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VIII Congresso Mineiro de Nefrologia I Encontro Interestadual de Nefrologia (MG, RJ e ES). Fatores Sociais Desencadeantes da Depressão na Doença Renal Crônica. Juliana Santos Oliveira Assistente Social - ES. Abril, 2009. Fatores Sociais Desencadeantes na Depressão da Doença Renal Crônica.
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VIII Congresso Mineiro de Nefrologia I Encontro Interestadual de Nefrologia (MG, RJ e ES) Fatores Sociais Desencadeantes da Depressão na Doença Renal Crônica Juliana Santos Oliveira Assistente Social - ES Abril, 2009
Fatores Sociais Desencadeantes na Depressão da Doença Renal Crônica As doenças crônicas são as principais causas de morte no mundo, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) cita que, se essa tendência for mantida, elas deverão responder por 73% dos óbitos e 60% das doenças no ano de 2020. MACHADO, Antonia M. O. Doenças crônicas, 2006.
A doença crônica pode começar como uma condição aguda, aparentemente insignificante e que se prolonga através de episódios de exacerbação e remissão, embora seja passível de controle, o acúmulo de eventos e as restrições impostas pelo tratamento podem levar a uma drástica alteração no estilo de vida das pessoas. MARTINS, L. N.; França, A. P. D.; Kimura, N. Qualidade de vida de paciente com doença crônica, 1996.
Entre essas doenças destaca-se a Doença Renal Crônica (DRC), que hoje é um “grave problema de saúde pública em todo mundo, sendo considerada uma “epidemia” de crescimento alarmante. Estima-se que existam mais de dois milhões de brasileiros portadores de algum grau de disfunção renal”. Perfil da Doença Renal Crônica. O Desafio Brasileiro, SBN, 2007.
Entre os fatores atualmente estudados na literatura destaca-se o nível socioeconômico, este apresenta-se como um fator de risco para doenças crônicas. Nas possíveis explicações para a associação entre o baixo nível socioeconômico e a DRC, encontram-se as dificuldades de acesso aos sistemas de saúde e o controle inadequado de doenças como hipertensão e diabetes. Zambonato. Perfil Socioeconômico dos pacientes com DRC, 2008.
A IRC e seu tratamento requerem grande adaptação e representam um estresse vital e importante para todos os indivíduos afetados. Almeida (2000), aponta que 55% dos pacientes com IRC afirmavam que lidar com a doença foi a mais difícil experiência emocional de suas vidas.
Fatores Sociais • Trabalho x Capacidade Produtiva; • Comunidade x Relacionamento; • Conflito Familiar; • Os entraves no Sistema de Saúde;
O Serviço Social transversaliza todos os momentos do processo de tratamento do paciente, o que possibilita uma visão ampla dos sujeitos envolvidos.
Nossa prática é direcionada na perspectiva de realizar o acolhimento, oferecer apoio diante de situações de sofrimento, proporcionar uma reflexão sobre condicionantes do processo de adoecimento, apoiando-os na construção de formas de enfrentamento, de como lidar com a vida e as relações sociais.
Buscamos promover a aproximação entre a família, paciente e profissional de saúde através do fornecimento de informações da dinâmica institucional e serviços oferecidos, possibilitando o estreitamento dessa relação gerando maior confiabilidade no processo de tratamento.
A presença de uma doença crônica no ambiente familiar exige uma série de alterações na estrutura familiar, de forma que a família possa adaptar-se para conviver com as novas necessidades decorrentes do problema de saúde. Ademais, as mudanças decorrentes da presença da insuficiência renal crônica e de seu tratamento não atingem apenas o doente, mas todas as pessoas que compõem sua rede social (CARREIRA, MARCON).
A equipe possui o compromisso de contribuir para que o paciente e sua família possam ser capazes de projetar ações futuras, preservando a continuidade da identidade individual, familiar e social. • Não tratamos somente da doença. • Cuidamos de pessoas em tratamento de uma doença.
É necessário entender que essa pessoa age, intervém, luta, reivindica e faz do seu dia-a-dia, um eterno reconstruir.
OBRIGADA! Juliana.santos_oliveira@hotmail.com