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Análise Situacional dos Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais.
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Análise Situacional dos Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais
Analisar, a partir do marco regulatório estabelecido pela ANS, as relações entre a agência reguladora, as operadoras, os prestadores de serviços e os usuários, no desenvolvimento de mudanças visando a integralidade do cuidado. Objetivo geral
Caracterizar as operadoras de planos de saúde que atuam em Minas Gerais quanto à modalidade, tipo de contratação e número de beneficiários; Identificar os modelos assistenciais implantados/implementados pelas operadoras de planos de saúde; Objetivos específicos
Identificar as operadoras que implantaram mudanças nos modelos assistenciais segundo as linhas de cuidado preconizadas no Programa de Qualificação da Saúde Suplementar; Analisar a percepção das operadoras e dos prestadores quanto às relações estabelecidas no cuidado à saúde e à ação do órgão regulador; Análise da percepção dos beneficiários quanto à relação com as operadoras e prestadores, à atenção prestada à saúde, à vinculação aos programas estabelecidos e à ação do órgão regulador. Objetivos específicos
FASE 1: CARACTERIZAÇÃO DO UNIVERSO PESQUISADO Identificação das operadoras de planos de saúde sediadas no estado de Minas Gerais, a partir de informações fornecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS; MetodologiaFases da pesquisa
FASE 2: ENTREVISTA TELEFÔNICA ASSISTIDA POR COMPUTADOR – ETAC QUESTÕES ABORDADAS: • implantou ou não modelos assistenciais segundo as linhas de cuidado preconizadas pelo Programa de Qualificação; • época de implantação e características das práticas assistenciais; • estratégias de implementação em relação aos usuários e prestadores.
FASE 2: ENTREVISTA TELEFÔNICA ASSISTIDA POR COMPUTADOR – ETAC ETAPAS: • elaboração do questionário da pesquisa; • confecção da máscara (formulário eletrônico para realização das entrevistas e processamento dos dados) em Access; • aplicação do pré-teste do questionário; • treinamento dos operadores da pesquisa; • aplicação da ETAC • filtro e tabulação dos dados coletados.
FASE 3: GRUPO FOCAL 1º GRUPO:Operadoras Critérios de Inclusão: operadoras com maior número de beneficiários, sendo um grupo com IDSS de 0,5 a 0,75 e outro com IDSS de 0,25 a 0,5, contemplando as modalidades. Participantes: 06 operadoras Questões Orientadoras: percepção com relação ao Programa de Qualificação da Saúde Suplementar; relação com os prestadores de serviços e beneficiários; impactos medidos e percebidos; dificuldades encontradas no processo; percepção da regulação adotada pela ANS; adoção de práticas de promoção/prevenção;
2º GRUPO: Prestadores Critérios de Inclusão: Prestadores de serviços relacionados às linhas de cuidado cardiovascular, mulher, criança e neoplasias, abrangendo todos os níveis de atenção. Participantes: 05 prestadores Questões Orientadoras -percepção com relação ao Programa de Qualificação da Saúde Suplementar; - relação com as operadoras e beneficiários; impactos e dificuldades percebidos; percepção da regulação adotada pela ANS; adoção de práticas de promoção/prevenção;
3º GRUPO: Usuários Critérios de Inclusão: usuários dos planos de saúde de três das seis operadoras selecionadas no grupo das operadoras, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos e com mais de 3 anos como usuários. Participantes: 06 usuários Questões Orientadoras: percepção quanto à atenção prestada à saúde; relação com a operadora; relação com os prestadores de serviços; avaliação da ANS; vinculação aos programas estabelecidos.
Resultados Fase 1 – Caracterização das operadoras com sede em MG
ResultadosFase 1 – Caracterização das operadoras com sede em MG Mapa 1 - Distribuição das operadoras com sede em Minas Gerais, por modalidade e macro-regiões do Estado
ResultadosFase 1 – Caracterização das operadoras com sede em MG Gráfico 1- Distribuição dos beneficiários de planos de saúde, por modalidade – Brasil e Minas Gerais Fonte: Caderno de Informações da Saúde Suplementar: beneficiários, operadoras e planos (Rio de Janeiro: ANS,2006) e Banco de dados ANS (set/2006 e abr/2007).
ResultadosFase 1 – Caracterização das operadoras com sede em MG Gráfico 2 - Distribuição das operadoras, por faixa de beneficiários, no Brasil e em Minas Gerais *Operadoras sem informação no cadastro ou com pendências junto à ANS para o cancelamento do registro. Fonte: Caderno de Informações da Saúde Suplementar: beneficiários, operadoras e planos (Rio de Janeiro: ANS,2006) e Banco de dados ANS (set/2006 e abr/2007).
ResultadosCaracterização das operadoras com sede em MG Mapa 2 - Distribuição, no estado de Minas Gerais, da população coberta por planos de saúde
ResultadosFase 2 - Universo Pesquisado na ETAC Situação da Pesquisa n % Pesquisa Completa 138 75,8 Pesquisa Parcial encerrada 2 1,1 Recusou responder 42 23,1 Total de Operadoras Existentes 182 100,0 Registro duplicado 5 2,2 Operadora inexistente 43 18,7 Total de Registros 230 100,0 Tabela 3- Consolidado da pesquisa telefônica realizada com as operadoras com sede em Minas Gerais – abr/2007 Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Universo Pesquisado na ETAC Modalidade Numero de Operadoras Número de Beneficiários n % n % Autogestão 18 13,04 369410 15,92 Cooperativa médica 54 39,13 995.885 42,93 Cooperativa odontológica 16 11,5 64.222 2,76 Filantropia 9 6,52 161.715 6,97 Medicina de grupo 27 19,5 600.944 25,9 Odontologia de grupo 14 10,14 127.330 3,95 Total 138 100 2.319.506 100 Tabela 4-Distribuição, por modalidade, das operadoras que participaram da pesquisa telefônica Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 1 – Caracterização das operadoras com sede em MG Tabela 2 - Distribuição das operadoras com sede em Minas Gerais por modalidade e IDSS Fonte: Banco de dados da ANS - Programa de Qualificação da Saúde Suplementar – 2ª fase. Disponível em: www.ans.gov.br
DISCUSSÃO • 4 operadoras apresentam IDSS de 0,75 a 1(2 AG; 1 CM; 1MG); • A maioria das operadoras situa-se na faixa IDSS 0,5 a 0,75 (30%AG; 65,6%CM; 26% Fil;20%MG); • Alta proporção de dados insuficientes (55%AG; 20%CM;63%MG;36%Fil)
ResultadosFase 2 - Caracterização da rede assistencial: rede própria Serviços Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=6 N=15 N=9 N=16 N=46 n % n % n % n % n % Ambulatório 6 100,0 9 60,0 8 88,8 9 56,25 8 17,3 Urgência/emergência 4 66,7 7 46,7 7 77,7 7 43,75 7 15,2 Apoio diagnóstico e terapêutico 6 100,0 3 20,0 7 77,7 3 18,75 7 15,21 Maternidade 3 50,0 4 26,7 8 88,8 4 25 8 17,3 Hospital geral 3 50,0 5 33,3 8 88,8 5 31,25 8 17,3 Estratégia de saúde da família 1 16,7 1 6,7 0 0 1 6,25 0 0 Outros 1 16,7 1 6,7 0 0,0 3 18,75 5 10,8 Tabela 5 -Distribuição das operadoras que declararam possuir rede própria, segundo o tipo de serviços oferecidos Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Caracterização da rede assistencial: rede própria Modalidade Percentual Médio Autogestão 59,0 Cooperativa médica 54,8 Filantropia 81,4 Medicina de grupo 67,7 Total 65,9 Tabela 6 -Proporção dos serviços cobertos por rede própria, por modalidade Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Comunicação operadora - beneficiário Instrumentos de Comunicação Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=16 N=49 N=8 N=26 N=99 n % n % n % n % n % Manual de normas para utilização do plano de saúde 12 75,0 37 75,5 6 75,0 15 57,7 70 70,71 Catálogo dos prestadores 11 68,8 40 81,6 8 100,0 18 69,2 77 77,78 Site/internet 10 62,5 38 77,6 5 62,5 17 65,4 70 70,71 Call center 5 31,3 13 26,5 3 37,5 11 42,3 32 32,32 Outros 5 31,3 8 16,3 0 0,0 6 23,1 19 19,19 Tabela 7 - Distribuição, por modalidade, dos instrumentos de comunicação/informação aos beneficiários utilizados pelas operadoras. Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Comunicação operadora - beneficiário Atividades Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=5 N=13 N=3 N=11 N=32 n % n % n % n % n % Monitoramento de casos 1 20,0 2 15,4 1 33,3 2 18,2 6 18,8 Marcação /agendamento de procedimentos 2 40,0 5 38,5 2 66,7 6 54,5 15 46,9 Informações aos beneficiários 5 100,0 10 76,9 3 100,0 7 63,6 25 78,1 Autorizações prévias 3 60,0 7 53,8 3 100,0 6 54,5 19 59,4 Outros 0 0,0 1 7,7 0 0,0 1 9,1 2 6,3 Tabela 8 -Distribuição das atividades executadas no call center, identificadas pelas operadoras pesquisadas, por modalidade Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Relação operadora - prestador Critérios Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=18 N=54 N=9 N=27 N=108 n % n % n % n % n % Por demanda do programa de qualificação da ANS 7 38,9 14 25,9 3 33,3 7 25,9 31 28,7 Disponibilidade do profissional no mercado 3 16,7 21 38,9 5 55,6 8 29,6 37 34,3 Reputação no mercado 13 72,2 31 57,4 7 77,8 15 55,6 66 61,1 Grau de especialização 13 72,2 39 72,2 8 88,9 10 37,0 70 64,8 Perfil epidemiológico dos beneficiários (morbidade, mortalidade, faixa etária etc) 5 27,8 14 25,9 2 22,2 9 33,3 30 27,8 Indicações de outros prestadores, profissionais ou beneficiários 3 16,7 11 20,4 1 11,1 6 22,2 21 19,4 Honorários médicos 0 0,0 2 3,7 0 0,0 2 7,4 4 3,7 Outros 4 22,2 16 29,6 2 22,2 5 18,5 27 25,0 Tabela 9 - Distribuição dos critérios utilizados pelas operadoras, por modalidade, para a seleção de prestadores individuais Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Relação operadora - prestador Formas Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=18 N=54 N=9 N=27 N=108 n % n % n % n % n % Contrato de prestação de serviço 18 100,0 9 16,7 9 100,0 22 81,5 58 53,7 Referenciamento 0 0,0 1 1,9 0 0,0 1 3,7 2 1,9 Livre escolha 0 0,0 2 3,7 0 0,0 0 0,0 2 1,9 Prestador cooperado 1 5,6 50 92,6 1 11,1 3 11,1 55 50,9 Assalariamento 0 0,0 2 3,7 0 0,0 2 7,4 4 3,7 Outros 1 5,6 1 1,9 0 0,0 3 11,1 5 4,6 Tabela 10 - Distribuição das formas de vinculação de prestadores individuais, por modalidade Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Relação operadora - prestador Tabela 11 - Distribuição dos critérios utilizados para a seleção de prestadores empresariais, por modalidade Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Relação operadora - prestador Cooperativa médica Medicina de grupo Autogestão Filantropia Formas de vinculação Total N=18 N=54 N=9 N=27 N=108 n % n % n % n % n % Contrato 16 88,9 50 92,6 8 88,9 26 96,3 100 92,6 Referenciamento 0 0,0 1 1,9 0 0,0 2 7,4 3 2,8 Livre escolha 1 5,6 1 1,9 0 0,0 1 3,7 3 2,8 Outros 1 5,6 1 1,9 0 0,0 0 0,0 2 1,9 Tabela 12 -Distribuição das formas de vinculação dos prestadores empresariais, por modalidade Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
DISCUSSÃO • Entre 108 operadoras, 46 (42,6%) possuem rede própria de atendimento; • Maior concentração em serviços ambulatoriais (exceção da filantropia); • Nenhuma operadora com rede própria cobre todos os níveis de atenção; • Na comunicação com usuários: • o Manual de Normas e o Catálogo de Prestadores são relatados como principais instrumentos; • Apenas 6 operadoras operam com “call center”; • Autorizações prévias • Informações administrativas
DISCUSSÃO • Seleção de prestadores individuais e empresariais: - O principal parâmetro é a reputação destes no mercado; - Principal vinculação (90%) de prestadores empresariais e (53%) de individuais é por contrato por prestação de serviços; - na modalidade Autogestão 50% declaram selecionar seus prestadores por indução do Programa de Qualificação da Saúde Suplementar.
DISCUSSÃO • Pode-se entender os mecanismos de seleção e vinculação como instrumentos cujo objetivo é assegurar que o prestador tenha um perfil de atuação condizente com as orientações da operadora, tanto em termos de qualificação e conhecimento; • No caso dos prestadores individuais o credenciamento criterioso pode facilitar o acompanhamento de seu desempenho a partir de indicadores de produção, da adoção de protocolos clínicos ou implantação de autorizações prévias; • No caso dos prestadores empresariais (hospitalares), a tendência é de contratação de pacotes de serviços previamente acordados, definindo preços de serviços médicos, auxiliares e de enfermaria, materiais e hotelaria a partir de séries históricas e considerando determinado padrão tecnológico (Ministério da Saúde/ANS, 2005).
DISCUSSÃO • ACESSO à rede prestadora: • 93 (86,1%) das 108 operadoras adotam critérios para a utilização dos serviços credenciados; • Autorização prévia (91,4%) e auditoria médica (85%), são os principais mecanismos de controle; • A co-participação no pagamento também apresenta-se como relevante (31,2%) mecanismo para o conjunto das modalidades; • Na modalidade Filantropia a co-participação atinge significativos 66,7% no conjunto de mecanismos.
ResultadosFase 2 - Acesso Normas Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=16 N=48 N=9 N=20 N=93 n % n % n % n % n % Autorização prévia 15 93,8 44 91,7 9 100,0 17 85,0 85 91,4 Auditoria/perícia médica 12 75,0 45 93,8 8 88,9 14 70,0 79 84,9 Co-participação/franquia no pagamento de serviços 4 25,0 15 31,3 6 66,7 4 20,0 29 31,2 Definição de níveis hierárquicos assistenciais 3 18,8 2 4,2 1 11,1 0 0,0 6 6,5 Diretrizes clínicas 3 18,8 8 16,7 1 11,1 0 0,0 12 12,9 Segunda opinião para procedimentos específicos 5 31,3 8 16,7 1 11,1 2 10,0 16 17,2 Outras 1 6,3 1 2,1 0 0,0 1 5,0 3 3,2 Tabela 13 -Distribuição das operadoras, por modalidade, segundo as normas adotadas para a utilização, pelos beneficiários, dos serviços de saúde Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Acesso Situações Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=4 N=11 N=3 N=13 N=31 n % n % n % n % n % Disponibilidade de prestadores na região 2 50,0 9 81,8 2 66,7 6 46,2 19 61,3 Restrição estabelecida no contrato com o beneficiário 1 25,0 2 18,2 1 33,3 1 7,7 5 16,1 Custo da assistência 1 25,0 0 0,0 1 33,3 2 15,4 4 12,9 Encaminhamento de outro profissional 2 50,0 4 36,4 1 33,3 6 46,2 13 41,9 Inserção do beneficiário em alguma linha de cuidado 1 25,0 1 9,1 0 0,0 1 7,7 3 9,7 Existência de protocolo clínico definido 0 0,0 1 9,1 0 0,0 0 0,0 1 3,2 Outros 0 0,0 2 18,2 1 33,3 4 30,8 7 22,6 Tabela 14 -Distribuição das operadoras, por modalidade, quanto às situações nas quais direcionam o beneficiário para determinado prestador Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Acesso Cooperativa médica Medicina de grupo Autogestão Critérios Filantropia Total N=18 N=54 N=9 N=27 N=108 n % n % n % n % n % 100,0 Livre escolha do beneficiário 18 50 92,6 7 77,8 19 70,4 94 87,0 Avaliação por médico regulador no call center 0 0,0 1 1,9 1 11,1 1 3,7 3 2,8 11,1 10,2 Outros 0 0,0 3 5,5 1 7 25,9 11 Total 18 54 9 27 108 Tabela 15 -Distribuição, por modalidade, dos critérios utilizados pelas operadoras para a regulação dos casos de urgência/emergência Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
DISCUSSÃO • ACESSO à rede prestadora: • 93 (86,1%) das 108 operadoras adotam critérios para a utilização dos serviços credenciados; • Autorização prévia (91,4%) e auditoria médica (85%), são os principais mecanismos de controle; • A co-participação no pagamento também apresenta-se como relevante (31,2%) mecanismo para o conjunto das modalidades; • Na modalidade Filantropia a co-participação atinge significativos 66,7% no conjunto de mecanismos.
ResultadosFase 2 - Práticas Assistenciais Áreas Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=10 N=23 N=2 N=13 N=48 n % n % n % n % n % Materno-infantil (gestantes, planejamento familiar, pré-natal, prevenção de câncer 5 50,0 16 69,6 1 50,0 8 61,5 30 62,5 Crianças e adolescentes (crescimento, desenvolvimento, vacinação, aleitamento) 2 20,0 2 8,7 1 50,0 1 7,7 6 12,5 Saúde do adulto/idoso (diabetes, hipertensão, síndrome metabólica, dislipidemia) 8 80,0 21 91,3 1 50,0 10 76,9 40 83,3 Saúde bucal 1 10,0 1 4,3 0 0,0 1 7,7 3 6,3 Neoplasias (câncer) 2 20,0 3 13,0 0 0,0 5 38,5 10 20,8 Saúde mental 3 30,0 1 4,3 0 0,0 2 15,4 6 12,5 Outros 0 0,0 1 4,3 0 0,0 0 0,0 1 2,1 Tabela 16 - Distribuição das operadoras, por modalidade, segundo áreas nas quais fazem acompanhamento de linhas de cuidado Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Práticas Assistenciais Modalidade Sim Não NS/NR Total n % n % n % n % Autogestão 0 0,0 16 21,9 2 8,33 18 16,6 Cooperativa médica 10 90,9 29 39,7 15 62,5 54 50 Filantropia 0 0,0 6 8,21 3 12,5 9 8,33 Medicina de grupo 1 9 22 30,1 4 16,6 27 25 Total 11 10,2 73 67,5 24 22,2 108 100,0 Tabela 17 - Distribuição das operadoras, por modalidade, quanto à adoção de programa de incentivo para o prestador que adere à linha de cuidado Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Práticas Assistenciais Modalidade Sim Não NS/NR Total n % n % n % n % 100,0 Autogestão 4 44,4 4 44,4 1 11,1 9 Cooperativa médica 11 37,9 13 44,8 5 17,2 29 100,0 100,0 Filantropia 5 83,3 0 0,0 1 16,7 6 Medicina de grupo 6 42,9 4 28,6 4 28,6 14 100,0 Total 26 44,8 21 36,2 11 19,0 58 100,0 Tabela 18 - Distribuição das operadoras, segundo resposta à adoção de estratégias para adequar a porcentagem de partos cesáreos à meta preconizada pela OMS Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
DISCUSSÃO Partos cesáreos: A OMS preconiza, para uma real preservação da saúde materna e/ou fetal, que o total de partos cesáreos em relação ao total de partos realizados em um serviço de saúde seja de até 15%; O MS estabelece critérios progressivos para o alcance do máximo de 25% para todos os estados; Para o estado de Minas Gerais a Portaria Técnica GM 466 estabeleceu o limite máximo de 35% de partos cesáreos; Dentre as operadoras que declararam que a porcentagem de partos cesáreos realizados em sua rede não está dentro da meta preconizada pela OMS, 44,8% informaram que adotam estratégias para adequá-la. Os mecanismos identificados , em sua maioria, são campanhas de conscientização junto aos beneficiários e médicos, através de palestras, folhetos informativos, seminários e assembléias de médicos e cursos. Houve declaração, por parte de 01 (uma) operadora de pagamento diferenciado aos médicos como incentivo à realização do parto normal.
ResultadosFase 2 - Práticas Assistenciais Indicadores adotados Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=6 N=17 N=2 N=6 N=31 n % n % n % n % n % Taxa de internação por amputação de membros inferiores 0 0,0 1 5,9 0 0,0 0 0,0 1 3,2 Taxa de internação por diabetes 1 16,7 11 64,7 2 100,0 4 66,7 18 58,1 Taxa de mortalidade por diabetes 0 0,0 2 11,8 1 50,0 1 16,7 4 12,9 Glicohemoglobina 3 50,0 6 35,3 1 50,0 3 50,0 13 41,9 Glicemia em jejum 6 100,0 9 52,9 2 100,0 3 50,0 20 64,5 Níveis pressóricos médios 1 16,7 0 0,0 0 0,0 2 33,3 3 9,7 Outros 0 0,0 4 23,5 0 0,0 0 0,0 4 12,9 Tabela 19 - Distribuição das operadoras, por modalidade, segundo os indicadores adotados para definição dos programas de cuidado do diabetes Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Práticas Assistenciais Fatores de risco Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=1 N=2 N=0 N=2 N=5 n % n % n % n % n % Diabetes há mais de 10 anos 0 0,0 1 50,0 0 0,0 0 0,0 1 20,0 Sexo masculino 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Controle glicêmico inadequado 0 0,0 2 100,0 0 0,0 1 50,0 3 60,0 Presença de complicações cardio-vasculares, retinianas ou renais 0 0,0 1 50,0 0 0,0 0 0,0 1 20,0 Neuropatia periférica, com insensibilidade ou deformidade 0 0,0 1 50,0 0 0,0 0 0,0 1 20,0 Calos com áreas de eritema ou hemorragia 1 100,0 1 50,0 0 0,0 0 0,0 2 40,0 Antecedente de úlceras nos pés ou amputação prévia 0 0,0 1 50,0 0 0,0 0 0,0 1 20,0 Doença vascular periférica 0 0,0 1 50,0 0 0,0 1 50,0 2 40,0 Lesões não -ulcerativas (micoses, bolhas, rachaduras, fissuras, unhas encravadas) 1 100,0 1 50,0 0 0,0 0 0,0 2 40,0 Tabela 20 -Distribuição das operadoras, por modalidade, segundo os fatores de risco monitorado(s) pelo(s) programa(s) de prevenção de amputações de membros por diabetes Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
DISCUSSÃO Diabetes: 31 (28,7%) das 108 operadoras têm programas para identificação, captação e acompanhamento dos beneficiários diabéticos. indicadores do Programa de Qualificação: Taxa de Internação por Diabetes Mellitus e a Taxa de Internação por amputação de Membros Inferiores por Diabetes Mellitus por 10.000 Expostos. Metas: a diminuição das taxas de internação a valores que garantam o acesso e a assistência às necessidades e a redução da mediana encontrada no setor de saúde suplementar para estes indicadores. 64,5% das operadoras declaram acompanhar a glicemia em jejum, 58,1% a taxa de internação por diabetes e 41,9% a glicohemoglobina. 5 (4,6%) das 108 operadoras adotam programa(s) específico(s) de prevenção de amputações de membros por diabetes. A taxa de internação por amputação de membros inferiores é acompanhada por 3,2% das operadoras que relatam ter implantado linha de cuidado para o diabetes.
ResultadosFase 2 - Práticas Assistenciais Assinale os indicadores adotados Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=5 N=18 N=2 N=6 N=31 n % n % n % n % n % Taxa de internações por doenças cardiovasculares 1 20,0 11 61,1 2 100,0 3 50,0 17 54,8 Taxa de internação por infarto agudo do miocárdio 0 0,0 6 33,3 2 100,0 3 50,0 11 35,5 Letalidade por infarto agudo do miocárdio 0 0,0 3 16,7 1 50,0 0 0,0 4 12,9 Taxa de mortalidade por doença do aparelho circulatório 0 0,0 3 16,7 0 0,0 0 0,0 3 9,7 Taxa de mortalidade por doenças cérebro-vasculares 0 0,0 4 22,2 1 50,0 0 0,0 5 16,1 Taxa de mortalidade por infarto agudo do miocárdio 0 0,0 4 22,2 0 0,0 0 0,0 4 12,9 Pressão arterial média da carteira de beneficiários 5 100,0 7 38,9 1 50,0 2 33,3 15 48,4 Outros 0 0,0 5 27,8 0 0,0 2 33,3 7 22,6 Tabela 21 - Distribuição das operadoras, por modalidade, segundo o(s) indicador(es) adotado(s) pela operadora para implementação do(s) programa(s) de cuidado da hipertensão Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Práticas Assistenciais Fatores de risco monitorados Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Total N=5 N=18 N=2 N=6 N=31 n % n % n % n % n % Tabagismo 4 80,0 13 72,2 2 100,0 3 50,0 22 71,0 Dislipidemias 0 0,0 4 22,2 1 50,0 1 16,7 6 19,4 Diabetes mellitus 2 40,0 6 33,3 0 0,0 2 33,3 10 32,3 Idade acima dos 60 anos 2 40,0 4 22,2 1 50,0 2 33,3 9 29,0 História familiar de doença cardiovascular em mulheres com menos de 65 anos e homens com menos de 55 anos 4 80,0 6 33,3 2 100,0 3 50,0 15 48,4 Sedentarismo 5 100,0 11 61,1 1 50,0 2 33,3 19 61,3 Moderação de consumo de sal 0 0,0 6 33,3 1 50,0 1 16,7 8 25,8 Tabela 22 - Distribuição das operadoras, por modalidade, segundo os fatores de risco monitorados pelo programa de prevenção da hipertensão Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
DISCUSSÃO Hipertensão: Indicadores do Programa de Qualificação: Taxa de Internação por Doenças Cerebrovasculares e Taxa de Internação por Infarto Agudo do Miocárdio, Letalidade por Infarto Agudo do Miocárdio, Taxa de Mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório, Taxa de Mortalidade por Doenças Cerebrovasculares. 31 das 108 (28,7%) operadoras têm programa(s) para identificação, captação e acompanhamento de hipertensos Entre aquelas que implantaram programas, 54,8% (17 operadoras) informaram acompanhar a taxa de internação por doenças cardiovasculares; 15 operadoras (48,4%) acompanham a pressão arterial média da carteira de beneficiários; 11 (35,5%) a taxa de internação por infarto agudo do miocárdio e 22,6% informaram adotar outros indicadores). Dentre os fatores de risco monitorados pelas operadoras, 71% (22) informaram o tabagismo, 61,3% (19) sedentarismo e 48,4% (15) a história familiar de doença cardiovascular em mulheres com menos de 65 anos e homens com menos de 55 anos.
ResultadosFase 2 - Práticas Assistenciais Modalidade Aumentou Não alterou Diminuiu Não acompanha NS/NR Total n % n % n % n % n % n % Autogestão 1 5,6 5 27,8 0 0,0 12 66,7 0 0,0 18 100,0 Cooperativa médica 4 7,4 4 7,4 3 5,6 39 72,2 4 7,4 54 100,0 Filantropia 0 0,0 5 55,6 0 0,0 4 44,4 0 0,0 9 100,0 Medicina de grupo 5 18,5 12 44,4 0 0,0 9 33,3 1 3,7 27 100,0 Total 10 9,3 26 24,1 3 2,8 64 59,3 5 4,6 108 100,0 Tabela 22 - Distribuição das operadoras, por modalidade, em resposta ao questionamento: como tem se comportado, nos últimos 3 anos, o número de internações por neoplasia de cólon e reto, em beneficiários na faixa etária de 50 a 69 anos de idade? Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Práticas Assistenciais Modalidade 0 a 49% 50 a 79% 80 a 100% NS/NR Total n % n % n % n % n % Autogestão 9 50,0 3 16,7 0 0,0 6 33,3 18 100,0 Cooperativa médica 13 24,1 13 24,1 1 1,9 27 50,0 54 100,0 Filantropia 5 55,6 3 33,3 0 0,0 1 11,1 9 100,0 Medicina de grupo 12 44,4 5 18,5 2 7,4 8 29,6 27 100,0 Total 39 36,1 24 22,2 3 2,8 42 38,9 108 100,0 Tabela 23 - Distribuição das operadoras, por modalidade, segundo resposta ao questionamento: qual a porcentagem de exames mamográficos realizados anualmente em mulheres beneficiárias na faixa etária de 50 a 69 anos? Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Práticas Assistenciais Modalidade Sim Não NS/NR Total n % n % n % n % Autogestão 5 27,8 9 50,0 4 22,2 18 100,0 Cooperativa médica 9 16,7 34 63,0 11 20,4 54 100,0 Filantropia 0 0,0 9 100,0 0 0,0 9 100,0 Medicina de grupo 8 29,6 13 48,1 6 22,2 27 100,0 Total 22 20,4 65 60,2 21 19,4 108 100,0 Tabela 24 - Distribuição das operadoras, por modalidade, segundo o questionamento: a operadora desenvolve estratégia(s) para mobilizar prestadores e beneficiárias na faixa etária de 25 a 59 anos para a realização anual do exame citopatológico de colo de útero? Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
ResultadosFase 2 - Práticas Assistenciais Modalidade Aumentou Não alterou Diminuiu Não acompanha NS/NR Total n % n % n % n % n % n % Autogestão 1 5,6 6 33,3 0 0,0 11 61,1 0 0,0 18 100,0 Cooperativa médica 7 13,0 9 16,7 1 1,9 32 59,3 5 9,3 54 100,0 Filantropia 2 22,2 4 44,4 0 0,0 3 33,3 0 0,0 9 100,0 Medicina de grupo 5 18,5 9 33,3 0 0,0 12 44,4 1 3,7 27 100,0 Total 15 13,9 28 25,9 1 0,9 58 53,7 6 5,6 108 100,0 Tabela 25 - Distribuição das operadoras, por modalidade, segundo resposta ao questionamento: como vem se comportando, nos últimos 3 anos, o número de internações por neoplasia de próstata, em beneficiários na faixa etária de 50 a 69 anos? Fonte: Pesquisa Telefônica ”Modelos Assistenciais em Saúde Suplementar em Minas Gerais” GPES-UFMG – 2007.
DISCUSSÃO Neoplasias: Indicadores do Programa de QualificaçãoTaxa de Internação por Neoplasia Maligna de Cólon e Reto, Taxa de Internação por Neoplasia Maligna de Mama Feminina e Taxa de Internação por Neoplasia Maligna de Próstata; A Taxa de Internação por Neoplasia Maligna de Cólon e Reto refere-se ao número de internações, em mulheres e homens na faixa etária de 50 a 69 anos em relação ao total de expostos da operadora nesta faixa etária, no ano considerado; A meta para o indicador de neoplasia maligna de cólon e reto é o aumento anual do número de internações, considerando a adesão aos programas de prevenção e detecção precoce da doença. Das operadoras questionadas 9,3% responderam que aumentou o número de internações, 24,1% que não houve alterações neste número e 59,3% não acompanha o indicador.