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ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPIRITA – ESDE

ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPIRITA – ESDE. Módulo XIII – Lei de Destruição e Lei de Conservação Roteiro 04 – O Necessário e o Supérfluo. O que eu tenho é tudo de que preciso? Você já se fez esta pergunta? Poderíamos ainda perguntar:

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ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPIRITA – ESDE

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  1. ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPIRITA – ESDE Módulo XIII – Lei de Destruição e Lei de Conservação Roteiro 04 – O Necessário e o Supérfluo

  2. O que eu tenho é tudo de que • preciso? • Você já se fez esta pergunta? • Poderíamos ainda perguntar: • o que é melhor para se viver • bem: ter ou ser ? • O que chamaríamos de • necessário à vida atual, aquilo • sem o que não poderíamos viver?

  3. Conceito de Necessário Aquilo que não se pode dispensar. Que acontece infalivelmente O que é indispensável, essencial. Sinônimos de Necessário essencial, forçoso, primordial e importante Conceito de Supérfluo Que é demais, demasiado; excedente. Aquilo que excede o necessário. Sinônimos de Supérfluo baldado, desnecessário, dispensável, escusado, inútil e prescindível

  4. A natureza dual do homem – corpo e espírito – impõe-lhe a • necessidade de sustentação da vida no seu duplo aspecto. • Acontece que a maioria dos habitantes deste Planeta • preocupa-se somente com a materialidade da vida, relegando • e negligenciando, por ignorância ou indiferença, os interesses • espirituais. Entretanto, o Criador dotou todos os seres vivos, • particularmente o homem, dos instintos e da inteligência • apropriados à conservação da vida, facultando-lhes os meios • para tanto. Não vos preocupeis com a vossa vida, quanto ao que haveis de comer, nem com o vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que a roupa? [...] Buscai, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas vos serão acrescentadas.( Mateus, 6:25-26 e 33)

  5. Teoria da Hierarquia das necessidades de Maslow Abraham Maslow (1908-1970) Califórnia, foi um psicólogo americano, conhecido pela proposta hierarquia das necessidades de Maslow (1946). Trabalhou no MIT, fundando o centro de pesquisa National Laboratories for Group Dynamics.

  6. Necessidades Fisiológicas: a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie. • Necessidades de Segurança: a busca de proteção contra a ameaça ou privação. • Necessidades Sociais: necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e de amor. • Necessidades de Auto estima: auto apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração, além do desejo de força e adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia. • Necessidades de Realização Pessoal: realizar o seu próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente.

  7. Estudando o Livro dos Espíritos • Deus proveu a Natureza de todos os recursos para garantir a • sobrevivência dos seres vivos no Planeta. Não fora possível que Deus • criasse para o homem a necessidade de viver, sem lhe dar os meios • de consegui-lo. Essa a razão por que faz que a Terra produza de modo • a proporcionar o necessário aos que a habitam, visto que só o • necessário é útil. O supérfluo nunca o é. (LE – 704). • A terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse • o homem contentar-se. Se o que ela produz não lhe basta a todas as • necessidades, é que ele emprega no supérfluo o que poderia ser • aplicado no necessário. [...] Em verdade vos digo, imprevidente não é • a Natureza, é o homem, que não sabe regrar o seu viver. (LE – 705).

  8. Estudando o Livro dos Espíritos • 715. Como pode o homem conhecer o limite do necessário? • O sensato o conhece por intuição e muitos o conhecem à custa de suas próprias experiências. 716. A Natureza não traçou o limite do necessário em nossa própria organização? • - Sim, mas o homem é insaciável. A Natureza traçou limites • de suas necessidades na sua organização, mas os vícios • alteraram a sua constituição e criaram para ele • necessidades artificiais.

  9. 717. Que pensar dos que açambarcam os bens da Terra • para se proporcionarem o supérfluo, em prejuízo dos que • não têm sequer o necessário? • - Desconhecem a lei de Deus e terão de responder pelas • privações que ocasionarem. • Comentário de Kardec: O limite entre o necessário e o supérfluo nada • tem de absoluto. A civilização  criou necessidades que não existem no • estado de selvageria, e os Espíritos que ditaram esses preceitos não • querem que o homem civilizado viva como selvagem. Tudo é relativo e • cabe à razão colocar cada coisa em seu lugar. A civilização desenvolve • o senso moral e ao mesmo tempo o sentimento de caridade que leva • os homens a se apoiarem mutuamente. Os que vivem à custa das • privações alheias exploram os benefícios da civilização em proveito • próprio; não têm de civilizados mais do que o verniz, como há pessoas • que não possuem da religião mais do que a aparência.

  10. Ação da Providência Divina  • Em suas experiências evolutivas, os homens passam por • privações e situações difíceis, em que lhes falta até mesmo o • essencial à sobrevivência. Mas essa situação extrema • geralmente ocorre por pura imprevidência das pessoas. • A Terra ensinam os Espíritos superiores, produzirá sempre o • necessário se o homem souber contentar-se com o • necessário. Se o que ela produz não lhe basta a todas as • necessidades, é porque ele emprega no supérfluos recursos • que poderiam ser aplicados na obtenção do necessário.

  11. Limites O necessário e o Supérfluo • O limite entre o necessário e o supérfluo não é exato nem • absoluto, mas sim relativo às condições de vida proporcionadas • pelos avanços da Civilização, que criam novas necessidades. • Pode-se, porém, dizer que são essenciais ao homem todos os • bens de relevância para a sua sobrevivência, para que • desfrutem de relativo conforto e possam participar da vivência • social. • E supérfluos todos os bens que servem a outras finalidades, tais • como o luxo e a satisfação do orgulho, bem como os que, • acumulados e improdutivos nas mãos de poucos, fazem falta a • muitos.  • Tudo é, pois, relativo, cabendo à razão regrar as coisas.

  12. O gosto pelo supérfluo é prejudicial ao homem e os • desregramentos que provoca fazem com que a natureza • animal tenha nele preponderância sobre sua natureza • espiritual. Ademais, o atrativo dos bens materiais funciona • como prova para o Espírito que passa pela experiência • reencarnatória. • Pode-se, porém, dizer que são essenciais ao homem todos • os bens de relevância para a sua sobrevivência, para que • desfrutem de relativo conforto e possam participar da vivência • social. • E supérfluos todos os bens que servem a • outras finalidades, tais como o luxo e a • satisfação do orgulho, bem como os que, • acumulados e improdutivos nas mãos de • poucos, fazem falta a muitos. 

  13. Os Espíritos Superiores nos afirmam que a Terra [...] produzirá o • suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os • homens souberem administrar, segundo as leis de justiça, de • caridade e de amor ao próximo, os bens que ela dá. Quando a • fraternidade reinar entre os povos, como entre as províncias de um • mesmo império, o momentâneo supérfluo de um suprirá a • momentânea insuficiência do outro; e cada um terá o necessário. • O rico, então, considerar-se-á como um que possui grande • quantidade de sementes; se as espalhar, elas produzirão pelo • cêntuplo para si e para os outros; se, entretanto, comer sozinho as • sementes, se as desperdiçar e deixar se perca o excedente do que • haja comido, nada produzirão, e não haverá o bastante para todos.

  14. Se as amontoar no seu celeiro, os vermes a devorarão. Daí o • Haver Jesus dito: Não acumuleis tesouros na terra, pois que são • perecíveis; acumulai-os no céu, onde são eternos. Em outros • termos: não ligueis aos bens materiais mais importância do que • aos espirituais e sabei sacrificar os primeiros aos segundos. • (ESE – Cap. XXV – item 8 )

  15. O Espírito André Luiz, nos sugere algumas medidas que podem nos • servir de roteiro para auxiliar a educação da nossa ânsia de consumo • e de acúmulo de bens, de forma a investir com mais segurança no • nosso crescimento espiritual: • Não converta o próprio lar em museu. • Utensílio inútil em casa será utilidade na casa alheia. O desapego • começa das pequeninas coisas, e o objeto conservado, sem • aplicação no recesso da moradia, explora os sentimentos do • morador. A verdadeira morte começa na estagnação. Quem faz • circular os empréstimos de Deus, renova o próprio caminho. • Transfigure os apetrechos, que lhe sejam inúteis, em forças vivas • do bem. • Retire da despensa os gêneros alimentícios, que descansam • esquecidos, para a distribuição fraterna aos companheiros de • estômago atormentado.

  16. Reviste o guarda-roupa, libertando os cabides das vestes que você não usa, conduzindo-as aos viajores desnudos da estrada. • Estenda os pares de sapatos, que lhe sobram, aos pés descalços que transitam em derredor. • Elimine do mobiliário as peças excedentes, aumentando a alegria das habitações menos felizes. • Revolva os guardados em gavetas ou porões, dando aplicação aos objetos parados de seu uso pessoal. • Transforme em patrimônio alheio os livros empoeirados que • você não consulta, endereçando-os ao leitor sem recursos. • Examine a bolsa, dando um pouco mais que os simples • compromissos da fraternidade, mostrando gratidão pelos • acréscimos da Divina Misericórdia. • Previna-se hoje contra o remorso amanhã. O excesso de nossa • vida cria a necessidade do semelhante. • (XAVIER, Francisco Cândido & VIEIRA, Waldo. O Espírito da Verdade. Cap. 2 (Excesso e você – mensagem do Espírito André Luiz)

  17. O TER fica, O SER, Levamos Conosco • O muito do que necessitamos atualmente advém das • necessidades criadas pelo próprio desenvolvimento humano. No • entanto nossa insaciável vontade nos faz desejar, e adquirir, • muito mais do que precisamos, e, o que é pior, a explorar nosso • semelhante para ter o que desejamos. • É aí que “mora o perigo”, se, para ter, não nos incomodarmos • em privar alguém daquilo que necessita. • Naturalmente precisamos ter, posto que em um mundo de • absoluta materialidade, qual o nosso, não poderíamos viver sem • o necessário, que nossos corpos exigem.

  18. O ter não é condenável, desde que adquirido pelo próprio trabalho • e talento, obedecendo-se as regras da moral. O que importa é não • sermos dominados pelo ter em detrimento do ser, já que podemos • ter o que quisermos, mas, se nada conseguirmos ser, partiremos • desta vida sem nada, já que aqui tudo que tivermos deixamos para • trás. • Ter não é condenável, se soubermos aproveitar e viver bem com o • que conseguirmos honestamente, que significa, sem prejudicar a • ninguém. • Ser, no entanto, nas aquisições sublimes do caráter e das • qualificações do espírito, dá-nos condições para a felicidade • eterna, posto sermos imortais, situação que contempla tais • aquisições e corresponde a tudo que levaremos amanhã, seja qual • for o lugar para onde formos, quando daqui, inexoravelmente, • partirmos!!!

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