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EVOLUÇÃO DA MASSA ÓSSEA PÓS-PARATIREOIDECTOMIA EM UM

EVOLUÇÃO DA MASSA ÓSSEA PÓS-PARATIREOIDECTOMIA EM UM PACIENTE COM HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO SEVERO, SUBMETIDO AO USO PRÉ OPERATÓRIO DE IBANDRONATO ORAL. Magalhães K 1 , Carvalho E 1 , Ribeiro S 2 , Moraes M 1 , Asano N 2 & Bandeira F 1 .

mariko
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EVOLUÇÃO DA MASSA ÓSSEA PÓS-PARATIREOIDECTOMIA EM UM

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  1. EVOLUÇÃO DA MASSA ÓSSEA PÓS-PARATIREOIDECTOMIA EM UM PACIENTE COM HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO SEVERO, SUBMETIDO AO USO PRÉ OPERATÓRIO DE IBANDRONATO ORAL. • Magalhães K1, Carvalho E1, Ribeiro S2, Moraes M1, Asano N2 & Bandeira F1. • Unidade de Endocrinologia e Diabetes do HAM; 2 Serviço de Reumatologia do HC/UFPE • Unidade de Endocrinologia e Diabetes - Hospital Agamenon Magalhães – MS /SES / UPE, Recife - PE. INTRODUÇÃO A osteíte fibrosa cística é uma manifestação grave do hiperparatireoidismo primário (HPTP), caracterizada por perda intensa de massa óssea, reabsorção óssea subperiosteal, lesões “em sal e pimenta” no crânio e formação de osteoclastomas. Os pacientes com essa manifestação apresentam maior risco de desenvolver a chamada “síndrome da fome óssea” (SFO) após o tratamento cirúrgico. Os bisfosfonatos têm sido utilizados no período pré-operatório desses pacientes, com o intuito de diminuir o turnover ósseo e, assim, prevenir o rápido fluxo de cálcio para o tecido ósseo no pós-operatório imediato. RELATO DE CASO WQT, masculino, 26 anos, com diagnóstico de HPTP por adenoma de paratireóide inferior direita em 2008, com quadro de osteíte fibrosa cística e nefrolitíase. Exames laboratoriais: PTH = 2498 pg/mL; Ca = 13,2 mg/dL; CTX = 1669 pg/mL; FA = 1333 U/L; 25(OH)D = 10,4 ng/mL; radiografias evidenciavam aspecto em “sal e pimenta” na calota craniana e osteoclastoma em região distal de fêmur esquerdo. Na densitometria o T-score foi de -4,2 em colo de fêmur; -3,9 em coluna lombar e -6,03 em rádio distal. O paciente foi submetido à paratireoidectomia inferior direita, dez dias após o uso oral de 150 mg de Ibandronato. Evoluiu no pós-operatório imediato com normalização do PTH (11,07 pd/mL) e dos níveis calcêmicos (8,8 mg/dL). Iniciou, em seguida, o uso de Carbonato de Cálcio 2g/dia e vitamina D 1.800 UI/dia. Dois meses após a cirurgia, o paciente foi re-internado com um quadro sugestivo de SFO: PTH elevado (230 pg/mL), hipocalcemia assintomática (7,7 mg/dL) e deficiência de vitamina D (21 ng/mL), sendo a dose de vitamina D aumentada para 14.000 UI/semana. Nos meses subseqüentes, diante de dosagens persistentemente baixas de 25OHD, a dose de colecalciferol foi aumentada para 50.000 UI semanais. Seis meses após a paratireoidectomia, já foi evidenciado substancial ganho de massa óssea em rádio distal (38,75%), coluna lombar (27,2%) e colo do fêmur (35,2%). Na ocasião, a dosagem de cálcio era de 9,2 mg/dL e 250HD de 33ng/mL. Com um ano de tratamento, o ganho mineral ósseo foi de 36,1% em coluna lombar, e 52% em colo do fêmur. Realizada nova densitometria de rádio distal, cerca de dois anos após o procedimento, que revelou ganho de massa óssea de 53,1%. OBS: entre ( ) o percentual de aumento da DMO em relação ao valor pré PTX OBS: entre ( ) o percentual de aumento da DMO em relação ao valor pré PTX CONCLUSÃO Esse caso demonstra o expressivo ganho de massa óssea após a paratireoidectomia, em um paciente portador de osteíte fibrosa cística mesmo com o uso pré-operatório de Ibandronato oral. O uso pré-operatório de Ibandronato oral provavelmente preveniu hipocalcemia severa por fome óssea no pós-operatório imediato.

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