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Os Nanotubos de Carbono. Prof. Dr. Luis Alberto Terrazos Javier Centro de Educação e Saúde da UFCG. O elemento Carbono. O sexto elemento mais abundante no Universo tem três estados de hibridização possibilita a formação de estruturas complexas: DNA ou Proteínas.
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Os Nanotubos de Carbono Prof. Dr. Luis Alberto Terrazos Javier Centro de Educação e Saúde da UFCG
O elemento Carbono • O sexto elemento mais abundante no Universo • tem três estados de hibridização • possibilita a formação de estruturas complexas: DNA ou • Proteínas
Alótropos do Carbono Diamante Grafite • O grafite é o material mais rígido e o diamante é o mais duro • O diamante e o grafite apresentam o mais alto ponto de fusão • O diamante e o grafite tem a maior condutividade térmica • O diamante é isolante e o grafite é condutor da eletricidade • O diamante é transparente e o grafite é opaco
Descoberta dos fullerenos, 1985 Em 1985, os químicos Harold Kroto, da Universidade de Sussex (Reino Unido), James Heath, Sean O’Brien, Robert Curl e Richard Smalley – estes da Universidade de Rice (Estados Unidos) Em 1996, Smalley, Kroto e Curl ganharam o prêmio Nobel de química por essa descoberta C60
Descoberta dos Nanotubos de Carbono, 1991 Em 1991, Sumio Iijima observou com um Microscópio de Transmissão Eletrônica, nanotubos de carbono de multicamada na amostra de fullerenos produzidos via descarga de arco. Em 1993, foi demonstrada a existência de nanotubos de única camada
Dimensão do Nanotubo de Carbono O diâmetro de um nanotubo é de 1 nm largura média do cabelo humano 80.000nm O DNA possui uma largura de 2,5 nm
Estrutura do Nanotubo Vetor Quiral (Ch) Ângulo Quiral () Diâmetro do Tubo
Arm-chair (5,5) (4,4) (3,3) (2,2) Zig-Zag (1,1) (8,0) (7,0) (6,0) (5,0) (4,0) (3,0) (2,0) (1,0) (0,0)
Propriedades Eletrônicas Nanotubo Arm-chair, (n,n) Nomenclatura : m=n então (n,n) Ângulo Quiral : = 30o Diâmetro : Propriedade Eletrônica: metal Exemplo: (2,2) dt = 0,3 nm (6,6) dt = 0,8 nm (9,9) dt = 1,2 nm
Nanotubo ZigZag, (n,0) Nomenclatura : m=0 então (n,0) Diâmetro : Ângulo Quiral : = 0o Propriedade Eletrônica: semimetal n-m=3p semicondutor n-m3p (p é um inteiro) Exemplo: Semimetal: (3,0) dt = 0,23 nm (6,0) dt = 0,5 nm Semicondutor: (4,0) dt = 0,3 nm (8,0) dt = 0,4 nm (10,0) dt = 0,8 nm
Nanotubo Quiral, (m,n) Nomenclatura : mn então (m,n) 0o < < 30o Ângulo Quiral : Propriedade Eletrônica: semimetal n-m=3p semicondutor n-m3p (p é um inteiro) Exemplo: Semimetal: (4,1) dt = 0,36 nm = 110 (5,2) dt = 0,5 nm = 160 Semicondutor: (3,2) dt = 0,31 nm = 00 (4,3) dt = 0,48 nm = 0,440
Propriedades Mecânicas Modulo de Young (Y) Nos mostra o grado de elasticidade do material. Nanotubo Y ~ 4 x1012 N/m2 Diamante Y = 1,25 x 1012 N/m2 Ferro Y = 0,21 x 1012 N/m2 Aço Y = 0,2 x 1012 N/m2 Aplicações: Compósitos altamente resistentes, fibras de carbono.
Tensile Strenght Resistência a ruptura quando se aplica tensão. Nanotubo 22 x109 N/m2 100 vezes maior!!!!!!!! Aço 44 x 107 N/m2 O tubo se comporta mais como um canudo elástico, pois quando a força externa é removida, os defeitos induzidos pela força se reorganizam e o tubo volta a sua estrutura original.
Propriedades Térmicas Alta Condutividade Térmica É um bom condutor de elétrons e do calor Condutividade do calor: Diamante 3320 W/m.K Nanotubo 6600 W/m.K
Estudo Teórico dos Nanotubos de Carbono Calculo da Estrutura Eletrônica Equação de Khon-Sham (tipo Equação de Schrödinger Potencial Eletrostático
Métodos de Primeiros Princípios Full-Potential Linear Augmented Plane Wave ( FP-LAPW) • Teoria funcional da Densidade • Potencial total • Orbitais atômicos e Ondas Planas como funções de base • Espaço recíproco • Sistemas periódicos Spanish Initiative for Electronic Simulations with Thousands of Atoms (SIESTA) • Teoria funcional da Densidade • Pseudo Potencial • Orbitais atômicos • Sistemas não periódicos, sistemas com muitos átomos
(10,0)semicondutor (9,0)metal
Nanotubos de Carbono - Aplicações Carbon nanotube field effect transistor(Dekker)
Nanotubos de Carbono - Aplicações Biocompatíveis • São citotóxicos – contato com eles mata as células Uma micrografia de fluorescência mostra células de ovário de hamster ligadas a nanotubos de carbono recobertas com um polímero parecido com mucina.
Nanotubos de Carbono - Aplicações Músculos Artificiais
Alkali Metal Doping of Carbon Nanotubes in the Low-Concentration Regime: Non-Homogeneous Deformations and Defect States • L. A. Terrazos1and R. B. Capaz2 • 1Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande • 2Instituto de Física, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Divisão de Metrologia de Materiais, Inmetro Theoretical Simulation Experimental Motivation
Estrutura de Bandas do nanotubo semicondutor (10,0) EF EF a) Nanotubo Puro b) Impureza K
Charge Distribution Parallel Strain Deformation Perpendicular Strain Deformation Strain Deformation Average
Estrutura do Grafeno Grafite Folhas de Grafeno
Elétrons “relativísticos” (Dirac ) em sistemas da matéria condensada em 2D Grafeno
Supercélula de 448 átomos, espaço entre os planos é de 20 Å
Ponto de Dirac Estrutura de Bandas do Grafeno
Revisitando o defeito Stone-Wales emGrafeno • L. A. Terrazos1and R. B. Capaz2 • 1Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande • 2Instituto de Física, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Divisão de Metrologia de Materiais, Inmetro O defeito Stone-Wales é um defeito topológico que ocorre em grafeno e nanotubos de carbono. Este defeito é importante tanto no crescimento de fullerenos como no mecanismo de deformação plástica de nanotubos sob tensão. A pesar de extensivamente estudado sob o ponto de vista teórico, ainda há uma considerável variação nas energias e barreiras de formação reportadas. Resultados mais recentes sugerem energias de formação de cerca de 5 eV e barreiras em torno de 9 eV, que tornariam estes defeitos bastante improváveis em grafeno não tensionado.
Defeito Stone-Wales C-CAB = 1.42 Å (grafeno puro) C-Cab = 1.32 Å, C-Cbc = 1,45 Å (defeito Stone-Wales)
Energia de formação do defeito Stone-Wales Energia total do defeito em grafeno Energia total do grafeno puro [6] L. Li, S. Reich e J. Robertson, Phys. Rev. B 72, 184109 (2005).