1 / 24

Violência Entre Parceiros e Padrões de Consumo de Álcool entre Casais Brasileiros:

Violência Entre Parceiros e Padrões de Consumo de Álcool entre Casais Brasileiros: 1º Levantamento Nacional sobre Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira Marcos Zaleski Ilana Pinsky Ronaldo Laranjeira Suziannah Ramisetty-Mikler Raul Caetano XIX CONGRESSO DA ABEAD

maitland
Download Presentation

Violência Entre Parceiros e Padrões de Consumo de Álcool entre Casais Brasileiros:

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Violência Entre Parceiros e Padrões de Consumo de Álcool entre Casais Brasileiros: 1º Levantamento Nacional sobre Padrões de Consumo de Álcool na População Brasileira Marcos Zaleski Ilana Pinsky Ronaldo Laranjeira Suziannah Ramisetty-Mikler Raul Caetano XIX CONGRESSO DA ABEAD SETEMBRO DE 2007

  2. INTRODUÇÃO • A violência entre parceiros (intimate partner violence – IPV) é um problema de saúde pública emergente em todo o mundo • Um grande número de pesquisas nesse campo tem sido realizadas nas últimas 03 décadas, em especial nos Estados Unidos (EUA)

  3. INTRODUÇÃO • Grandes Pesquisas em nível nacional nos EUA incluem: • National Family Violence Survey (1975 e 1985) • National Survey of Families and Households (1988 e 1993) • National Violence Against Women Survey (1995) • National Longitudinal Couples Survey (1995 e 2000)

  4. INTRODUÇÃO • Bebedores “pesados”, em “binge” e aqueles que apresentam problemas relacionados ao álcool tem maior envolvimento em relacionamentos violentos do que os abstêmios ou bebedores moderados • Os resultados são observados tanto para a agressão feita pelo homem quanto pela mulher

  5. INTRODUÇÃO • Apesar das fortes evidências científicas de que o uso de álcool está relacionado a um maior risco de espisódios de violência doméstica, até o presente estudo nenhum estudo populacional no Brasil investigou essa associação

  6. INTRODUÇÃO • Variáveis sóciodemográficas foram alvo de estudos para analisar sua relação com violência entre parceiros, tais como: • Emprego • Estado civil • Idade • Nível de escolaridade • Região Geográfica ou local de moradia • Religião • Renda familiar

  7. OBJETIVOS • Prevalência de violência entre parceiros • Contribuição do uso de álcool durante o evento • Associação entre variáveis sóciodemográficas e violência entre parceiros • Análise de fatores sóciodemográficos preditores de violência

  8. MATERIAIS E MÉTODOS • Esseestudoanalisa dados de 1445 residênciaselegíveis com indivíduoscasadosouvivendo com parceiros (homens com n=631 e mulheres com n=814) • Todososrespondentesderamseuconsentimentoinformado • A taxa final de resposta da pesquisafoi de 66.4% • O questionário original estádisponível no site www.uniad.org.br

  9. MATERIAIS E MÉTODOS • Foram feitas um total de 18 questões sobre a ocorrência de diferentes tipos de comportamentos violentos nos últimos 12 meses • As 09 primeiras questões foram relacionadas à violência perpetrada pelo respondente • As 09 questões seguintes foram relacionadas à vitimização do respondente pelo parceiro(a)

  10. MATERIAIS E MÉTODOS • O entrevistado respondeu sobre eventos como: somente agressão, somente vitimização ou agressão mútua • A pergunta sobre o consumo de álcool durante o evento foi feita somente nos casos em que já havia uma resposta positiva para violência entre parceiros, nos últimos 12 meses • As questões foram dirigidas tanto para avaliar o consumo de álcool pelo respondente quanto pelo companheiro(a)

  11. MATERIAIS E MÉTODOS (APENAS INDIVÍDUOS CASADOS OU VIVENDO COM PARCEIRO/A [A4 = 2] DEVEM RESPONDER O9-O26. TODOS OS OUTROS ADULTOS DEVEM PULAR PARA P1. ADOLESCENTES NÃO CASADOS PULEM PARA O27.) Alguns casais têm períodos de crises e discussões, mesmo que eles vivam bem um com o outro. A lista abaixo apresenta algumas das coisas que podem acontecer durante uma discussão ou briga de casais. Responda se: a.Nos últimos 12 meses, alguma vez você já (LEIA CADA ÍTEM): (SE A RESPOSTA FOR SIM, E O INDIVIDUO CONSOME ÁLCOOL, PERGUNTE A QUESTÃO “B”, IMEDIATAMENTE E A QUESTÃO “C” EM SEGUIDA). b.Você tinha consumido bebidas alcoólicas em ao menos uma vez quando isto aconteceu? c.Seu (sua) companheiro (a) tinha bebido quando isto aconteceu?

  12. MATERIAIS E MÉTODOS

  13. MATERIAIS E MÉTODOS Agora, responda às perguntas abaixo, para as mesmas situações listadas na questão anterior: a.Nos últimos 12 meses, alguma vez seu companheiro (a) já (LEIA CADA ÍTEM): (SE A RESPOSTA FOR SIM, E O INDIVIDUO CONSOME ÁLCOOL, PERGUNTE A QUESTÃO “B”, IMEDIATAMENTE E A QUESTÃO “C” EM SEGUIDA). b.Você tinha consumido bebidas alcoólicas ao menos uma vez quando isto aconteceu? c.Seu (sua) companheiro (a) tinha bebido quando isto aconteceu?

  14. MATERIAIS E MÉTODOS

  15. MATERIAIS E MÉTODOS • Variáveis Sóciodemográficas • Idade; classificados por faixa etária (14-29, 30-39, 40-49;50-59; 60 ou acima) • Renda: dividida em 5 (US$200 ou abaixo, US$201-400, US$400-600, US$601-800, US$801 ou acima) • Emprego: divididos por categorias: (a) empregado/trabalho informal/estudante e (b) desempregado/aposentado/inválido, e ainda para as mulheres, (c) dona-de casa • Educação: dividida em 4 categorias: até 5º série; 6º to 8º série; segundo grau completo ou incompleto; nível superior completo ou incompleto • Religião: Católica; Evangélica/Protestante; outra ou nenhuma • Regiões geográficas: Norte; Nordeste; Centro-oeste; Sudeste e Sul

  16. MATERIAIS E MÉTODOS • Análise Estatística • O teste do χ2 foi usado para a diferença de gênero na prevalência de violência doméstica conjugal e também para a associação bivariada com fatores sóciodemográficos • Regressão logística foi usada para identificar fatores sóciodemográficos preditores de violência • Foi utilizado o programa estatístico Software for Survey Data Analyses (SUDAAN)

  17. RESULTADOS Table 1 Prevalence of any Intimate Partner Violence (IPV), perpetration and victimization in the Past 12 Months (%) Note: Rates are reported in weighted percentage and “n” are unweighted.*p<0.05.

  18. RESULTADOS Table 2 Drinking During Intimate Partner Violence (IPV) Event in the Past 12 Months (%) Note: Rates are reported in weighted percentage and “n” are unweighted.*p<0.05;***p<0.001.

  19. RESULTADOS Table 3 Bivariate association between Male to Female Perpetration Violence (MFPV), Female to Male Perpetration Violence (FMPV) and Sociodemographic Note: Figures in parenthesis represent the denominator*p<0.05; ***p<0.001.

  20. RESULTADOS Table 4 Sociodemographic Predictors of Male to Female Perpetration Violence (MFPV) and Female to Male Perpetration Violence (FMPV) (OR and 95 Percent CI) Note: ($) Housewife category does not apply to Males*p<0.05; **p<0.01.

  21. CONCLUSÕES • As mulheres apresentaram um maior envolvimento em violência entre parceiros, tanto como agressoras quanto como vítimas • O tipo de violência mais freqüente foi a agressão mútua • Os homens consumiram álcool durante os episódios de violência entre parceiros com uma freqüência bastante superior às mulheres

  22. CONCLUSÕES • A análise estatística demonstrou haver uma associação entre os fatores sóciodemográficos idade, renda familiar e nível de escolaridade com violência entre parceiros

  23. CONCLUSÕES • Casais mais jovens apresentaram maior risco de envolvimento em violência conjugal quando comparados aos casais idosos • O estudo demonstrou que a religião - no caso dos homens - e o trabalho das mulheres como dona-de-casa são fatores protetores contra a violência entre parceiros

  24. AGRADECIMENTO • A realização desse estudo só foi possível devido à soma de esforços da Universidade Federal de São Paulo, University of Texas School of Public Health e Secretaria Nacional Antidrogas – SENAD

More Related