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Tumores mediastino anterior: timoma, teratoma, doen
E N D
1. Lívia Botti Damião
MR3 Pneumopediatria
2008 Tumores de Mediastino
2.
Tumores mediastino anterior: timoma, teratoma, doença da tireóide e linfoma
Mediastino médio: cistos congênitos
Mediastino posterior: tumores neurogênicos
Assintomático a sintomas de tosse, dor torácica,dispnéia Introdução
3. Anatomia
Limites: Pleuras lateralmente, cavidade toracica superiormente,diafragma inferiormente
Compartimento: anterior, médio e posterior
Importante no diagnostico do tumor
4. Anatomia
Mediastino anterior: timo, gordura e linfonodos
Mediastino médio: coração, pericárdio,aorta ascendente e transversa, veias braquiocefalicas, traquéia, brônquios, linfonodos
Mediastino posterior: aorta torácica descendente, veia ázigos, gânglios, nervos e linfonodos torácicos
6. Introdução
Malignidade: idade do paciente, localização da massa, presença ou ausência de sintomas
Massas do compartimento anterior: malignidade
2 e 4 década de vida
Sintomáticos: malignidade
7. Introdução
Sintomas localizados e sistêmicos
Sintomas localizados: secundários a invasão tumoral
Sintomas localizados: desconforto respiratório, paralisia de cordas vocais e diafragma, S. de Horner e S. da veia cava superior
Sintomas sistêmicos:excesso de hormônios, antibióticos e citocinas
Investigação diagnóstica inicial: radiografia de tórax AP e perfil
8. Introdução
Tamanho, localização, densidade e composição da massa
TC de tórax: caracterizar a massa e relação com estruturas ao redor
Raras circunstâncias: fluoroscopia, bário, angiografia, e reconstrução tridimensional
RNM: avaliar tumores neurogênicos, extensão da invasão da vascularização e envolvimento cardíaco
Outros: biópsia transtorácica, aspiração brônquica, mediastinotomia anterior, video-cirurgia
9. Tumores de Mediastino Anterior Timomas
Mais comum
Raro em crianças; 20% em adultos
Tipo histológico:linfocítico, epitelial e spindle cell variants
Associação forte entre tipo histológico e prognóstico
WHO: Classificação de acordo com tipo histológico
10. Tumores de Mediastino Anterior Timomas
Maioria sólidos mas podem ter componente necrótico, hemorrágico e cístico
34% dos timomas são invasivos
Metástase linfogênica e hematogênica são raras
Sistema de estágio clínico de Masaoka
Tipicamente timoma e achado acidental
11. Tumores de Mediastino Anterior Timomas
1/3 pacientes manifestam sintomas:dor torácica, tosse, dispnéia devido a compressão do tumor
Sindromes paraneoplasicas: miastenia gravis, hipogamaglobulinemia, aplasia de medula óssea
30 a 50% pacientes com timoma tem miastenia gravis
Diagnóstico: ressecção cirúrgica, PAAF por USG e TC
12. Tumores de Mediastino Anterior Timomas
Tratamento: ressecção cirúrgica, quimioterapia e radioterapia (doenca invasiva e metástase)
Boa resposta a quimioterapia
Progonstico pobre: idade menor 30 anos, metástase, tumor grande tamanho, compressão traqueal e vascular, histologia epitelial ou mista, presença de síndrome para neoplásica hematológica
Importante para sobrevida: estágio, tipo histológico
13. Timoma
14. Tumores de Mediastino Anterior Carcinoma Tímico
Grupo de tumores malignos heterogêneos, agressivos e invasivos de caráter epitelial
Raros, homens de meia idade
Clinica: tosse, dispnéia, dor torácica, fadiga, perda de peso, anorexia, Síndrome da veia cava superior e tamponamento cardíaco
Histologicamente: grandes, sólidos, massas infiltrativas com áreas císticas e necrose
15. Tumores de Mediastino Anterior Carcinoma Tímico
Radiografia: heterogêneo com necrose e calcificações, efusão pericárdica e pleural
Tratamento e prognostico: depende do estágio
Prognostico pobre: infiltração da margem do tumor, presença de alta taxa de atipias e necrose, >10 mitoses por campo
Tratamento: ressecção do tumor, quimio e radio (tumores irrescecáveis)
16. Carcinoma Tímico
17. Tumores de Mediastino Anterior Carcinóide Tímico
Tumor maligno com histologia similar a tumores carcinoides de outros sitios
4ª e 5ª décadas de vida
Associado a S. de Cushing e S. neoplásica multiendócrina
Massa invasiva, grande, lobulada no mediastino anterior com ou sem necrose ou hemorragia
18. Tumores de Mediastino Anterior Carcinóide Tímico
Metástase é comum para linfonodos e a distância em 2/3 dos pacientes
Tratamento: ressecção cirúrgica
Prognóstico: pobre, não há ligação de prognóstico com tipo histológico
19. Carcinóide Tímico
20. Tumores de Mediastino Anterior Cistos Tímicos não Neoplásicos e Timolipoma
Timolipoma: Raro, benigno,tumor de crescimento lento do timo
Adultos jovens e ambos sexos
TC e RNM mostram densidade característica
Tratamento: ressecção cirúrgica
21. Tumores de Mediastino Anterior Cistos Tímicos não Neoplásicos e Timolipoma
Cistos tímicos: raros com etiologia mal definida
Congênitos ou adquiridos
Associados a inflamação ou a neo inflamatória (D. de Hodgkin)
Cisto congênito tímico e remanescente de ducto timofaríngeo
Radiografia: cisto homogêneo simples
Tratamento: ressecção cirúrgica
22. Timolipoma
23. Tumores de Mediastino Anterior GCTs mediastinais
Derivados de células germinativas primitivas que migram completamente durante o desenvolvimento embrionário
Jovens adultos, 15% das massas de mediastino anterior em adultos
Malignidade: mais comum em homens (90%)
Dividido em 3 grupos baseado no tipo celular: teratoma benigno, seminoma e tumor embrionário
24. Tumores de Mediastino Anterior Teratomas mediastinais (benignos)
Consiste em tecido derivado de 2 a 3 origens primitivas
Pele, cabelo, glandules, osso, dente, epitelio intestinal e respiratório
Maioria teratomas maduros definidos como benignos
Teratoma tecido fetal e endócrino: maligno e imaturo
25. Tumores de Mediastino Anterior Teratomas mediastinais (benignos)
Teratomas maduros e imaturos: rabdomiossarcoma, adenocarcinoma e leucemia
Crianças: prognóstico favorável, mas pode ter recorrência e metástase
Maioria: assintomático
Sintomas: tosse, dor torácica e dispnéia
26. Tumores de Mediastino Anterior Teratomas mediastinais (benignos)
Radiografia de tórax: massa bem definida, lobulada
26% calcificados (ossos e dentes)
Diagnóstico: TC e RNM
Tratamento: ressecção do tumor e quimioterapia
27. Teratoma em Mediastino Anterior
28. Tumores de Mediastino Anterior Seminoma Mediastinal
Incomum : 25 a 50% GCTs
Homens de 20 a 40 anos
Clínica: dor subesternal, astenia, dispnéia, tosse, febre, ginecomastia, emagrecimento
10% S. da veia cava superior
29. Tumores de Mediastino Anterior Seminoma Mediastinal
Radiografia: massa lobulada, homogênea
Invasão local é rara
Metástase para linfonodos e ossos pode ocorrer
Tratamento: ressecção cirúrgica, quimio e radio
30. Tumores de Mediastino Anterior GCTs Mediastínicos não seminomas
Compreende grupo heterogêneo de massas incluindo: carcinoma de células embrionárias, tumores endodérmicos tímicos, coriocarcinomas, tumores yok salk e GCTs mistos
Sintomáticos e malignos, homens jovens
Clínica: dor torácica, hemoptise, tosse, febre, perda de peso, ginecomastia (liberação de b HCG)
31. Tumores de Mediastino Anterior GCTs Mediastínicos não seminomas
Grandes, irregulares, áreas de necrose central e hemorragia
Importante medir níveis de alfa-fetoproteína e beta HCG para diagnóstico
Tratamento: ressecção cirúrgica e quimio
Outros: Mediastinal Goiter, Adenoma Paratireóide Mediastínico
32. Tumores de Mediastino Anterior Linfoma Mediastinal Primário
Raro: 10% linfomas do mediastino
Mediastino anterior
Linfoma de Hodgkin (HD): 50 a 70% linfomas do mediastino
Linfoma não Hodgkin: 15 a 25%
3 tipos mais comuns linfoma mediastinal: esclerose nodular, linfoma de células B e linfoma linfoblástico
33. Tumores de Mediastino Anterior Linfoma de Hodgkin
Incidência: 2 a 4 casos por 100.000 habitantes/ ano
Jovens adultos e após 50 anos
4 subtipos: predominância linfocitária, esclerose nodular, celularidade mista, depleção linfocitária
2/3 casos: esclerose nodular
34. Tumores de Mediastino Anterior Linfoma de Hodgkin
Sintomas constitucionais: febre, sudorese noturna, perda de peso
Comprometimento do mediastino:tosse, dispnéia, dor torácica, efusão pleural, S. da veia cava superior
Patognomônico: células de Reed-Stemberg
Radiografia de tórax: anormal em 76% pacientes
35. Tumores de Mediastino Anterior Linfoma de Hodgkin
Radiografia: Alargamento de linfonodos perivasculares e paratraqueais
Diagnóstico: TC e RNM
Tratamento: depende do estágio
Estágios 1 e 2: quimio seguida de radioterapia
Estágios 3 e 4: primariamente com quimioterapia
37. Tumores de Mediastino Anterior Linfoma não-Hodgkin
Subtipos mais comuns: linfoma linfoblástico e Linfoma de células B
Incidência: 28 e 30 a 35 anos, respectivamente
Linfoma linfoblástico: muito agressivo
38. Tumores de Mediastino Anterior Linfoma não-Hodgkin
Sintomas: tosse, sibilância, S. da veia cava superior, tamponamento cardíaco, obstrução traqueal
Envolvimento: mediastino, SNC, pele, gônadas, medula óssea
Linfoma de células B gigantes: dor torácica, tosse, disfagia, S. da veia cava superior, paralisia de nervo frênico, rouquidão
39. Tumores de Mediastino Anterior Linfoma não-Hodgkin
Diagnóstico: TC tórax (caracteriza a lesão e determina extensão da invasão)
Tratamento: depende estágio, subtipo histológico e extensão da doença
40. Tumores do Mediastino Médio Cistos Mediastínicos
Compreende 12 a 20% massas de mediastino
Crianças mais freqüentemente sintomáticas
Compressão de estruturas vizinhas
41. Tumores do Mediastino Médio Cistos broncogênicos
Formados de epitélio pseudoestratificado, contém glândulas e tecido cartilaginoso
40% sintomáticos: tosse, dispnéia e dor torácica
Radiografia, melhor definido por TC
42. Tumores do Mediastino Médio Cistos Broncogênicos
Massas bem definidas, densidade similar a água
Comunicação com árvore traqueobrônquica, ar pode ser visto no interior
Diagnóstico: biópsia do tecido por aspiração traqueobrônquica
Tratamento: controvérsia do tto em assintomáticos
43. Cisto broncogênico
44. Tumores do Mediastino Médio Cistos Enterogênicos
Constituição: epitélio entérico com tecido gátrico ou pancreático
Cistos de duplicação esofágica: localizados dentro ou ao lado parede do esôfago
12% associados mal formação do trato GI
Sintomas similares a outros cistos mediastínicos
45. Tumores do Mediastino Médio Cistos Enterogênicos
Hemorragia pela ruptura de cistos
Radiografia: difícil distinção entre cistos broncogênicos, mais freqüentemente calcificados
Tratamento: cirurgia torácica vídeo-assistida
46. Tumores do Mediastino Médio Cistos Neuroentéricos
Tecido nervoso e entérico
Localização: nível da carina
Associado: múltiplas anormalidades vertebrais como escoliose, espinha bífida, hemivértebra e fusão vertebral
Tratamento: ressecção cirúrgica
Outros: Cistos pericárdicos, linfangiomas
47. Tumores do Mediastino Posterior Tumores Neurogênicos
Derivados de tecido da Crista Neural
Incluindo células do Sistema Nervoso para ganglionar e autonômico
12 a 21% das massas mediastinais
70 a 80% benignos: ½ assintomáticos
Ocasionalmente: sintomas compressivos e neurológicos
48. Tumores Neurogênicos
49. Tumores do Mediastino Posterior Tumores da Bainha Neural
Benignos, de crescimento lento
40 a 65% massas mediastinais neurogênicas
Neurilemomas ou Schwannomas :75%
Schwannomas: firmes, massas encapsuladas
50. Tumores do Mediastino Posterior Tumores da Bainha Neural
Neurofibromas: friáveis, não encapsuladas, associadas a Neurofibromatose de Von Recklinghausen
Radiografia: massas esféricas bem delimitadas
Causar erosão e deformidade de corpos vertebrais
Tratamento: ressecção
51. Tumores do Mediastino Posterior Tumores malignos originados da Bainha Neural
Neurofibromas, schwannomas e fibrosarcomas neurogênicos malignos
3ª a 5ª décadas de vida: homens= mulheres
Dor e déficits focais são comuns
Tratamento: ressecção cirúrgica, quimio e radio adjuvantes
52. Tumores do Mediastino Posterior Neuroblastoma
Tumor de crianças jovens
< 5 anos, bastante agressivos e metastáticos
Massas não encapsuladas, hemorragia, necrose e degeneração cística
53. Tumores do Mediastino Posterior Neuroblastoma
Sintomas: dor, déficits neurológicos, S. Horner,dispnéia e ataxia
Massa para espinhal causando degeneração de corpos vertebrais
Tratamento: depende estágio da doença
55.
Neoplasias de células neuroectodérmicas primitivas
Células embrionárias que migram da crista neural
Acometem primariamente osso e tecido mole
Dependendo do grau de diferenciação neural, são denominados Sarcoma de Ewing, quando é um tumor indiferenciado, ou Tumor Neuroectodérmico Primitivo Periférico (PPNET), quando apresenta características de diferenciação neural
56. Família de Tumores de Ewing: Sarcoma de Ewing e Tumores Neuroectodérmicos Primitivos Periféricos (Askin)
PPNET na parede torácica é referido como tumor de Askin
Diagnóstico: 2ª dec de vida (64%), 1ª dec de vida (27%), 9% 3ª década
Localização: mais comum ossos, 80% Sarcoma de Ewing e 20% PPNET
Causa desconhecida, raros negros e asiáticos
Clínica: dor, edema local, febre e perda de peso
57. Família de Tumores de Ewing: Sarcoma de Ewing e Tumores Neuroectodérmicos Primitivos Periféricos (Askin)
25% dos metástases ao diagnóstico, podem ocorrer em pulmão, osso e medula óssea
Radiografia: lesões líticas ou mistas- lítica e esclerótica, aspecto de "casca de cebola"
Costelas ser o sítio primário ou podem ser secundariamente envolvidas com grandes massas
58. Família de Tumores de Ewing: Sarcoma de Ewing e Tumores Neuroectodérmicos Primitivos Periféricos (Askin)
Tumor de Askin: raro, agressivo
Tratamento: quimio, ressecção cirúrgica e radioterapia
Quase todos com micrometástases
Prognóstico: reservado