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FORMAÇÃO GERENCIAL DO ENFERMEIRO: COMPARAÇÕES ENTRE AS CONCEPÇÕES DA LITERATURA E DE DISCENTES DE UMA UNIVERSIDADE PRIVADA Alyni Cristiny Dobkowski - PIBIQ/Fundação Araucária Aida Maris Peres, Jéssika Rodrigues da Rocha, Ana Carla Lemos Hipólito e Maythe Pacheco da Silva.
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FORMAÇÃO GERENCIAL DO ENFERMEIRO: COMPARAÇÕES ENTRE AS CONCEPÇÕES DA LITERATURA E DE DISCENTES DE UMA UNIVERSIDADE PRIVADAAlyni Cristiny Dobkowski - PIBIQ/Fundação AraucáriaAida Maris Peres, Jéssika Rodrigues da Rocha, Ana Carla Lemos Hipólito e Maythe Pacheco da Silva Resultados: Quantidade de discentes por turma: 2º ano: 19; 3º ano: 25; 4º ano: 16. Para o saber-agir do enfermeiro, os 46 discentes que já fizeram as disciplinas destacaram: liderança (23,25%); saber administrar (16,27%); planejar (13,95%); resolução de conflitos (11,62%); conhecimento, trabalho em equipe, dimensionamento de pessoal (9,3% cada). Expectativas de aprendizagem dos 14 discentes que não cursaram as disciplinas: gerenciar a equipe (50%); habilidade, conhecimento e tomada de decisão (14,28% cada); liderança, sistema de informação e competência (7,14% cada). Convergências com a literatura: tomada de decisão e comunicação, são componentes pertinentes ao saber-agir do Enfermeiro, além da liderança, da administração e do gerenciamento (Valle; Guedes, 2004). Divergência com a literatura: promoção da praxis. Marques et al (2012) corroboram com Resck e Gomes (2008). Introdução: A base formativa é essencial para a sustentação da competência profissional de enfermeiros críticos, reflexivos, agentes inovadores e transformadores da realidade. A formação e prática profissional do enfermeiro obedece dois eixos principais: o assistencial, cujo objeto de intervenção é o cuidado, e o gerencial, cujo objeto é a organização do trabalho e os recursos humanos. (BUENO; BERNARDES, 2010). Objetivos: Comparar as concepções teóricas, identificadas na literatura, com as concepções de discentes, acerca da dimensão gerencial do enfermeiro e de sua formação gerencial. Método: Trata-se de umestudo qualiquantitativo, realizado no período de outubro de 2012 á março de 2013 em uma universidade privada de Curitiba – PR. Amostra: 60 discentes matriculados a partir do segundo ano do curso de Enfermagem. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário com questões estruturadas e semiestruturadas. Análise dos dados: estatística descritiva simples com funções estatísticas do aplicativo CALC, disponível no OpenOffice.org. Aspectos éticos: projeto aprovado pelo Comitê de Ética do Setor de Ciências da Saúde da UFPR sob nº225.858. Referências: BUENO, A. A.; BERNARDES, A. Percepção da equipe de enfermagem de um serviço de atendimento pré-hospitalar móvel sobre o gerenciamento de enfermagem. Rev. Texto Contexto Enferm., Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 45-53, jan/mar. 2010. VALE, E. G.; GUEDES, M. V. C. Competências e habilidades no ensino de administração em enfermagem à luz das Diretrizes Curriculares Nacionais. Rev. Bras. de Enferm., Brasília (DF), v.57, n. 4, p.475-8, jul/ago. 2004. MARQUES, C. F.; et al. O ensino de graduação e os conteúdos teórico-práticos da saúde do trabalhador. Rev. Eletr. Enf., v. 14, n. 3, p. 494 – 503, 2012 jul/set. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/v14/n3/v14n3a05.htm> . Acesso em: 27/07/2013. RESCK, Z. M. R.; GOMES, E. L. R. A formação e a prática gerencial do enfermeiro: caminhos para a práxis transformadora. Rev. Latino-am Enfermagem, São Paulo, v. 16, n. 1, jan/fev. 2008. Conclusões: Os alunos, de modo geral, compreendem, na teoria, o saber-agir da dimensão gerencial do enfermeiro. O modelo de ensino está voltado ao fazer. As lacunas entre teoria e prática podem ser superadas com estímulo à formação de competências gerenciais rompendo com a visão voltada exclusivamente ao fazer assistencial. Para tanto, julga-se necessária a práxis na formação do profissional, superando o modelo de ensino técnico nas aulas práticas.