320 likes | 398 Views
Boom, bolha ou crescimento sustentável? Junho – 2011. “O mercado imobiliário viveu, em 2010, um período de euforia sem paralelo em sua história”. Imóvel sobe de novo Estado de Minas-site (Site) | Publicado em: 2011-06-21 | Pag. 0
E N D
Boom, bolha ou crescimento sustentável? Junho – 2011
“O mercado imobiliário viveu, em 2010, um período de euforia sem paralelo em sua história”
Imóvel sobe de novo Estado de Minas-site (Site) | Publicado em: 2011-06-21 | Pag. 0 Apartamento em BH valoriza mais de 200% em sete anos O Tempo-site (Site) | Publicado em: 2011-06-21 | Pag. 0 Rentabilidade de imóvel dispara no paísGanho médio ficou em torno de 50% no Rio e em SP no ano passado; valorização superou até ouro, que rendeu 32% Folha de S. Paulo - SP (Mercado) | Publicado em: 06/06/2011 Bússola - Vale a pena investir em imóvel agora? Estamos em uma bolha imobiliária? Folha de S. Paulo - SP (Mercado) | Publicado em: 13/06/2011
“Apartamentos e casas em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre tiveram, em média, a maior valorização do mundo em 12 meses” Fonte: Revsta Exame – Edição 992 – 18/05/2011
Nasce uma Bolha? “Preços em alta, oferta em expansão, estrangeiros comprando – a euforia do mercado imobiliário comercial está passando dos limites?” Exame 18/05/2011
Definições Bolha Crescimento sem sustentação, sem fundamentos, descolado da realidade. (Percepção coloquial) Boom “Rápida expansão de atividade(s) econômica(s), caracterizada por expectativas otimistas”. (Aurélio, 5.0 – 2004)
Histórico do mercado imobiliário brasileiro 1.994 29 anos 1.980 2.001 2.007 2.009 2.010 2.011 Real Rompemos a barreira de 1 milhão de unidades financiadas totalizando mais de R$ 80 bilhões. 627.342 unidades financiadas. Final do BNH em 1996. O mercado sobrevive predominantemente com financiamentos próprios Marco regulatório SFI Securitizações R$ 49,6 bilhões de financiamentos ou 2,56% do Pib Devemos chegar a 1,6 milhão de unidades financiadas totalizando mais de R$ 121 bilhões. Abertura de capital de incorporadoras e imobiliárias Atingimos 669.809 unidades financiadas quebrando o recorde de 1.980 Hiperinflação 5 moedas em 8 anos Cruzado, Cruzado Novo, Cruzeiro, Cruzeiro Real e Real Déficit habitacional na casa dos 7.2 milhões de unidades 1.995 Déficit habitacional cai para 5,8 milhões de unidades Começa a Internet no Brasil
Mercado em Belo Horizonte
Fonte: DEPES – Departamento de pesquisas econômicas e estatísticas do SECOVI MG – IPEAD – ITBI PMBH – Abril 2011
Taxa no período = 207,41% Período = 2.676 dias Taxa efetiva ao mês = 1,27% CDI período = 0,99% a.m. Fonte: DEPES – Departamento de pesquisas econômicas e estatísticas do SECOVI MG – IPEAD – ITBI PMBH – Abril 2011
Ranking mundial dos juros reaisFonte: FMI, Bloomberg e Banco Central do Brasil – junho 2011
Fonte: ALMG - IBGE 2005 – Organizado por Caixa Imobiliária Netimóveis
Fonte: DEPES – Departamento de pesquisas econômicas e estatísticas do SECOVI MG – IPEAD - Abril 2011
Fonte: DEPES – Departamento de pesquisas econômicas e estatísticas do SECOVI MG – IPEAD – ITBI PMBH – Abril 2011
Venda de materiais cresce aquém do previsto LUCIANA SAMPAIO e AE. Diário do comércio – 24/06/2011 As vendas internas de materiais para construção cresceram 6,48% em maio ante abril, de acordo com pesquisa mensal divulgada ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Em relação a maio de 2010, no entanto, houve queda de 0,85%. Este é o terceiro mês consecutivo de retração para o setor no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, após 16 meses seguidos de alta.Em 2011, as vendas mostram leve acréscimo de 0,57% na comparação com igual período de 2010. Nos 12 meses encerrados em maio, as vendas apresentam alta acumulada de 4,41%. Em nota, o presidente da entidade, Melvyn Fox, avalia que o resultado mostra que o setor continuará crescendo abaixo das expectativas previstas no início do ano, mas seguirá acompanhando a tendência da economia brasileira como um todo.No momento, a Abramat ainda prevê crescimento de 7% para as vendas em 2011. Porém, caso o ritmo de desaceleração na economia se mantenha, a entidade diz que, em julho, poderia rever essa estimativa para entre 5% e 6%.
Fonte: DEPES – Departamento de pesquisas econômicas e estatísticas do SECOVI MG – IPEAD – ITBI PMBH – Abril 2011
Ranking mundial dos juros reaisFonte: FMI, Bloomberg e Banco Central do Brasil – junho 2011 Próximos 12 meses
Desafios .: Alta da inflação => alta de juros .: Escassez de recursos para o financiamento imobiliário .: Ampliação da crise mundial .: Possível excesso de oferta de alguns tipos de imóveis .: Adiamento de decisões de compra em função de uma expectativa de “bolha”
Fonte: DEPES – Departamento de pesquisas econômicas e estatísticas do SECOVI MG – IPEAD – ITBI PMBH – Abril 2011
Relação crédito imobiliário x Pib Fonte: Banco Central do Brasil - Abril 2011
Fundamentos positivos .: Sólida demanda (na venda e locação) sobretudo de compradores do primeiro imóvel => diminuição do degrau social com expressiva elevação do contingente da classe média que já atinge 50% da população brasileira. .: Fenômeno do bônus demográfico (as crianças dos anos 80 e 90 são os compradores de hoje) => 23 milhões de novas moradias nos próximos 15 anos. .: Programa “minha casa minha vida” com expressivo alcance no segmento popular e capacidade de propulsão dos demais segmentos. .: Crescimento das operações do SFI, como a securitização dos ativos imobiliários. .: Amadurecimento do mercado de fundos imobiliários que em 2010 cresceu 220,9% atingindo R$ 3 bilhões. .: Coerência das taxas de valorização dos imóveis (média) em relação às taxas de juros praticadas no país. .: Política monetária recessiva que permite manobras de fomento macroeconômicas.
Conclusão Mediante os fundamentos apresentados podemos esperar que o mercado continue crescendo e valorizando. O valor médio dos imóveis deve continuar variando acima da remuneração do mercado financeiro. Entretanto, nossa expectativa é que esse crescimento seja menos vigoroso que o registrado nos últimos anos.
Ariano Cavalcanti de Paula www.ariano.com.br