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ODONTOLOGIA HOSPITALAR Planejamento e estratégias

ODONTOLOGIA HOSPITALAR Planejamento e estratégias. Paulo A Pimentel Jr Mestre em Patologia Bucal Presidente da Comissão de Odontologia Hospitalar e Medicina Oral do CRORJ Cirurgião Dentista do HFSE / MS Responsável pelo Serviço de DTM / DOF – ABORJ

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ODONTOLOGIA HOSPITALAR Planejamento e estratégias

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Presentation Transcript


  1. ODONTOLOGIA HOSPITALARPlanejamento e estratégias Paulo A Pimentel Jr Mestre em Patologia Bucal Presidente da Comissão de Odontologia Hospitalar e Medicina Oral do CRORJ Cirurgião Dentista do HFSE / MS Responsável pelo Serviço de DTM / DOF – ABORJ paulopimentel@medicinaoral.com.br WWW.MEDICINAORAL.ORG

  2. Vanessa Bellini // Apr 30, 2011 at 2:27 pm Olá … meu nome é Vanessa . Estou pesquisando sobre protocolo para a implantação de atendimento odontológico hospitalar e gostaria de algum auxilio para direcionamento, pois em meu município não possui o serviço e ainda não trabalho na área. Se algum colega puder me ajudar estou aguardando contato por e-mail. Grata.

  3. HOSPITAL CONCEITUAÇÃO

  4. HISTÓRICO Século V a.C., havia santuários - como o grande templo de Epidauro - dedicados a Asclépio (o Esculápio dos romanos). Herói homérico, fruto lendário dos amores de Apolo, tornara-se então o semideus da medicina (Grimal, 1992; Hacquard, 1996). GRAÇA, L. (1996) - Evolução do sistema hospitalar: uma perspectiva sociológica . Lisboa http://www.ensp.unl.pt/lgraca/textos87.html

  5. HISTÓRICO GRAÇA, L. (1996) - Evolução do sistema hospitalar: uma perspectiva sociológica . Lisboa http://www.ensp.unl.pt/lgraca/textos87.html Surgiram como lugares de acolhida de doentes e peregrinos, durante a Idade Média.

  6. Ordem dos Hospitalários http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_Soberana_e_Militar_de_Malta 1099, Jerusalém - mercadores  fundaram casa religiosa para recolha de peregrinos . Anos mais tarde construíram junto dela um hospital. 1120, Raimundo de Puy , cuidado com os doentes o serviço militar.

  7. ETIMOLOGIA Latim HOSPES, “hóspede, o que é recebido”, ou “hospedeiro, o que recebe”. Séculos XV, XVI o sentido começou a mudar para “lugar onde são recolhidos enfermos para tratamento”. Origens comuns: hospitaleiro, hospício, hotel

  8. Definição GMOH-RJ Local de acolhimento e internação de enfermos ou indivíduos com demandas específicas que envolvem níveis de complexidade nos exames para diagnóstico ou tratamentos, que devem, preferencialmente, ser realizados em um ambiente multiprofissional.

  9. Definição GMOH-RJ Devem promover a investigação das doenças colaborando para o ensino e para a prevenção de doenças. Direcção-Geral de Saúde: Glossário de Conceitos para a Produção de Estatísticas de Saúde, Circular Informativa nº 19/DSIA de 17 de Setembro de 2001. http://portalcodgdh.min-saude.pt

  10. TIPOS DE UNIDADES ASSISTENCIAIS CLASSIFICAÇÃO

  11. Unidades assistenciais de saúde • AMBULATÓRIO – Unidade assistencial de saúde, com estrutura simplificada, com capacidade de atendimento a consultas, procedimentos clínicos e procedimentos cirúrgicos de porte anestésico 0 (zero). • Não realiza internações. http://www.casadoshospitais.com.br/site2008aux/pdfs/doc62241783.pdf

  12. Unidades assistenciais de saúde • CLÍNICA – Unidade assistencial de saúde, com estrutura simplificada, independente do número de leitos com capacidade para realizar internações de pacientes, fora do risco iminente de vida, por período menor que 24 horas e com capacidade para realizar procedimentos cirúrgicos de porte anestésico 0 (zero) a 1 (um). http://www.casadoshospitais.com.br/site2008aux/pdfs/doc62241783.pdf

  13. Unidades assistenciais de saúde • HOSPITAL DIA – Modalidade de assistência à saúde, cuja finalidade é a prestação de cuidados durante a realização de procedimentos diagnósticos e /ou terapêuticos que requerem a permanência do paciente na unidade por um período de até 24 horas. http://www.casadoshospitais.com.br/site2008aux/pdfs/doc62241783.pdf

  14. Unidades assistenciais de saúde • HOSPITAL – Unidade assistencial de saúde, com estrutura hospitalar complexa, independente do número de leitos, com capacidade para realizar internações clínicas e / ou procedimentos cirúrgicos de porte anestésico 2. • Em todos os graus de complexidade. http://www.casadoshospitais.com.br/site2008aux/pdfs/doc62241783.pdf

  15. Ministério da Saúde Portaria 2.224 - 2002 a - Hospital de Porte I; b - Hospital de Porte II; c - Hospital de Porte III; d - Hospital de Porte IV. http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2002/Gm/GM-2224.htm

  16. Ministério da Saúde Portaria 2.224 - 2002 Porte I - de 01 a 05 pontos Porte II - de 06 a 12 pontos Porte III - de 13 a 19 pontos Porte IV - de 20 a 27 pontos

  17. Quanto a administração PÚBLICO PRIVADO FILANTRÓPICO

  18. Quanto a tipo de serviço • GERAL no mínimo nas 4 especialidades básicas: clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia e pediatria. • ESPECIALIZADO • Institutos de referência • Psiquiátrico • Cardiológico...

  19. Perfil pedagógico • UNIVERSITÁRIO • Ligados a Faculdades de Medicina • DE ENSINO • Programas de capacitação próprios

  20. Perfil estrutural • Intermuninipal • Abrange municípios vizinhos – Consórcios • Institutos • Organização geral de atividades específicas • Federais • INCA, INCL, INTO • Estaduais • HEMORIO

  21. Perfil de demanda • Emergência (pronto socorro) • Eletivo • Misto

  22. Qualificação • ACREDITAÇÃO • ONA, AHEG (A,B,C,D) • HUMANIZAÇÃO • RESOLUÇÕES • Ministério da saúde • ANVISA • Entidades públicas (municipais, estaduais, federais) • Entidades profissionais

  23. Estrutura de Pessoal • ATIVIDADE FIM • Médicos, enfermeiros, CDs, farmacêuticos, nutricionistas, fisioterapeutas... • ATIVIDADE MEIO • profissionais de limpeza, administração, diretoria, recepção, hotelaria...

  24. Recursos Humanos • PROFISSIONAIS GERAIS DE SAÚDE • PROFISSIONAIS LIGADOS A SAÚDE BUCAL • Existência de protocolos já estruturados • Participação no acolhimento • Atendimento no ambulatório e leitos.

  25. Recursos Físicos • Centro Cirúrgico • Com ou sem equipamento odontológico • Equipamentos acessórios • UTI • Geral • Coronariana • Nº Leitos • Existência de ambulatório de Odontologia

  26. PROPOSTAS DE ESTRUTURAÇÃO INDIVIDUALIZAÇÃO DAS AÇÕES Avaliação das condições básicas Para proposta de atividades e nível de complexidade que se deseja alcançar com a Odontologia Hospitalar e “cuidados bucais gerais”.

  27. ODONTOLOGIA HOSPITALAR BASEADA NOS CONCEITOS DA MEDICINA ORAL

  28. HISTÓRICO Universidade de Columbia, 1926 Primeira recomendação sobre ensino da Medicina Oral Lester Burket, 1933 1ª edição do livro “Oral Medicine: Diagnosis and Treatment”. Academia Americana de Medicina Oral, 1945

  29. HISTÓRICO Década de 80, ....Os dentistas se tornaram mais conscientes do fato que o tratamento dentário pode afetar o bem estar do paciente Malamed, Sedação em Odontologia MODIFICAÇÃO DO CURRÍCULO EM ODONTOLOGIA NOS EUA. Maior valorização da avaliação médica. CURRICULAR GUIDE FOR PSYSICAL EVALUATION, J Dent Educ 53:305, 1989

  30. MEDICINA ORAL • Especialistas em Medicina Oral (EUA / Europa) • Aspectos não cirúrgicos (área da CTBMF) do paciente especial • American Board of Oral Medicine • Aprova e legitima programas de residência (EUA)

  31. MEDICINA ORAL estomatologia + dor orofacial + paciente especial • Lidar com doenças de estruturas orais e paraorais • Usar princípios de medicina aplicados à boca • Pesquisas nos campos da biologia, patologia e clínica • Conduzir repercussões sistêmicas do tratamento • Lidar com alterações bucais de doenças sistêmicas • Tratamento dentário de pacientes comprometidos sist// • Martin Greenberg

  32. ODONTOLOGIA HOSPITALAR “...no hospital há novas dimensões para o tratamento clínico-cirúrgico das afecções inerentes à odontologia ...“ Cirurgião Dentista – Corpo Clínico Hospitalar Waldyr A. Jorge

  33. PROPOSTA DE CAPACITAÇÃO EM ODONTOLOGIA HOSPITALAR E MEDICINA ORAL • GMOH-RJ • COMISSÃO DE OHMO DO CRORJ • - Propor às demais entidades odontológicas e autoridades nacionais em saúde a legitimação da atuação na área.

  34. VERTENTES DAODONTOLOGIA HOSPITALAR • CIRÚRGICA (CTBMF) • ANATOMOPATOLÓGICA (PB) • IMAGENOLÓGICA (IO) • CLÍNICA (medicina oral em alta complexidade )

  35. SERVIÇO CLÍNICO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR Estomatologia DTM e dor orofacial Pacientes especiais (cirurgia, periodontia, endodontia, odontopediatria, dentística, prótese, odontogeriatria, prótese bucomaxilofacial, ortodontia, ortopedia...) (*) em integração com ações de atenção básica e média complexidade (pública ou privada)

  36. INDICAÇÕES DE ATENDIMENTO EM ALTA COMPLEXIDADE ASA I e II 1- Procedimentos em centro cirúrgico Implantodontia, CTBMF (e.g. ortognática) 2- Sedação Pediatria, Pacientes Especiais, Odontofobia 2- Investigação complexa Estomatologia, dor orofacial

  37. INDICAÇÕES DE ATENDIMENTO EM ALTA COMPLEXIDADE ASA III e IV necessidade de investigação avançada procedimentos sob monitoramento protocolos de pacientes comprometidos utilização de centro cirúrgico e anestesista

  38. ATENDIMENTO EM CENTRO CIRÚRGICO Chefia Médica e Anestesiologia • estrutura física / equipamentos • material, pessoal, rotina e horários • leitos e pessoal auxiliar • dayclinic ou pernoite(s) • uso da sedação consciente / anestesia geral

  39. SERVIÇO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR COOPERAÇÃO COM SERVIÇOS HOSPITALARES MEDICINA → PROTOCOLOS ESPECÍFICOS POR ESPECIALIDADES

  40. Desordens de origem hematológica (dificuldade para hemostasia) doença hereditária supressão medular doença hepática

  41. Susceptibilidade metabólica por insuficiência adrenocortical diabetes descontrolada disfunção tireoidiana aguda

  42. Doença cardiovascular severa arritmias graves pré e pós cirurgia cardíaca outras

  43. AVALIAÇÃO DE FOCOS DE CONTAMINAÇÃO ORAL • Saneamento bucal • Remoção / atenuação de focos infecciosos

  44. Susceptibilidade à infecções Necessidade de antibioticoterapia parenteral Imunodeficiência primária Imunodeficiência secundária - Uso imunossupressor, diabetes

  45. Doença neurovascular severa pós cirurgia para AVE História de crises convulsivas Doenças Psiquiátricas

  46. História de reações anafiláticas

  47. COOPERAÇÃO ODONTOLOGIA - ENFERMAGEM GERAL (necessária capacitação e supervisão) • Exames bucais de rotina • Critérios: para convocação do CD para encaminhamento ao Ambulatório • Cuidados bucais essenciais

  48. COOPERAÇÃO ODONTOLOGIA - ENFERMAGEM AUXÍLIO DIRETO • Realização de procedimentos clínico cirúrgicos • Controle pré e pós procedimento no leito • Protocolos de higiene bucal (enfermarias e UTI)

  49. SERVIÇO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR • Trajeto interno • Transporte emergencial • Ergonomia específica • atendimento em macas • pacientes com via venosa

  50. SERVIÇO DE ODONTOLOGIA HOSPITALAR Potencial humano • Perfil de atendimento hospitalar • Decisões em equipe (sessões clínicas) • Rotinas inter e intradisciplinares • EMERGÊNCIAS MÉDICAS • Revisões permanentes • Atualização profissional

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