia Cendon

  2. INTRODUÇÃO • Estudo do Nacional Institute for HealthandClinicalExcellence -Estudo NICE -Inglaterra , Ago 2007 • Guideline sobre Diagnóstico e Manejo inicial de crianças com ITU febril de 2 a 24 meses, da Academia Americana de Pediatria (AAP)-Pediatrics Ago 2011 • Modelo antigo: todas as crianças com ITU febril eram investigadas com US, DMSA e UCM-RVU ou cicatrizes • Última década – este manejo se tornou alvo de críticas – abordagem mais seletiva

  3. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIONICE e AAP • Sintomas inespecíficos, sobretudo nos lactentes • Realizar sumário de urina em toda criança com febre sem sinais localizatórios

  4. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIODIAGNÓSTICO AAP 2011 SUMÁRIO DE URINA: ● Pode ser colhido por saquinho coletor ● A urina deve ser analisada em < 1 hora se mantida em temperatura ambiente ou < 4 horas se refrigerada

  5. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOESTUDO NICE 2007

  6. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIODIAGNÓSTICO AAP 2011 Sensibilidade e especificidade dos componentes da uroanálise sozinhos e combinados

  7. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIODIAGNÓSTICO AAP 2011 SUMÁRIO DE URINA COM LEUCOCITÚRIA OU BACTERIÚRIA(GRAM urina +) + UROCULTURA COM > 50.000 COL/ML DE UM ÚNICO UROPATÓGENO COLHIDA DE FORMA ADEQUADA * COLETA DE URINA PARA UROCULTURA NOS LACTENTES SÓ POR PUNÇÃO SUPRAPÚBICA OU CATETERISMO VESICAL;SACO COLETOR: 88% DE FALSOS POSITIVOS

  8. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOINVESTIGAÇÃO POR IMAGEM Estudo NICE 2007 • Ultrassonografia de vias urinárias: -< 6 meses: sempre ( na fase aguda ou até 6 semanas) ->6m-3a :ITU recorrente ou atípica

  9. ESTUDO NICE 2007 • ITU atípica: - criança gravemente doente - diminuição do débito urinário - massa abdominal ou vesical - creatinina aumentada - septicemia - falha de resposta ao tratamento com antibioticoterapia com 48 h - infecção por germes não E. coli

  10. ESTUDO NICE 2007 • ITU recorrente: -2 ou > episódios de ITU com pielonefrite - 1 ITU com pielonefrite + 1 ou mais episódios de ITU baixa - 3 ou mais episódios de cistite

  11. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOINVESTIGAÇÃO POR IMAGEM – AAP 2011 Ultrassonografia de vias urinárias : - na fase aguda: se sinais e sintomas persistem após 2 dias de terapia adequada ou se paciente tem evolução clínica grave = NICE. - depois do tratamento em toda a criança e lactente após primeira ITU febril (evita encontrar alterações que vão se resolver espontaneamente ).

  12. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOINVESTIGAÇÃO POR IMAGEM • Cistouretrografiamiccional: Refluxo vésico-ureteral e outras patologias obstrutivas intravesicais. Realizar após 4 semanas da resolução da infecção e sob uso de quimioprofilaxia.

  13. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOINVESTIGAÇÃO POR IMAGEM - Estudo NICE 2007 ■ UCM : ● <6 meses : c/ ITU atípica ou recorrente ● 6m-3 a: se dilatação no US ou ↓ do débito urinário ou infecção não por E. coli ou história familiar prévia de RVU ● 3 a: não faz

  14. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOINVESTIGAÇÃO POR IMAGEM - AAP 2011 • UCM: só é indicada após 1º ITU febril se: ● a USG de vias urinárias mostrar hidronefrose, cicatriz ou outra evidência de RVU de alto grau ou uropatia obstrutiva ● em circunstâncias clínicas atípicas ou complexas ● crianças com recorrência da ITU febril

  15. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO AAP 2011 • Taxa de RVU de acordo com o grau em cohort de lactentes hipotética após 1ª ITU e após recorrência

  16. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOINVESTIGAÇÃO POR IMAGEM • Exames radioisótopos – Cintilografia renal com DMSA • *Estudo NICE 2007 :● <3 anos c/ ITU atípica ou recorrente • ● > 3 anos c/ ITU recorrente • A cintilografia renal com DMSA deve ser realizada 4 a 6 meses • após episodio agudo de ITU • *AAP 2011: • ● mais sensível para detecção de pielonefrite e cicatriz • ● Não recomendado em lactentes após sua 1ª ITU febril

  17. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOTRATAMENTO- AAP 2011 • ANTIBIOTICOTERAPIA E VIA DE ADMINISTRAÇÃO- depende da gravidade e da faixa etária do paciente. • Criança toxemiada, desidratada e incapaz de ingesta oral: Internar; antibioticoterapia por via parenteral ; avaliar mudança para via oral após 48 h de melhora clínica;completar 7-14 dias de tratamento • Recém-nascido até 2 meses: sempre internar e usar antibioticoterapia por via parenteral (10-14 dias)

  18. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOTRATAMENTO ANTIBIOTICOTERAPIA E VIA DE ADMINISTRAÇÃO: • Criança mesmo que febril, mas sem toxemia, hidratada e aceitando medicação por via oral: ● Pielonefrite: Antibioticoterapia por via oral:NICE 10 dias AAP 7-14 dias ● Cistite: *Estudo NICE:> 3 meses : 3 dias *AAP: 7-10 dias (relata evolução pior dos “short courses” na ITU febril)

  19. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOTRATAMENTO – NICE e AAP • Tratamento via oral equivale ao tratamento parenteral • A escolha do antibiótico deve ser baseada no padrão de sensibilidade antimicrobiana local e ajustar a escolha de acordo com a sensibilidade do uropatógeno isolado • O risco de dano renal causado pelas ITUs pode ser reduzido pela introdução de antibioticoterapia precoce

  20. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOQUIMIOPROFILAXIA – INDICAÇÕES • Objetivo: Prevenir o risco de lesão renal futura, devido às reinfecções. • Estudo NICE 2007: Não indica de rotina após1 ª ITU , só nos casos que vai investigar e orientam considerar nos casos de ITU recorrente.

  21. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOQUIMIOPROFILAXIA – INDICAÇÕES • Novas recomendações AAP 2011: ●quando for indicada a investigação por imagem até completá-la ● Refluxo vésico-ureteral grau V • não está indicada para prevenir ITU febril em crianças sem RVU ou com RVU de grau 1 a 4

  22. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOQUIMIOPROFILAXIA - AAP 2011 Recorrência de ITU febril /pielonefrite em lactentes de 2 a 24 meses, Com ou sem profilaxia antimicrobiana, de acordo com o grau de RVU ≠ estudo Sueco - 2010

  23. MONITORIZAÇÃO DE PACIENTES SEM CRITÉRIO PARA QUIMIOPROFILAXIA - AAP 2011 • deve ser mantido seguimento clínico de perto para permitir diagnóstico e tratamento precoce de infecção recorrente, naqueles pacientes previamente tratados para ITU • Instruir pais e cuidadores de crianças que tiveram ITU a procurar atendimento médico precoce( antes de 48h) em futuros episódios febris • Tratamento precoce limita dano renal e o risco de cicatriz renal, que aumenta com o número de recorrências de ITU

  24. INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIOCONCLUSÃO Ambos os estudos recomendam: • Redução importante dos exames a serem realizados para estes pacientes (realizar mais estes em crianças com infecções recorrentes ou atípicas ) • Redução no uso de quimioprofilaxia

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