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“CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DA DINÂMICA POPULACIONAL DAS PRINCIPAIS PRAGAS DOS CITRINOS NA ILHA DE S. MIGUEL”

UNIVERSIDADE DOS AÇORES. “CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DA DINÂMICA POPULACIONAL DAS PRINCIPAIS PRAGAS DOS CITRINOS NA ILHA DE S. MIGUEL”. Relatório de Estágio Realizado por: Paulo Alexandre Maia Teixeira de Araújo. Phyllocnistis citrella Stainton (mineira-dos-citrinos).

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“CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DA DINÂMICA POPULACIONAL DAS PRINCIPAIS PRAGAS DOS CITRINOS NA ILHA DE S. MIGUEL”

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  1. UNIVERSIDADE DOS AÇORES “CONTRIBUTO PARA O ESTUDO DA DINÂMICA POPULACIONAL DAS PRINCIPAIS PRAGAS DOS CITRINOS NA ILHA DE S. MIGUEL” Relatório de Estágio Realizado por: Paulo Alexandre Maia Teixeira de Araújo

  2. Phyllocnistis citrella Stainton (mineira-dos-citrinos)

  3. Ceratitis capitata (Wiedmann) (mosca da fruta) Creatures.ifas.ufl.edu/fruit/medflylifecycle.htm Creatures.ifas.ufl.edu/fruit/medfly03.htm Doacs.state.fl.us/~pi/enpp/ento/med_gif.htm www.ceris.purdue.edu/napsis/pests/ffmd/

  4. Aleurothrixus floccosus Maskell (mosca-branca-dos-citrinos) www.inra.fr/Internet/Produits/HYPPZ/RAVAGEUR/6aleflo.htm www.arabscientist.org/english/photo/5/

  5. Afídeos:Toxoptera aurantii (Boyer de Fonscolombe) (afídeo-negro-dos-citrinos)Aphis gossypii Glover (afídeo-do-melão)Aphis spiraecola Patch(afídeo-verde-dos-citrinos) www.ilpolliceverde.it/web%202/agrumi_5.htm www.ilpolliceverde.it/web%202/agrumi_5.htm

  6. Lepidosaphes beckii (Newman) (cochonilha-vírgula) www.inra.fr/Internet/Produits/HYPPZ/RAVAGEUR/6mytbec.htm www.inra.fr/Internet/Produits/HYPPZ/RAVAGEUR/6mytbec.htm

  7. Unaspis citri Comstock www.entocsiro.au/aicn/system/c_1603.htm

  8. Chrysomphalus dictyospermi (Morgan) (“pinta-amarela”) • Chrysomphaluspinnulifer (Maskell) Chrysomphalus dictyospermi (Morgan)

  9. Protopulvinaria pyriformis (Cockerell) (cochonilha-piriforme) Carvalho & Aguiar, 1997 Carvalho & Aguiar, 1997

  10. Coccus hesperidum Linnaeus (“lapa”) Carvalho & Aguiar, 1997 Carvalho & Aguiar, 1997

  11. Brevipalpus phoenicis (Geijskes) http://www.extento.hawaii.edu/kbase/view/files/pictures/b_phoen3.jpg http://aggie-horticulture.tamu.edu/syllabi/422/pics/arthropd/fsm002.jpg

  12. MATERIAL E MÉTODOS Este estudo iniciou-se a 14 de Novembro de 2000 e terminou a 18 de Dezembro de 2001; A metodologia utilizada foi adaptada do Documento de orientação para os campos de demonstração a seguir pelos Serviços de Protecção das Culturas do Ministério de Agricultura no âmbito do Reg. (CEE) nº2078 – Medidas Agro-ambientais; As observações de campo e a recolha das amostras eram realizadas semanalmente em dois dias, sendo um deles destinado às laranjeiras e o outro às mandarineiras.

  13. Era utilizado um círculo de 56 cm de diâmetro, colocado a aproximadamente 1,50 m do solo, no exterior da copa, segundo as orientações Norte, Este, Sul e Oeste, no interior do qual se observavam e colhiam as amostras para todas as pragas estudadas. As plantas sujeitas a observação eram sempre escolhidas ao acaso.

  14. Ácaros - Observação visual de 50 frutos (5 frutos em 10 plantas) - Observação visual de 50 folhas (5 folhas em 10 plantas) - Colocadas em sacos de plástico com ar - Extracção para posterior contagem do número de formas móveis, através da técnica dos Funis de Berlese

  15. Afídeos - Contagem do número de rebentos infestados por círculo (4 círculos em 10 plantas) e identificação das espécies presentes. - Através da Regressão Linear estudou-se, para cada orientação, o grau de relação existente entre os dois método de amostragem: simples e intensiva. - A amostragem intensiva consistiu na contabilização do número total de rebentos atacados presentes em cada círculo e para cada orientação. Por seu lado, o método de amostragem simples consistiu apenas na contabilização do número de círculos ocupados, considerando-se um círculo ocupado, aquele que apresentava pelo menos um ou mais rebentos atacados.

  16. Cochonilhas - Colhidas 50 folhas (5 folhas em 10 plantas) - Observação visual de 50 segmentos de ramo (5 segmentos de ramo em 10 plantas) - Observação visual de 50 frutos (5 frutos em 10 plantas) - Colocadas em saco de plástico com ar - Utilizando a lupa binocular, foram observadas as folhas previamente colhidas e contabilizadas as presenças das diferentes espécies de cochonilhas.

  17. Aleurothrixus floccosus Maskell (Mosca-branca-dos-citrinos) - Observação visual de três rebentos por círculo, escolhidos ao acaso (3 rebentos por círculo em 10 plantas). - Colhia-se, por círculo, uma folha infestada por colónias com excrescência cotonosa (4 folhas em 10 plantas). - Procedeu-se à marcação de um círculo, com 1cm de diâmetro, em cada uma das folhas recolhidas no campo e, à lupa binocular, eram contabilizadas o número total de ninfas de A. floccosus presentes e o número das que se encontravam parasitadas.

  18. Ceratitis capitata (Wiedmann) (Mosca-da-fruta) - Armadilha do tipo “Tephri” com os iscos FFA 5100131, FFP 53022102 e FFT 5200111 da BioLure® - Armadilha do tipo “Dome” com isco trimedelure. - Observação visual de 100 frutos, distribuídos da seguinte maneira: dois frutos por quadrante (Norte, Este, Sul e Oeste) e dois no interior da copa, para cada planta (2 frutos por orientações em 10 plantas).

  19. Phyllocnistis citrella Stainton (Lagarta-mineira-dos-citrinos) - Colheram-se 40 rebentos jovens infestados em 10 plantas (um por cada quadrante em cada planta) - Colocaram-se quatro placas acrílicas de cor alaranjado translúcido, com 12 cm x 10 cm, no lado Norte da planta (orientação exposta aos ventos dominantes), duas em laranjeiras e duas em mandarineiras (escolhidas aleatoriamente). - Contagem do número total de folhas e do número de folhas atacadas por rebento. - Observaram-se quatro folhas por rebento, sendo duas de comprimento inferior a 3cm e duas de comprimento superior a 3cm e registaram-se o número de ovos, larvas e pupas presentes nas duas páginas de cada uma das folhas atacadas.

  20. Auxiliares - Técnica das pancadas em 20 plantas, dez laranjeiras e dez mandarineiras, escolhidas ao acaso, onde se realizaram duas batidas por planta. - Riqueza específica (S) - Abundância - Frequência (F) - Constância (C )

  21. Brevipalpus phoenicis em folhas • RESULTADOS Laranjeira Mandarineira 2000 2001 2001

  22. 2000 2001 Ácaros da Família Phytoseiidae em folhas Laranjeira Mandarineira 2001

  23. 2000 2000 2001 2001 Rebentos atacados apenas por afídeos do género Aphis Laranjeira Mandarineira

  24. 2000 2000 2001 2001 Rebentos atacados apenas por Toxoptera aurantii Laranjeira Mandarineira

  25. 2000 2000 2001 2001 Rebentos atacados simultaneamente por Aphis sp. e Toxoptera aurantii Laranjeira Mandarineira

  26. Coccus hesperidum em folhas Laranjeira Mandarineira

  27. Coccus perlatus em folhas Laranjeira Mandarineira

  28. Protopulvinaria pyriformis em folhas Laranjeira Mandarineira

  29. 2000 2001 2000 2001 Chrysomphalus sp. em folhas Laranjeira Mandarineira Diferenças significativas entre as orientações Norte e Este. Diferenças significativas entre o interior da copa e as orientações Este e Sul.

  30. 2000 2001 Lepidosaphes beckii em folhas Laranjeira Mandarineira Diferenças significativas entre o interior da copa e as orientações Este, Sul e Oeste.

  31. 2000 2001 Lepidosaphes beckii em ramos Laranjeira Mandarineira Diferenças significativas entre o interior da copa e a orientação Este.

  32. 2000 2001 Lepidosaphes beckii em frutos Laranjeira Mandarineira Diferenças significativas entre o interior da copa e as orientações Norte, Este, Sul e Oeste.

  33. 2000 2001 2000 2001 Unaspis citri em folhas Laranjeira Mandarineira Diferenças significativas entre o interior da copa e as orientações Sul e Norte. Diferenças significativas entre o interior da copa e as orientações Norte, Este, Sul e Oeste

  34. 2000 2000 2001 2001 Unaspis citri em ramos Laranjeira Mandarineira Diferenças significativas entre as orientações Sul e Oeste. Diferenças significativas entre o interior da copa e a orientação Oeste.

  35. Unaspis citri em frutos Laranjeira Mandarineira

  36. 2000 2001 2000 2001 Evolução do número de rebentos atacados por Aleurothrixus floccosus Laranjeira Mandarineira

  37. 2000 2000 2001 2001 Evolução do número de adultos de Aleurothrixus floccosus capturados Laranjeira Mandarineira

  38. 2000 2000 2001 2001 Evolução do número de adultos de Cales noacki capturados Mandarineira Laranjeira

  39. 2000 2001 2000 2001 Evolução da percentagem de parasitismo Laranjeira Mandarineira

  40. 2000 2001 2000 2001 Evolução da percentagem de folhas atacadas por Phyllocnistis citrella Laranjeira Mandarineira

  41. 2000 2001 2000 2001 Evolução dos diferentes estados de desenvolvimento de Phyllocnistis citrella Laranjeira Mandarineira

  42. 2000 2001 2000 2001 Evolução da presença de Phyllocnistis citrella na página superior e inferior das folhas Gráficos referentes à média mensal do número de ovos Laranjeira Mandarineira

  43. 2000 2001 2000 2001 Evolução da presença de Phyllocnistis citrella na página superior e inferior das folhas Gráficos referentes à média mensal da soma dos instares larvares e pupas Laranjeira Mandarineira

  44. 2000 2001 2000 2001 Evolução do número de adultos de Phyllocnistis citrella capturados Laranjeira Mandarineira

  45. 2000 2001 Evolução do número de adultos de Ceratitis capitata capturados

  46. 2000 2001 Estudo da comunidade de Himenópteros em laranjeiras Riqueza Específica Braconidae, Ichneumonidae, Cynipidae, Aphelinidae, Aphidiidae, Pteromalidae, Proctrotrupidae, Chalcidoideae.

  47. - O valor mais elevado pertenceu ao grupo dos himenópteros, com um valor de 197, ao qual se seguiu o grupo dos Chalcidoideae (74), Aphelinidae (65), Aphidiidae (24), Braconidae (11), Cynipidae (6), Pteromalidae (2), Proctrotrupidae (2) e Ichneumonidae (1). Abundância Frequência - A maior percentagem eram Chalcidoideae (19,4%), seguindo-se Aphelinidae (17%), Aphidiidae (6,3%), Braconidae (2,9%), Cynipidae (1,6%), Pteromalidae (0,5%), Proctrotrupidae (0,5%) e Ichneumonidae (0,3%). Os himenópteros capturados aos quais não foi possível atribuir classificação, constituíram uma percentagem de 51,6%, ou seja mais de metade do total capturado. Constância - Foi de 40% para Aphelinidae, 11,8% para Chalcidoideae, 10% para Proctrotrupidae, 7,9% para Aphidiidae, 7,5% para Cynipidae, 7% para Braconidae, 5% para Ichneumonidae e para Pteromalidae. Para os himenópteros cuja classificação não foi possível, este valor foi de 12,3%.

  48. 2000 2001 Estudo da comunidade de Himenópteros em mandarineiras Riqueza específica Braconidae, Ichneumonidae, Cynipidae, Aphelinidae, Aphidiidae, Proctrotrupidae, Chalcidoideae

  49. Abundância - O valor mais elevado pertenceu ao grupo dos himenópteros, sendo este valor de 169, ao qual se seguiu o grupo dos Chalcidoideae (78), Aphelinidae (67), Aphidiidae (49), Cynipidae (26), Braconidae (15), Ichneumonidae (6) e Proctrotrupidae (1). Frequência - A maior percentagem pertenceu ao grupo Chalcidoideae (19%), seguindo-se Aphelinidae (16,3%), Aphidiidae (11,9%), Cynipidae (6,3%), Braconidae (3,6%), Ichneumonidae (1,5%) e Proctrotrupidae (0,2%). Os himenópteros capturados aos quais não foi possível atribuir classificação, constituíram uma percentagem de 41,1%. Constância - Foi de 22,8% para Aphelinidae, 13,5% para Aphidiidae, 11,3% para Cynipidae, 10,8% para Chalcidoideae, 10,5% para Braconidae, 7,9% para Ichneumonidae e 5,3% para Proctrotrupidae. Para os himenópteros cuja classificação não foi possível determinar, este valor foi de 13,2%.

  50. CONCLUSÕES ÁCAROS EM LARANJEIRASE MANDARINEIRA B. phoenicis não revelou qualquer preferência pelas orientações sujeitas a estudo (Norte, Este, Sul, Oeste) ou pelo interior da copa. A sua evolução populacional acompanhou os fluxos anuais de crescimento da planta. Os ácaros da Família Phytoseiidae não revelaram qualquer preferência pelas orientações sujeitas a estudo (Norte, Este, Sul, Oeste) ou pelo interior da copa. A evolução das populações de ácaros da Família Phytoseiidae foi idêntica à verificada no caso da espécie B. phoenicis. O número médio de formas móveis capturadas, quer de B. phoenicis quer de ácaros da Família Phytoseiidae foi muito baixo ao longo de todo o período sujeito a estudo.

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