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AUSÊNCIA. É noite... Ouço esta música e me aquieto Na solidão constante, E na suavidade das coisas adormecidas Tudo parece estático, Vida, lembranças, sentimentos. Enter. Não curti as flores que plantei E nem vi mais o luar colorindo o meu jardim. Deixei tudo escondido em meu silêncio,
E N D
É noite... Ouço esta música e me aquieto Na solidão constante, E na suavidade das coisas adormecidas Tudo parece estático, Vida, lembranças, sentimentos. Enter
Não curti as flores que plantei E nem vi mais o luar colorindo o meu jardim. Deixei tudo escondido em meu silêncio, Machucado o coração. Busco encontrar meu ser, Perdido neste emaranhado de tormentas Nos espaços vazios e distantes. Enter
Tempo que deixou marcas E sequelas na alma... Fingir, sorrir e vagar... Como o vento sussurrante Despindo as mangueiras ressequidas. Na encruzilhada do destino, Pura indecisão. O medo, a busca, a ausência. Que machuca e dói. Enter
Depois... A nítida certeza do não ser, Nesta visão turva dos porquês, Indefinidamente o caminhar vago e distante... Hoje, apenas sombras alienadas e frias, Neste paradoxo conturbado. Que devora tudo Rumo ao ocaso irreversível. Enter
FIM Texto: Zilneide Ribeiro Formatação: Jô Abreu Música: Ernesto Cortazar Somewhere In My Soul