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ESTERILIDADE CONJUGAL. Jornadas Científicas Faculdade de Medicina de Malanje. António Portugal 2010. Conceito. Estéril o casal que não consegue engravidar após 1 ano ou mais, de relacionamento sexual regular, sem uso de métodos anticoncepcionais Esterilidade Incapacidade de ter filhos
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ESTERILIDADE CONJUGAL Jornadas Científicas Faculdade de Medicina de Malanje António Portugal 2010
Conceito Estéril o casal que não consegue engravidar após 1 ano ou mais, de relacionamento sexual regular, sem uso de métodos anticoncepcionais Esterilidade Incapacidade de ter filhos Infertilidade Concepção acontece, gravidez é interrompida
Classificação Esterilidade primária Quando a mulher nunca concebeu, apesar da prática de coitos regulares sem anticoncepção por um período mínimo de um ano. Esterilidade secundária Quando a mulher que já concebeu anteriormente, todavia não volta a fazê-lo, apesar de manter atividade sexual regular sem anticoncepção por um período mínimo de um ano.
Etiologia 10 - 20 % casais idade fértil Probabilidade média gestação 25 % Após 1 ano de vida sexual sem uso de métodos anticoncepcionais 80 % dos casais engravidam
Etiologia Factores etiológicos factor masculino 40 % factor feminino 40 % DIP, abortos sépticos cirurgias prévias, endometriose, anovulação, etc. mistos 20 % Infertilidade sem causa aparente
Etiologia Efeito fumo sobre fertilidade Casais fumadores risco de 2,4 em relação não fumadores
Efeito idade sobre a fertilidade Idade da mulher Redução numérica acentuada Prejuízo qualidade folículos Idade do homem Leve declínio após os 40 anos Aos 64 anos pode diminuir 36 % em relação taxa fertilidade 20-24 anos
IDADE E FERTILIDADE 100 600 80 500 400 60 Nascimentos/1000 300 % Infertilidade mulheres 40 200 100 20 0 0 20 30 35 40 48 15 20 25 30 35 40 45 Idade Idade
Idade da mulher Estudo numa comunidade norte-americana com alta fertilidade, conhecida como Hutterites População vive isoladamente em Montana Não utiliza medidas anticoncepcionais 11 % sem filhos após os 34 anos 33 % eram inférteis após os 40 anos 87 % após os 45 anos
Roteiro Semiológico Anamnese História doença actual História menstrual História obstétrica História marital História sexual Antecedentes patológicos Exame físico da mulher Exame geral Exame ginecológico Exame parceiro
Hemograma Glicémia HBsAg HIV VDRL Toxoplasmose Listeriose Clamídia Rubéola Função tiroideia Grupo e Rh Micoplasma Exames laboratório
Exames especificos: Casal No homem Espermograma Na mulher A ovulação A integridade anatómica Efeitos das hormonas Factores imunológicos
Espermograma Volume : 2 – 5 ml Ph : 7,2 – 8 Número: > 20 milhões / ml Motilidade : = > 50 % Morfologia : = > 30 % Vitalidade : = > 50 % SPTZ vivos Leucócitos : < 1 milhão / ml
Exames especificos Na mulher 1. A função ovárica 2. A integridade anatómica 3 . Efeitos hormonais 4 . Os factores imunológicos
Investigação minima • Ovulação Dosagem progesterona • Progesterona (21°dia do ciclo) < 5 μg / ml : anovulação 5 – 10 μg / ml > 10 μg / ml : ovulação
Anatomia Histerossalpingografia 1ª fase ciclo 7 ° - 10° dia do ciclo
Anatomia Histerossalpingografia 1ª fase do ciclo 7 ° - 10° dia do ciclo
Anatomia Histerossalpingografia 1ª fase do ciclo 7 ° - 10° dia do ciclo
Anatomia Histerossalpingografia 1ª fase do ciclo 7 ° - 10° dia do ciclo
Teste de SIMS- Huhnner 12º e 14º dia do ciclo - ovulação NEGATIVOAusência espermatozóides canal cervical POBRE Espermatozóides imóveis canal cervical RAZOÁVEL Até 5 espermatozóides / campo no canal BOM 6 a 10 espermatozóides / com movimentos ativos EXCELENTE Mais 10 espermatozóides / movimentos ativos
Investigação complementar Registro da temperatura basal Diária durante 3 meses Cito-hormonal seriado Dias 10 – 12 - 14 – 16 – 20 - 24 Muco cervical dias 10 – 12 - 14 – 16 – 20 - 24
Infertilidade Ciclos irregulares ou amenorreia • Insuficiência hipotálamo-hipofisário • Hiperprolactinémia • Insuficiência ovárica
Propedêutica incluída roteiro Ecografia Vídeolaparoscopia Histeroscopia Dosagens hormonais Prolactina ( aumentada 15 % casos) FSH (3° dia ciclo) T3, T4, TSH
Infertilidade idiopática Definição Tratamento Expectante Citrato de clomifeno Gonadotrofinas (hMG) Vários protocolos
Medicina reprodução • IUT: inseminação intra-uterina • GIFT: transferência dos óvulos e espermatozóides no interior da ampola tubária via laparoscópica • FIV com ou sem ICSI (introdução EPTZ no citoplasma do óvulo) • ZIFT: transferência intra-tubária de zigoto
RISCOS TRA – Gestações únicas • Riscos Maternos • Gravidez heterotópica -intrauterina e tubar • RR 20x • Clayton et al, Fertil Steril 2007;87:203
TRA - RISCOS • Gémeos idênticos • Após concepção espontânea 0,49% • Após TRA 1,5-4,5%
TRA - RISCOS • Gravidez múltipla • Gemelar • 2x risco perda fetal • 5 x risco paralisia cerebral • Triplos • 7 x risco perda fetal • 18 x risco paralisia cerebral
Pouco invasivo Rápido e prático Grandes hipóteses de fertilização em relação ao Coito Programado Vantagens Desvantagens • Não tem eficácia trompas obstruídas • A fertilização pode precisar mais de um procedimento • Risco de gravidez múltipla